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Novos mestres em Desenvolvimento e Cooperação Internacional do ISEG celebram conquista académica em cerimónia de graduação


O CEsA parabeniza todos os diplomados em 2024 do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI/ISEG/ULisboa) e do Programa de Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento (PDED/ISA, ICS, IGOT e ISEG/ULisboa) do ISEG – Lisbon School of Economics and Management. O CEsA (CSG/ISEG/ULisboa) pertence à Comissão Científica e Pedagógica do PDED e do MDCI, apoiando na lecionação das unidades curriculares, na organização e realização de seminários e eventos académicos, e supervisiona as dissertações finais dos alunos, enquadrando-as nas linhas de investigação do Centro.

A Cerimónia de Entrega de Diplomas de Mestrados e Doutoramentos teve lugar no dia 26 de setembro de 2023, no Pátio das Francesinhas, no campus do ISEG, em Lisboa. O fim do ciclo de estudos foi celebrado com o discurso do Presidente João Duque, com a entrega do certificado de conclusão e com as apresentações da Tuna Económicas.

 

 

Os graduados do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional são (clique nos nomes para aceder às dissertações): Américo Azevedo, Ana Carolina de Andrade, Ana Luísa Soares, Ana Maltinha, Ana Sofia Dinis, Andreia Pessoa, Arthur Hartz, Beatriz Martins, Bruno Feder, Carla Gomes, Carolina Fonseca, Catarina Henriques, Diogo Fernandes, Francisca Coelho, Izabella Aguiar, Joana Bastos, João Oliveira, João Leite, Juliana Soares, Lorraine Silva, Luiza Oliveira, Margarida Falcão, Marianela Camacho, Mila Dezan, Raquel Carvalho e Sara Martins.

Os graduados do Programa de Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento são (clique nos nomes para aceder às teses): Ana Luísa Silva, Cleuber Silva, Paulo Francisco e Yasser Dadá.

Aceda às fotografias da Cerimónia de Graduação dos Mestrados e Doutoramentos 2023 do ISEG na página do Marketing do ISEG no Flickr (clique aqui)

A Cerimónia de Graduação pode ser assistida, abaixo, e no canal do ISEG no YouTube (clique aqui)

Leia/Veja mais:

Cerimónia de Graduação – Mestrados e Doutoramentos 2024 – YouTube ISEG

Cerimónia de Graduação – Mestrados e Doutoramentos 2024 – Flickr Marketing ISEG

CEsA dá as boas-vindas ao ano letivo 2024/25 com uma sessão de Cine Debate a 18 de setembro

Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional – ISEG

Programa de Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento – ISEG/ISA/ICS/IGOT

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: Reprodução/ISEG

Mundo Crítico – Revista de Desenvolvimento e Cooperação | N.º 10: Desenvolvimento e paz em tempos de conflitos


Mundo Crítico – Revista de Desenvolvimento e Cooperação | N.º 10: Desenvolvimento e paz em tempos de conflitos

Perante a crescente polarização e proliferação de conflitos à escala mundial, urge pensar no mundo e procurar soluções conjuntas e caminhos para a paz. A Cooperação para o Desenvolvimento pode ser uma via de diálogo e de acção, assumindo um papel na procura de respostas positivas e construtivas para a promoção da paz e do desenvolvimento sustentável à escala global. Porém, como sublinham Sara De Simone e Pedro Rosa Mendes na conversa imperfeita de abertura deste número, não há fórmulas one size fits all e é crucial envolver todos os envolvidos, actores formais e informais, no diálogo para a paz e reconciliação e procurar sobretudo soluções a partir de processos endógenos.

Os conflitos actuais, sobretudo os mais mediatizados e com grande impacto global como a guerra na Ucrânia e no Médio Oriente, têm consequências devastadoras para as suas populações e para os equilíbrios entre regiões. Para além destes conflitos, os focos de tensão e conflitos prolongados noutras partes do mundo, nomeadamente em países africanos, têm também um efeito desestabilizador à escala regional e mundial.

Nesta décima edição da Mundo Crítico – Revista de Desenvolvimento e Cooperação, procuramos questionar de que forma os processos de desenvolvimento são afectados pela guerra e pelos conflitos latentes. Questionamos se o “subdesenvolvimento” é, de facto uma ameaça ou se se enraizou uma narrativa de divisão do mundo entre zonas propensas à violência, na periferia do mundo, e zonas de paz, no centro de decisão. E, como tema transversal, surgem as migrações, com a crescente instrumentalização do fenómeno e cedências ao discurso de extrema-direita, sobretudo na União Europeia.

Este número integra ainda uma reflexão sobre o papel das mulheres no diálogo e na acção para a construção de uma paz duradoura, sobre o futuro dos Estados em situação de fragilidade, muitos deles vítimas das alterações climáticas, da pandemia e de “conflitos por procuração” entre diferentes potências, ao estilo da Guerra Fria, e sobre o papel das cidades em zonas de conflito rural, como no caso de Pemba, em Moçambique.

O ensaio fotográfico desta edição percorre os muros (ainda) erguidos em diferentes continentes, do Brasil ao Médio Oriente, e que acentuam a divisão do mundo e de quem tem direito a mover-se. Por fim, num registo mais jornalístico, fala-se dos conflitos relacionados com água e sobre África, negligenciada pelos grandes grupos de notícias.*

*Texto Editorial

Investigadora do CEsA integra projeto sobre o impacto das agendas de cooperação internacional nas políticas públicas de Cabo Verde, galardoado com financiamento do CODESRIA


 

A doutora em psicologia social e investigadora do CEsA, Iolanda Évora (ISEG-ULisboa, Portugal), integrará o projeto “Agendas de Cooperação Internacional e Seus Impactos nas Políticas Nacionais: Tendências, Mudanças e Implicações Uma Análise para Cabo Verde”, coordenado pela investigadora Djalita Fialho (Instituto Pedro Pires para a Liderança, Cabo Verde) e em colaboração com a investigadora Jandira Barros (Social3, Cabo Verde).

Este projeto de investigação sobre o impacto das agendas de cooperação internacional nas políticas públicas de Cabo Verde foi selecionado no concurso “Iniciativa de Pesquisa para a Construção de Significado – MRI” para ser galardoado com financiamento do CODESRIA – Council for the Development of Social Science Research in Africa (consulte a lista de projetos vencedores neste link). Segundo a carta enviada pelo Conselho, a proposta de pesquisa foi escolhida entre mais de 400 candidaturas pela sua qualidade, bem como pelo seu “potencial para contribuir e aprofundar significativamente o nosso conhecimento sobre as realidades africanas”.

Resumo do projeto:

Esta pesquisa analisa o impacto das agendas de cooperação internacional nas políticas públicas de Cabo Verde, destacando aspetos socioeconómicos e culturais. Utilizando uma abordagem que combina a análise de políticas públicas com a reflexão crítica às abordagens hegemónicas do desenvolvimento em África, explora as interações entre políticas globais e as dinâmicas específicas de Cabo Verde. Investiga os efeitos dessas agendas internacionais nas dinâmicas sociais e nos processos de tomada de decisão política nacional. As questões centrais de pesquisa referem-se à forma como essas agendas são adotadas em Cabo Verde e a sua pertinência face às necessidades locais, às crises e às perspetivas endógenas relativamente ao bem-estar social. A metodologia envolve análise de documentos de cooperação, políticas governamentais, planos de ONGs e entrevistas com membros da sociedade civil. Esta abordagem abrangente visa revelar os desafios que o país enfrenta na cooperação internacional e enfatiza a importância de vozes locais na formação das trajetórias de desenvolvimento. A importância prática da pesquisa está em informar os formuladores de políticas e as agências internacionais sobre a necessidade de abordagens de desenvolvimento inclusivas e contextualmente relevantes. Com um orçamento de 25.000 USD ao longo de 16 meses, o estudo promove estratégias de desenvolvimento sustentável e culturalmente sensíveis, alinhadas com as aspirações locais.

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Lançamento da Mundo Crítico n.º 10, dedicada ao Desenvolvimento, Paz e Conflitos, a 16 de Setembro


Perante a crescente polarização e proliferação de conflitos à escala mundial, urge pensar no mundo e procurar soluções conjuntas e caminhos para a paz. A Cooperação para o Desenvolvimento pode ser uma via de diálogo e de acção, assumindo um papel na procura de respostas positivas e construtivas para a promoção da paz e do desenvolvimento sustentável à escala global.

Esta edição inicia, por isso, com uma conversa imperfeita entre a investigadora italiana Sara De Simone e o especialista em desenvolvimento e acção humanitária Pedro Rosa Mendes, que sublinham que não há fórmulas one size fits all e é crucial envolver todos os actores, formais e informais, no diálogo para a paz e reconciliação e procurar sobretudo soluções a partir de processos endógenos.

A apresentação, que decorre a 16 de Setembro, às 17 horas, no Auditório do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, contará com as boas-vindas da Embaixadora Florbela Paraíba, Presidente do Camões, I.P. À semelhança dos números anteriores, seguir-se-á o prolongamento da conversa imperfeita, desta vez com moderação do jornalista português Nuno Ramos de Almeida.

A revista resulta de uma parceria entre a ACEP e o Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento do ISEG, e conta com o apoio do Camões, I.P. e da FCT.

Onde?
Auditório do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua
R. Rodrigues Sampaio 113 (Marquês de Pombal), Lisboa

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Chamada interna para atribuição de financiamento para revisão e tradução linguística de propostas a submeter a concursos internacionais – 2024


CHAMADA INTERNA PARA ATRIBUIÇÃO DE FINANCIAMENTO

Revisão e tradução linguística de propostas a submeter a concursos internacionais – 2024

O CEsA abre uma chamada interna para atribuição de financiamento para apoiar a revisão e tradução linguística de propostas dos seus membros a submeter a concursos internacionais. Serão atribuídos até 500 € por candidatura/proposta.

O objetivo fundamental desta iniciativa é apoiar a revisão e a tradução linguística de propostas de candidaturas a submeter a concursos internacionais, da iniciativa dos membros do CEsA.

Os pedidos para a atribuição do financiamento devem ser submetidos por correio eletrónico, enviado para cesa@cesa.iseg.ulisboa.pt com conhecimento para comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt, até 31 de outubro de 2024.

Dúvidas devem ser enviadas por e-mail para o mesmo correio eletrónico.

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

CEsA e SOCIUS coorganizam workshop sobre Economias Digitais com entrada livre


📢 ❗  Atenção: Este workshop terá lugar na Sala Staples (Edifício Quelhas, 3.º piso) — e não na Sala Delta como previamente anunciado. ❗📢

O CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento e o SOCIUS – Centro de Investigação em Sociologia Económica e das Organizações, ambas unidades de investigação do CSG – Investigação em Ciências Sociais e Gestão (ISEG-ULisboa), convidam para o Workshop Thinking colonial and geo-political relations in digital economies: Mobile financial technology in everyday life, que terá lugar no dia 6 de setembro de 2024, das 10h às 12h e das 14h às 16h, na Sala Staples do ISEG (3º Piso do Quelhas).

As Economias Digitais estão a crescer em todo o mundo e são apresentadas como formas de promover a inclusão financeira através de tecnologias digitais e telemóveis. Em África, por exemplo, as aplicações financeiras digitais, como a microfinança e as criptomoedas, estão a expandir-se, juntamente com o uso empreendedor das redes sociais. Estas tecnologias são promovidas como soluções para problemas financeiros e de subsistência, oferecendo novas formas de gerir a vida diária. Com o tempo, estas ferramentas digitais passam a fazer parte do dia-a-dia das pessoas, influenciando como elas se relacionam, ganham a vida e se integram em sistemas globais. Estes sistemas estão ligados a relações históricas, tecnológicas, políticas, sociais e culturais que atravessam diferentes países e épocas.

O objetivo desta oficina é promover a partilha entre investigadores que estudam as relações de poder, económicas, comerciais, materiais, culturais, ontológicas e sociais que estão a ser forjadas no desenvolvimento dos meios económicos digitais, bem como as formas em que estas são operacionalizadas e utilizadas no quotidiano, visando a reflexão conjunta sobre novos caminhos colaborativos e criativos para a investigação e discussão.

Algumas questões centrais que pretendem ser levadas à discussão:

  • O que nos dizem as narrativas atuais sobre a inclusão financeira digital em contextos de baixo rendimento acerca da mudança e reprodução das relações de poder históricas, coloniais e geopolíticas?
  • Como é que estas relações se manifestam em aspetos mundanos das vidas das pessoas em diferentes geografias? Como são negociadas?
  • Quais são as dimensões simbólicas dos telemóveis, da tecnologia financeira e das aplicações, ao nível local? Como variam estas dimensões geográfica e politicamente?
  • Onde está a ser produzido o conhecimento sobre estes temas?

O workshop tem entrada livre, sem necessidade de registo prévio. É coordenado pela investigadora do SOCIUS Inês Faria e enquadra-se no âmbito do projeto de investigação “Digital Microfinance and Financial Ecologies: gender and entrepreneurship in Maputo and Chibuto”.

Participarão com a apresentação de trabalhos: os oradores convidados Euclides Gonçalves (Kaleidoscópio) e Serena Natile (University of Warwick), os investigadores do CEsA Luís Bernardo e Diogo Maia, o investigador do SOCIUS e doutorando em Sociologia Económica e das Organizações Eduardo Ferracioli e os doutorandos em Economia Política Henrique Pinto Coelho, Felipe Rodrigues e Thiago França.

Consulte as comunicações que serão apresentadas pelos investigadores do CEsA

Título: The Impact of FDI on Economic Growth and Inequality in Mozambique: An analysis of the first two decades of the 21st century

Autor: Diogo Maia

Resumo: This study conducts a comprehensive analysis of the relationship between Foreign Direct Investment (FDI), economic growth, and inequality in Mozambique during the first two decades of the 21st century. The primary objective is to determine whether FDI has contributed to economic growth and to assess whether this growth has led to greater equality or exacerbated inequality. The research methodology involved a data analysis framework, utilizing microdata from Family Budget Surveys in conjunction with macrodata from diverse sources to quantitatively assess the effects of FDI on the Mozambican economy.

The results indicate that while FDI has been a significant driver of economic growth, particularly in the natural resource sectors, this growth has been highly concentrated and insufficiently inclusive, leading to a widening of regional and social inequalities. The influx of FDI has primarily targeted capital-intensive sectors, with the resultant economic benefits disproportionately accruing to a narrow elite, thereby limiting broader economic development and employment generation.

Within the context of Mozambique — a nation characterized by its reliance on extractive industries and susceptibility to external economic shocks — these findings suggest that FDI-driven growth may, paradoxically, contribute to deepening existing inequalities. The study concludes that for FDI to promote more equitable and sustainable growth, strategic policies must be implemented to diversify the economy and ensure a more equitable distribution of the gains from foreign investment.

 

Título: Geoeconomics and Digital Competition: The Global Gateway, infrastructural power and governed interpendence beyond nation-States

Autor: Luís Bernardo

Resumo: This paper examines the digital component of the Global Gateway strategy. I mobilize the concepts of governed interdependence and infrastructural power to understand how the EU – and its current developmental avatar, Team Europe – is shifting its repertoire to suit a more competitive, if not exactly confrontational world order. Since 2021, the European Union has promoted the Global Gateway as the €300bn European move in the “global battle of offers” in infrastructure investment. This strategy aims to build “smart, clean and secure links” across systems worldwide. It is the European counterpart to the Chinese Belt and Road Initiative (BRI) and the US Build Back Better World (B3W). Importantly, the von der Leyen Commission has mobilized development cooperation resources in order to kickstart the Global Gateway: indeed, NDICI – Global Europe is the 2021-2027 EU financial envelope for development cooperation and, as it stands, it remains the world’s largest. The Global Gateway comprises five sectoral priorities: climate and energy, the digital sector, education and research, health and transport. Though there is significant overlap among each sectoral priority, the digital component is striking as it illustrates how the hybrid character of EU power, namely its material capacity to implement projects and its regulatory capacity to define how projects ought to be implemented.

In this paper, I underline the importance of business actors – mainly but not exclusively private – in the enactment and projection of geoeconomic power through the digital component of Global Gateway: if digital connectivity requires data, it also requires infrastructure, regulatory standards and governance capacity, none of which the EU as a whole or member-States and their development agencies are able to deploy independently from European business. In this sense, governed interdependence, understood as the set of strategies employed by States in their interaction with actors under their jurisdiction in order to shape relations with global markets, is potentially useful to understand where the Global Gateway is going and where it is leading the EU. Finally, this paper also discusses infrastructural power as a competitive edge in the “global battle of offers”: if the Brussels Effect applies to the Global Gateway, it would be a clear instance of infrastructural power beyond the scope of EU territorial sovereignty and thus part of the global movement towards a “new economic statecraft”. This paper discusses these issues as they relate to the digital component of the Global Gateway.

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

CEsA dá as boas-vindas ao ano letivo 2024/25 com uma sessão de Cine Debate a 18 de setembro


 

O CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CSG/ISEG/ULisboa) dará as boas-vindas aos alunos do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional e ao ano letivo 2024/2025 com um Cine Debate e a projeção do documentário A Place Once Called Home, no dia 18 de setembro de 2024, às 18h, no Auditório 2 do ISEG (Lisboa, Portugal). A entrada é livre e o evento é aberto a toda a comunidade interna e externa ao ISEG.

Após a projeção do documentário, segue-se um debate com a presença do Professor Doutor Olayinka Ajala (Leeds Beckett University), a professora do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional Susana Brissos (ISEG-ULisboa) e os investigadores do CEsA e doutorandos em Estudos de Desenvolvimento Cosmas Ba-Ana-Itenebe (ISEG-ULisboa) e Sílvia Amaral (ISEG-ULisboa) .

 

Sobre o documentário

A Place Once Called Home (26 min) é realizado por Deji Akinpelue no âmbito do projeto de investigação “Sustainable agriculture in Nigeria: Understanding the link between conflict (and terrorism) and climate change in farmers’ displacement and livelihood transformation”. O projeto é liderado pelo Professor Doutor Olayinka Ajala (Leeds Beckett University), Professor Taibat Lawanson (University of Lagos), Doutor Joseph Ochogwu (Institute for Peace and Conflict Resolution, Nigeria) e Nathaniel Awuapila (Centre for Innovation and Research in Nigeria). O objetivo é investigar até que ponto alguns factores, nomeadamente as alterações climáticas, o terrorismo e os conflitos entre agricultores e pastores, têm contribuído para deslocamentos forçados na Nigéria. Também almeja compreender como as comunidades agrícolas estão a transformar os seus meios de subsistência.

Sinopse

O documentário intitulado A Place Once Called Home é um dos resultados da investigação, que destaca as experiências vividas pelos agricultores, as razões para a migração e deslocamento forçados e a consequente transformação dos meios de subsistência na Nigéria.

Trailer

Sobre o debate

Convidado: Professor Doutor Olayinka Ajala (Leeds Beckett University). Ajala é professor sénior de Política e Relações Internacionais na Leeds Beckett University e Fellow da Higher Education Academy. Possui doutoramento em Política pela Universidade de York e Mestrado em Globalização e Desenvolvimento pelo Institute of Development Studies, Universidade de Sussex.

 

Moderadora: Professora Doutora Susana Brissos (ISEG-ULisboa). Brissos é Professora Auxiliar Convidada no Departamento de Economia do ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão, Universidade de Lisboa, Portugal, e investigadora do CEsA. Completou o doutoramento em Estudos de Desenvolvimento, o mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional e a licenciatura em Economia no ISEG.

 

Orador: Doutorando Cosmas Aloyie Ba-Ana-Itenebe (ISEG-ULisboa). Ba-Ana-Itenebe tem formação em Ciência Política, Diploma Internacional em Assistência Humanitária pela Fordham University, EUA, e Mestrado em Conflito, Governança e Desenvolvimento Internacional na University of East Anglia, Reino Unido. Atualmente, é candidato ao doutoramento em Estudos de Desenvolvimento no ISEG (Universidade de Lisboa) e investigador do CEsA (CSG/ISEG-ULisboa). A sua tese de doutoramento explora as barreiras estruturais e as estratégias de enfrentamento das pessoas deslocadas internamente pela insurgência do Boko Haram na Nigéria.

Oradora: Doutoranda Sílvia Amaral (ISEG/ULisboa). Amaral é doutoranda em Estudos do Desenvolvimento no ISEG (Universidade de Lisboa) e investigadora bolseira do CEsA (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa).

 

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Calendário de Eventos do CEsA – Setembro de 2024


 

Consulte a programação completa de eventos do CEsA para setembro:

📌 Workshop “Thinking Colonial and Geopolitical Relations in Digital Economies”
🗓️ 6 de setembro (sexta-feira), 10h-12h e 14h-16h, no ISEG (Sala Delta)
➕ Entrada livre

📌 Data-limite para envio de resumos ao 12º Congresso Ibérico de Estudos Africanos
🗓️ 12 de setembro (quinta-feira)
🔗 Mais informações: https://redestudiosafricanos.org/pt-pt/convite-a-apresentacao-de-propostas-para-communications-no-ciea12-aberto-ate-12-de-setembro-de-2024/

📌 Anúncio do Resultado do Concurso interno para financiamento de pequenos projetos de investigação dos membros do CEsA
🗓️ Até 15 de setembro (domingo)
🔗 Mais informações em breve no website do CEsA

📌 Lançamento da Mundo Crítico n.º 10 – “Desenvolvimento, Paz e Conflitos”
🗓️ 16 de setembro (segunda-feira)
🔗 Mais informações: https://mundocritico.org/

📌 Cine debate e Boas-vindas aos alunos do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional – Projeção do documentário “A Place Once Called Home”
🗓️ 18 de setembro (quarta-feira), 18h, no ISEG (Auditório 2)
➕ Entrada livre
🔗 Mais informações: https://cesa.rc.iseg.ulisboa.pt/noticias/cesa-da-as-boas-vindas-ao-ano-letivo-2024-25-com-uma-sessao-de-cine-debate-a-18-de-setembro/

📌 Data-limite para envio de contribuições à Mundo Crítico n.º 11 – “Mulheres, Poder e Lideranças”
🗓️ 30 de setembro (segunda-feira)
🔗 Mais informações: https://mundocritico.org/2024/07/31/chamada-para-contribuicoes-mundo-critico-n-o-11-dedicada-as-mulheres-poder-e-liderancas/

❗A confirmar: Primeira sessão do Ciclo de Cinema e Descolonização 2024

Subscreva a Agenda CEsA para não perder nenhuma atualização: https://ulisboa.us2.list-manage.com/subscribe?u=bfa3f17288a670b7ed9f4ccc8&id=702c1209fb

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: Reprodução

Chamada para contribuições: Mundo Crítico n.º 11 dedicada às Mulheres, Poder e Lideranças


Sabemos que a participação equitativa na vida política é essencial nos processos de Desenvolvimento, mas, infelizmente, os dados mostram que, em todo o mundo, as mulheres continuam a estar sub-representadas em todos os níveis de tomada de decisão e que a paridade de género ainda está longe de ser alcançada na vida política.

Tendo em conta que a vida social não se limita à esfera política em sentido estrito, para as mulheres, a relação com o poder e as possibilidades de aceder a posições de liderança é marcada quotidianamente por uma negociação constante entre o dentro e o fora de casa, seja qual for o contexto de acção.

Para este número da Mundo Crítico, propõe-se uma leitura analítica, crítica e diacrónica das diversas formas de articulação das relações entre as mulheres, o poder e os vários tipos de liderança. Esse tipo de leitura pode permitir repensar e redefinir os próprios conceitos de poder e liderança, favorecendo assim uma leitura mais articulada dos mecanismos e dos valores em que assenta o funcionamento das sociedades.

Autor: ACEP/Reprodução
Imagens: ACEP/Reprodução

Investigadoras do CEsA Olga Iglésias e Doris Wieser apresentam trabalhos em congresso internacional sobre a herança cultural e social do 25 de Abril 50 anos depois


As investigadoras do CEsA Olga Iglésias e Doris Wieser apresentarão os seus trabalhos “O 25 de Abril nasceu em África” e “Alegrias e cravos murchos: O 25 de Abril em perspetiva africana”, respetivamente, no Congresso Internacional “Portugal 50 Anos Después: Ecos del 25 de Abril”, que decorrerá entre os dias 16 e 18 de outubro de 2024, em Madri. Ambas, em conjunto com o escritor angolano João Melo, compõem a Mesa 6 – “El 25 de Abril desde los países de habla portuguesa: África”, que terá lugar no dia 17 de outubro, das 11h45 às 13h, na Faculdade de Filologia da Universidade Complutense de Madri.

O congresso é organizado pela Universidade Complutense de Madrid e a Universidade Autónoma de Madrid, em colaboração com o Ateneo de Madrid e o Centro de Língua Portuguesa do Camões, I.P. em Madri, com o objetivo de fomentar uma reflexão sobre a herança cultural e social do 25 de Abril na sociedade atual.

 

Conheça as nossas investigadoras:

Olga Iglésias é doutorada em História Económica e Social. Investigadora colaboradora no CEsA/CSG/ISEG-ULisboa desde 2009. No pós-doutoramento, investigou o poder colonial e o impacto do Islão em Moçambique entre 1954 e 1974. Iglésias integra a Rede Ibérica de Estudos Africanos, o Fórum de Investigadores em Contextos Árabe e Islâmico, o Colégio Tropical (CTROP) e a Oficina de História e Associação dos Amigos do Arquivo Histórico de Moçambique. É especialista em Estudos Africanos e orienta teses de mestrado e de doutoramento em Portugal, Brasil e Moçambique.

Mais informações no perfil da investigadora: https://cesa.rc.iseg.ulisboa.pt/investigacao/investigacao-investigacao-2/oiglesias/

 

Doris Wieser é Professora Assistente na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde é responsável pela área das Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, e membro integrado do Centro de Literatura Portuguesa. Possui um doutoramento em Literaturas Ibero-Românicas pela Universidade de Göttingen (Alemanha) e um mestrado em Estudos Hispânicos, Portugueses e Alemães pela Universidade de Heidelberg (Alemanha). Foi bolseira de investigação (Wissenschaftliche Mitarbeiterin) na Universidade de Göttingen entre 2008 e 2016, bolseira de pós-doutoramento, com uma bolsa da Fundação Alexander von Humboldt, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2014 e 2015), e Investigadora FCT no Centro de Estudos Comparatistas, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2017-2019). Entre 2017 e 2021 coordenou o projeto “Identidades nacionais em diálogo. Construções de identidades políticas e literárias em Portugal, Angola e Moçambique (1961-presente)” (IF/00654/2015/CP1283/CT0004). É autora de dezenas de artigos em revistas científicas e livros especializados, escritos em português, espanhol, inglês e alemão.

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: Reprodução


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