CESA, autor em CEsA - Página 24 de 68

CESA

Isabel Castro Henriques/CEsA assina a organização do livro “Ensaios Escolhidos de Alfredo Margarido. Vol. 1. Colonialismo, Resistência, Independência”


A investigadora do CEsA Isabel Castro Henriques assina a organização do livro “Ensaios Escolhidos de Alfredo Margarido. Vol. 1. Colonialismo, Resistência, Independência” (Almedina). O livro será lançado no dia 26 de abril, pelas 18h, no Auditório da Biblioteca Nacional de Portugal, com entrada livre. Mais informações no site da Biblioteca Nacional de Portugal (clique aqui).

Apresentação do livro “Ensaios Escolhidos de Alfredo Margarido. Vol. 1. Colonialismo, Resistência, Independência” (Almedina):

Este livro de Ensaios Escolhidos de Alfredo Margarido (volume I) – Colonialismo, Resistência, Independência, organizado por Isabel Castro Henriques, cuja edição e apresentação constituem também uma homenagem ao seu autor, reúne textos africanos escritos ao longo de décadas, entre 1964 e 2005, dispersos em muitas publicações de difícil acesso. Estes estudos põem em evidência a singularidade e atualidade das suas leituras relativas à África e às relações entre africanos e portugueses, relações que se foram desenvolvendo sobretudo no século XX, no quadro de um colonialismo português longo e doloroso, que se manteve até 1974.

O eixo central deste livro pode definir-se como uma história do colonialismo português em África, com base numa teoria inédita da prática pós-colonial. Numa primeira parte, apresentam-se textos do autor relativos ao processo de luta e de denúncia das mais diversas formas de dominação colonial, bem como os que dizem respeito às lutas pela independência, autonomia e estratégias de resistência. Numa segunda parte, analisam-se as ideologias de justificação do colonialismo. Assim, são escrutinadas as construções fabricadas com recurso à ciência e aos saberes disciplinares ou as que se definiram a partir de locais, práticas ou conceitos agregadores, como sucedeu quer na Casa dos Estudantes do Império, onde Alfredo Margarido foi um militante dinâmico e produtivo, marcado por uma dimensão cultural anticolonialista, quer no espaço imaginário da Lusofonia, esse conceito português, que, como ele próprio escreveu, emerge de uma «redescoberta da língua como Força Imperial».

 

Leia/Veja mais:

YouTube – Seminários de Estudos de Desenvolvimento 2022. 17 de março de 2022. Tema: “A África e o Mundo: circulação, apropriação e cruzamento de conhecimentos. Séculos XV-XX”. Oradora: Isabel Castro Henriques (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa)

Isabel Castro Henriques/CEsA apresenta livro autoral “Os ‘Pretos do Sado’ – História e memória de uma comunidade alentejana de origem africana (Séculos XV-XX)”

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: BNP/Reprodução

CEsA torna-se Premium Member da European Association of Development Research and Training Institutes (EADI)


O Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) tem a honra de anunciar que se tornou Premium Member da EADI – European Association of Development Research and Training Institutes. A adesão à categoria Premium ocorreu em abril de 2023 e assinala a organização conjunta da edição de 2023 da maior conferência europeia de Estudos de Desenvolvimento, a EADI CEsA Lisbon Conference 2023: Towards New Rhythms of Development.

O CEsA integra a EADI desde 1992. Ao passar à categoria Premium, o centro fortalece o seu projeto de internacionalização ao estreitar uma parceria importante na área de Estudos de Desenvolvimento já estabelecida em anos anteriores, além de beneficiar de um maior destaque quanto à divulgação dos seus eventos, conferências, notícias e publicações.

Leia o anúncio na newsletter da EADI (em inglês): https://mailchi.mp/eadi/nl1april2023?e=b9bc7751ff

Visite a página do CEsA como Premium Member no site da EADI (em inglês): https://www.eadi.org/member/centre-for-african-and-development-studies

 

Leia mais:

CEsA – Redes e Parcerias

Revista CEsA nº 1 | Entrevista: CEsA e EADI organizam conjuntamente a edição de 2023 da maior conferência europeia de Estudos de Desenvolvimento

EADI CEsA Lisbon Conference 2023: Towards New Rhythms of Development

Inscrições abertas para a EADI CEsA Lisbon Conference 2023, a maior conferência europeia de Estudos de Desenvolvimento

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)

Working Papers CEsA nº 192/2023 e 193/2023 propõem um plano de turismo para a Ilha de Santiago, Cabo Verde


O CEsA publicou os seus quinto e sexto Working Papers de 2023: “Tourism Master Plan for the Island of Santiago, Cape Verde: 2020-2030 – Part 1” (nº 192/2023) e “Tourism Master Plan for the Island of Santiago, Cape Verde: 2020-2030 – Part 2” (nº 193/2023), em inglês, de autoria de Eduardo Moraes Sarmento, investigador do CEsA e professor no Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional da Lisbon School of Economics and Management (ISEG).

Clique aqui para fazer download do Working Paper nº 192/2023: https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/27621

Clique aqui para fazer download do Working Paper nº 193/2023: https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/27622

 

Leia os resumos a seguir:

Working Paper 192/2023

Working papers Cabo Verde, uma pequena economia de desenvolvimento insular (SIDS), tem sido confrontada e enfrenta vários constrangimentos económicos, sociais e ambientais ao longo da sua história que têm vindo a condicionar a sua estratégia de crescimento. Nos últimos anos, o turismo tem vindo a crescer e a consolidar uma importante contribuição para o desenvolvimento económico, que é observável na evolução do número de noites passadas no país, receitas, número de hóspedes, geração de emprego, e incentivo à exportação, entre outros. O valor acrescentado bruto do turismo tem actualmente um peso que é já superior a 20% do seu PIB (excluindo o período pandémico da COVID-19). Consciente deste potencial, o Governo criou condições para uma maior utilização dos seus efeitos como factor de mobilização na economia. Assim, vários documentos oficiais de apoio e orientações estratégicas foram aprovados, tais como o Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável e as Principais Opções do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável para a Actividade Turística. Foi igualmente decidido que cada ilha ou região deveria desenvolver o seu próprio plano estratégico de turismo (Plano Director). Este documento integra as principais reflexões estratégicas relativas ao Plano Estratégico do Turismo para a Ilha de Santiago. As receitas do turismo na Ilha de Santiago, onde se encontra a capital de Cabo Verde, têm sido muito inferiores aos valores das principais ilhas com um elevado volume de turistas – Sal e Boa Vista. No entanto, o potencial de Santiago é elevado, pelo que é necessário adoptar as medidas correctas necessárias para transformar este potencial em realidade. Assim, este documento apresenta uma visão a curto, médio e longo prazo, com uma proposta de objectivos estratégicos que constituirão a âncora na qual se basearão todas as estratégias e objectivos operacionais que se traduzirão em linhas de acção específicas. Em resumo, este documento propõe uma estratégia baseada numa oferta turística diversificada e diferenciada das outras ilhas do país, que maximiza o seu potencial, contrariando assimetrias regionais e preservando o património histórico e imaterial, bem como os recursos naturais, com o objectivo de que toda a população beneficie do desenvolvimento económico resultante, especialmente os mais desfavorecidos.

 

 

Working Paper 193/2023

Working papers

Cabo Verde, uma pequena economia de desenvolvimento insular (SIDS), tem sido confrontada e enfrenta vários constrangimentos económicos, sociais e ambientais ao longo da sua história que têm vindo a condicionar a sua estratégia de crescimento. Nos últimos anos, o turismo tem vindo a crescer e a consolidar uma importante contribuição para o desenvolvimento económico, que é observável na evolução do número de noites passadas no país, receitas, número de hóspedes, geração de emprego, e incentivo às exportações, entre outros. O valor acrescentado bruto do turismo tem actualmente um peso que é já superior a 20% do seu PIB (excluindo o período pandémico da COVID-19). Consciente deste potencial, o governo criou condições para uma maior utilização dos seus efeitos como factor de mobilização na economia, como reflectido em vários documentos oficiais de apoio e orientações estratégicas, tais como o Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável, e as Principais Opções do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável para a Actividade Turística. O Governo decidiu que cada ilha ou região deveria desenvolver o seu próprio Plano Estratégico de Turismo (Plano Director). Este documento propõe várias reflexões estratégicas principais sobre o Plano Estratégico do Turismo para a Ilha de Santiago, a fim de melhorar a sua competitividade.

 

 

 

Conheça as edições anteriores, publicadas em 2023:

Working Paper 188/2023: A identidade nacional na Guiné-Bissau: um ensaio exploratório inspirado na metodologia de J.Cheek, S.Briggs, S.Smith e L.Tropp

Working Paper 189/2023: Fragilities and shocks effects on households and communities in West Africa

Working Paper 190/2023: Study of the value chain of the tourism sector in Angola as an alternative economic, social, and environmental development strategy under the Prodesi programme

Working Paper 191/2023: Programas de transferência condicionada de rendimento e a viragem à esquerda na América Latina

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Tourism Master Plan for the Island of Santiago - Part2

Working Paper 193/2023: Tourism Master Plan for the Island of Santiago, Cape Verde: 2020-2030 – Part 2


Resumo:

Cabo Verde, uma pequena economia de desenvolvimento insular (SIDS), tem sido confrontada e enfrenta vários constrangimentos económicos, sociais e ambientais ao longo da sua história que têm vindo a condicionar a sua estratégia de crescimento. Nos últimos anos, o turismo tem vindo a crescer e a consolidar uma importante contribuição para o desenvolvimento económico, que é observável na evolução do número de noites passadas no país, receitas, número de hóspedes, geração de emprego, e incentivo às exportações, entre outros. O valor acrescentado bruto do turismo tem actualmente um peso que é já superior a 20% do seu PIB (excluindo o período pandémico da COVID-19). Consciente deste potencial, o governo criou condições para uma maior utilização dos seus efeitos como factor de mobilização na economia, como reflectido em vários documentos oficiais de apoio e orientações estratégicas, tais como o Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável, e as Principais Opções do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável para a Actividade Turística. O Governo decidiu que cada ilha ou região deveria desenvolver o seu próprio Plano Estratégico de Turismo (Plano Director). Tourism Master Plan For The Island Of Santiago, Cape Verde : 2020–2030 – Part 2 propõe várias reflexões estratégicas principais sobre o Plano Estratégico do Turismo para a Ilha de Santiago, a fim de melhorar a sua competitividade.

 

Citação:

Sarmento, E. M. et al. (2023). “Tourism Master Plan For The Island Of Santiago, Cape Verde : 2020–2030 – Part 2”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA/CSG – Documentos de Trabalho nº 193/2023

Tourism Master Plan for the Island of Santiago, Cape Verde: 2020-2030 - Part 1

Working Paper 192/2023: Tourism Master Plan for the Island of Santiago, Cape Verde: 2020-2030 – Part 1


Resumo:

Cabo Verde, uma pequena economia de desenvolvimento insular (SIDS), tem sido confrontada e enfrenta vários constrangimentos económicos, sociais e ambientais ao longo da sua história que têm vindo a condicionar a sua estratégia de crescimento. Nos últimos anos, o turismo tem vindo a crescer e a consolidar uma importante contribuição para o desenvolvimento económico, que é observável na evolução do número de noites passadas no país, receitas, número de hóspedes, geração de emprego, e incentivo à exportação, entre outros. O valor acrescentado bruto do turismo tem actualmente um peso que é já superior a 20% do seu PIB (excluindo o período pandémico da COVID-19). Consciente deste potencial, o Governo criou condições para uma maior utilização dos seus efeitos como factor de mobilização na economia. Assim, vários documentos oficiais de apoio e orientações estratégicas foram aprovados, tais como o Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável e as Principais Opções do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável para a Actividade Turística. Foi igualmente decidido que cada ilha ou região deveria desenvolver o seu próprio plano estratégico de turismo (Plano Director). Tourism Master Plan For The Island Of Santiago, Cape Verde: 2020–2030 – Part 1 integra as principais reflexões estratégicas relativas ao Plano Estratégico do Turismo para a Ilha de Santiago. As receitas do turismo na Ilha de Santiago, onde se encontra a capital de Cabo Verde, têm sido muito inferiores aos valores das principais ilhas com um elevado volume de turistas – Sal e Boa Vista. No entanto, o potencial de Santiago é elevado, pelo que é necessário adoptar as medidas correctas necessárias para transformar este potencial em realidade. Assim, este documento apresenta uma visão a curto, médio e longo prazo, com uma proposta de objectivos estratégicos que constituirão a âncora na qual se basearão todas as estratégias e objectivos operacionais que se traduzirão em linhas de acção específicas. Em resumo, este documento propõe uma estratégia baseada numa oferta turística diversificada e diferenciada das outras ilhas do país, que maximiza o seu potencial, contrariando assimetrias regionais e preservando o património histórico e imaterial, bem como os recursos naturais, com o objectivo de que toda a população beneficie do desenvolvimento económico resultante, especialmente os mais desfavorecidos.

 

Citação:

Sarmento, E. M. et al. (2023). “Tourism Master Plan For The Island Of Santiago, Cape Verde: 2020–2030 – Part 1”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA/CSG – Documentos de Trabalho nº 192/2023

Doutoramento em Estudos de desenvolvimento

2ª fase de Candidaturas para o Programa de Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento 2023/24 aberta


Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento_ISEG

O Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) e o ISEG – Lisbon School of Economics and Management, da Universidade de Lisboa (ULisboa), anunciam a abertura do período de 2ª fase de candidaturas para o Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento para o ano letivo 2023/24.

O CEsA tem um papel importante no Programa de Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento (PDED), por meio de representação na Comissão Científica e Pedagógica, no apoio e lecionação de várias das suas unidades curriculares e na supervisão de teses dos alunos. Além disso, organiza anualmente programas de seminários e conferências internacionais que proporcionam aos estudantes do PDED contacto permanente com a investigação de ponta produzida na área. Mais informações sobre o CEsA AQUI.

Este programa de doutoramento foi criado em 2009 e acreditado pela agência nacional A3ES em 2015. Após 2017/18, este programa tornou-se um doutoramento conjunto do ISEG (Escola Superior de Economia e Gestão), ICS (Instituto de Ciências Sociais), IGOT (Instituto de Planeamento Geográfico e Espacial) e ISA (Escola Superior de Agricultura) da Universidade de Lisboa, com algumas alterações no seu conteúdo, recentemente aprovado pela agência nacional A3ES. Destina-se a qualquer pessoa interessada em obter formação académica avançada e fazer investigação com vista a trabalhar em trabalhos relacionados com o desenvolvimento internacional e nacional no sector público, no sector privado, ou no sector não lucrativo.

Mais informações na página do PDED no site do ISEG (em inglês).

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Mestrado em Desenvolvimento e cooperação internacional

30 ANOS DO MDCI/ISEG: Candidaturas para o Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional 2023/24 abertas (2ª fase termina a 1/5)


Mestrado Desenvolvimento e Cooperação Internacional ISEG

O Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) e o ISEG – Lisbon School of Economics and Management, da Universidade de Lisboa (ULisboa), anunciam a abertura da 2ª fase de candidaturas para o Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI) 2023/24. Prazo para submissões na 2ª Fase: 1 de maio de 2023.

Em 2023, o Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI) completa 30 anos da sua criação pelo CEsA. Além de ter fundado o curso, o CEsA tem um papel importante no MDCI, por meio de representação na Comissão Científica e Pedagógica, no apoio e lecionação de várias das suas unidades curriculares e na supervisão de dissertações dos alunos. Além disso, organiza anualmente programas de seminários e conferências internacionais que proporcionam aos estudantes de MDCI contacto permanente com a investigação de ponta produzida na área.

O MDCI é um complemento às competências adquiridas no primeiro ciclo nas áreas de Economia, Gestão, Sociologia ou Relações Internacionais. Prepara os alunos para serem dirigentes, quadros e técnicos superiores de organizações ligadas à cooperação internacional, em instituições públicas ou empresas privadas. Destina-se essencialmente a completar a formação de primeiro ciclo de licenciados em Economia, Gestão, Sociologia, Relações Internacionais ou de outras áreas consideradas adequadas à frequência do curso, preparando os alunos para o exercício de funções profissionais relacionados com os problemas do desenvolvimento e da cooperação internacional, ou de funções de docência e de investigação científica.

Mais informações na página do MDCI no site do ISEG.

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Ciclo de Cinema e Descolonização: Moçambique em foco | 6 de maio | Ngwenya, o crocodilo | Debate com Camilo de Sousa, Ana Mafalda Leite e João Pina-Cabral


 

O Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa), no âmbito do Ciclo de Cinema e Descolonização: Moçambique em foco, tem a honra de anunciar a projeção do documentário “Ngwenya, o crocodilo” (Isabel Noronha, 2007, Documentário, 90 min, português). O filme será exibido com entrada livre no dia 6 de maio de 2023, pelas 10h, no ISEG – Lisbon School of Economics and Management (Auditório 2, Entrada pela Rua do Quelhas, nº 6, Piso do Claustro, 1200-781, Lisboa, Portugal).

Seguir-se-á o debate com a investigadora do CEsA Ana Mafalda Leite, com o cineasta, fotojornalista e produtor Camilo de Sousa e com o antropólogo e investigador no Instituto de Ciências Sociais João Pina-Cabral.

O filme será reproduzido em português. Recomendamos o registo prévio, mas a lotação do auditório será por ordem de chegada.

INSCREVA-SE AQUI: https://www.eventbrite.com/e/bilhetes-ciclo-cinema-e-descolonizacao-mocambique-em-foco-ngwenya-o-crocodilo-609446439707

 

Sinopse de “Ngwenya, o crocodilo”

Um dia, Xiluwa – Isabel –, conheceu, na escola, Cecília, filha de Malangatana Valente. Indo à casa da amiga, viu desenhos e telas do pintor e achou que ele poderia traduzir em palavras o universo sensorial a que ela sabia pertencer, mas que não conseguia nomear. Guardou, então, a promessa de Malangatana a levar, um dia, a esse lugar mágico. Trinta anos depois, seguiu, junto com ele, à procura das chaves para a compreensão das tradições moçambicanas, em particular do universo mítico ronga, do qual faziam parte Malangatana e seus antepassados. Acompanhando-o, viajou entre memórias sensitivas e recordações antigas, medos noturnos e histórias misteriosas, lembranças eróticas e o calor da fogueira. A cada etapa da viagem, foi captando os contornos oníricos e as infinitas cores do mundo sagrado de Malangatana.

 

Clique na imagem abaixo para aceder à folha de sala do filme:

Ciclo de Cinema e descolonização

 

Conteúdos relacionados:

 

Sobre o Ciclo “Cinema e Descolonização: Moçambique em foco”
Urge entender a descolonização como um processo ainda em curso, que é preciso aceitar e integrar na dinâmica social, política, cultural e pessoal. O projeto visa criar um espaço de partilha, aberto e dinâmico, em que possam surgir memórias, narrativas, diálogos e reflexões. Tem coordenação da investigadora Jessica Falconi (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) e curadoria da investigadora e realizadora moçambicana Isabel Noronha e cineasta Camilo de Sousa.

O Ciclo decorrerá em formato cineclube, de janeiro a julho de 2023, com projeções uma vez por mês, sempre ao sábado, onde se pretende debater e refletir sobre os legados e as memórias da descolonização em Moçambique. Cada sessão contará com a presença de artistas envolvidos na realização dos filmes, bem como de investigadores e moderadores indicados pelo CEsA.

Coordenação: Jessica Falconi (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa)
Curadoria: Isabel Noronha e Camilo de Sousa
Consultoria científica: Joana Pereira Leite (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) e Ana Mafalda Leite (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa)
Apoio: CEsA/CSG/ISEG/ULisboa

 

Leia mais:

Confira a programação de filmes do Ciclo “Cinema e Descolonização: Moçambique em foco” para 2023

Ciclo “Cinema e Descolonização: Moçambique em foco” conjuga cinema, memórias e narrativas sobre a descolonização e as suas marcas em cineclubes mensais no ISEG

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Conheça e subscreva a Revista CEsA: um novo projeto vocacionado para a divulgação de ciência


O Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) lançou nesta segunda-feira (3/4) a Revista CEsA: um novo projeto disponibilizado à comunidade e especialmente vocacionado para a divulgação de ciência. A revista digital semestral bilíngue (PT/ENG) assinala as comemorações dos 40 anos de existência do CEsA (fundado em 1983)  um dos centros de investigação mais antigos em Portugal na área dos estudos de desenvolvimento e África (clique aqui para conhecer a nossa história) 

Subscreva a Revista CEsA: https://ulisboa.us2.list-manage.com/subscribe?u=bfa3f17288a670b7ed9f4ccc8&id=702c1209fb

 

PT: Seja bem-vindo(a) à revista digital do CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento, um dos centros de investigação mais antigos em Portugal dedicado aos estudos de desenvolvimento.

ENG: Welcome to the digital magazine of the CEsA – Centre for African and Development Studies, one of the oldest research centres dedicated to development studies in Portugal.



Abril 2023 | Nº 1 – April 2023 | # 1


Sónia Frias, investigadora e membro da Direção do CEsA

Sónia Frias, researcher and member of the CEsA Board

Caras/os Investigadoras/es e Leitoras/es,

No CEsA começamos este ano de 2023 com energia e esperança renovada em dias melhores. Hoje lançamos a Revista CEsA. Uma revista semestral, mas sobretudo um novo projeto disponibilizado à comunidade e especialmente vocacionado para a divulgação de ciência.

De entre a diversidade de iniciativas desenvolvidas e a desenvolver no CEsA, permito-me destacar para este ano a EADI CEsA Lisbon Conference 2023: Towards New Rhythms of Development que terá lugar no ISEG, em Lisboa, entre os dias 10 e 13 de julho. A conferência é coorganizada pelo CEsA e a European Association of Development and Training Institutes (EADI) e conta com a participação de colegas de inúmeros países dos vários continentes.

Sendo este espaço curto e não havendo possibilidade de elencar todas as iniciativas realizadas pelo Centro, opto por sublinhar uma outra iniciativa muito importante: a comemoração, este ano, dos 40 anos de existência do CEsA (fundado em 1983). Estamos a preparar a Festa, pois importa comemorar quer um trajeto e trabalhos de relevo no domínio dos Estudos sobre África e do Desenvolvimento, quer os novos planos e vontade para prosseguir rumo a um futuro em aberto.

Visitando-se o site do CEsA, fica a saber-se muito mais sobre algumas das iniciativas que considero ou mais interessantes ou mais urgentes. Espreite! 

Dear readers and researchers,

At CEsA, we’ve begun 2023 with energy and renewed hope for better days to come. Today we are launching the CEsA Digital Magazine. A biannual digital magazine, providing a new project to the community and particularly geared towards scientific dissemination.

Among the diversity of initiatives developed and to be developed at CEsA, I’d like to highlight the EADI CEsA Lisbon Conference 2023: Towards New Rhythms of Development, which will be held at ISEG in Lisbon from 10 to 13 July. The conference is co-organised by CEsA and the European Association of Development and Training Institutes (EADI), with the participation of colleagues from different countries and continents.

Since there isn’t much space to list all the initiatives carried out by the Centre, I choose to highlight another very important initiative: the celebration of CEsA’s 40th anniversary this year (founded in 1983). We’re getting the party ready as it’s important to celebrate both our journey and the important work done in African Studies and Development, as well as the new plans and the will to continue journeying towards an open future.

You can find out much more on the CEsA website, where I’ve pointed out some of the initiatives that I find more interesting or more pressing. Take a look!

CEsA e EADI organizam conjuntamente a edição de 2023 da maior conferência europeia de Estudos de Desenvolvimento

Mapear novos ritmos de desenvolvimento num cenário global de crises e desafios cada vez mais profundos e complexos: esta é a tónica da EADI CEsA Lisbon Conference 2023: Towards New Rhythms of Development, a maior conferência europeia de Estudos de Desenvolvimento, que terá lugar entre os dias 10 e 13 de julho no ISEG – Lisbon School of Economics and Management. A conferência internacional, organizada a cada três anos pela European Association of Development Research and Training Institutes (EADI), desde 1975, terá formato híbrido (presencial e on-line) e as inscrições estão em aberto.

O CEsA é o coorganizador do evento, que acontece pela primeira vez em Lisboa. “Portugal tem uma comunidade vibrante de investigadores e centros de investigação que lidam com questões de desigualdade, política de desenvolvimento e estudos africanos e latino-americanos e têm uma longa tradição nestas áreas de investigação”, destaca Susanne von Itter, Diretora-Executiva da EADI.

Leia a entrevista completa com a Diretora-Executiva da EADI, Susanne von Itter, no site do CEsA.

Mapping new rhythms of development in a global setting of crises and challenges that are increasingly serious and complex: this is the focus of the EADI CEsA Lisbon Conference 2023: Towards New Rhythms of Development, the largest European conference on Development Studies, organised by the European Association of Development Research and Training Institute (EADI) and CEsA. The General Conference is being held in Lisbon for the first time, from 10th to 13th of July, at ISEG. “Portugal has a vibrant community of researchers and research institutes which deal with issues of inequality, development policy and African and Latin American Studies and have a long tradition in these research areas”, highlights Susanne von Itter, Executive Director of EADI.

Read on CEsA website the full interview with Susanne von Itter, Executive Director of EADI.

PT: Susanne von Itter, Diretora-Executiva da EADI. Crédito: Reprodução/EADI. ENG: Susanne von Itter, Executive Director of EADI. Photo: Reproduction/EADI.

CEsA disponibiliza em formato digital a coleção completa de Working Papers produzidos no decorrer dos seus 40 anos de existência

Para comemorar os 40 anos da sua fundação, o CEsA disponibilizou a sua coleção completa de Working Papers e Brief Papers em formato digital para download gratuito no Repositório da Universidade de Lisboa. Também podem ser consultados em ordem cronológica no site do CEsA e no Catálogo Coletivo da Universidade de Lisboa, de acesso exclusivo aos estudantes. 

São mais de 200 documentos de trabalho que refletem a trajectória da produção científica de um dos centros de investigação mais antigos em Portugal na área dos estudos de desenvolvimento e África. Desde o n.º 1/1984 (“Uma experiência de integração económica em África”, de Eugénio Inocência e Manuel Ennes Ferreira), até à edição mais recente, n.º 190/2023 (“Study of the Value Chain of the Tourism Sector in Angola as an Alternative Economic, Social, and Environmental Development Strategy Under the Prodesi Programme”, de Eduardo Sarmento), há uma grande variedade temática à disposição dos leitores em língua portuguesa, com algumas edições em inglês e francês.

“Todos os centros de investigação têm uma coleção desta natureza para divulgar o tipo de investigação que se está a fazer. Temos uma coleção muito flexível e diversificada, que evidencia a evolução do percurso de investigação”, explica João Estêvão, um dos investigadores-fundadores do CEsA, responsável pela linha de investigação Economia, Desenvolvimento e Cooperação Internacional, e professor reformado do ISEG.

Leia a notícia completa no site do CEsA e oiça o testemunho do Professor Doutor João Estêvão sobre o historial da fundação do CEsA.

Conheça o CEsA:
Apresentação
Linhas de investigação
Equipa de Investigação
Folheto institucional
Estatuto de Constituição

To celebrate the 40 years since its foundation, the CEsA has made its complete collection of Working Papers and Brief Papers available in digital format for free download at the Repository of the University of Lisbon. They can also be viewed in chronological order on the CEsA website and in the Lisbon University’s Online Catalogue, exclusive access for students. 

There are more than 200 publications reflecting the path taken by scientific production in one of the oldest research centres in Portugal on African and Development Studies. From No. 1/1984 (“An experience of economic integration in Africa”), to the most recent, No. 190/2023  (“Study of the value chain of the tourism sector in Angola as an alternative economic, social, and environmental development strategy under the Prodesi programme”), a wide variety of subjects is available to readers in Portuguese, with some editions in English and French. “All research centres have a collection like this to publicise the type of research they’re doing. We have a very flexible and diverse collection, which shows how the research being done has developed”, explained João Estêvão, one of the founder-researchers at CEsA, responsible for research line Economics, Development and International Cooperation, and a retired ISEG professor.

Read on CEsA website the full news article and the statement from Professor João Estêvão on the history of the foundation of the CEsA.

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PT: Testemunho do Professor Doutor João Estêvão sobre o historial da fundação do CEsA. ENG: Statement from Professor João Estêvão on the history of the foundation of the CEsA (only in Portuguese).

Projeto AFRO-PORT chega ao fim e deixa legado pioneiro na investigação sobre a afrodescendência em Portugal

O projeto de investigação do CEsA financiado pela FCT consubstanciou-se num estudo pioneiro sobre a afrodescendência em Portugal. Foi realizado entre 2018 e 2022. Aquando do seu encerramento em finais de 2022 foram apresentados em vários fora os resultados sobre o perfil das organizações de afrodescendentes na Área Metropolitana de Lisboa. Foi ainda feito o lançamento de uma edição especial da Revista Portuguese Literary and Cultural Studies e do documentário “3×4 Afroportuguês: Retratos de uma identidade plural”.

O AFRO-PORT centrou-se na investigação da afrodescendência em Portugal com o objetivo principal de identificar os processos de afirmação para a conquista de direitos. Outros objetivos foram: caracterizar os afrodescendentes da Área Metropolitana de Lisboa no cenário social português, interrogar sobre a emergência dos afrodescendentes como um novo coletivo e o seu estatuto e lugar na sociedade, compreender os mecanismos que excluem os afrodescendentes e, em simultâneo, identificar os processos de conquista de direitos.

Leia a notícia completa no site do AFRO-PORT.

The CEsA research project with FCT funding, studied Afrodescendants in Portugal from 2018 to 2022. The closing cycle included the presentation of the results of the study on the profile of Afrodescendant organisations in the Lisbon Metropolitan Area, as well as the launch of a special edition of the Portuguese Literary and Cultural Studies magazine and the documentary “3×4 Afro-Portuguese: Portraits of a plural identity”.

AFRO-PORT focused on researching Afrodescendants in Portugal with the main goal of identifying the affirmation processes for securing rights. Other goals included: characterising the Afrodescendants in the Lisbon Metropolitan Area in a Portuguese social setting and asking about the emergence of the Afrodescendants as a new group and their place in society.

Read the full news article on CEsA website.

PT: Assista ao documentário “3X4 Afroportuguês: Retratos de uma Identidade Plural”, desenvolvido no âmbito do Projeto AFRO-PORT. ENG: Watch here the short film “3×4 Afro-Portuguese: Portraits of a plural identity” (only in Portuguese), developed under the scope of the AFRO-PORT Project.

Ciclo “Cinema e Descolonização: Moçambique em foco” conjuga cinema, memórias e narrativas sobre a descolonização e as suas marcas em cineclubes mensais no ISEG

A amostra de cinema é o primeiro projeto de cineclube do CEsA, com coordenação da investigadora Jessica Falconi e curadoria dos realizadores Isabel Noronha e Camilo de Sousa.

Recolher narrativas, impressões, testemunhos e opiniões individuais, coletivas, familiares ou geracionais de pessoas que viveram direta ou indiretamente o processo da descolonização em Moçambique é o motor do Ciclo “Cinema e Descolonização: Moçambique em foco”. Trata-se do primeiro projeto de cineclube do CEsA, com projeções que têm lugar uma vez por mês no Auditório 2 do ISEG – Lisbon School of Economics and Management.

O cineclube tem coordenação da investigadora Jessica Falconi e consultoria científica das investigadoras Joana Pereira Leite e Ana Mafalda Leite. A curadoria é da responsabilidade da investigadora, realizadora e psicoterapeuta Isabel Noronha, que concebeu a ideia original do projeto, e do cineasta Camilo de Sousa. Os filmes escolhidos para 2023 tratam sobre o legado e as memórias da descolonização em Moçambique e, após a projeção, seguem-se debates com artistas envolvidos na realização das obras e investigadores.

Leia a notícia completa no site do CEsA.

The cinema sample is the first project by the CEsA film club, coordinated by researcher Jessica Falconi and curated by directors Isabel Noronha and Camilo de Sousa.

Collecting narratives, impressions, statements and opinions from individuals, groups, families or generations of people who directly or indirectly experienced the process of decolonisation in Mozambique is the driving force behind the “Cinema and Decolonisation: Mozambique in focus” cycle. This is the first film club project by the CEsA. It is shown once a month in Auditorium 2 at ISEG – Lisbon School of Economics and Management.  The film club is coordinated by researcher Jessica Falconi with scientific consultancy provided by researchers Joana Pereira Leite and Ana Mafalda Leite. The curatorship is in the hands of researcher, director and psychotherapist Isabel Noronha and filmmaker Camilo de Sousa.

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PT: A sessão inaugural decorreu em 5 de novembro de 2022, com a exibição do primeiro filme moçambicano realizado no pós-independência, “O tempo dos leopardos”. Crédito: CEsA/Reprodução. ENG: The opening session was held on 5 November 2022, when the first Mozambican film made after independence, “O tempo dos leopardos” was screened. Photo: CEsA/Reproduction.

Após uma pausa devido à pandemia, o seminário internacional In Progress regressa ao CEsA com apresentações e discussões sobre pesquisas em curso sobre África

O Seminário Internacional sobre Ciências Sociais e Desenvolvimento em África consagrou a sua 4ª edição nos dias 28 e 29 de novembro de 2022, no ISEG.

Foram dois dias cheios, com 15 apresentações de pesquisas em curso distribuídas em cinco painéis, e uma conferência especial sobre a génese colonial do desenvolvimento, proferida pela investigadora Cláudia Castelo (ICS/ULisboa). Foi, pois, também muito animado o clima do último Seminário Internacional sobre Ciências Sociais e Desenvolvimento em África (In Progress 4), que regressou ao CEsA com a quarta edição nos dias 28 e 29 de novembro de 2022 após uma pausa devido às restrições impostas pela COVID-19.

O evento, que decorre a cada dois anos, teve organização das investigadoras do CEsA Iolanda Évora, Sónia Frias e Sílvia Amaral, sendo a sua comissão científica formada pelos investigadores do CEsA Iolanda Évora, Sónia Frias, João Estêvão e Alexandre Abreu.

Estes seminários são dirigido a estudantes de mestrado e doutoramento e propõem-se ser um espaço de reflexão sobre os estudos sociais sobre a África contemporânea e o seu desenvolvimento. O foco assenta na apresentação entre pares de trabalhos de investigação em progresso, com o objetivo de se criar um espaço de partilha e de troca de ideias.

Leia a notícia completa no site do CEsA.

The 4th International Seminar on Social Sciences and Development in Africa was held at ISEG on 28 and 29 November 2022.

There were two full days, with 15 presentations of ongoing research, distributed over five panels, and a special conference on the colonial genesis of development, given by researcher Cláudia Castelo (ICS/ULisbon). This was the hectic scene at the last International Seminar on Social Sciences and Development in Africa (In Progress 4), which returned to the CEsA for its fourth event on 28 and 29 November 2022 after a pause due to the restrictions imposed by COVID-19. The event which is held every two years was organised by CEsA researchers Iolanda Évora, Sónia Frias and Sílvia Amaral. The scientific committee is made up of CEsA researchers Iolanda Évora, Sónia Frias, João Estêvão and Alexandre Abreu. The seminar is aimed at master’s degree and PhD students and proposes to be a space for reflection on social studies on contemporary Africa and its development.

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PT: A tónica do In Progress continua a ser o encontro presencial pelo fomento e fortalecimento de alguns aspetos importantes para o convívio académico, como a partilha de ideias. Crédito: CEsA/Reprodução. ENG: The focus of In Progress continues to be face-to-face meetings to foster and strengthen some important aspects of academic interaction, such as the sharing of ideas. Photo: CEsA/Reproduction.

Ciclo de seminários “CEsA Thinks” leva inovação ao Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento ao incentivar a apresentação, discussão e publicação dos trabalhos dos doutorandos

A iniciativa partiu de dois recém-doutorados, Vincent Agulonye e Daniel Adayi, entusiasmados com a ideia de instigar os demais colegas a aprimorarem suas pesquisas e a publicarem Working Papers.

Em 2022, o CEsA deu início a um novo projeto elaborado pelos próprios estudantes do Programa de Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento (PDED): o CEsA Thinks, um ciclo de seminários para promover discussões entre pares sobre a atual pesquisa conduzida por investigadores no âmbito do Desenvolvimento.

Idealizado pelos dois recém-doutorados e atuais investigadores do CEsA Vincent Agulonye e Daniel Adayi, a ideia do CEsA Thinks é promover sessões mensais com o objetivo principal de gerar contribuições e críticas aos trabalhos apresentados pelos estudantes. Como consequência, incentivá-los a publicarem Working Papers a partir das sugestões recolhidas.

Leia a notícia completa no site do CEsA.

The initiative came from two PhD graduates, Vincent Agulonye and Daniel Adayi, excited about the idea of encouraging their peers to hone their research and publish Working Papers.

In 2022, the CEsA kicked off a new project prepared by the students on the PhD Programme in Development Studies (PDED): CEsA Thinks, a cycle of seminars to promote peer discussion on the actual research led by researchers in the development area. The brainchild of two PhD graduates, currently researchers at CEsA, Vincent Agulonye and Daniel Adayi, the idea behind CEsA Thinks is to organise monthly sessions with the main goal of generating contributions to and criticism of the work presented by the students.

Read the full news article on CEsA website.

PT: Imbuídos do desejo de aprofundar os seus projetos de investigação, para além do doutoramento, Vincent Agulonye e Daniel Adayi criaram o CEsA Thinks com a intenção de que se torne uma plataforma de investigação. Crédito: Reprodução/CEsA. ENG: Eager to delve more deeply into their research projects beyond their PhDs, Vincent Agulonye and Daniel Adayi set up CEsA Thinks with the aim of turning it into a research platform. Photo: Reproduction/CEsA.

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Ciclo de Cinema e Descolonização: Moçambique em foco | 22 de abril | A última prostituta e Sonhos guardados | Debate com Catarina Laranjeiro e Paulo Granjo


 

O Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa), no âmbito do Ciclo de Cinema e Descolonização: Moçambique em foco, tem a honra de anunciar a projeção de duas curtas metragens documentais, “A última prostituta” (Licínio Azevedo, 1999, Documental, 48 min, português) e “Sonhos guardados” (Isabel Noronha, 2005, Documental, 29 min, português). Os filmes serão exibidos com entrada livre no dia 22 de abril de 2023, pelas 10h, no ISEG – Lisbon School of Economics and Management (Auditório 2, Entrada pela Rua do Quelhas, nº 6, Piso do Claustro, 1200-781, Lisboa, Portugal).

Seguir-se-á o debate com os investigadores Catarina Laranjeiro (IHC/NOVA-FCSH) e Paulo Granjo (ICS/ULisboa e CEA/UEM). 

O filme será reproduzido em português. Recomendamos o registo prévio, mas a lotação do auditório será por ordem de chegada.

INSCREVA-SE: https://www.eventbrite.pt/e/bilhetes-ciclo-cinema-e-descolonizacao-mocambique-em-foco-22-de-abril-607287211397

 

Sinopses:

“A última prostituta”

Documentário de Licínio Azevedo que deu origem ao célebre filme de ficção Virgem Margarida (2012) do mesmo realizador, A última prostituta foca as memórias e as vivências de um grupo de mulheres que, após a independência de Moçambique, foram enviadas para os campos de reeducação, para serem “descolonizadas”. Misturando elementos ficcionais e testemunhos, o filme proporciona uma reflexão sobre as contradições do processo de descolonização em Moçambique sobretudo no que se refere às mulheres e aos papéis de género. Diversamente do filme de ficção, A última prostituta continua praticamente desconhecido junto do público geral e académico.

 

“Sonhos guardados”

Este documentário de Isabel Noronha, premiado em vários festivais, aborda as trajetórias, os sonhos e as dificuldades diárias de um grupo de homens que perderam os seus empregos e ficaram a trabalhar como guardas de segurança. De acordo com a realizadora, o filme retrata “a trajectória de um país desde a época pós-independência até à entrada na era capitalista selvagem” e transmite “o sentimento de desilusão e desesperança das pessoas que tinham a ideia de um país onde podiam ter trabalho, casa, um sonho, e que de repente se vêem sem nada” (Público, 16/02/2008).

 

 

Conheça os debatedores:

Catarina Laranjeiro

Catarina Laranjeiro é investigadora do Instituto de História Contemporânea da NOVA FCSH, onde desenvolve uma investigação sobre cinema vernacular em Cabo-Verde e Guiné-Bissau e respectivas diásporas em Portugal e França. É doutora em Pós-Colonialismos e Cidadania Global pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, e mestre em Antropologia Visual e dos Media pela Freie Universitaet Berlin. Participa, regularmente, em diversos projetos e colectivos que cruzam a antropologia, a fotografia e o cinema. Realizou o filme Pabia di Aos (2013) e co-realizou, com Daniel Barroca, o filme Fogo no Lodo (2022).

Paulo Granjo

Paulo Granjo é doutorado em Antropologia Social (ISCTE, 2001) e pioneiro da antropologia industrial em Portugal e Moçambique.  Iniciou a sua atividade docente em 1999, como Professor Visitante na Universidade Eduardo Mondlane (UEM), onde até 2006 contribuiu para a formação da atual geração de antropólogos moçambicanos. Para além da sua participação continuada nos programas de mestrado e doutoramento do ICS-ULisboa, foi também Professor Convidado na ULHT, na FLUL e na FCSH-UNL. Membro do Conselho Científico e da Comissão de Estudos Pós-graduados do ICS-ULisboa e Pesquisador Correspondente do Centro de Estudos Africanos da UEM. 

 

Clique na imagem abaixo para aceder à folha de sala do evento:

 

Conteúdos relacionados:

 

Sobre o Ciclo “Cinema e Descolonização: Moçambique em foco”
Urge entender a descolonização como um processo ainda em curso, que é preciso aceitar e integrar na dinâmica social, política, cultural e pessoal. O projeto visa criar um espaço de partilha, aberto e dinâmico, em que possam surgir memórias, narrativas, diálogos e reflexões. Tem coordenação da investigadora Jessica Falconi (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) e curadoria da investigadora e realizadora moçambicana Isabel Noronha e cineasta Camilo de Sousa.

O Ciclo decorrerá em formato cineclube, de janeiro a julho de 2023, com projeções uma vez por mês, sempre ao sábado, onde se pretende debater e refletir sobre os legados e as memórias da descolonização em Moçambique. Cada sessão contará com a presença de artistas envolvidos na realização dos filmes, bem como de investigadores e moderadores indicados pelo CEsA.

Coordenação: Jessica Falconi (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa)
Curadoria: Isabel Noronha e Camilo de Sousa
Consultoria científica: Joana Pereira Leite (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) e Ana Mafalda Leite (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa)
Apoio: CEsA/CSG/ISEG/ULisboa

 

Leia mais:

Confira a programação de filmes do Ciclo “Cinema e Descolonização: Moçambique em foco” para 2023

Ciclo “Cinema e Descolonização: Moçambique em foco” conjuga cinema, memórias e narrativas sobre a descolonização e as suas marcas em cineclubes mensais no ISEG

 

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