CESA
Working Paper 207/2025: The Historical Constraints of Africa South-South Cooperation: 30 years of TICAD through the lenses of South-South-Triangular Cooperation
Resumo
Baseando-se nos conceitos de autossuficiência e auto-ajuda, este artigo contribui para a literatura sobre a cooperação Sul-Sul e Triangular, primeiro para compreender o seu significado conceptual; em segundo, entender as razões históricas pelas quais a cooperação sul-sul não avançou em África; e terceiro, examina o contributo da cooperação triangular ao longo de três décadas da Conferência Internacional de Tóquio sobre o Desenvolvimento Africano (TICAD) para reduzir a marginalização de África e a sua dependência da ajuda. Com recurso a uma abordagem qualitativa e cronológica e a uma análise cruzada de relatórios, documentos e literatura secundária, aproximadamente de 1960 a 2022, concluímos que o papel do TICAD não só contribuiu para mudanças estruturais no desenvolvimento em África através da agenda sul-sul e cooperação triangular, como também redefiniu o paradigma da assistência ao desenvolvimento com base nos princípios do TICAD, tornando-se assim parte da Agenda Global para o Desenvolvimento.
Citação
Amakasu Raposo de Medeiros Carvalho, Pedro Miguel (2025). “The Historical Constraints of Africa South-South Cooperation: 30 years of TICAD through the lenses of South-South-Triangular Cooperation”. CEsA/ISEG Research – Documentos de trabalho nº 207/2025
Working Paper CEsA/ISEG Research n.º 206/2025 propõe modelo para compreender a dependência dos atores envolvidos na estratégia Global Gateway da União Europeia

O Working Paper CEsA/ISEG Research n.º 206/2025, intitulado Multiplexing Corporate Power: Navigating corporate autonomy in the EU Global Gateway, apresenta o quadro conceptual de “multiplexação de força geoeconómica” para explicar como as corporações processam inputs públicos através de dimensões geográficas, sectoriais, temporais e de rede
As dinâmicas de dependência entre corporações e os diversos atores envolvidos nos projetos da iniciativa Global Gateway, da União Europeia, bem como o impacto dessa relação no alcance de objetivos geoeconómicos, são o foco do novo Working Paper CEsA/ISEG Research n.º 206/2025, intitulado Multiplexing Corporate Power: Navigating corporate autonomy in the EU Global Gateway.
Da autoria de Luís Pais Bernardo, investigador do CEsA/ISEG Research, o estudo analisa três projetos emblemáticos — Corredor do Lobito (Angola), BRT de Dakar (Senegal) e Cidade Industrial Marítima de Lumut (Malásia) — a partir dos quais desenvolve um quadro conceptual inovador que explica como as corporações processam inputs públicos em diferentes dimensões: geográfica, sectorial, temporal e de rede.
Com base nessas interações, o autor identifica quatro “perfis de multiplexador”: autónomo (alta alavancagem, baixa dependência), dirigido (alta alavancagem, alta dependência), limitado (baixa alavancagem, alta dependência) e oportunista (baixa alavancagem, baixa dependência). O estudo mostra ainda que, ao delegar a implementação da iniciativa em atores corporativos, a UE cria bloqueios dependentes de trajetória que podem redirecionar ou comprometer os objetivos originais da Global Gateway.
O Working Paper n.º 206/2025 pode ser descarregado neste link: https://cesa.rc.iseg.ulisboa.pt/publicacoes/working-paper-206-2025-multiplexing-corporate-power-navigating-corporate-autonomy-in-the-eu-global-gateway/
Resumo:

A iniciativa Global Gateway da EU depende de corporações para alcançar objetivos geoeconómicos, criando dependência estrutural de atores com capacidade autónoma de transformação. Analisando documentos oficiais e três projetos emblemáticos (Corredor do Lobito em Angola, BRT de Dakar no Senegal e Cidade Industrial Marítima de Lumut na Malásia), desenvolvo um quadro conceptual de “multiplexação de força geoeconómica” que explica como as corporações processam inputs públicos através de dimensões geográficas, sectoriais, temporais e de rede. Quatro “perfis de multiplexador” emergem da interação entre alavancagem e dependência de patrono: autónomo (alta alavancagem, baixa dependência), dirigido (alta alavancagem, alta dependência), limitado (baixa alavancagem, alta dependência) e oportunista (baixa alavancagem, baixa dependência). A EU enfrenta tensão inerente: canalizar prioridades através de corporações de alta alavancagem convida menor dirigibilidade, enquanto atores mais dependentes carecem de capacidade transformadora. Delegar implementação a atores corporativos cria bloqueios dependentes de trajetória que podem redirecionar ou minar objetivos originais.
Sobre o autor:
Luís Pais Bernardo é investigador do CEsA/ISEG Research. Atua nas áreas de Ciências Sociais com ênfase em Ciências Políticas.
Clique aqui e consulte toda a Coleção de Working Papers do CEsA
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução
Working Paper 206/2025: Multiplexing Corporate Power: Navigating corporate autonomy in the EU Global Gateway
Resumo
A iniciativa Global Gateway da EU depende de corporações para alcançar objetivos geoeconómicos, criando dependência estrutural de atores com capacidade autónoma de transformação. Analisando documentos oficiais e três projetos emblemáticos (Corredor do Lobito em Angola, BRT de Dakar no Senegal e Cidade Industrial Marítima de Lumut na Malásia), desenvolvo um quadro conceptual de “multiplexação de força geoeconómica” que explica como as corporações processam inputs públicos através de dimensões geográficas, sectoriais, temporais e de rede. Quatro “perfis de multiplexador” emergem da interação entre alavancagem e dependência de patrono: autónomo (alta alavancagem, baixa dependência), dirigido (alta alavancagem, alta dependência), limitado (baixa alavancagem, alta dependência) e oportunista (baixa alavancagem, baixa dependência). A EU enfrenta tensão inerente: canalizar prioridades através de corporações de alta alavancagem convida menor dirigibilidade, enquanto atores mais dependentes carecem de capacidade transformadora. Delegar implementação a atores corporativos cria bloqueios dependentes de trajetória que podem redirecionar ou minar objetivos originais.
Citação
Pais Bernardo, Luís (2025). “Multiplexing Corporate Power: Navigating corporate autonomy in the EU Global Gateway”. CEsA/ISEG Research – Documentos de trabalho nº 206/2025
Chamada de contribuições: Mundo Crítico n.º 13, dedicada à Informalidade e Economia(s) da Vida

É um lugar-comum afirmar que as economias e sociedades do Sul global se caracterizam por níveis elevados de informalidade, atendendo à grande proporção das transações comerciais, atividades produtivas e relações laborais que dispensam contratos formais e que não são abrangidas pela tributação e regulação estatais. Existe, porém, menos consenso relativamente às consequências desta informalidade generalizada e à forma como deve ser encarada.
Tratar-se-á, como sugere a visão mais tradicional, de um sintoma disfuncional de subdesenvolvimento, que importa corrigir através da regulação e inclusão? Ou, como afirmam algumas perspetivas mais recentes, estaremos a falar antes de respostas flexíveis ao excesso de regulação e tributação, esse sim disfuncional? Ou, ainda, será mais adequado pensarmos na informalidade como um espectro, que vai das atividades que escapam ao âmbito da regulação (como toda a esfera da reprodução social) àquelas que pensamos que não podem dispensar a regulação?
Deve a informalidade ser pensada com a carga eminentemente negativa que tradicionalmente lhe está associada, ou como uma expressão criativa das atividades de produção e reprodução social que permeiam o conjunto das sociedades – no fundo, como uma expressão da(s) economia(s) da vida?
O número 13 da Mundo Crítico – Revista de Desenvolvimento e Cooperação propõe-se lançar uma reflexão acerca da questão da informalidade nas suas relações com o desenvolvimento e a cooperação internacional. Quem define a informalidade e que implicações têm essas definições? Será a informalidade funcional – e para quem? É a informalidade um problema ou uma solução? As iniciativas de inclusão e regularização melhoram a condição dos mais vulneráveis, ou limitam-se a acrescentar mais um fator de vulnerabilidade? Pode a cooperação internacional ser fator de ameaça ou de promoção da informalidade? Para este número da Mundo Crítico, convidamos à submissão de artigos de diferentes formatos que abordem estas e outras questões enquadráveis nesta temática.
Uma iniciativa ACEP e CEsA Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento/ISEG Research, com o apoio do Camões, I.P. Envie os seus contributos (textos, ensaio fotográfico, narrativas.) até ao próximo dia 30 de Novembro de 2025.
Consulte o Regulamento aqui.
Autor: Reprodução/ACEP
Imagem: ACEP/Reprodução
Visa policy and its potential on attracting inbound tourism flows in Angola
Resumo
Ao longo do tempo, o turismo tem acompanhado a evolução das sociedades e, atualmente, é frequentemente considerado um motor de desenvolvimento económico e social para muitos países. Apesar disso, Angola continua a registar números relativamente baixos de fluxos internacionais de turistas. De acordo com o Plano Diretor do Turismo de Angola, previa-se, para 2017, um número de chegadas entre 1,4 e 3,5 milhões, mas, na realidade, foram registadas apenas 0,26 milhões — um valor cerca de 5 a 13 vezes inferior às projeções iniciais (MEPA, 2020).
A análise desta realidade alertou para o facto de que os recursos naturais e culturais, a disponibilidade de infraestruturas de qualidade e as condições gerais de funcionamento de um país — como segurança, higiene e condições de saúde — são fatores essenciais de competitividade, mas não exclusivos. A entrada em Angola requer um pedido de visto para a maioria dos países de origem dos turistas. Em 2017, dos quinze países que mais viajaram para Angola, apenas dois não necessitavam de visto prévio e quatro não necessitavam de visto à chegada (MEPA, 2020). Esta constatação e as alterações legais introduzidas em 2018, na política de vistos, motivaram o presente estudo, que procura responder à seguinte questão de partida: em que medida a política de vistos é importante para o desenvolvimento do turismo estrangeiro em Angola?
O artigo está estruturado em várias secções. Inicia-se com uma introdução, seguida do estado da arte. A segunda secção apresenta a evolução do turismo em Angola nas últimas décadas, tanto em termos legislativos como estatísticos, contextualizando a situação política, social e económica vivida, bem como a política de vistos e as principais opções e enquadramento legal. Na terceira secção, é apresentada a metodologia adotada, seguida da discussão dos resultados.
Citação
Sarmento, E., & Silva, E. (2025). Visa policy and its potential on attracting inbound tourism flows in Angola. In Eduardo Brito-Henriques, Eduarda Marques da Costa & Patrícia Abrantes, Planeamento Territorial e Turismo. Estudos em homenagem a José Manuel Simões (Cap. 13, pp. 153-162). ISBN: 978-989-693-188-9. Lisboa: Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa. ISBN 978-972-636-316-3 DOI 10.33787/CEG20250001
Direitos Humanos, Económicos e Sociais em São Tomé e Príncipe
Resumo
O relatório de 2024 sobre os Direitos Humanos Económicos e Sociais em São Tomé e Príncipe, desenvolvido no âmbito dos projetos “Observatório das Políticas e da Governação em São Tomé e Príncipe” e “Melhor Governação, Mais Direitos, Mais Cidadania”, apresenta uma análise detalhada do acesso da população santomense a direitos básicos como habitação, saúde, educação, alimentação, água e justiça.
Citação
Sangreman, C et al (2024). Direitos Humanos, Económicos e Sociais em São Tomé e Príncipe. Lisboa: ACEP.
Save the Date: IV Conferência de Jovens Investigadores da CPLP-África realiza-se em março de 2026, em Maputo, com o tema “Diversidade Cultural, Inovação Digital e Saberes Ancestrais”

A IV Conferência de Jovens Investigadores da CPLP-África realizar-se-á entre os dias 25 e 27 de março de 2026, em Maputo, com o tema “Diversidade Cultural, Inovação Digital e Saberes Ancestrais: Construindo futuros sustentáveis em África”. O encontro propõe um diálogo entre o património cultural e o pensamento contemporâneo, articulando áreas como diversidade cultural, tecnologias emergentes, saberes tradicionais e políticas públicas para o desenvolvimento sustentável, alinhadas com a Agenda 2063 da União Africana e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
Durante estes dias, jovens investigadores, académicos, decisores políticos, artistas e representantes da sociedade civil reunir-se-ão em sessões plenárias, mesas temáticas, oficinas de capacitação e atividades culturais, promovendo a partilha de ideias e experiências, a conferência assegura uma participação ampla e inclusiva, com destaque para a promoção da liderança juvenil e da excelência científica africana.
Entre os resultados esperados, destacam-se a criação de uma Incubadora de Inovação Ancestral, o Laboratório de Políticas Públicas Sul-Sul e o programa de Residência em Diplomacia Cultural “Africanidade Reimaginada”, iniciativas que consolidam o legado transformador da EJICPLP.
Chamada de Trabalhos
Já estão abertas as inscrições para a Chamada de Trabalhos da IV Conferência de Jovens Investigadores da CPLP-África. Jovens investigadores com idade entre 18 e 45 anos estão convidados a submeterem as suas propostas de comunicação em formato de resumo, até ao dia 3 de janeiro de 2026. Todas as informações estão disponíveis na página oficial do evento (clique aqui).
Sobre a Conferência de Jovens Investigadores da CPLP-África
O encontro é uma iniciativa internacional que visa fortalecer a excelência científica e fomentar a liderança juvenil no espaço da CPLP. Representa um marco na consolidação de uma comunidade científica jovem, criativa e colaborativa, promovendo uma investigação crítica, inovadora e socialmente relevante, reforçando a cooperação científica e cultural para o desenvolvimento sustentável e inclusivo.
Após duas edições realizadas em Portugal (na Lisbon School of Economics and Management – ISEG, Universidade de Lisboa, em 2021 e 2022) e uma em Angola (no Centro de Ciência de Luanda, 2024), a Conferência regressa ao continente africano, em Maputo, Moçambique, de 25 a 27 de março de 2026, na sua estrutura híbrida e itinerante para celebrar o diálogo entre tradição, inovação e sustentabilidade.
A Associação EJICPLP África em coorganização com a UNESCO, a Universidade Eduardo Mondlane, a Felcos Umbria e em parceria com o Ministério da Educação e Cultura de Moçambique, o CESA – Centro de Estudos sobre Africa da Universidade de Lisboa, a OWSD, a Universidade Joaquim Chissano, a Universidade Católica de Moçambique entre outras instituições académicas e culturais da CPLP, trabalham para que esta edição possa reforçar o compromisso com a valorização das vozes africanas, a cooperação científica Sul-Sul e o reconhecimento dos saberes locais como pilares para a construção de futuros equitativos e sustentáveis.
Leia mais no site oficial do evento: IV CONFERÊNCIA
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt) com informações da Conferência de Jovens Investigadores da CPLP-África
Imagem: Reprodução
Isabel Castro Henriques modera a mesa-redonda “Desafios Contemporâneos em Tempos Pós-Coloniais” a 12 de novembro no Museu Nacional de Etnologia

A Museus e Monumentos de Portugal, o Museu Nacional de Etnologia e o CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (ISEG RESEARCH/ISEG/Universidade de Lisboa) têm o prazer de convidar para a Mesa-redonda “Desafios Contemporâneos em Tempos Pós-Coloniais”, que terá lugar no dia 12 de novembro de 2025, às 18h00, no Museu Nacional de Etnologia (Av. da Ilha da Madeira – Lisboa). A sessão será moderada pela Professora Doutora Isabel Castro Henriques, investigadora do CEsA, e terá apresentações de Gonçalo de Carvalho Amaro, Inocência Mata, Margarida Calafate Ribeiro, Ana Paula Tavares e Lívio de Morais.
A exposição Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades, patente ao público até 30 de novembro de 2025 no Museu Nacional de Etnologia, foi concebida e coordenada pela historiadora Isabel Castro Henriques, em colaboração com 30 investigadores que desenvolvem os vários temas abordados. A exposição visa apresentar as linhas de força do colonialismo português em África nos séculos XIX e XX. Tem como objetivos desconstruir os mitos criados pela ideologia colonial, descolonizar os imaginários portugueses e contribuir, de forma pedagógica e acessível, para uma renovação do conhecimento sobre a questão colonial portuguesa.
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt) com informações da Comunicação do Museu Nacional de Etnologia
Imagem: Reprodução
Development Studies Seminars 2025-2026 | Do Partido Único ‘Marxista-Leninista’ ao Partido Hegemónico Neoliberal: Cinquenta anos de paternalismo autoritário em Angola e Moçambique
Os Development Studies Seminars são uma iniciativa que, desde 1991, promove a investigação conduzida nas áreas de estudo do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI) do ISEG e do Programa de Doutoramento em Development Studies (PDED) da Universidade de Lisboa
Development Studies Seminars 2025-2026
Tema: Do Partido Único ‘Marxista-Leninista’ ao Partido Hegemónico Neoliberal: Cinquenta anos de paternalismo autoritário em Angola e Moçambique
Orador: Professor Doutor Michel Cahen (CNRS-LAM/Science Po Bordeaux, França, e CEsA/ISEG Research/ISEG-Universidade de Lisboa, Portugal)
Data: 11 de Novembro de 2025 (terça-feira)
Hora: 18h00-20h00
Local: Sala Novo Banco, 4.º Piso do Ed. Quelhas, ISEG (Entrada pela Rua do Quelhas 6 1200-731, Lisboa, Portugal)
Evento presencial e com entrada livre. Seminário em português.
Sobre o orador

Michel Cahen é diretor de investigação emérito do CNRS no centro “Les Afriques dans le monde”, no Institut d’études politiques de Bordeaux (ou “Sciences Po Bordeaux”). Historiador, é especialista da história colonial portuguesa contemporânea em África e analista político dos PALOPs. Trabalha também sobre as relações entre Portugal, Brasil e África, sobre a ideologia da lusofonia e o luso-tropicalismo, sobre a colonialidade e o póscolonial/decolonial, sobre as crioulizações. Trabalhou também sobre a ligação entre fascismo e colonialismo.
Nota sobre o processamento de dados pessoais no contexto do presente evento:
Fotografias e/ou imagens audiovisuais, individuais ou coletivas, podem ser tiradas e/ou transmitidas ao vivo durante o evento. As fotografias e vídeos podem ser publicados no site do CEsA ou do ISEG, nos media e redes sociais, bem como nas plataformas online de organizações parceiras. As fotografias e os vídeos podem ser reproduzidos em vários meios, incluindo publicações do CEsA e do ISEG, redes sociais e imprensa, no âmbito de um evento específico, ou para outros fins institucionais, bem como para atividades promocionais.
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução
Working Paper CEsA/ISEG Research n.º 205/2025 investiga as razões para o baixo investimento dos fundos de pensões norte-americanos em entidades africanas

O Working Paper CEsA/ISEG Research n.º 205/2025, intitulado Obstacles to US Pension Fund Investment in Africa, busca identificar as razões que explicam a ausência de investimento na Africa Finance Corporation, uma instituição financeira multilateral
Apesar de ter uma atração de capital bem-sucedida entre investidores institucionais, a AFC – Africa Finance Corporation não tem conseguido o mesmo efeito junto dos fundos de pensões dos Estados Unidos. Este artigo combina um estudo de caso sobre a AFC, consultas com profissionais e especialistas de nível sénior, e uma revisão da literatura académica e de relatórios do sector, com o objetivo de identificar as razões que explicam a ausência de investimento na AFC e, de forma mais geral, a reduzida proporção de investimentos dos fundos de pensões norte-americanos em entidades africanas.
O Working Paper CEsA/ISEG Research n.º 205/2025, intitulado Obstacles to US Pension Fund Investment in Africa, indica que os obstáculos institucionais existentes no ecossistema de investimento dos fundos de pensões dos Estados Unidos são, em grande medida, responsáveis pela decisão destes fundos de não investirem na AFC. De forma mais abrangente, os resultados sugerem que rendimentos insuficientes, riscos elevados, oportunidades de investimento limitadas e fraca liquidez estão a dificultar o investimento em África. A publicação é de autoria de Daniel Preston, Professor na Indiana University Bloomington e doutorando em Development Studies no ISEG.
O Working Paper n.º 205/2025 pode ser descarregado neste link: https://cesa.rc.iseg.ulisboa.pt/wp-content/uploads/2025/10/Working-Paper-205_2025.pdf
Resumo:
The Africa Finance Corporation (AFC) has been unable to raise capital from US pension funds despite its success in attracting investment from a diverse range of institutional investors. This article combines a case study of the AFC, consultations with senior-level professionals and experts, and a review of academic literature and industry reports to identify the reasons for the lack of investment in the AFC and the overall small share of investments in African entities by US pension funds. The research indicates institutional obstacles in the US pension fund investment ecosystem are mostly responsible for US pension funds forgoing investment in the AFC. More broadly, the research suggests inadequate returns, elevated risks, unsuitable investment characteristics, limited investment opportunities, higher costs, and poor liquidity are impeding investment in Africa. Efforts by development organizations and governments to accelerate capital market development, improve political and macroeconomic stability, and grow their capacity to deploy risk- sharing mechanisms could help increase US pension fund investment in Africa. US pension funds could benefit from reevaluating their investment policies, considering a larger allocation to fixed income investments abroad, and incentivizing investment consulting firms to build their capacity to provide investment advice for African markets.
Sobre o autor:
Daniel Preston é Professor Convidado e Diretor do Mestrado em Assuntos Internacionais na Paul H. O’Neill School of Public and Environmental Affairs, Indiana University Bloomington. É também doutorando em Development Studies no ISEG.
Clique aqui e consulte toda a Coleção de Working Papers do CEsA
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução
