CESA
Isabel Castro Henriques/CEsA assina a organização do livro “Ensaios Escolhidos de Alfredo Margarido. Vol. 1. Colonialismo, Resistência, Independência”
A investigadora do CEsA Isabel Castro Henriques assina a organização do livro “Ensaios Escolhidos de Alfredo Margarido. Vol. 1. Colonialismo, Resistência, Independência” (Almedina). O livro será lançado no dia 26 de abril, pelas 18h, no Auditório da Biblioteca Nacional de Portugal, com entrada livre. Mais informações no site da Biblioteca Nacional de Portugal (clique aqui).
Apresentação do livro “Ensaios Escolhidos de Alfredo Margarido. Vol. 1. Colonialismo, Resistência, Independência” (Almedina):
Este livro de Ensaios Escolhidos de Alfredo Margarido (volume I) – Colonialismo, Resistência, Independência, organizado por Isabel Castro Henriques, cuja edição e apresentação constituem também uma homenagem ao seu autor, reúne textos africanos escritos ao longo de décadas, entre 1964 e 2005, dispersos em muitas publicações de difícil acesso. Estes estudos põem em evidência a singularidade e atualidade das suas leituras relativas à África e às relações entre africanos e portugueses, relações que se foram desenvolvendo sobretudo no século XX, no quadro de um colonialismo português longo e doloroso, que se manteve até 1974.
O eixo central deste livro pode definir-se como uma história do colonialismo português em África, com base numa teoria inédita da prática pós-colonial. Numa primeira parte, apresentam-se textos do autor relativos ao processo de luta e de denúncia das mais diversas formas de dominação colonial, bem como os que dizem respeito às lutas pela independência, autonomia e estratégias de resistência. Numa segunda parte, analisam-se as ideologias de justificação do colonialismo. Assim, são escrutinadas as construções fabricadas com recurso à ciência e aos saberes disciplinares ou as que se definiram a partir de locais, práticas ou conceitos agregadores, como sucedeu quer na Casa dos Estudantes do Império, onde Alfredo Margarido foi um militante dinâmico e produtivo, marcado por uma dimensão cultural anticolonialista, quer no espaço imaginário da Lusofonia, esse conceito português, que, como ele próprio escreveu, emerge de uma «redescoberta da língua como Força Imperial».
Leia/Veja mais:
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: BNP/Reprodução

CEsA torna-se Premium Member da European Association of Development Research and Training Institutes (EADI)
O Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) tem a honra de anunciar que se tornou Premium Member da EADI – European Association of Development Research and Training Institutes. A adesão à categoria Premium ocorreu em abril de 2023 e assinala a organização conjunta da edição de 2023 da maior conferência europeia de Estudos de Desenvolvimento, a EADI CEsA Lisbon Conference 2023: Towards New Rhythms of Development.
O CEsA integra a EADI desde 1992. Ao passar à categoria Premium, o centro fortalece o seu projeto de internacionalização ao estreitar uma parceria importante na área de Estudos de Desenvolvimento já estabelecida em anos anteriores, além de beneficiar de um maior destaque quanto à divulgação dos seus eventos, conferências, notícias e publicações.
Leia o anúncio na newsletter da EADI (em inglês): https://mailchi.mp/eadi/nl1april2023?e=b9bc7751ff
Visite a página do CEsA como Premium Member no site da EADI (em inglês): https://www.eadi.org/member/centre-for-african-and-development-studies
Leia mais:
EADI CEsA Lisbon Conference 2023: Towards New Rhythms of Development
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)

Working Papers CEsA nº 192/2023 e 193/2023 propõem um plano de turismo para a Ilha de Santiago, Cabo Verde
O CEsA publicou os seus quinto e sexto Working Papers de 2023: “Tourism Master Plan for the Island of Santiago, Cape Verde: 2020-2030 – Part 1” (nº 192/2023) e “Tourism Master Plan for the Island of Santiago, Cape Verde: 2020-2030 – Part 2” (nº 193/2023), em inglês, de autoria de Eduardo Moraes Sarmento, investigador do CEsA e professor no Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional da Lisbon School of Economics and Management (ISEG).
Clique aqui para fazer download do Working Paper nº 192/2023: https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/27621
Clique aqui para fazer download do Working Paper nº 193/2023: https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/27622
Leia os resumos a seguir:
Working Paper 192/2023
Cabo Verde, uma pequena economia de desenvolvimento insular (SIDS), tem sido confrontada e enfrenta vários constrangimentos económicos, sociais e ambientais ao longo da sua história que têm vindo a condicionar a sua estratégia de crescimento. Nos últimos anos, o turismo tem vindo a crescer e a consolidar uma importante contribuição para o desenvolvimento económico, que é observável na evolução do número de noites passadas no país, receitas, número de hóspedes, geração de emprego, e incentivo à exportação, entre outros. O valor acrescentado bruto do turismo tem actualmente um peso que é já superior a 20% do seu PIB (excluindo o período pandémico da COVID-19). Consciente deste potencial, o Governo criou condições para uma maior utilização dos seus efeitos como factor de mobilização na economia. Assim, vários documentos oficiais de apoio e orientações estratégicas foram aprovados, tais como o Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável e as Principais Opções do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável para a Actividade Turística. Foi igualmente decidido que cada ilha ou região deveria desenvolver o seu próprio plano estratégico de turismo (Plano Director). Este documento integra as principais reflexões estratégicas relativas ao Plano Estratégico do Turismo para a Ilha de Santiago. As receitas do turismo na Ilha de Santiago, onde se encontra a capital de Cabo Verde, têm sido muito inferiores aos valores das principais ilhas com um elevado volume de turistas – Sal e Boa Vista. No entanto, o potencial de Santiago é elevado, pelo que é necessário adoptar as medidas correctas necessárias para transformar este potencial em realidade. Assim, este documento apresenta uma visão a curto, médio e longo prazo, com uma proposta de objectivos estratégicos que constituirão a âncora na qual se basearão todas as estratégias e objectivos operacionais que se traduzirão em linhas de acção específicas. Em resumo, este documento propõe uma estratégia baseada numa oferta turística diversificada e diferenciada das outras ilhas do país, que maximiza o seu potencial, contrariando assimetrias regionais e preservando o património histórico e imaterial, bem como os recursos naturais, com o objectivo de que toda a população beneficie do desenvolvimento económico resultante, especialmente os mais desfavorecidos.
Working Paper 193/2023
Cabo Verde, uma pequena economia de desenvolvimento insular (SIDS), tem sido confrontada e enfrenta vários constrangimentos económicos, sociais e ambientais ao longo da sua história que têm vindo a condicionar a sua estratégia de crescimento. Nos últimos anos, o turismo tem vindo a crescer e a consolidar uma importante contribuição para o desenvolvimento económico, que é observável na evolução do número de noites passadas no país, receitas, número de hóspedes, geração de emprego, e incentivo às exportações, entre outros. O valor acrescentado bruto do turismo tem actualmente um peso que é já superior a 20% do seu PIB (excluindo o período pandémico da COVID-19). Consciente deste potencial, o governo criou condições para uma maior utilização dos seus efeitos como factor de mobilização na economia, como reflectido em vários documentos oficiais de apoio e orientações estratégicas, tais como o Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável, e as Principais Opções do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável para a Actividade Turística. O Governo decidiu que cada ilha ou região deveria desenvolver o seu próprio Plano Estratégico de Turismo (Plano Director). Este documento propõe várias reflexões estratégicas principais sobre o Plano Estratégico do Turismo para a Ilha de Santiago, a fim de melhorar a sua competitividade.
Conheça as edições anteriores, publicadas em 2023:
Working Paper 189/2023: Fragilities and shocks effects on households and communities in West Africa
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Working Paper 193/2023: Tourism Master Plan for the Island of Santiago, Cape Verde: 2020-2030 – Part 2
Resumo:
Cabo Verde, uma pequena economia de desenvolvimento insular (SIDS), tem sido confrontada e enfrenta vários constrangimentos económicos, sociais e ambientais ao longo da sua história que têm vindo a condicionar a sua estratégia de crescimento. Nos últimos anos, o turismo tem vindo a crescer e a consolidar uma importante contribuição para o desenvolvimento económico, que é observável na evolução do número de noites passadas no país, receitas, número de hóspedes, geração de emprego, e incentivo às exportações, entre outros. O valor acrescentado bruto do turismo tem actualmente um peso que é já superior a 20% do seu PIB (excluindo o período pandémico da COVID-19). Consciente deste potencial, o governo criou condições para uma maior utilização dos seus efeitos como factor de mobilização na economia, como reflectido em vários documentos oficiais de apoio e orientações estratégicas, tais como o Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável, e as Principais Opções do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável para a Actividade Turística. O Governo decidiu que cada ilha ou região deveria desenvolver o seu próprio Plano Estratégico de Turismo (Plano Director). Tourism Master Plan For The Island Of Santiago, Cape Verde : 2020–2030 – Part 2 propõe várias reflexões estratégicas principais sobre o Plano Estratégico do Turismo para a Ilha de Santiago, a fim de melhorar a sua competitividade.
Citação:
Sarmento, E. M. et al. (2023). “Tourism Master Plan For The Island Of Santiago, Cape Verde : 2020–2030 – Part 2”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA/CSG – Documentos de Trabalho nº 193/2023

Working Paper 192/2023: Tourism Master Plan for the Island of Santiago, Cape Verde: 2020-2030 – Part 1
Resumo:
Cabo Verde, uma pequena economia de desenvolvimento insular (SIDS), tem sido confrontada e enfrenta vários constrangimentos económicos, sociais e ambientais ao longo da sua história que têm vindo a condicionar a sua estratégia de crescimento. Nos últimos anos, o turismo tem vindo a crescer e a consolidar uma importante contribuição para o desenvolvimento económico, que é observável na evolução do número de noites passadas no país, receitas, número de hóspedes, geração de emprego, e incentivo à exportação, entre outros. O valor acrescentado bruto do turismo tem actualmente um peso que é já superior a 20% do seu PIB (excluindo o período pandémico da COVID-19). Consciente deste potencial, o Governo criou condições para uma maior utilização dos seus efeitos como factor de mobilização na economia. Assim, vários documentos oficiais de apoio e orientações estratégicas foram aprovados, tais como o Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável e as Principais Opções do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável para a Actividade Turística. Foi igualmente decidido que cada ilha ou região deveria desenvolver o seu próprio plano estratégico de turismo (Plano Director). Tourism Master Plan For The Island Of Santiago, Cape Verde: 2020–2030 – Part 1 integra as principais reflexões estratégicas relativas ao Plano Estratégico do Turismo para a Ilha de Santiago. As receitas do turismo na Ilha de Santiago, onde se encontra a capital de Cabo Verde, têm sido muito inferiores aos valores das principais ilhas com um elevado volume de turistas – Sal e Boa Vista. No entanto, o potencial de Santiago é elevado, pelo que é necessário adoptar as medidas correctas necessárias para transformar este potencial em realidade. Assim, este documento apresenta uma visão a curto, médio e longo prazo, com uma proposta de objectivos estratégicos que constituirão a âncora na qual se basearão todas as estratégias e objectivos operacionais que se traduzirão em linhas de acção específicas. Em resumo, este documento propõe uma estratégia baseada numa oferta turística diversificada e diferenciada das outras ilhas do país, que maximiza o seu potencial, contrariando assimetrias regionais e preservando o património histórico e imaterial, bem como os recursos naturais, com o objectivo de que toda a população beneficie do desenvolvimento económico resultante, especialmente os mais desfavorecidos.
Citação:
Sarmento, E. M. et al. (2023). “Tourism Master Plan For The Island Of Santiago, Cape Verde: 2020–2030 – Part 1”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA/CSG – Documentos de Trabalho nº 192/2023

2ª fase de Candidaturas para o Programa de Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento 2023/24 aberta
O Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) e o ISEG – Lisbon School of Economics and Management, da Universidade de Lisboa (ULisboa), anunciam a abertura do período de 2ª fase de candidaturas para o Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento para o ano letivo 2023/24.
O CEsA tem um papel importante no Programa de Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento (PDED), por meio de representação na Comissão Científica e Pedagógica, no apoio e lecionação de várias das suas unidades curriculares e na supervisão de teses dos alunos. Além disso, organiza anualmente programas de seminários e conferências internacionais que proporcionam aos estudantes do PDED contacto permanente com a investigação de ponta produzida na área. Mais informações sobre o CEsA AQUI.
Este programa de doutoramento foi criado em 2009 e acreditado pela agência nacional A3ES em 2015. Após 2017/18, este programa tornou-se um doutoramento conjunto do ISEG (Escola Superior de Economia e Gestão), ICS (Instituto de Ciências Sociais), IGOT (Instituto de Planeamento Geográfico e Espacial) e ISA (Escola Superior de Agricultura) da Universidade de Lisboa, com algumas alterações no seu conteúdo, recentemente aprovado pela agência nacional A3ES. Destina-se a qualquer pessoa interessada em obter formação académica avançada e fazer investigação com vista a trabalhar em trabalhos relacionados com o desenvolvimento internacional e nacional no sector público, no sector privado, ou no sector não lucrativo.
Mais informações na página do PDED no site do ISEG (em inglês).
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

30 ANOS DO MDCI/ISEG: Candidaturas para o Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional 2023/24 abertas (2ª fase termina a 1/5)
O Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) e o ISEG – Lisbon School of Economics and Management, da Universidade de Lisboa (ULisboa), anunciam a abertura da 2ª fase de candidaturas para o Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI) 2023/24. Prazo para submissões na 2ª Fase: 1 de maio de 2023.
Em 2023, o Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI) completa 30 anos da sua criação pelo CEsA. Além de ter fundado o curso, o CEsA tem um papel importante no MDCI, por meio de representação na Comissão Científica e Pedagógica, no apoio e lecionação de várias das suas unidades curriculares e na supervisão de dissertações dos alunos. Além disso, organiza anualmente programas de seminários e conferências internacionais que proporcionam aos estudantes de MDCI contacto permanente com a investigação de ponta produzida na área.
O MDCI é um complemento às competências adquiridas no primeiro ciclo nas áreas de Economia, Gestão, Sociologia ou Relações Internacionais. Prepara os alunos para serem dirigentes, quadros e técnicos superiores de organizações ligadas à cooperação internacional, em instituições públicas ou empresas privadas. Destina-se essencialmente a completar a formação de primeiro ciclo de licenciados em Economia, Gestão, Sociologia, Relações Internacionais ou de outras áreas consideradas adequadas à frequência do curso, preparando os alunos para o exercício de funções profissionais relacionados com os problemas do desenvolvimento e da cooperação internacional, ou de funções de docência e de investigação científica.
Mais informações na página do MDCI no site do ISEG.
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Ciclo de Cinema e Descolonização: Moçambique em foco | 6 de maio | Ngwenya, o crocodilo | Debate com Camilo de Sousa, Ana Mafalda Leite e João Pina-Cabral
O Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa), no âmbito do Ciclo de Cinema e Descolonização: Moçambique em foco, tem a honra de anunciar a projeção do documentário “Ngwenya, o crocodilo” (Isabel Noronha, 2007, Documentário, 90 min, português). O filme será exibido com entrada livre no dia 6 de maio de 2023, pelas 10h, no ISEG – Lisbon School of Economics and Management (Auditório 2, Entrada pela Rua do Quelhas, nº 6, Piso do Claustro, 1200-781, Lisboa, Portugal).
Seguir-se-á o debate com a investigadora do CEsA Ana Mafalda Leite, com o cineasta, fotojornalista e produtor Camilo de Sousa e com o antropólogo e investigador no Instituto de Ciências Sociais João Pina-Cabral.
O filme será reproduzido em português. Recomendamos o registo prévio, mas a lotação do auditório será por ordem de chegada.
INSCREVA-SE AQUI: https://www.eventbrite.com/e/bilhetes-ciclo-cinema-e-descolonizacao-mocambique-em-foco-ngwenya-o-crocodilo-609446439707
Sinopse de “Ngwenya, o crocodilo”
Um dia, Xiluwa – Isabel –, conheceu, na escola, Cecília, filha de Malangatana Valente. Indo à casa da amiga, viu desenhos e telas do pintor e achou que ele poderia traduzir em palavras o universo sensorial a que ela sabia pertencer, mas que não conseguia nomear. Guardou, então, a promessa de Malangatana a levar, um dia, a esse lugar mágico. Trinta anos depois, seguiu, junto com ele, à procura das chaves para a compreensão das tradições moçambicanas, em particular do universo mítico ronga, do qual faziam parte Malangatana e seus antepassados. Acompanhando-o, viajou entre memórias sensitivas e recordações antigas, medos noturnos e histórias misteriosas, lembranças eróticas e o calor da fogueira. A cada etapa da viagem, foi captando os contornos oníricos e as infinitas cores do mundo sagrado de Malangatana.
Clique na imagem abaixo para aceder à folha de sala do filme:
Conteúdos relacionados:
- Carmen T. Secco, (2016) Uma viagem pela vida e obra de Malangatana Valente: cinema, pintura, literatura. Revista Cerrados, n. 41, 288-295, https://core.ac.uk/download/pdf/231182175.pdf
- Gabriel Dottling Dias (2021) Mergulhar no sonho: notas sobre Ngwenya, o crocodilo, de Isabel Noronha, e O beijo da palavrinha, de Mia Couto, Revista AbeÁfrica, v. 5, n.5,
https://revistas.ufrj.br/index.php/abeafrica/article/view/45102 - Carmen T. Secco; Ana Mafalda Leite; Luís Carlos Patraquim (2019) Cinegrafias moçambicanas. São Paulo: Kapulana
Sobre o Ciclo “Cinema e Descolonização: Moçambique em foco”
Urge entender a descolonização como um processo ainda em curso, que é preciso aceitar e integrar na dinâmica social, política, cultural e pessoal. O projeto visa criar um espaço de partilha, aberto e dinâmico, em que possam surgir memórias, narrativas, diálogos e reflexões. Tem coordenação da investigadora Jessica Falconi (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) e curadoria da investigadora e realizadora moçambicana Isabel Noronha e cineasta Camilo de Sousa.
O Ciclo decorrerá em formato cineclube, de janeiro a julho de 2023, com projeções uma vez por mês, sempre ao sábado, onde se pretende debater e refletir sobre os legados e as memórias da descolonização em Moçambique. Cada sessão contará com a presença de artistas envolvidos na realização dos filmes, bem como de investigadores e moderadores indicados pelo CEsA.
Coordenação: Jessica Falconi (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa)
Curadoria: Isabel Noronha e Camilo de Sousa
Consultoria científica: Joana Pereira Leite (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) e Ana Mafalda Leite (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa)
Apoio: CEsA/CSG/ISEG/ULisboa
Leia mais:
Confira a programação de filmes do Ciclo “Cinema e Descolonização: Moçambique em foco” para 2023
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Conheça e subscreva a Revista CEsA: um novo projeto vocacionado para a divulgação de ciência
O Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) lançou nesta segunda-feira (3/4) a Revista CEsA: um novo projeto disponibilizado à comunidade e especialmente vocacionado para a divulgação de ciência. A revista digital semestral bilíngue (PT/ENG) assinala as comemorações dos 40 anos de existência do CEsA (fundado em 1983) – um dos centros de investigação mais antigos em Portugal na área dos estudos de desenvolvimento e África (clique aqui para conhecer a nossa história).
Subscreva a Revista CEsA: https://ulisboa.us2.list-manage.com/subscribe?u=bfa3f17288a670b7ed9f4ccc8&id=702c1209fb
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Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Ciclo de Cinema e Descolonização: Moçambique em foco | 22 de abril | A última prostituta e Sonhos guardados | Debate com Catarina Laranjeiro e Paulo Granjo
O Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa), no âmbito do Ciclo de Cinema e Descolonização: Moçambique em foco, tem a honra de anunciar a projeção de duas curtas metragens documentais, “A última prostituta” (Licínio Azevedo, 1999, Documental, 48 min, português) e “Sonhos guardados” (Isabel Noronha, 2005, Documental, 29 min, português). Os filmes serão exibidos com entrada livre no dia 22 de abril de 2023, pelas 10h, no ISEG – Lisbon School of Economics and Management (Auditório 2, Entrada pela Rua do Quelhas, nº 6, Piso do Claustro, 1200-781, Lisboa, Portugal).
Seguir-se-á o debate com os investigadores Catarina Laranjeiro (IHC/NOVA-FCSH) e Paulo Granjo (ICS/ULisboa e CEA/UEM).
O filme será reproduzido em português. Recomendamos o registo prévio, mas a lotação do auditório será por ordem de chegada.
INSCREVA-SE: https://www.eventbrite.pt/e/bilhetes-ciclo-cinema-e-descolonizacao-mocambique-em-foco-22-de-abril-607287211397
Sinopses:
“A última prostituta”
Documentário de Licínio Azevedo que deu origem ao célebre filme de ficção Virgem Margarida (2012) do mesmo realizador, A última prostituta foca as memórias e as vivências de um grupo de mulheres que, após a independência de Moçambique, foram enviadas para os campos de reeducação, para serem “descolonizadas”. Misturando elementos ficcionais e testemunhos, o filme proporciona uma reflexão sobre as contradições do processo de descolonização em Moçambique sobretudo no que se refere às mulheres e aos papéis de género. Diversamente do filme de ficção, A última prostituta continua praticamente desconhecido junto do público geral e académico.
“Sonhos guardados”
Este documentário de Isabel Noronha, premiado em vários festivais, aborda as trajetórias, os sonhos e as dificuldades diárias de um grupo de homens que perderam os seus empregos e ficaram a trabalhar como guardas de segurança. De acordo com a realizadora, o filme retrata “a trajectória de um país desde a época pós-independência até à entrada na era capitalista selvagem” e transmite “o sentimento de desilusão e desesperança das pessoas que tinham a ideia de um país onde podiam ter trabalho, casa, um sonho, e que de repente se vêem sem nada” (Público, 16/02/2008).
Conheça os debatedores:
Catarina Laranjeiro
Catarina Laranjeiro é investigadora do Instituto de História Contemporânea da NOVA FCSH, onde desenvolve uma investigação sobre cinema vernacular em Cabo-Verde e Guiné-Bissau e respectivas diásporas em Portugal e França. É doutora em Pós-Colonialismos e Cidadania Global pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, e mestre em Antropologia Visual e dos Media pela Freie Universitaet Berlin. Participa, regularmente, em diversos projetos e colectivos que cruzam a antropologia, a fotografia e o cinema. Realizou o filme Pabia di Aos (2013) e co-realizou, com Daniel Barroca, o filme Fogo no Lodo (2022).
Paulo Granjo
Paulo Granjo é doutorado em Antropologia Social (ISCTE, 2001) e pioneiro da antropologia industrial em Portugal e Moçambique. Iniciou a sua atividade docente em 1999, como Professor Visitante na Universidade Eduardo Mondlane (UEM), onde até 2006 contribuiu para a formação da atual geração de antropólogos moçambicanos. Para além da sua participação continuada nos programas de mestrado e doutoramento do ICS-ULisboa, foi também Professor Convidado na ULHT, na FLUL e na FCSH-UNL. Membro do Conselho Científico e da Comissão de Estudos Pós-graduados do ICS-ULisboa e Pesquisador Correspondente do Centro de Estudos Africanos da UEM.
Clique na imagem abaixo para aceder à folha de sala do evento:
Conteúdos relacionados:
- Reeducação de mulheres, entrevista a Licínio Azevedo sobre o filme “Virgem Margarida” (referências a A última prostituta) https://www.buala.org/pt/afroscreen/reeducacao-de-mulheres-entrevista-a-licinio-azevedo-sobre-o-filme-virgem-margarida
- “Pela primeira vez está a haver uma revolta social grave” (referências a Sonhos Guardados) https://www.publico.pt/2008/02/16/jornal/pela-primeira-vez-esta-a-haver–uma-revolta-social-grave-249434
- Carmen T. Secco; Ana Mafalda Leite; Luís Carlos Patraquim (2019) Cinegrafias moçambicanas. São Paulo: Kapulana
Sobre o Ciclo “Cinema e Descolonização: Moçambique em foco”
Urge entender a descolonização como um processo ainda em curso, que é preciso aceitar e integrar na dinâmica social, política, cultural e pessoal. O projeto visa criar um espaço de partilha, aberto e dinâmico, em que possam surgir memórias, narrativas, diálogos e reflexões. Tem coordenação da investigadora Jessica Falconi (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) e curadoria da investigadora e realizadora moçambicana Isabel Noronha e cineasta Camilo de Sousa.
O Ciclo decorrerá em formato cineclube, de janeiro a julho de 2023, com projeções uma vez por mês, sempre ao sábado, onde se pretende debater e refletir sobre os legados e as memórias da descolonização em Moçambique. Cada sessão contará com a presença de artistas envolvidos na realização dos filmes, bem como de investigadores e moderadores indicados pelo CEsA.
Coordenação: Jessica Falconi (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa)
Curadoria: Isabel Noronha e Camilo de Sousa
Consultoria científica: Joana Pereira Leite (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) e Ana Mafalda Leite (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa)
Apoio: CEsA/CSG/ISEG/ULisboa
Leia mais:
Confira a programação de filmes do Ciclo “Cinema e Descolonização: Moçambique em foco” para 2023
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução