Arquivo de Publicações - Página 8 de 40 - CEsA

Working Paper 95/2011: Feiras Livres e Mercados no Espaço Lusófono: Perspectivas de um estudo em psicologia social


Resumo:

Esta comunicação propõe uma reflexão sobre os métodos de investigação a aplicar no estudo “Feiras livres e mercados no espaço lusófono: experiências de trabalho, geração de renda e sociabilidade”. O interesse pelo campo deve-se, em primeiro lugar, ao tipo de estudo que se pretende realizar e às singularidades do projecto proposto, como o facto de ser realizado nas cidades de Bissau, Praia e São Paulo, envolver pesquisadores de diferentes áreas das ciências sociais e propor um trabalho de terreno junto aos sujeitos. As feiras e mercados constituem o objectivo empírico deste estudo, apresentando-se como importantes universos de actividade e sobrevivência humanas que marcam a urbanidade das capitais no espaço lusófono. Pretende-se estudar as componentes e as condições para a construção de uma base de trabalho que possibilitem aos trabalhadores dos mercados e feiras livres gerarem renda através do trabalho em micro-empreendimentos. O estudo deve identificar e descrever as condições materiais e psicossociais que possibilitaram tornar-se trabalhador nesses mercados livres, construindo e adquirindo o conhecimento para inserir-se nessa actividade de trabalho.

Citação:

Évora, Iolanda. 2011. “Feiras Livres e Mercados no Espaço Lusófono: Perspectivas de um estudo em psicologia social”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA Documentos de Trabalho nº 95-2011.

O Oriente é um bordado oculto na história de Moçambique: Entrevista com Ana Mafalda Leite


Nesta entrevista, Ana Mafalda Leite discorre sobre o Oceano Índico e o Oriente, bem como seus significados para a literatura moçambicana e para a sua trajetória poética e académica.

National Social Identity in Guinea-Bissau: An Exploratory Essay Inspired by the Methodology of J. Cheek, S. Briggs, S. Smith and L. Tropp


Resumo:

A investigação (apoiada pelo Centro de Estudos Africanos e do Desenvolvimento da Universidade de Lisboa) define-se como exploratória e visa avaliar se a metodologia de investigação e análise da identidade de J. Cheek, S. Briggs, S. Smith e L .Tropp, pode ser adaptado a um estado frágil como a Guiné-Bissau. Esta metodologia consiste na avaliação da importância atribuída pelos inquiridos a 70 frases das quais são extraídas as características de identidade individual e social (familiar e coletiva) (Cheek, J. M. & Briggs, S. R.). As frases foram enviadas por via digital a 102 guineenses conhecidos presencialmente ou apenas pelo Facebook com pedido de resposta e divulgação e obtiveram 183 respostas. Estas respostas, calculadas de acordo com a metodologia adotada, permitiram definir algumas características identitárias dos inquiridos. Procurámos interpretar estes resultados a partir de outros inquéritos realizados desde 2014 na Guiné-Bissau com diferentes temáticas. Conclui-se percebendo que este é um método que pode contribuir para o conhecimento da identidade nacional dos guineenses, mas insuficiente. Essa conclusão ainda precisa ser demonstrada se for realizada com uma amostra estatisticamente significativa.

 

Citação:

Sangreman, C., Faria, R., & Magalhães, J. (2023). National social identity in Guinea-Bissau : an exploratory essay inspired by the methodology of J. Cheek, S. Smith and L. Tropp. Advances in Social Sciences Research Journal, 10(5).148-171.

Who Benefits from the Procurement Financed by Multilateral Development Banks?


Resumo:

Utilizamos um modelo de gravidade para indagar sobre os fatores que influenciam o volume de compras públicas concedidas por países em desenvolvimento com financiamento de Bancos Multilaterais de Desenvolvimento (MDBs), com base em 169 mil contratos. Chegamos a quatro conclusões principais. Em primeiro lugar, as aquisições beneficiam desproporcionalmente as empresas de países de baixa e média renda e não as dos maiores acionistas dos MDBs. Em segundo lugar, as empresas dos países de renda média alta podem competir com sucesso com as dos países desenvolvidos. Essas duas conclusões estão de acordo com o mandato de desenvolvimento dos MDBs. No entanto, também descobrimos que certos MDBs favorecem empresas domésticas e que ter boas relações diplomáticas é importante na adjudicação de contratos.

Citação:

Martínez-Galán, E., e Proença, I. (2023). Who benefits from the procurement financed by multilateral development banks? Journal of International Development, 1– 27. https://doi.org/10.1002/jid.3803

Qualidade do serviço

Working Paper 194/2023: A Qualidade do Serviço e a Satisfação do Cliente: Estudo dos Clientes do Banco de Poupança e Crédito – Luanda (Angola)


Resumo:

Nos dias de hoje uma forma correta e rentável de administrar a questão da qualidade do serviço consiste em ouvir os clientes, os satisfeitos e os insatisfeitos para melhorar as informações obtidas, aprimorar as experiências com eles e assim conseguir maiores níveis de fidelização e naturalmente de resultados.
Neste contexto, A Qualidade do Serviço e a Satisfação do Cliente: Estudo dos Clientes do Banco de Poupança e Crédito – Luanda (Angola) procurou avaliar o grau de satisfação do cliente relativamente à prestação da qualidade dos serviços oferecidos pelo Banco de Poupança e Crédito, localizado em Luanda (Angola) com o intuito de identificar o nível de satisfação dos clientes de acordo com as variáveis demográficas e socioeconómicas inerentes ao modelo SERVQUAL e determinar os métodos e técnicas corretas para a satisfação tendo em conta os elementos da qualidade, de forma a rentabilizar a instituição.
Durante a realização deste estudo foi realizada uma entrevista estruturada para a Direção de Marketing e Comunicação e aplicado um questionário de 15 perguntas tendo-se obtido em 150 questionários apenas 80 válidos. Os mesmo foram aplicados nas horas de expediente para avaliação da qualidade do serviço prestado pelo banco.
De uma empresa moderna, como acontece com o Banco, espera-se que o seu principal objetivo seja o de proporcionar a satisfação do cliente necessitando-se indiscriminadamente de todos os funcionários da empresa e para tal é necessário que os mesmos estejam satisfeitos para adotarem atitudes condizentes com esse objetivo. Contudo, administrar bem esses fatores para alcançar resultados positivos, constitui condição indispensável para que a empresa supere os desafios.

 

Citação:

Sarmento, E. M. e Azevedo, S. C. (2023). “A Qualidade do Serviço e a Satisfação do Cliente: Estudo dos Clientes do Banco de Poupança e Crédito – Luanda (Angola)”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA/CGS – Documentos de trabalho nº 194/2023

The Struggle for Independence in Guinea-Bissau

The Struggle for Independence in Guinea-Bissau – Contribution to Understanding the Contradictions of the Process of State Building


Resumo:

A concretização do processo de luta armada de libertação nacional na chamada Guiné Portuguesa e consequente proclamação unilateral do Estado da Guiné-Bissau, em Setembro de 1973, foi possível a partir do exterior das fronteiras guineenses através de um importante e estratégico contributo da República da Guiné-Conacri, que em 1958 já tinha alcançado a independência nacional. The Struggle for Independence in Guinea-Bissau pretende observar a capital da vizinha República da Guiné como um espaço simbólico estruturante na construção de antagonismos ideológicos, a partir da disputa sociocultural e política em torno da “unidade e contra unidade” no seio do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). O objectivo fundamental é perceber em que medida o ambiente gerado em Conacri contribuiu para a coesão ou enfraquecimento dos desideratos preconizados, mas, sobretudo, para o legado de conflitos herdados que influenciaram o processo de construção do Estado pós-independência na Guiné-Bissau. Vale a pena referir que o quadro empírico é o PAIGC, os segmentos sociopolíticos que compõem a sua estrutura interna e outros protagonistas do processo.

 

Citação:

SANGREMAN, Carlos Eduardo; SEMEDO, Rui Jorge. The Struggle for Independence in Guinea-Bissau. Journal of Contemporary Sociological Issues, [S.l.], v. 2, n. 1, p. 59-75, feb. 2022. ISSN 2775-2895. Available at: <https://jurnal.unej.ac.id/index.php/JCSI/article/view/27599>. Date accessed: 04 may 2023. doi: https://doi.org/10.19184/csi.v2i1.27599.

hip hop em cabo verde

Hip-hop em Cabo Verde: rap e representação do espaço público na cidade da Praia


Resumo:

Em Hip-hop em Cabo Verde: rap e representação do espaço público na cidade da Praia o autor estuda como, apesar da forte ligação com Portugal e a existência naquele país de inúmeros grupos de rap compostos por cabo-verdianos ou descendentes de cabo-verdianos, o hip-hop produzido ali é praticamente ignorado e muito pouco consumido pelos jovens, nomeadamente os da periferia, em detrimento da cultura dos guetos negros norte-americanos, conhecida através dos fluxos audiovisuais da era digital. Jovens em todo o mundo são vistos como um fator de risco, associação esta patente, particularmente, no discurso moderno sobre segurança, sobretudo em uma época em que uma parte dos jovens se associa a gangues de rua, deixando transparecer “o fracasso da esperada reprodução dos mecanismos de suporte de um capitalismo expansivo e otimista”, o qual proporciona o tal “Estado de Bem-Estar”. Desta feita, perante um sentimento de mal-estar juvenil, evidenciado em algumas ações que desestabilizam a ordem social e a “morabeza crioula”, torna-se forçoso que as instituições que tutelam esta camada populacional os controlem, reprogramando-os institucionalmente, edificando, dessa forma, um Estado Serviço Social.

 

Citação:

Lima, R.W. (2022). Hip-hop em Cabo Verde: rap e representação do espaço público na cidade da Praia: In Territórios, cidades e identidades africanas em movimento. Andréia Moassab, Marina Berthet (Orgs.), 119-133. Foz do Iguaçu: EDUNILA, 2022. ISBN: 978-65-86342-32-1

hip hop em cabo verde

África, o berço da modernidade: por uma visão pós-colonial da modernidade e do território


Resumo:

Em África, o berço da modernidade: por uma visão pós-colonial da modernidade e do território, o autor começa por lançar um breve olhar sobre o que se convencionou chamar de modernidade e que constitui o substrato no qual o “Ocidente” se ancora para uma autonarrativa triunfal e universalista. Diversos autores, principalmente a partir dos meados da década de oitenta do século passado, têm procurado desmistificar as origens da civilização e da modernidade ocidental, com o destaque para os três volumes da obra Black Athena: The Afroasiatic Roots of Classical Civilization [Atenas Negra: As Raízes Afro-Asiáticas da Civilização Clássica] (1987/1991/2006), de autoria de Martin Gardiner Bernal.2 Outros autores têm seguido, de certa forma, as pisadas de Bernal, sendo que um deles é o filósofo e historiador Enrique Dussel com a sua obra Política de La Liberación: Historia Mundial y Crítica [Política da Libertação: História Mundial e Crítica] (2007), na qual, situado no campo da teoria pós-colonial, defende que o helenocentrismo é o pai do eurocentrismo e que, tendo em consideração que o chamado “milagre grego” pelos românticos alemães do século XVIII não existe, isso significa ter de começar “de novo” a história da filosofia política. Para esse intento, ele considera ser fundamental a redefinição do início da modernidade. Vale a pena realçar que é a “pós-modernidade” – denominada como período histórico que procura superar, ou supera, a modernidade – que vai originar, nas academias ocidentais e nos seus satélites, não só um debate sobre a “condição pós-moderna” – ou sobre o fato de ela ser a “lógica cultural do capitalismo tardio” –, mas também sobre a própria “visão” da modernidade. Apesar de muitos preferirem outras expressões que não a de “pós-moderno”, ou mudarem de preferência – tal como Zygmunt Bauman, que passa a falar de “modernidade líquida”, ou como Gilles Lipovetsky, que prefere o termo “hipomodernidade”, ou outros que falam de “modernidade incompleta”, ou de “modernidade tardia” ou “modernidades alternativas” –, no essencial, não colocam a tônica na análise crítica da periodização hegemônica anglo- -saxônica da modernidade.

 

Citação:

Barros-Varela, O. (2022). África, o berço da modernidade: por uma visão pós-colonial da modernidade e do território. In Territórios, cidades e identidades africanas em movimento. Andréia Moassab, Marina Berthet (Orgs.), 11-31. Foz do Iguaçu: EDUNILA, 2022. ISBN: 978-65-86342-32-1

Tourism Master Plan for the Island of Santiago - Part2

Working Paper 193/2023: Tourism Master Plan for the Island of Santiago, Cape Verde: 2020-2030 – Part 2


Resumo:

Cabo Verde, uma pequena economia de desenvolvimento insular (SIDS), tem sido confrontada e enfrenta vários constrangimentos económicos, sociais e ambientais ao longo da sua história que têm vindo a condicionar a sua estratégia de crescimento. Nos últimos anos, o turismo tem vindo a crescer e a consolidar uma importante contribuição para o desenvolvimento económico, que é observável na evolução do número de noites passadas no país, receitas, número de hóspedes, geração de emprego, e incentivo às exportações, entre outros. O valor acrescentado bruto do turismo tem actualmente um peso que é já superior a 20% do seu PIB (excluindo o período pandémico da COVID-19). Consciente deste potencial, o governo criou condições para uma maior utilização dos seus efeitos como factor de mobilização na economia, como reflectido em vários documentos oficiais de apoio e orientações estratégicas, tais como o Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável, e as Principais Opções do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável para a Actividade Turística. O Governo decidiu que cada ilha ou região deveria desenvolver o seu próprio Plano Estratégico de Turismo (Plano Director). Tourism Master Plan For The Island Of Santiago, Cape Verde : 2020–2030 – Part 2 propõe várias reflexões estratégicas principais sobre o Plano Estratégico do Turismo para a Ilha de Santiago, a fim de melhorar a sua competitividade.

 

Citação:

Sarmento, E. M. et al. (2023). “Tourism Master Plan For The Island Of Santiago, Cape Verde : 2020–2030 – Part 2”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA/CSG – Documentos de Trabalho nº 193/2023

Tourism Master Plan for the Island of Santiago, Cape Verde: 2020-2030 - Part 1

Working Paper 192/2023: Tourism Master Plan for the Island of Santiago, Cape Verde: 2020-2030 – Part 1


Resumo:

Cabo Verde, uma pequena economia de desenvolvimento insular (SIDS), tem sido confrontada e enfrenta vários constrangimentos económicos, sociais e ambientais ao longo da sua história que têm vindo a condicionar a sua estratégia de crescimento. Nos últimos anos, o turismo tem vindo a crescer e a consolidar uma importante contribuição para o desenvolvimento económico, que é observável na evolução do número de noites passadas no país, receitas, número de hóspedes, geração de emprego, e incentivo à exportação, entre outros. O valor acrescentado bruto do turismo tem actualmente um peso que é já superior a 20% do seu PIB (excluindo o período pandémico da COVID-19). Consciente deste potencial, o Governo criou condições para uma maior utilização dos seus efeitos como factor de mobilização na economia. Assim, vários documentos oficiais de apoio e orientações estratégicas foram aprovados, tais como o Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável e as Principais Opções do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável para a Actividade Turística. Foi igualmente decidido que cada ilha ou região deveria desenvolver o seu próprio plano estratégico de turismo (Plano Director). Tourism Master Plan For The Island Of Santiago, Cape Verde: 2020–2030 – Part 1 integra as principais reflexões estratégicas relativas ao Plano Estratégico do Turismo para a Ilha de Santiago. As receitas do turismo na Ilha de Santiago, onde se encontra a capital de Cabo Verde, têm sido muito inferiores aos valores das principais ilhas com um elevado volume de turistas – Sal e Boa Vista. No entanto, o potencial de Santiago é elevado, pelo que é necessário adoptar as medidas correctas necessárias para transformar este potencial em realidade. Assim, este documento apresenta uma visão a curto, médio e longo prazo, com uma proposta de objectivos estratégicos que constituirão a âncora na qual se basearão todas as estratégias e objectivos operacionais que se traduzirão em linhas de acção específicas. Em resumo, este documento propõe uma estratégia baseada numa oferta turística diversificada e diferenciada das outras ilhas do país, que maximiza o seu potencial, contrariando assimetrias regionais e preservando o património histórico e imaterial, bem como os recursos naturais, com o objectivo de que toda a população beneficie do desenvolvimento económico resultante, especialmente os mais desfavorecidos.

 

Citação:

Sarmento, E. M. et al. (2023). “Tourism Master Plan For The Island Of Santiago, Cape Verde: 2020–2030 – Part 1”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA/CSG – Documentos de Trabalho nº 192/2023


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