CESA

The Guardian e Público repercutem o trabalho de reportagem escrito no âmbito da Bolsa de Criação Jornalística sobre Desenvolvimento 2022, concedida pela ACEP e pelo CEsA

Os jornais The Guardian – Global Development e Público – Azul Notícias repercutiram a reportagem especial “Ilhas Urok, Guiné-Bissau. As guardiãs de sementes dos Bijagós”, de autoria da jornalista e doutorada em Estudos em Comunicação e Desenvolvimento, Vanessa Rodrigues, e com o apoio da ONG Tiniguena e do jornalista bijagó José António Abúdu.
O trabalho foi escrito no âmbito da Bolsa de Criação Jornalística sobre Desenvolvimento 2022, promovida pela Associação para a Cooperação Entre os Povos (ACEP), em parceria com o Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa), e com o apoio do Camões, Instituto da Cooperação e da Língua.
Leia a reportagem especial “Ilhas Urok, Guiné-Bissau. As guardiãs de sementes dos Bijagós”, publicada em 30 de setembro de 2022 no suplemento Azul Notícias, do Público: https://www.publico.pt/2022/09/30/azul/noticia/ilhas-urok-guinebissau-guardias-sementes-bijagos-2022452
Oiça o podcast “Guardiãs de sementes e mulheres rurais na Guiné-Bissau: elas cuidam do futuro da terra”, disponível em 3 de outubro de 2022 no suplemento Azul Notícias, do Público: https://www.publico.pt/2022/10/03/azul/noticia/guardias-sementes-mulheres-rurais-guinebissau-cuidam-futuro-terra-2022533
Leia a versão em inglês da reportagem especial, “‘Seeds ensure our survival’: the women of Guinea-Bissau who keep vital plants and culture alive”, publicada em 2 de maio de 2023 na seção Global Development, do The Guardian: https://www.theguardian.com/global-development/2023/may/02/women-of-guinea-bissau-who-keep-vital-plants-and-culture-alive?fbclid=IwAR1TPOq78otqShBOG-K0stzDeXSppA6WGQppYAYf-1xVPBVky3x47a19Gt8
Leia mais:
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: Vanessa Rodrigues/Reprodução The Guardian

Investigadora Jessica Falconi/CEsA assina capítulo sobre discursos e representações de raça e género no livro “Afro-Iberia (1850-1975)” (Bellaterra Edicions)
A investigadora do CEsA Jessica Falconi assinou o capítulo “A Casa das Estudantes do Império: discursos e representações de raça e género”, que compõe o livro Afro-Iberia (1850-1975). Enfoques teóricos y huellas africanas y magrebíes en la península ibérica (Eds: Yolanda Aixelà Cabré e Elisa Rizo, Bellaterra Edicions).
A publicação foi produzida no âmbito do projeto I+D Afro-Iberia “Africanos y magrebíes en la Península Ibérica (1850-1975) (PID2019-108397GB-I00/AEI/ 10.13039/501100011033)”, cujo tema central é o estudo dos africanos e norte-africanos que viveram na Península Ibérica entre 1850 e 1975. Parte-se da premissa de que a presença de africanos e norte-africanos em Espanha e Portugal nesta época foi enquadrada no colonialismo ibérico e na sua retórica, que condicionou a sua transferência, fixação, atuação, integração e visibilidade, também em termos de género.
O livro será apresentado e discutido em um evento híbrido no dia 17 de maio de 2023, pelas 12h em Barcelona (UTC+2) e 11h em Lisboa. Terá lugar presencialmente na Aula 1 da IMF-CSIC – Institución Milá y Fontanals (Calle Egipciaques 15, Barcelona) e online pelo Zoom, nos links https://iastate.zoom.us/j/5329201857 ou https://iastate.zoom.us/join com o código 532 920 1857 (meeting ID).
Além da investigadora Jessica Falconi (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) e das editoras Yolanda Aixelà-Cabré (IMF-CSIC) e Elisa Rizo (Iowa State University), participarão Iñaki Tofiño (IMF-CSIC), Mar García (Universitat Autònoma de Barcelona), JM Persánch (Lakeland University), Alba Valenciano (Universidad Autónoma de Madrid) e Adelaida Caballero (UPPSALA University).
Apresentação e discussão dos livros “Afro-Iberia (1850-1975). Enfoques teóricos y huellas africanas y magrebíes en la península ibérica” e “Africanas en África y Europa 1850-1996” (Bellaterra Edicions)
Data: 17 de maio de 2023
Hora: 11h em Lisboa e 12h em Barcelona (UTC+2)
Local: presencialmente na Aula 1 da IMF-CSIC – Institución Milá y Fontanals (Calle Egipciaques 15, Barcelona) e online pelo Zoom, nos links https://iastate.zoom.us/j/5329201857 ou https://iastate.zoom.us/join com o código 532 920 1857 (meeting ID)
Mais sobre a autora:
Jessica Falconi é investigadora doutorada no CEsA/CSG/ISEG/ULisboa. É doutorada em Estudos Ibéricos pela Universidade de Nápoles (Itália) “L’Orientale”, onde leccionou na área das literaturas lusófonas e da língua portuguesa. Entre 2010 e 2017 foi bolseira de pós-doutoramento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (Portugal), tendo desenvolvido a sua investigação junto do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e, posteriormente, junto do CEsA/CSG/ISEG/ULisboa. Em 2018 foi professora visitante na Universitat Autònoma de Barcelona (Espanha) onde dirigiu o Centro de Língua Portuguesa/Instituto Camões. Tem participado em diversos projetos de investigação e tem publicado em revistas nacionais e internacionais na área das literaturas e dos cinemas africanos de língua portuguesa, com especial enfoque na literatura moçambicana. É também tradutora de português para italiano, tendo traduzido diversas obras literárias de língua portuguesa.
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: I+D Afro-Iberia/Reprodução

The Struggle for Independence in Guinea-Bissau – Contribution to Understanding the Contradictions of the Process of State Building
Resumo:
A concretização do processo de luta armada de libertação nacional na chamada Guiné Portuguesa e consequente proclamação unilateral do Estado da Guiné-Bissau, em Setembro de 1973, foi possível a partir do exterior das fronteiras guineenses através de um importante e estratégico contributo da República da Guiné-Conacri, que em 1958 já tinha alcançado a independência nacional. The Struggle for Independence in Guinea-Bissau pretende observar a capital da vizinha República da Guiné como um espaço simbólico estruturante na construção de antagonismos ideológicos, a partir da disputa sociocultural e política em torno da “unidade e contra unidade” no seio do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). O objectivo fundamental é perceber em que medida o ambiente gerado em Conacri contribuiu para a coesão ou enfraquecimento dos desideratos preconizados, mas, sobretudo, para o legado de conflitos herdados que influenciaram o processo de construção do Estado pós-independência na Guiné-Bissau. Vale a pena referir que o quadro empírico é o PAIGC, os segmentos sociopolíticos que compõem a sua estrutura interna e outros protagonistas do processo.
Citação:
SANGREMAN, Carlos Eduardo; SEMEDO, Rui Jorge. The Struggle for Independence in Guinea-Bissau. Journal of Contemporary Sociological Issues, [S.l.], v. 2, n. 1, p. 59-75, feb. 2022. ISSN 2775-2895. Available at: <https://jurnal.unej.ac.id/index.php/JCSI/article/view/27599>. Date accessed: 04 may 2023. doi: https://doi.org/10.19184/csi.v2i1.27599.

Investigadora Ana Luísa Silva/CEsA em destaque na rubrica do jornal PÚBLICO “Conta-nos a tua Ciência”

A investigadora do CEsA Ana Luísa Silva está em destaque na rubrica do jornal PÚBLICO “Conta-nos a tua Ciência” com o artigo “Por que razão as ONG decidem inovar”. O artigo aborda como as crises, quer sejam económicas, sociais ou democráticas, servem de motor para a inovação das ONG.
A iniciativa “Conta-nos a tua Ciência” pretende partilhar com os leitores do PÚBLICO um pequeno texto sobre os temas que os alunos de doutoramento da Universidade de Lisboa, de qualquer ano, andam a investigar. Saiba mais neste link: https://www.publico.pt/contanos-ciencia.
Conheça a nossa investigadora

Ana Luísa Silva é profissional de desenvolvimento internacional e pesquisadora. Tem uma trajetória nas Ciências Políticas e Relações Internacionais e completou um Mestrado em Estudos de Desenvolvimento na London School of Economics and Political Science em 2009. Entre 2009 e 2015, trabalhou como gerente de projetos de ONGs para a British NGO Transaid (especializada em transporte e desenvolvimento) na Nigéria, em Madagáscar e Moçambique, implementando soluções inovadoras para melhorar os sistemas de transporte para acesso à saúde em áreas remotas. Mais recentemente, eu envolveu-se com o European startup eco-system na organização de eventos para conectar investidores e inovadores que trabalham com soluções mais verdes e mais sustentáveis na energia, água, gestão de resíduos, agricultura, transporte e outros setores-chave que precisam de mudanças transformadoras para um futuro sustentável. Desde 2017, está de volta à academia, como candidata a um Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento no ISEG (Instituto Superior de Economia e Gestão) – Universidade de Lisboa. Atualmente conduz pesquisas sobre como o setor de cooperação para o desenvolvimento apoia a inovação para o desenvolvimento sustentável e como este impulso para a inovação afeta a prática de desenvolvimento, com foco em organizações não-governamentais de desenvolvimento (ONGs).
Conheça a produção científica da investigadora do CEsA Ana Luísa Silva: https://www.repository.utl.pt/browse?type=author&value=Silva%2C+Ana+Lu%C3%ADsa
Autor: Comunicação CEsA com informações da Comunicação do ISEG (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: PÚBLICO/Reprodução

Seminários de Estudos de Desenvolvimento 2023 | 30 de maio | Institutions, Structures and Policy Paradigms: Toward Understanding Inequality in Africa | Howard Stein (University of Michigan)
O Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) e as coordenações dos cursos de Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI) e do Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento (PDED) do ISEG – Lisbon School of Economics and Management, da Universidade de Lisboa (ULisboa), convidam para a Sessão Especial dos Seminários de Estudos de Desenvolvimento 2023/Development Studies Seminars 2023, cujo tema é “Institutions, Structures and Policy Paradigms: Toward Understanding Inequality in Africa” e será apresentada pelo investigador da Universidade do Michigan Howard Stein no dia 30 de maio de 2023, das 18h às 20h (UTC+1), no ISEG (Anfiteatro 23, Francesinhas 1, 1200-781, Lisboa, Portugal).
INSCREVA-SE AQUI: https://www.eventbrite.pt/e/bilhetes-seminarios-de-estudos-de-desenvolvimento-2023-com-howard-stein-umich-625248263387
Sobre o orador

Howard Stein é Professor no Departamento de Estudos Afro-Americanos e Africanos (DAAS) e no Departamento de Epidemiologia da Universidade do Michigan. É um economista de desenvolvimento formado no Canadá, nos EUA e no Reino Unido, que ensinou tanto na Ásia como em África. É editor ou autor de mais de uma dúzia de livros e colecções editadas e de mais de 100 artigos de revistas, capítulos de livros e resenhas. A sua investigação sobre África centrou-se na ajuda externa, finanças, ajustamento estrutural e neoliberalismo, RCTs, saúde, género e desenvolvimento, saúde e ambiente, transformação institucional, política industrial, zonas de processamento de exportação e outros parques industriais, política agrícola, pobreza e transformação do direito de propriedade rural, desigualdade de rendimentos e investimento chinês na indústria transformadora. Ensina uma variedade de cursos em DAAS e Epidemiologia incluindo a história do desenvolvimento económico africano, África e teoria e política de desenvolvimento do pós-guerra, globalização e saúde africana, a economia política do desenvolvimento africano e saúde e desenvolvimento socioeconómico.
Conteúdo relacionado com a Sessão Especial:
- Capítulo de livro “Institutions, Structures, and Policy Paradigms: Toward Understanding Inequality in Africa”, In: The Political Economy of Inequality: U.S. and Global Dimensions (eds. Sisay Asefa and Wei-Chiao Huang)
- YouTube: Makerere History Seminar – Institutionalizing Neoclassical Economics in Africa: Instruments, Ideology and Implications
- YouTube: Seminários de Estudos de Desenvolvimento 2022. 21 de abril de 2022. Tema: “Global Finance and the Covid-19 Pandemic in Africa”. Orador: Howard Stein (University of Michigan)
- Working Paper nº 54/1999: “Structural adjustment and the African crisis: a theoretical appraisal”. Autores: Stein, H. e Nissanke, M.
Sobre o evento
Os Seminários de Estudos de Desenvolvimento são uma iniciativa que, desde 1991, promove a investigação conduzida nas áreas de estudo do MDCI/ISEG/ULisboa e do PDED/ISEG/ULisboa. A edição de 2023 começa a partir de 28 de fevereiro, sempre às terças-feiras, das 18h às 20h (UTC+1), no ISEG (Anfiteatro 23, Francesinhas 1, 1200-781, Lisboa, Portugal). As sessões serão em formato presencial e com entrada livre. Recomendamos o registo prévio no perfil do CEsA no EventBrite (clique aqui), mas a lotação do anfiteatro será por ordem de chegada.
Sessão Especial dos Seminários de Estudos de Desenvolvimento 2023
Tema: Institutions, Structures and Policy Paradigms: Toward Understanding Inequality in Africa
Orador: Howard Stein (University of Michigan)
Data e hora: 30 de maio de 2023, das 18h às 20h (UTC+1)
Evento presencial no ISEG (Anfiteatro 23, Francesinhas 1, 1200-781, Lisboa, Portugal)
Leia mais:
Playlist “Seminários de Estudos de Desenvolvimento 2023” no canal do CEsA no YouTube
Candidaturas para o Programa de Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento 2023/24 abertas
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Sónia Frias e Jessica Falconi (CEsA) participam no Congresso Internacional “Outras leituras sobre Amílcar Cabral” – 27 e 28 de abril
As investigadoras do CEsA Sónia Frias e Jessica Falconi participarão, nos dias 27 e 28 de abril de 2023, no Congresso Internacional “Outras Leituras sobre Amílcar Cabral”, no auditório Óscar Soares Barata do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP-UL).
Amílcar Cabral e o seu legado e herança são o mote para este congresso que procura explorar e conhecer de forma aprofundada o pensamento deste político, pensador, guerrilheiro e poeta. Procura-se investigar a sua importância não apenas para o continente africano mas para o mundo uma vez que foi um símbolo da luta de libertação contra o colonialismo sobretudo na República da Guiné-Bissau e em Cabo Verde. Sónia Frias faz parte das Comissão Científica e Organizadora deste evento.
“Outras leituras sobre Amílcar Cabral” terá lugar de 27 a 28 Abril de 2023 por ocasião do 50º aniversário do desaparecimento físico de Cabral e terá como instituições de acolhimento o Centro de Estudos Africanos do ISCSP – Universidade de Lisboa (CEAF) e o Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto (CEAUP). Colaboram ainda inúmeras instituições portuguesas e estrangeiras como o Centro de Estudos Sociais Amílcar Cabral, a Universidade Amílcar Cabral, o INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas) a Universidade de Cabo Verde, a Fundação Amílcar Cabral, entre outras instituições.
Confira a programação:
Para mais informações, visite a página do evento:
https://amilcarcabralcongressointernacional.wordpress.com/
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

EADI CEsA Lisbon Conference 2023 divulga o programa preliminar da maior conferência europeia de Estudos de Desenvolvimento
A maior conferência europeia de Estudos de Desenvolvimento, a EADI CEsA Lisbon Conference 2023: Towards New Rhythms of Development, que terá lugar entre os dias 10 e 13 de julho de 2023 no ISEG – Lisbon School of Economics and Management, em Lisboa, divulgou o programa preliminar da edição de 2023 (em inglês). Vinte investigadores do CEsA já estão confirmados como coordenadores de painel e/ou oradores em oito painéis da conferência (a lista de investigadores e painéis pode ser consultada ao final do texto).
O Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) é o coorganizador do evento, que acontece pela primeira vez em Lisboa, Portugal. A conferência internacional, organizada a cada três anos pela European Association of Development Research and Training Institutes (EADI), desde 1975, terá formato híbrido (presencial e on-line) e as inscrições estão abertas. Os preços variam, a depender da categoria de participação escolhida, entre 95 € e 335 €. Há descontos para membros do EADI e investigadores estudantes de doutoramento e pós-doutoramento.
Consulte a lista de investigadores do CEsA que consta no programa preliminar da EADI CEsA Lisbon Conference 2023:
Alexandre Abreu (co-coordenador do Seed Panel 4: Inequality Dynamics in Portuguese-speaking Developing Countries, 11 de julho de 2023, 14h30-16h)
Ana Mafalda Leite (co-coordenadora da Roundtable 7: New Rhythms of Development in African Literature and Arts, 13 de julho, 14h30-16h)
Arlindo Fortes (co-coordenador do Harvest Panel 7: Metamorphoses of Capitalism, Ecological and Social Crises: Questions and possibilities, 11 de julho de 2023, 16h30-18h; e co-coordenador do Seed Panel 30: Rural/Urban Space in Sub-Saharan Africa and the Dynamics of Climate Change, 12 de julho de 2023, 12 de julho de 2023, 14h30-16h)
Carlos Sangreman (co-coordenador do Seed Panel 4: Inequality Dynamics in Portuguese-speaking Developing Countries, 11 de julho de 2023, 14h30-16h)
Diogo Maia (orador do Seed Panel 4: Inequality Dynamics in Portuguese-speaking Developing Countries, Tema: FDI, Economic Growth and Inqueality in Mozambique 11 de julho de 2023, 14h30-16h)
Edvaldo Bergamo (orador do Roundtable 7: New Rhythms of Development in African Literature and Arts, 13 de julho, 14h30-16h)
Elsa Fontainha (oradora do Harvest Panel 11: Women Entrepreneurs on the African Continent, Tema: Women Entrepreneurs Coping with Shocks: The case of Covid-19 in four Sub-Saharan African countries, 13 de julho de 2023, 9h-10h30)
Fernanda Gallo (oradora da Roundtable 7: New Rhythms of Development in African Literature and Arts, 13 de julho, 14h30-16h)
Iolanda Évora (oradora da Roundtable 11: As Economias Informais e o Papel das Associações Comunitárias nas Periferias dos Maiores Centros Urbanos de Cabo Verde no Contexto da Pandemia de Covid-19, 12 de julho de 2023, 14h30-16h)
Jessica Falconi (co-coordenadora da Roundtable 7: New Rhythms of Development in African Literature and Arts, 13 de julho, 14h30-16h)
João Van Dunem (orador do Seed Panel 4: Inequality Dynamics in Portuguese-speaking Developing Countries, Tema: What Drove Economic Inequality Under Portuguese Colonial Rule? The case of Angola, 11 de julho de 2023, 14h30-16h)
Marcelo Moreira (co-coordenador do Harvest Panel 7: Metamorphoses of Capitalism, Ecological and Social Crises: Questions and possibilities, 11 de julho de 2023, 16h30-18h; e co-coordenador do Seed Panel 30: Rural/Urban Space in Sub-Saharan Africa and the Dynamics of Climate Change, 12 de julho de 2023, 14h30-16h)
Marta Banasiak (oradora da Roundtable 7: New Rhythms of Development in African Literature and Arts, 13 de julho, 14h30-16h)
Odair Barros-Varela (co-coordenador da Roundtable 11: As Economias Informais e o Papel das Associações Comunitárias nas Periferias dos Maiores Centros Urbanos de Cabo Verde no Contexto da Pandemia de Covid-19, 12 de julho de 2023, 14h30-16h)
Redy Wilson Lima (co-coordenador da Roundtable 11: As Economias Informais e o Papel das Associações Comunitárias nas Periferias dos Maiores Centros Urbanos de Cabo Verde no Contexto da Pandemia de Covid-19, 12 de julho de 2023, 14h30-16h)
Sara Laisse (oradora da Roundtable 7: New Rhythms of Development in African Literature and Arts, 13 de julho, 14h30-16h)
Sílvia Amaral (oradora do Harvest Panel 14: Exploring the Rhythms of Urbanisation and Conflict, Tema: Armed Conflict and Urbanization in Cabo Delgado, Mozambique: A case study of two neighbourhoods in the city of Pemba, 11 de julho, 16h30-18h)
Sónia Frias (co-coordenadora do Harvest Panel 7: Metamorphoses of Capitalism, Ecological and Social Crises: Questions and possibilities, 11 de julho de 2023, 16h30-18h; e co-coordenadora do Seed Panel 30: Rural/Urban Space in Sub-Saharan Africa and the Dynamics of Climate Change, 12 de julho de 2023, 14h30-16h)
Susana Brissos (co-coordenadora do Seed Panel 34: New Food Policy for Sustainable Food Systems, 12 de julho de 2023, 14h30-16h)
Vincent Agulonye (orador do Seed Panel 30: Rural/Urban Space in Sub-Saharan Africa and the Dynamics of Climate Change, Tema: When We Eat of Seeds: A study of the effects of informal mining on the environment, food and water security, 12 de julho de 2023, 14h30-16h)
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Parceiro na organização do evento:
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Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: CEsA/EADI/Reprodução

Odair Barros-Varela e Redy Wilson Lima, investigadores CEsA, publicam artigos no livro “Territórios, cidades e identidades africanas em movimento” (ed. EDUNILA)
Os investigadores do CEsA Odair Barros-Varela e Redy Wilson Lima publicaram os artigos “África, o berço da modernidade: por uma visão pós-colonial da modernidade e do território” e “Hip-hop em Cabo Verde: rap e representação do espaço público na cidade da Praia”, respetivamente. Os artigos compõem os capítulos 1 e 6 do livro “Territórios, cidades e identidades africanas em movimento”, organizado por Andréia Moassab e Marina Berthet (editora: EDUNILA).
Clique nos seguintes links para aceder às páginas de cada artigo no Repositório da Universidade de Lisboa:
África, o berço da modernidade: por uma visão pós-colonial da modernidade e do território – https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/27650
Hip-hop em Cabo Verde: rap e representação do espaço público na cidade da Praia – https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/27651
Leia os resumos:
África, o berço da modernidade: por uma visão pós-colonial da modernidade e do território
É mister um breve olhar sobre o que se convencionou chamar de modernidade e que constitui o substrato no qual o “Ocidente” se ancora para uma autonarrativa triunfal e universalista. Diversos autores, principalmente a partir dos meados da década de oitenta do século passado, têm procurado desmistificar as origens da civilização e da modernidade ocidental, com o destaque para os três volumes da obra Black Athena: The Afroasiatic Roots of Classical Civilization [Atenas Negra: As Raízes Afro-Asiáticas da Civilização Clássica] (1987/1991/2006), de autoria de Martin Gardiner Bernal.2 Outros autores têm seguido, de certa forma, as pisadas de Bernal, sendo que um deles é o filósofo e historiador Enrique Dussel com a sua obra Política de La Liberación: Historia Mundial y Crítica [Política da Libertação: História Mundial e Crítica] (2007), na qual, situado no campo da teoria pós-colonial, defende que o helenocentrismo é o pai do eurocentrismo e que, tendo em consideração que o chamado “milagre grego” pelos românticos alemães do século XVIII não existe, isso significa ter de começar “de novo” a história da filosofia política. Para esse intento, ele considera ser fundamental a redefinição do início da modernidade. Vale a pena realçar que é a “pós-modernidade” – denominada como período histórico que procura superar, ou supera, a modernidade – que vai originar, nas academias ocidentais e nos seus satélites, não só um debate sobre a “condição pós-moderna” – ou sobre o fato de ela ser a “lógica cultural do capitalismo tardio” –, mas também sobre a própria “visão” da modernidade. Apesar de muitos preferirem outras expressões que não a de “pós-moderno”, ou mudarem de preferência – tal como Zygmunt Bauman, que passa a falar de “modernidade líquida”, ou como Gilles Lipovetsky, que prefere o termo “hipomodernidade”, ou outros que falam de “modernidade incompleta”, ou de “modernidade tardia” ou “modernidades alternativas” –, no essencial, não colocam a tônica na análise crítica da periodização hegemônica anglo- -saxônica da modernidade.
Hip-hop em Cabo Verde: rap e representação do espaço público na cidade da Praia
Apesar da forte ligação com Portugal e a existência naquele país de inúmeros grupos de rap compostos por cabo-verdianos ou descendentes de cabo-verdianos, o hip- -hop produzido ali é praticamente ignorado e muito pouco consumido pelos jovens, nomeadamente os da periferia, em detrimento da cultura dos guetos negros norte-americanos, conhecida através dos fluxos audiovisuais da era digital. Jovens em todo o mundo são vistos como um fator de risco, associação esta patente, particularmente, no discurso moderno sobre segurança, sobretudo em uma época em que uma parte dos jovens se associa a gangues de rua, deixando transparecer “o fracasso da esperada reprodução dos mecanismos de suporte de um capitalismo expansivo e otimista”, o qual proporciona o tal “Estado de Bem-Estar”. Desta feita, perante um sentimento de mal-estar juvenil, evidenciado em algumas ações que desestabilizam a ordem social e a “morabeza crioula”, torna-se forçoso que as instituições que tutelam esta camada populacional os controlem, reprogramando-os institucionalmente, edificando, dessa forma, um Estado Serviço Social.
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: EDUNILA/Reprodução

Hip-hop em Cabo Verde: rap e representação do espaço público na cidade da Praia
Resumo:
Em Hip-hop em Cabo Verde: rap e representação do espaço público na cidade da Praia o autor estuda como, apesar da forte ligação com Portugal e a existência naquele país de inúmeros grupos de rap compostos por cabo-verdianos ou descendentes de cabo-verdianos, o hip-hop produzido ali é praticamente ignorado e muito pouco consumido pelos jovens, nomeadamente os da periferia, em detrimento da cultura dos guetos negros norte-americanos, conhecida através dos fluxos audiovisuais da era digital. Jovens em todo o mundo são vistos como um fator de risco, associação esta patente, particularmente, no discurso moderno sobre segurança, sobretudo em uma época em que uma parte dos jovens se associa a gangues de rua, deixando transparecer “o fracasso da esperada reprodução dos mecanismos de suporte de um capitalismo expansivo e otimista”, o qual proporciona o tal “Estado de Bem-Estar”. Desta feita, perante um sentimento de mal-estar juvenil, evidenciado em algumas ações que desestabilizam a ordem social e a “morabeza crioula”, torna-se forçoso que as instituições que tutelam esta camada populacional os controlem, reprogramando-os institucionalmente, edificando, dessa forma, um Estado Serviço Social.
Citação:
Lima, R.W. (2022). Hip-hop em Cabo Verde: rap e representação do espaço público na cidade da Praia: In Territórios, cidades e identidades africanas em movimento. Andréia Moassab, Marina Berthet (Orgs.), 119-133. Foz do Iguaçu: EDUNILA, 2022. ISBN: 978-65-86342-32-1

África, o berço da modernidade: por uma visão pós-colonial da modernidade e do território
Resumo:
Em África, o berço da modernidade: por uma visão pós-colonial da modernidade e do território, o autor começa por lançar um breve olhar sobre o que se convencionou chamar de modernidade e que constitui o substrato no qual o “Ocidente” se ancora para uma autonarrativa triunfal e universalista. Diversos autores, principalmente a partir dos meados da década de oitenta do século passado, têm procurado desmistificar as origens da civilização e da modernidade ocidental, com o destaque para os três volumes da obra Black Athena: The Afroasiatic Roots of Classical Civilization [Atenas Negra: As Raízes Afro-Asiáticas da Civilização Clássica] (1987/1991/2006), de autoria de Martin Gardiner Bernal.2 Outros autores têm seguido, de certa forma, as pisadas de Bernal, sendo que um deles é o filósofo e historiador Enrique Dussel com a sua obra Política de La Liberación: Historia Mundial y Crítica [Política da Libertação: História Mundial e Crítica] (2007), na qual, situado no campo da teoria pós-colonial, defende que o helenocentrismo é o pai do eurocentrismo e que, tendo em consideração que o chamado “milagre grego” pelos românticos alemães do século XVIII não existe, isso significa ter de começar “de novo” a história da filosofia política. Para esse intento, ele considera ser fundamental a redefinição do início da modernidade. Vale a pena realçar que é a “pós-modernidade” – denominada como período histórico que procura superar, ou supera, a modernidade – que vai originar, nas academias ocidentais e nos seus satélites, não só um debate sobre a “condição pós-moderna” – ou sobre o fato de ela ser a “lógica cultural do capitalismo tardio” –, mas também sobre a própria “visão” da modernidade. Apesar de muitos preferirem outras expressões que não a de “pós-moderno”, ou mudarem de preferência – tal como Zygmunt Bauman, que passa a falar de “modernidade líquida”, ou como Gilles Lipovetsky, que prefere o termo “hipomodernidade”, ou outros que falam de “modernidade incompleta”, ou de “modernidade tardia” ou “modernidades alternativas” –, no essencial, não colocam a tônica na análise crítica da periodização hegemônica anglo- -saxônica da modernidade.
Citação:
Barros-Varela, O. (2022). África, o berço da modernidade: por uma visão pós-colonial da modernidade e do território. In Territórios, cidades e identidades africanas em movimento. Andréia Moassab, Marina Berthet (Orgs.), 11-31. Foz do Iguaçu: EDUNILA, 2022. ISBN: 978-65-86342-32-1