Publicações
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Roteiro Histórico de uma Lisboa Africana
Resumo:
Lisboa, cidade de tantos vales e colinas quantos os mitos que envolvem a sua história e as populações que a inventaram, estende-se ao longo do Tejo, no lugar onde o rio termina o seu percurso por terras ibéricas e mergulha no oceano Atlântico. Lisboa nasceu na colina do Castelo de São Jorge, onde um povoado da Idade do Bronze deixou os seus vestígios, que cruzaram com muitas outras marcas gravadas por gregos, fenícios, lusitanos, romanos, visigodos, árabes, judeus e cristãos. Um longo caminho de gentes e de culturas, de estórias e de lendas, de deuses e de heróis que, como Ulisses o fundador mítico da cidade – Olisipo – que lhe deve o nome, construíram e reconstruíram este espaço urbano. O objetivo de Roteiro Histórico de uma Lisboa Africana, Séculos XV-XXI é dar a ver a africanidade de Lisboa, dispersa numa pluralidade de memórias e de vestígios imaterais e invisíveis nos dias em que vivemos. A história diz-nos como foi a instalação e a vida de milhares de africanos que durante séculos participaram no processo de construção do facto nacional português. Percorrendo a cidade, munidos do conhecimento histórico, somos surpreendidos pela vigorosa presença africana que invadiu todos os espaços da sociedade lisboeta, reconstruímos uma Lisboa escondida, submersa por um preconceito secular que ainda domina o nosso imaginário coletivo e compreendemos, com mais clareza, não só comportamentos, valores, práticas que permanecem nos quotidianos urbanos, como também as reinvenções constantes das identidades portuguesas e africana, presentes no país.
Citação:
Castro Henriques, I. (2021). «Roteiro Histórico de uma Lisboa Africana, Séculos XV-XXI», versão revista e actualizada, Lisboa, Edições Colibri, 2021.
Manuel Viegas Guerreiro: «Ovakwankala (Bochimanes) e Ovakwanyama (Bantos): aspectos do seu convívio». Uma interpretação histórica
Resumo:
A investigação e o estudo de sociedades de caçadores-recolectores desenvolveram-se de forma significativa no quadro de uma antropologia social e cultural sobretudo neo-evolucionista, em particular anglo-americana, nos anos 50 e 60 do século passado. A África constituiu um espaço privilegiado para este tipo de estudos que procuravam pôr em evidência as relações íntimas destas populações com o meio ambiente em que viviam e do qual dependiam, mas também as consequências, sobre a sua evolução, do desenvolvimento e consolidação dos sistemas coloniais europeus, que obrigavam a alterações no seu quadro territorial de circulação conduzindo-as a situações-limite de sobrevivência. De uma forma mais precisa, no contexto intelectual da época, ligada a valores e princípios que marcavam a valorização da natureza, o conhecimento dos ecossistemas, o avanço da ecologia – em particular a ecologia-cultural ou antropologia ecológica americanas – como forma de pensar o mundo e as relações da humanidade com os espaços envolventes, multiplicaram-se também os estudos que procuravam sublinhar as virtudes e os benefícios destas sociedades, a que chamaram as primeiras sociedades de abundância (Marshall Sahlins, 1968). Mas a história destas sociedades ficou sempre no silêncio, os documentos escritos eram frágeis e os conhecimentos destes grupos humanos assentavam na ideia de um longo multissecular percurso marcado pela constância dos seus actos, das suas práticas, das suas vidas. Esta ausência de movimento era incompatível com a noção de mudança, indispensável à evolução – e, portanto, à história – das sociedades. A própria noção de “sociedade de abundância” remetia para o reconhecimento de uma suposta “riqueza” dos caçadores-recolectores, que encontravam na natureza envolvente tudo aquilo de que necessitavam para viver numa situação confortável, que resolvia a sua alimentação, dispensava relações com outros povos, e garantia tempos livres e de descanso, que permitiam facilmente a realização das suas práticas sociais e religiosas. Tratava-se de uma visão idílica que remetia para tempos históricos anteriores, quase sem movimento, e para a ausência de processos de transformação e mudança significativos da sua situação histórica. Em Manuel Viegas Guerreiro: «Ovakwankala (Bochimanes) e Ovakwanyama (Bantos): aspectos do seu convívio». Uma interpretação histórica. Isabel Castro Henriques comenta o estudo homónimo conduzido por Manuel Viegas Guerreiro.
Citação:
“Castro Henriques, I. (2021). «Manuel Viegas Guerreiro – Ovakwankala (Bochimanes) e Ovakwanyama (Bantos): aspectos do seu convívio. Uma interpretação histórica. Lisbon, Newsletter Fundação Manuel Viegas Guerreiro, no 27, julho-setembro 2021, pp. 10-16.”
Fontes e consequências do stress dos professores durante a pandemia da Covid-19
Resumo:
A pandemia da covid-19 tem tido consequências graves e sem precedentes em múltiplas facetas da educação. Professores, estudantes, escolas e famílias foram afetados, e os impactos da pandemia irão repercutir-se também no futuro. O objetivo de Fontes e consequências do stress dos professores durante a pandemia da Covid-19 é identificar e explicar as fontes e as consequências do stress e do burnout associados ao trabalho dos professores durante a pandemia, bem como a sua satisfação no trabalho e em relação à vida. Três fontes de stress são consideradas: as mudanças na organização, nos conteúdos e na quantidade de trabalho; o comportamento e desempenho dos estudantes; e o tecnostress. A investigação empírica baseia-se num inquérito original online aplicado aos professores do ensino público (ISCED 2 e 3) em Portugal. São recolhidas informações referentes a quatro períodos: antes da pandemia; no primeiro período de encerramento das escolas em 2020 (16 de março-16 de setembro); no segundo encerramento das escola em 2021 (15 de janeiro-5 de abril); no período do inquérito (junho-julho 2021). Os dados recolhidos incluem características e mudanças sobre: os professores e suas famílias; a satisfação no trabalho, o stress e o burnout; a satisfação em relação à vida; o tempo de trabalho e as funções docentes; o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal; os objetivos, métodos e resultados do ensino; o stress no trabalho; as condições para realização do ensino remoto; as expectativas para o ano letivo 2021-22. Os resultados mostram que o stress no trabalho dos professores aumentou durante a pandemia, sendo o comportamento e desempenho dos estudantes um fator explicativo relevante. As dificuldades em conciliar o tempo de trabalho e o tempo pessoal são também fatores preditores do stress no trabalho dos professores. Existem ainda sinais de burnout crescente.
Citação:
Pato, S., & Fontainha, E. (2021). Fontes e consequências do stress dos professores durante a pandemia da Covid-19. Revista Portuguesa De Investigação Educacional, (22), 1-17. https://doi.org/10.34632/investigacaoeducacional.2021.10467
Innovation in development cooperation: emerging trajectories and implications for inclusive sustainable development in the 21st century
Resumo:
Nos últimos vinte anos, a inovação tornou-se lenta, mas firmemente, uma presença importante no discurso e na prática da cooperação para o desenvolvimento. A ambiciosa Agenda de Desenvolvimento Sustentável da ONU 2030 acelerou esta tendência, fornecendo um quadro forte para o principal argumento a favor de uma agenda de inovação para o desenvolvimento internacional: sem novas ideias e soluções inovadoras, não será possível resolver os actuais desafios globais do desenvolvimento. Embora este impulso à inovação esteja de acordo com uma visão predominante mais ampla da inovação como uma força inerentemente positiva de progresso, isso por si só não explica quando, como, e porque é que a inovação se torna um tópico chave no terreno. Innovation in development cooperation: emerging trajectories and implications for inclusive sustainable development in the 21st century procura preencher esta lacuna na literatura, fornecendo uma visão inicial da inovação na cooperação para o desenvolvimento nos anos pós-2000. Argumenta, em primeiro lugar, que a inovação sempre fez parte da política e prática internacional de desenvolvimento. Em segundo lugar, liga o recente reforço do discurso da inovação a três tendências na transformação sistémica do campo: o triunfo das agendas baseadas em métricas, as TIC e as revoluções da digitalização, e o papel dos actores do sector privado. Conclui avaliando criticamente as implicações desta narrativa na mudança das políticas de inovação para políticas e práticas de desenvolvimento sustentável mais inclusivas.
Citação:
Ana Luísa Silva (2021) Innovation in development cooperation: emerging trajectories and implications for inclusive sustainable development in the 21st century, Innovation and Development, 11:1, 151-171, DOI: 10.1080/2157930X.2020.1807100
Acerca da Repartição Funcional do Rendimento na Economia Portuguesa
Resumo:
A repartição funcional do rendimento – isto é, a questão da sua distribuição primária pelos diferentes fatores de produção e em particular entre rendimentos do trabalho (salários) e rendimentos do capital (lucros, juros e rendas) – é um dos grandes temas da economia política desde os seus primórdios. O artigo analisa empiricamente a evolução da parte dos salários no rendimento em Portugal entre 1960 e 2017, propondo uma grelha de interpretação da evolução da repartição funcional na economia portuguesa caracterizada pela existência de diferentes períodos. Consoante o período em questão, os resultados empíricos revelam a existência de associações fortes e significativas da evolução da repartição funcional com a taxa de crescimento real do PIB, com a taxa de inflação e com a taxa de desemprego, respetivamente. Estes resultados sugerem a sucessão ao longo do tempo de diferentes regimes de regulação da distribuição funcional do rendimento na economia portuguesa, que passam de contracíclicos a procíclicos no decurso do período em análise. O artigo está organizado da seguinte forma: após esta introdução, a secção 2 discute brevemente o interesse da análise da repartição funcional do rendimento e a sua ligação com alguns outros debates da teoria e análise económicas; a secção 3 descreve em traços gerais a evolução da repartição funcional do rendimento na economia portuguesa nas décadas desde 1960 e as suas principais tendências ao longo do tempo; a secção 4 procede a um conjunto de análises bivariadas, multivariadas e de estabilidade estrutural a fim de contribuir para a melhor compreensão dos fatores determinantes dessa evolução; e a secção 5 enuncia as principais conclusões.
Citação:
Abreu, Alexandre; July 2020; 3) “Acerca da repartição funcional do rendimento na economia portuguesa”; Notas Económicas, no. 50; 8) pp. 85-101.
The role of tourism, trade, renewable energy use and carbon dioxide emissions on economic growth: evidence of tourism-led growth hypothesis in EU-28
Resumo:
The Role of Tourism, Trade, Renewable Energy Use and Carbon Dioxide Emissions on Economic Growth: Evidence of Tourism-Led Growth Hypothesis in EU-28 examina os efeitos das energias renováveis, comércio, emissões de dióxido de carbono e turismo internacional no crescimento económico na UE-28, considerando os dados do painel para o período 1995-2014. A investigação encontra os novos determinantes do crescimento económico. Os resultados empíricos encontram o apoio do painel de mínimos quadrados totalmente modificados (FMOLS), painel de mínimos quadrados dinâmicos (DOLS) e efeitos fixos (FE) como técnicas de estimativa. Os resultados econométricos são consistentes com a literatura existente. As variáveis consideradas neste estudo são cointegradas na primeira diferença, como sugerido pelo teste de raiz da unidade de painel. O presente estudo procura fazer avançar o conhecimento dos determinantes do crescimento, prestando atenção ao efeito que tanto o sector do turismo como o da energia exercem sobre o crescimento económico dos países da UE-28. Os resultados empíricos demonstram que a abertura comercial, a chegada de turistas e as energias renováveis encorajam o crescimento económico. Por conseguinte, de acordo com os resultados econométricos, as energias renováveis permitem melhorar a qualidade ambiental. No entanto, as emissões de CO2 estão positivamente correlacionadas com o crescimento económico, mostrando que o crescimento está directamente correlacionado com as alterações climáticas e os gases com efeito de estufa. Os resultados confirmam também a hipótese de crescimento orientado para o turismo (TLGH) para o painel. Finalmente, os resultados empíricos confirmam que a abertura comercial, a utilização de energia e o turismo internacional contribuem para aumentar o crescimento económico. Com base nestas conclusões, são oferecidas mais informações e prescrições políticas na secção final.
Citação:
“Balsalobre-Lorente, D., Leitão, N.C. (2020): The Role of Tourism, Trade, Renewable Energy Use and Carbon Dioxide Emissions on Economic Growth: Evidence of Tourism-Led Growth Hypothesis in EU-28. Environmental Science and Pollution Research. Publisher: Springer International Publishing”
Coronacrise 2020: que crise?
Resumo:
As previsões já divulgadas das instituições nacionais e internacionais sobre os impactos da Covid-19 sobre as economias, vêm confirmar aquilo que já se antecipava: quebras profundas no produto e emprego, alimentadas pela redução conjunta do consumo, do investimento e do comércio internacional, com consequentes efeitos sobre défices e dívidas públicas. Discute-se em Coronacrise 2020: que crise? a crise económica desencadeada pela Covid-19, designadamente nas suas particularidades e nos elementos comuns com as crises económicas que a antecederam. Em particular, discutem-se os elementos de ligação com a crise de 2008-2009, com destaque para a comparação entre as respostas que foram dadas nessa altura com as respostas que estão a ser dadas na situação atual, procurando-se evidenciar as diferenças entre a intervenção mais ativa do Banco Central Europeu e a intervenção hesitante e contraditória das instituições nacionais e europeias com responsabilidade na política orçamental. Destaca-se a necessidade de um plano de recuperação económica, de dimensão europeia e integrador das especificidades nacionais, bem como a necessidade de uma alteração de postura relativamente ao papel da política económica, que deve privilegiar uma perspetiva expansionista de longo prazo em substituição da perspetiva contracionista que tem condicionado a gestão macroeconómica europeia nos últimos anos.
Citação:
Mendonça, A. (2020). “Coronacrise 2020: que crise?”. Lusíada. Economia & Empresa, nº 28 (2020), pp. 11-41. https://doi.org/10.34628/gp7b-es79
Europe at the crossroads of the COVID-19 crisis: integrated macroeconomic policy solutions for an asymmetric area
Resumo:
A crise económica desencadeada pela pandemia da COVID-19 levanta mais uma vez dúvidas sobre a capacidade da zona euro para lidar com problemas económicos conjuntos, dada a sua dinâmicas assimétricas e disparidades. Europe at the crossroads of the COVID-19 crisis: integrated macroeconomic policy solutions for an asymmetric area contribui para uma mudança de paradigma na governação da zona euro, no sentido de uma abordagem mais abrangente e integrada. São consideradas duas dimensões deste paradigma. Primeiro, a necessidade de uma mudança na política económica relativa à recuperação, de uma orientação da oferta para uma orientação da procura, apoiada numa combinação de política fiscal e monetária, integrada numa abordagem macroeconómica abrangente. Em segundo lugar, analisamos a necessidade de uma mudança nas relações externas no sentido de uma política mais global orientada para a integração, posicionando-se a zona euro como uma alternativa à actual polarização entre os Estados Unidos e a China. As nossas conclusões apontam nesse sentido: (i) dar prioridade ao crescimento e ao emprego; (ii) promover a sustentabilidade económica a longo prazo com base em políticas macroeconómicas integradas, a redução da concentração de rendimentos, e a reconstituição de classes médias fortes; (iii) reorientar as relações internacionais para uma perspectiva de cooperação; (iv) reforçar a regulamentação e a governação global; e (v) eliminar situações excepcionais e formas de escapar aos controlos económicos.
Citação:
“Mendonça, A. and Vale, S. (forthcoming). “Europe at the crossroads of the COVID-19 crisis: integrated macroeconomic policy solutions for an asymmetric area”, (co-autoria com Vale, S.), in New challenges for Eurozone Governance: Are there joint solutions for common threats? (Edit. José Caetano, Isabel Vieira, and António Caleiro), London: Springer. ISBN-10:3030623718″
COVID-19 and Human Rights in a Fragile State: Guinea-Bissau
Resumo:
COVID-19 and Human Rights in a Fragile State: Guinea-Bissau visa estudar a situação dos Direitos Humanos durante a pandemia de Covid-19 na Guiné-Bissau, entre janeiro de 2020 e janeiro de 2022. A investigação organizou um inquérito às famílias, outro às empresas e outro aos feirantes/vendedores de rua sobre os efeitos da pandemia e as medidas decretadas pelo Governo e pela Presidência para a conter. Foi ainda organizada uma audição pública, com várias entidades desde o Alto Comissariado a sindicatos, jornalistas, estudantes, associações de mulheres e Polícia de Ordem Pública, para informação sobre como cada instituição via a sua situação e atuação neste período. As conclusões da análise de todos esses dados qualitativos e quantitativos permitem afirmar: a) os atores sociais concordaram com as principais medidas adotadas pelas autoridades para conter a doença; b) a queixa mais referida foi a falta de apoio das autoridades às famílias, empresas e vendedores: c) a fragilidade da Guiné-Bissau tem um peso social tal que uma doença que matou menos pessoas do que a malária, a diarreia ou a tuberculose, não superou os problemas de direitos humanos decorrentes da pobreza, fragilidade institucional e baixa renda em geral.
Citação:
Sangreman, C., Faria, R. T., & Turé, B. (2022). COVID-19 and Human Rights in a Fragile State: Guinea-Bissau. In P. Andrade, & M. Martins (Ed.), Handbook of Research on Urban Tourism, Viral Society, and the Impact of the COVID-19 Pandemic (pp. 341-360). IGI Global. https://doi.org/10.4018/978-1-6684-3369-0.ch018
Innovation Perspectives in International Development Cooperation: The case of organised civil society
Resumo:
As organizações não governamentais (ONGs) ainda estão à margem da literatura emergente sobre inovação na cooperação internacional para o desenvolvimento, embora o tema venha ganhando destaque desde os anos 2000, acompanhando a transformação mais ampla do campo da cooperação para o desenvolvimento. Innovation perspectives in international development cooperation: the case of organised civil society apresenta os resultados de uma pesquisa de métodos mistos que envolveu uma ampla amostra geográfica de 20 órgãos nacionais de coordenação de ONGs por meio de uma pesquisa online e entrevistas semiestruturadas. O objetivo foi mapear e analisar as perspetivas, motivações e práticas de inovação nessas organizações, entender sua relação com as visões dominantes de inovação no campo e descobrir seu potencial para promover a inovação inclusiva. Os resultados sugerem que esses atores têm potencial para promover práticas de inovação inclusivas no campo, uma vez que abordam a inovação com a mudança social como objetivo final, ao invés de ter uma visão excessivamente solucionista e resolutiva da inovação social. O documento também destaca o papel fundamental das tecnologias de informação e comunicação, bem como das ferramentas digitais, tanto como motivo para inovar quanto como facilitadores da inovação nessas organizações. Por fim, a conclusão deixa questões em aberto para novas pesquisas sobre inovação em ONGs de desenvolvimento.
Citação:
Silva, A. L. (2022). Innovation perspectives in international development cooperation: the case of organised civil society. Cambio. Rivista Sulle Trasformazioni Sociali. https://doi.org/10.36253/cambio-12283