Publicações
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Tourism Competitiveness in Cape Verde: The case of Tarrafal/Santiago
Resumo:
O estudo da competitividade tem ganhado cada vez mais importância nas últimas décadas. O Governo de Cabo Verde elegeu o Tarrafal como pólo de desenvolvimento da competitividade turística. Dado que a validação empírica da competitividade de Cabo Verde ainda é deficitária, a presente investigação visa analisar os determinantes da vantagem competitiva do turismo no Tarrafal. Para atingir este objetivo, foi adotada uma metodologia qualitativa baseada numa amostra dos 136 principais players da área do turismo e na criação de quatro grupos de trabalho durante as Jornadas Técnicas do Tarrafal (1 e 2 de julho de 2022) para melhor discutir estas questões. A discussão das conclusões finais de cada grupo de trabalho permitiu sistematizar algumas das principais alternativas de desenvolvimento do Tarrafal como pólo turístico estratégico. Foram também apresentadas implicações importantes para os gestores, tais como a importância de desenvolver e reforçar as tradições culturais, reforçar o empreendedorismo de forma a maximizar o valor da cadeia turística através da implementação de melhores infra-estruturas (melhores estradas, um porto marítimo e um aeródromo), diversificar a oferta turística assenta em diferentes segmentos (cultura, natureza, desporto, eventos, teletrabalho entre outros) e beneficia outras regiões e concelhos do concelho.
Citação:
Sarmento, Eduardo Moraes e José Luís Mascarenhas Monteiro (2023). ” Tourism competitiveness in Cape Verde : the case of Tarrafal/Santiago”. Revista Turismo & Desenvolvimento, 42:117-132
Exploring Co-creation Process in the Wineries: The relevance of social partner characteristics
Resumo:
Num mercado global, a troca é considerada como um dos recursos estratégicos mais importantes e críticos para o sucesso das empresas (Hammervoll 2012; Johnson 1999; Powers e Reagan 2007). Por conseguinte, não é de surpreender que produtores, distribuidores, retalhistas, clientes e até concorrentes unam forças para co-criar soluções de valor. Com o ambiente empresarial a tornar-se mais competitivo, a perspetiva diádica das relações entre compradores e vendedores está a aumentar. Os parceiros devem preocupar-se em unir forças e trabalhar em conjunto para melhorar o seu desempenho conjunto e acrescentar valor às suas ofertas (Cannon et al. 2010). Em suma, o sucesso de uma empresa pode ser influenciado pelo estilo da relação que é desenvolvida com outros atores (Arranz e de Arroyabe 2012; Cunha, Loureiro, e Rego 2015a; Monteiro, Guerreiro e Loureiro 2019; Terpend e Ashenbaum 2012). No seguimento deste apelo à investigação, este capítulo tem como objetivo explorar a forma como os distribuidores e produtores de vinho descrevem as capacidades sociais pessoais e organizacionais como facetas facilitadoras da qualidade da relação (QR) (é uma questão que depende da confiança, satisfação, compromisso e confiança). O sector do vinho foi escolhido como campo de investigação porque tem características únicas que ainda não foram profundamente estudadas e que podem explicar as especificidades da gestão: 1 Portugal é um país vinícola antigo, cheio de tradição e património, “no qual a cultura do vinho floresce há séculos” (Loureiro e Kaufmann 2012, p. 331). 2 O sector vitivinícola não foi profundamente analisado e estudado em pesquisas anteriores. 3 Este sector desempenha um papel importante na economia nacional, e o reconhecimento da qualidade do trabalho realizado neste sector está a ser aclamado internacionalmente. O presente capítulo está organizado da seguinte forma: após esta introdução ao nosso tema de investigação, apresentamos a fundamentação teórica que sustentou este estudo, seguida de uma descrição da metodologia. As secções seguintes discutem os resultados do estudo empírico e e são discutidas as implicações deste estudo para os gestores. Por último, são sugeridas limitações e novas direções de investigação.
Citação:
Sarmento, E. M, Loureiro, S. M. C., and Cunha, N. Exploring Co-creation Process in the Wineries: The relevance of social partner characteristics. In: Dixit, S.K. (Ed.). (2022). Routledge Handbook of Wine Tourism. Routledge. https://doi.org/10.4324/9781003143628
Lições de macroeconomia: uma introdução
Resumo:
O livro que agora se publica, sob a forma de lições de macroeconomia, é o resultado de 3 anos de trabalho na lecionação da disciplina de Economia II, das licenciaturas em Economia, Matemática Aplicada à Economia e à Gestão e Estudos Gerais, do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa. Estas Lições de Macroeconomia são o resultado de uma experiência pedagógica de lecionação de uma disciplina de nível introdutório e do objetivo de facilitar a transmissão de conhecimentos de uma matéria que não deixa de ser complexa, mas que é indispensável na formação de qualquer economista ou gestor. A abordagem apresentada neste livro reflete três opções metodológicas que visam torná-lo mais atrativo e de utilização amigável para os seus leitores. A primeira é a procura da maior clareza e simplificação possível na apresentação de conceitos e teorias. A segunda, é o propósito de fazer compreender a distinção entre modelo da realidade e realidade. A terceira, é a inclusão da realidade económica portuguesa em praticamente todos os capítulos, seja como referência para a discussão de conceitos, que adquirem por esta via uma dimensão concreta e quantificada, seja como objeto específico de análise macroeconómica. Destinando-se prioritariamente a estudantes que iniciam a sua formação universitária, estas Lições não deixam de ir mais além, no tratamento das questões, podendo ser úteis a todos aqueles que, independentemente dos motivos, pretendam adquirir uma visão introdutória da análise macroeconómica contemporânea.
Citação:
Mendonça, António (Coordenador) e Vitor Magriço … [et al.] .(2021) . “Lições de macroeconomia: uma introdução”. Edições Silabo, Lisboa: p. 451.
A primazia pela acomodação da economia brasileira
Abstract:
A economia-mundo capitalista está imersa em uma inércia generalizada. Um movimento de lenta acumulação, baixo investimento, limitadas taxas de crescimento, mas com elevado nível de lucro, e que se dá por uma intensa pressão sobre os níveis das desigualdades existentes, combinando reestruturação mundial da geração de riqueza e renda a um padrão de reprodução da força de trabalho ao nível de sua limitada manutenção. Inércia que se verifica, sobretudo, a partir da crise financeiro-produtiva da primeira década dos anos de 2000. O Brasil não está alheio a essa inércia e aos seus desdobramentos. Este artigo pretende, a partir de uma reflexão conceitual, discutir os elementos que caracterizam o que denomino de estrutura da acomodação da economia brasileira.
Citação:
Moreira, Marcelo José (2021). “A primazia pela acomodação da economia brasileira”. Revista de Economia da UEG. 17(2), p. 44-65.
Estudo da cadeia de valor do setor do turismo em Angola – 1ª Edição
Resumo:
O turismo tem crescido de forma sustentada a nível internacional quer em termos do número de turistas quer em termos de receitas geradas. Todavia, Angola não tem acompanhado esta tendência não sendo pois estranho que o peso do turismo no PIB do País seja reduzido (menos de 1% em 2018). Esta situação é tanto mais grave quanto os países da região apresentam todos uma contribuição do turismo no PIB bastante superior a Angola. O objectivo deste relatório passa por identificar as principais fragilidades da cadeia de valor que está na base da actividade turística e propor um conjunto de medidas e recomendações a serem implementadas no âmbito do PRODESI.
Citação:
Sarmento, Eduardo Moraes e PAHL Consulting (2020). Estudo da cadeia de valor do sector do turismo em Angola. Volume 1. Banco Africano de Desenvolvimento e Ministério da Economia e do Planeamento.
Working Paper 95/2011: Feiras Livres e Mercados no Espaço Lusófono: Perspectivas de um estudo em psicologia social
Resumo:
Esta comunicação propõe uma reflexão sobre os métodos de investigação a aplicar no estudo “Feiras livres e mercados no espaço lusófono: experiências de trabalho, geração de renda e sociabilidade”. O interesse pelo campo deve-se, em primeiro lugar, ao tipo de estudo que se pretende realizar e às singularidades do projecto proposto, como o facto de ser realizado nas cidades de Bissau, Praia e São Paulo, envolver pesquisadores de diferentes áreas das ciências sociais e propor um trabalho de terreno junto aos sujeitos. As feiras e mercados constituem o objectivo empírico deste estudo, apresentando-se como importantes universos de actividade e sobrevivência humanas que marcam a urbanidade das capitais no espaço lusófono. Pretende-se estudar as componentes e as condições para a construção de uma base de trabalho que possibilitem aos trabalhadores dos mercados e feiras livres gerarem renda através do trabalho em micro-empreendimentos. O estudo deve identificar e descrever as condições materiais e psicossociais que possibilitaram tornar-se trabalhador nesses mercados livres, construindo e adquirindo o conhecimento para inserir-se nessa actividade de trabalho.
Citação:
Évora, Iolanda. 2011. “Feiras Livres e Mercados no Espaço Lusófono: Perspectivas de um estudo em psicologia social”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA Documentos de Trabalho nº 95-2011.
O Oriente é um bordado oculto na história de Moçambique: Entrevista com Ana Mafalda Leite
Nesta entrevista, Ana Mafalda Leite discorre sobre o Oceano Índico e o Oriente, bem como seus significados para a literatura moçambicana e para a sua trajetória poética e académica.
National Social Identity in Guinea-Bissau: An Exploratory Essay Inspired by the Methodology of J. Cheek, S. Briggs, S. Smith and L. Tropp
Resumo:
A investigação (apoiada pelo Centro de Estudos Africanos e do Desenvolvimento da Universidade de Lisboa) define-se como exploratória e visa avaliar se a metodologia de investigação e análise da identidade de J. Cheek, S. Briggs, S. Smith e L .Tropp, pode ser adaptado a um estado frágil como a Guiné-Bissau. Esta metodologia consiste na avaliação da importância atribuída pelos inquiridos a 70 frases das quais são extraídas as características de identidade individual e social (familiar e coletiva) (Cheek, J. M. & Briggs, S. R.). As frases foram enviadas por via digital a 102 guineenses conhecidos presencialmente ou apenas pelo Facebook com pedido de resposta e divulgação e obtiveram 183 respostas. Estas respostas, calculadas de acordo com a metodologia adotada, permitiram definir algumas características identitárias dos inquiridos. Procurámos interpretar estes resultados a partir de outros inquéritos realizados desde 2014 na Guiné-Bissau com diferentes temáticas. Conclui-se percebendo que este é um método que pode contribuir para o conhecimento da identidade nacional dos guineenses, mas insuficiente. Essa conclusão ainda precisa ser demonstrada se for realizada com uma amostra estatisticamente significativa.
Citação:
Sangreman, C., Faria, R., & Magalhães, J. (2023). National social identity in Guinea-Bissau : an exploratory essay inspired by the methodology of J. Cheek, S. Smith and L. Tropp. Advances in Social Sciences Research Journal, 10(5).148-171.
Who Benefits from the Procurement Financed by Multilateral Development Banks?
Resumo:
Utilizamos um modelo de gravidade para indagar sobre os fatores que influenciam o volume de compras públicas concedidas por países em desenvolvimento com financiamento de Bancos Multilaterais de Desenvolvimento (MDBs), com base em 169 mil contratos. Chegamos a quatro conclusões principais. Em primeiro lugar, as aquisições beneficiam desproporcionalmente as empresas de países de baixa e média renda e não as dos maiores acionistas dos MDBs. Em segundo lugar, as empresas dos países de renda média alta podem competir com sucesso com as dos países desenvolvidos. Essas duas conclusões estão de acordo com o mandato de desenvolvimento dos MDBs. No entanto, também descobrimos que certos MDBs favorecem empresas domésticas e que ter boas relações diplomáticas é importante na adjudicação de contratos.
Citação:
Martínez-Galán, E., e Proença, I. (2023). Who benefits from the procurement financed by multilateral development banks? Journal of International Development, 1– 27. https://doi.org/10.1002/jid.3803
Working Paper 194/2023: A Qualidade do Serviço e a Satisfação do Cliente: Estudo dos Clientes do Banco de Poupança e Crédito – Luanda (Angola)
Resumo:
Nos dias de hoje uma forma correta e rentável de administrar a questão da qualidade do serviço consiste em ouvir os clientes, os satisfeitos e os insatisfeitos para melhorar as informações obtidas, aprimorar as experiências com eles e assim conseguir maiores níveis de fidelização e naturalmente de resultados.
Neste contexto, A Qualidade do Serviço e a Satisfação do Cliente: Estudo dos Clientes do Banco de Poupança e Crédito – Luanda (Angola) procurou avaliar o grau de satisfação do cliente relativamente à prestação da qualidade dos serviços oferecidos pelo Banco de Poupança e Crédito, localizado em Luanda (Angola) com o intuito de identificar o nível de satisfação dos clientes de acordo com as variáveis demográficas e socioeconómicas inerentes ao modelo SERVQUAL e determinar os métodos e técnicas corretas para a satisfação tendo em conta os elementos da qualidade, de forma a rentabilizar a instituição.
Durante a realização deste estudo foi realizada uma entrevista estruturada para a Direção de Marketing e Comunicação e aplicado um questionário de 15 perguntas tendo-se obtido em 150 questionários apenas 80 válidos. Os mesmo foram aplicados nas horas de expediente para avaliação da qualidade do serviço prestado pelo banco.
De uma empresa moderna, como acontece com o Banco, espera-se que o seu principal objetivo seja o de proporcionar a satisfação do cliente necessitando-se indiscriminadamente de todos os funcionários da empresa e para tal é necessário que os mesmos estejam satisfeitos para adotarem atitudes condizentes com esse objetivo. Contudo, administrar bem esses fatores para alcançar resultados positivos, constitui condição indispensável para que a empresa supere os desafios.
Citação:
Sarmento, E. M. e Azevedo, S. C. (2023). “A Qualidade do Serviço e a Satisfação do Cliente: Estudo dos Clientes do Banco de Poupança e Crédito – Luanda (Angola)”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA/CGS – Documentos de trabalho nº 194/2023