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Migration or diaspora? Perceptions of the Cape Verdean dispersion in the world

Working Paper 115/2013: Migration or diaspora? Perceptions of the Cape Verdean dispersion in the world


Resumo:

A palavra diáspora é cada vez mais utilizada no campo intelectual e institucional, bem como na mídia para designar a migração cabo-verdiana. No entanto, mantêm-se as designações tradicionais e comuns sobre o cabo-verdiano no estrangeiro e das constituições transnacionais que a emigração promove no arquipélago. Em Migration or diaspora? Perceptions of the Cape Verdean dispersion in the world, discutimos as concepções mais comuns da dispersão cabo-verdiana, a forma como estas se relacionam com histórias de vida (individuais e colectivas) que são sempre afectadas pela emigração e bem como com o conhecimento prático que a sociedade cabo-verdiana tem da migração mundo. Além disso, refletimos sobre as razões da escassa difusão da palavra diáspora entre os segmentos mais pobres da população, levando em consideração que a não emigração, por um lado, e as mudanças de posição social e de classe decorrentes da emigração, por outro, são consideradas as mais marcantes experiências sociais do arquipélago. Por outro lado, a atual adoção da palavra diáspora como sinónimo de migração parece exprimir as preocupações intelectuais e oficiais quanto aos efeitos políticos, sociais e culturais da expressiva dispersão cabo-verdiana, com a probabilidade de as comunidades dispersas escaparem gradualmente ao ascensão política da nação.

 

Citação:

Évora, Iolanda. 2013. “Migration or diaspora? Perceptions of the Cape Verdean dispersion in the world”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA – Documentos de Trabalho nº 115/2013.

Mozambican economy 2001-2010: a mix of economic populism and wild market

Working Paper 114/2012: Mozambican economy 2001-2010: a mix of economic populism and wild market


Resumo:

Mozambican economy 2001-2010: a mix of economic populism and wild market faz uma análise geral da evolução económica para o período compreendido entre 2001 e 2010 e busca definir as principais características de uma política económica e uma economia política baseadas em paradigmas de interdisciplinaridade. A hipótese do estudo é verificar se durante a primeira década do século XXI existiram políticas e medidas económicas que podem ser definidas por um modelo de crescimento em que há uma combinação de elementos de uma economia liberal em nível micro e de um setor público (Capitalismo de Estado) utilizado, por um lado, para a captação de receitas para o Estado e partido no poder com financiamento fora do orçamento, para a elite política e, por outro, para a aplicação de medidas redistributivas dirigidas principalmente a residentes de meios urbanos de modo a garantir alianças de reprodução do poder e a consolidação de um padrão de acumulação centrado internamente, mas centrado fora do país. A prática de políticas do chamado populismo económico é demonstrada por meio de políticas monetárias e orçamentárias expansivas, ajustes de renda acima da inflação e altas taxas de investimento, principalmente quando se inclui o IED. O carácter populista é reforçado se se tiver em conta o facto de as políticas expansivas serem suportadas por recursos externos (ao orçamento do Estado, no investimento e no financiamento da balança de pagamentos) e não na riqueza gerada pela economia em receitas públicas. O populismo económico também é empregado por meio da orquestração de empresas públicas com decisões económicas politizadas. As consequências dessas opções foram verificadas ao longo da década: aumento do déficit da balança comercial com importações crescentes; exacerbação da dependência; altas variabilidades conjunturais da taxa de câmbio; incremento do défice público (excluindo os recursos externos que financiam o orçamento geral do Estado); a secundarização dos setores produtivos que produzem para o mercado interno e consequente priorização das exportações dos grandes projetos com a marginalização do tecido produtivo “tradicional” e a externalização do padrão de acumulação. Há sinais claros da estrutura dual da economia. O modelo de crescimento não é endógeno.

 

Citação:

Mosca, João. 2012. “Mozambican economy 2001-2010: a mix of economic populism and wild market”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA – Documentos de Trabalho nº 114/2012.

The new tool of the Portuguese cooperation: cooperation clusters

Working Paper 113/2012: The new tool of the Portuguese cooperation: cooperation clusters


Resumo:

The new tool of the Portuguese cooperation: cooperation clusters enquadra-se na investigação realizada no âmbito do projeto de investigação intitulado “O cluster como instrumento teórico e prático da Cooperação Internacional para o Desenvolvimento portuguesa: o caso de Moçambique, Timor Leste, São Tomé e Príncipe e Angola” e da tese de doutoramento intitulada “A influência dos clusters na cooperação para o desenvolvimento ao nível da eficácia na ajuda. O caso da boa governação na Guiné-Bissau” em que os principais objetivos são comprovar a eficácia da ajuda dos clusters da cooperação e conceber uma estratégia de implementação dos clusters da cooperação respetivamente. Neste artigo pretendemos refletir sobre a eficácia dos clusters na cooperação para o desenvolvimento através das opiniões de antigos e atuais governantes, dirigentes da administração autónoma do estado e membros de organizações da sociedade civil envolvidos na adoção e implementação dos clusters da cooperação em Portugal. Estes resultados preliminares apontam para a necessidade de se estabelecer uma estratégia de definição e implementação dos clusters da cooperação para que possam ser alcançados os pressupostos da eficácia da ajuda.

 

Citação:

Sangreman, Carlos e Sandra Silva. 2012. “The new tool of the Portuguese cooperation: cooperation clusters”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA/Documentos de Trabalho nº 113/2012.

The possibilities for enhancing ownership of development in Africa: the role of regional integration in the external relations of Africa

Working Paper 112/2012: The possibilities for enhancing ownership of development in Africa: the role of regional integration in the external relations of Africa


Resumo:

A África tem sido o continente negligenciado na política mundial. Também tem sido objeto de dependência de ajuda e condicionalidade de políticas, deixando pouca autonomia de tomada de decisão e propriedade de suas políticas de desenvolvimento. A recente reviravolta económica e a corrida global por recursos e commodities aumentaram a importância do continente africano no cenário económico internacional. Muitos países africanos são ricos em recursos e viram as suas possibilidades de desenvolvimento reforçadas pela intensificação das relações económicas, em particular com as economias emergentes, mas também com os seus principais parceiros tradicionais. No entanto, como isso está acontecendo em nível nacional e os países africanos ainda têm vozes dispersas em seus intercâmbios com o resto do mundo, as possibilidades de alavancar esse novo potencial são limitadas. Através da análise da dinâmica da integração regional na África, The possibilities for enhancing ownership of development in Africa: the role of regional integration in the external relations of Africa explora a hipótese de que o aumento da integração daria uma voz mais forte, espaço político e, finalmente, propriedade das políticas aos países africanos.

 

Citação:

Mah, Luís, Raquel Freitas. 2012. “The possibilities for enhancing ownership of development in Africa: the role of regional integration in the external relations of Africa”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA – Documentos de Trabalho nº112/2012.

O desenvolvimento do setor educativo africano como prioridade da APD portuguesa (1998-2011)

Working Paper 111/2012: O desenvolvimento do setor educativo africano como prioridade da APD portuguesa (1998-2011)


Resumo:

Em O desenvolvimento do setor educativo africano como prioridade da APD portuguesa (1998-2011) estudamos como a política de Cooperação Portuguesa  estabeleceu desde cedo como prioridade central os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), devido aos laços históricos e socioculturais, que caraterizam uma relação com mais de 35 (trinta e cinco) anos. Conhecida pelos seus objetivos de redução da pobreza; de reforço da Democracia e do Estado de Direito; de promoção tanto do crescimento económico como do diálogo, das integrações regionais e de uma parceria europeia para o desenvolvimento humano, a Cooperação nacional tem desempenhado um papel crucial no desenvolvimento africano, particularmente, ao nível do setor educativo. Efetivamente, os dados mostram-nos que esta tem sido uma das áreas de intervenção prioritária, independentemente, dos diferentes governos constitucionais que nos últimos anos assumiram o poder. Segundo, o IPAD (2011), a cooperação técnica enquanto modalidade da Ajuda mais utilizada nos últimos tempos, reflete-o de forma clara e inequívoca no período compreendido entre o ano de 1996 e o ano de 2010: 38% da distribuição setorial da cooperação técnica foi direcionada para a educação, a que seguiu o governo e a sociedade civil com 24%, sendo que a nossa investigação isso o confirma demonstrando, ainda que, no ano de 2011 a tendência manteve-se, independentemente, do volume da Ajuda Pública ao Desenvolvimento Portuguesa ter diminuído cerca de 3%, fruto da crise financeira iniciada em 2008 e que levou Portugal a pedir o resgate financeiro em abril de 2010.

 

Citação:

Faria, Raquel. 2012. “O desenvolvimento do setor educativo africano como prioridade da APD portuguesa (1998-2011)”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA/ Documentos de Trabalho nº111/2012.

The chinese 'go global' policy and the portuguese kinship

Working Paper 110/2012: The Chinese ‘go global’ policy and the Portuguese kinship


Resumo:

Com o objetivo de promover o comércio e investimento e implementar projetos comuns em vários domínios entre a China e os Países de Língua Portuguesa (PSCs), o Fórum de Cooperação Económica e Comercial foi criado pelo governo chinês em 2003. Este Fórum, com sede em Macau, segue o racional teórico de que a internacionalização é em grande parte impulsionada por redes de relacionamentos, muitas vezes baseadas em uma cultura e linguagem de compartilhamento e que os relacionamentos em rede de uma empresa são capazes de fornecer o contexto para suas atividades internacionais. Fazendo parte da abordagem diplomática de soft power para os Países de Língua Portuguesa – considerando que alguns destes mercados são muito importantes para o desenvolvimento económico chinês, devido à necessidade de expandir os seus mercados externos e, sobretudo, de garantir o abastecimento de matérias-primas críticas, materiais e fontes de energia – esta ofensiva de charme utiliza como instrumentos persuasivos a cooperação para o desenvolvimento, a ajuda humanitária, os laços culturais, a diplomacia bilateral e multilateral e o OFDI. Para ser eficaz, este modelo de cooperação global requer que cada participante o perceba como sendo mutuamente benéfico, ou seja, uma situação “ganha-ganha” para todos. Assim, para contribuir positivamente para a política chinesa “Go Global” esta rede de parentesco portuguesa deve ter a percepção de que as actividades do Fórum de Macau contribuem para o desenvolvimento dos seus objectivos empresariais – aumentar as exportações, o crescimento do investimento e outros negócios com resultados económicos positivos – com China, Macau e entre si. The chinese ‘go global’ policy and the portuguese kinship foi dirigida a empresas portuguesas (exportadoras e/ou investindo na China, Macau e Hong Kong) de forma a ter uma ideia mais clara da sua opinião sobre a sua percepção do Fórum e do seu potencial. Dentro deste conjunto de conclusões, podemos considerar que o Fórum de Macau pode melhorar a perceção de benefícios positivos para as empresas portuguesas que participam nas suas atividades criando assim a perceção de uma situação “ganha-ganha”, reforçando a sua utilidade no aumento das exportações para a China, o crescimento do IDE na China, Macau e PSCs, o aumento das redes de negócios entre empresas destes espaços económicos e o aumento dos resultados económicos empresariais noutro tipo de negócio que não as exportações ou o investimento. No futuro pretendemos realizar pesquisas semelhantes sobre as percepções de empresas de outras unidades de atendimento.

 

Citação:

Ilhéu, Fernanda e Susana Pereira. 2012. “The chinese ‘go global’ policy and the portuguese kinship”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA/ Documentos de Trabalho nº110/2012.

A política de cooperação para o desenvolvimento no contexto da crise económica do século XXI: o caso português

Working Paper 109/2012: A política de cooperação para o desenvolvimento no contexto da crise económica do século XXI: o caso português


Resumo:

A política de Cooperação para o Desenvolvimento enquanto “campo” de conhecimento capaz de se articular com o impacto da aplicação das políticas públicas nos países em desenvolvimento, é nos dias de hoje, uma das áreas mais importantes no âmbito das relações internacionais. Suscetível a fatores externos e internos, a Cooperação tem sido confrontada com a grave crise económica que afeta o sistema mundial, não sendo por acaso que os países recetores da Ajuda Internacional tenham sido os mais afetados. Considerado como um dos cenários mais dramáticos por Peter Wahl (2008) a Cooperação clama por uma solução junto dos parceiros internacionais. É, portanto, crucial entendermos o impacto que a crise económica teve na política de Cooperação não num contexto global, mas no contexto específico português. Desta forma, pretende-se, em A política de cooperação para o desenvolvimento no contexto da crise económica do século XXI: o caso português, mostrar até que ponto a política de Cooperação Portuguesa tem sido afetada e de que forma tem penalizado (nas suas relações de Cooperação) países como Guiné-Bissau, Cabo Verde, Moçambique e S. Tomé e Príncipe. Para isso, a investigação, alicerçar-se-á nas prioridades estabelecidas, nos planos de governos e nos investimentos concedidos pelo IPAD (presentes nos quadros do Diário da República) desde 2008.

 

Citação:

Faria, Raquel. 2012. “A política de cooperação para o desenvolvimento no contexto da crise económica do século XXI: o caso português”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA/ Documentos de Trabalho nº109/2012.

Os paradigmas de conhecimento sobre a cooperação internacional para o desenvolvimento e a evolução do papel da sociedade civil em Portugal

Working Paper 108/2012: Os paradigmas de conhecimento sobre a cooperação internacional para o desenvolvimento e a evolução do papel da sociedade civil em Portugal


Resumo:

Os paradigmas de conhecimento sobre a cooperação internacional para o desenvolvimento e a evolução do papel da sociedade civil em Portugal pretende utilizar um dos resultados do Projecto em curso sobre Cooperação Descentralizada desenvolvido pela Universidade de Aveiro, a ONG Associação para a Cooperação entre Povos (ACEP) e o Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CESA) do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), ainda no seu primeiro ano de execução. Assim o objectivo da comunicação é de contribuir para o conhecimento da evolução que as instituições da sociedade civil portuguesa designadas por ONG presentes no “campo” da Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (CID) tiveram na articulação com os paradigmas dominantes a partir da herança europeia do pós-guerra 1939-45 do Plano Marshall entre os EUA e os Estados europeus e das geminações entre Municípios e outras organizações locais até à Parceria Global para o Desenvolvimento dos Objectivos do Milénio em 2000. A convicção que o conhecimento sobre os processos promotores de desenvolvimento tomando a economia como motor, originou uma CID assente em Planos Estatais de Desenvolvimento Integrado e em Projectos sectoriais que prevaleceram até à crise da dívida dos anos 70. Nesse paradigma a sociedade civil tinha um papel secundário e as instituições Estatais eram o actor principal. A crise da divida originou uma mudança radical neste paradigma, afirmando-se as políticas de estabilização e de ajustamento estrutural – o Washington Consensus – como o modelo dominante. As organizações da sociedade civil surgiram então como aqueles actores que podiam complementar e substituir o Estado na convicção de que “quanto menos Estado melhor Estado”. Na constatação da falência desse modelo de políticas que agravou a pobreza e a desigualdade, e atrasou a construção das instituições da Administração Pública nos países menos desenvolvidos, desenvolve-se outro paradigma – o Monterrey Consensus – onde a sociedade civil se articula com o Estado numa parceria global para o desenvolvimento, com o objectivo central de luta contra a pobreza e a definição de metas concretas mundiais pela primeira vez – os Objectivos do Milénio. E essa parceria tanto é válida nos países destinatários como nos países financiadores da CID. O conhecimento de como deve ser a teoria e a prática dessa parceria internacional em Portugal ainda está muito atrasado e esta comunicação procura esclarecer esses processos de Cooperação e o contexto onde eles se inserem, articulados com a reforma em curso da Administração Pública Portuguesa e a CID já existente com os países em causa.

 

Citação:

Sangreman, Carlos e Tânia Santos. 2012. “Os paradigmas de conhecimento sobre a cooperação internacional para o desenvolvimento e a evolução do papel da sociedade civil em Portugal”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA –Documentos de Trabalho nº 108/2012.

Projecto de construção de um observatório de bem estar do bairro de Belém

Working Paper 107/2012: Projecto de construção de um observatório de bem estar do bairro de Belém


Resumo:

Em Projecto de construção de um observatório de bem estar do bairro de Belém vamos tomar essa ideia de “satisfação” como base para definir o conceito de bem-estar. Numa sociedade como a africana onde a relação com os outros é um valor importante, essa ideia aplica-se considerando sempre a dimensão individual articulada com a dimensão de grupo social. Tal conceito tem por consequência que o bem-estar de um indivíduo, não se compreende sem a família, e sem os grupos sociais com os quais os seus membros se identificam. É a articulação destes diferentes grupos sociais que define o nível de bem-estar de um colectivo seja uma etnia, um bairro ou o todo nacional. A avaliação do Bem Estar e portanto a metodologia de construção de um Observatório que permita acompanhar a evolução do Bem Estar nos bairros tem um enquadramento teórico que parte da ideia que é fundamental determinar o que aconteceria se não tivesse havido acções concretas para melhoria do Bem Estar. A restituição aos inquiridos do resultado dos inquéritos feitos é um elemento importante no trabalho feito num bairro, e na criação de um sentimento de utilidade nas respostas que a população dá aos inquiridores, seja no actual inquérito seja no futuro.

 

Citação:

Sangreman, Carlos e Nuno Cunha. 2012. “Projecto de construção de um observatório de bem estar do bairro de Belém”. Instituto Superior de Economia e Gestão . CEsA –Documentos de Trabalho nº 107/2012.

Performance, heterogeneity and managerial efficiency of African airports: the Nigerian case

Working Paper 106/2012: Performance, heterogeneity and managerial efficiency of African airports: the Nigerian case


Resumo:

A análise da eficiência aeroportuária pode dar uma visão significativa da competitividade dos aeroportos e o seu potencial para aumentar a produtividade e melhorar a utilização dos recursos. A investigação sobre aeroportos adoptou modelos DEA ou modelos de fronteira de produção homogénea. Performance, heterogeneity and managerial efficiency of African airports: the Nigerian case inova neste contexto, ao analisar uma amostra de aeroportos com o modelo Alvarez et al. (2004) e o modelo de fronteira de custos. Por conseguinte, este o papel inova no contexto dos aeroportos, indo além dos modelos DEA e homogéneos modelos de fronteira de produção adoptando a fronteira de Alvarez, Arias e Greene (2004) modelo que permite medir os efeitos de gestão no quadro dos custos fronteiriços. Este artigo analisa a capacidade de gestão não observada como fator que afeta o desempenho de uma amostra representativa de aeroportos nigerianos por meio de modelos de fronteira. Esses aeroportos são classificados de acordo com sua eficiência técnica durante o período 2003-2010 e variáveis homogéneas e heterogéneas são desembaraçadas na função custo, o que nos leva a aconselhar a implementação de políticas comuns, bem como políticas por segmentos. As implicações económicas decorrentes do estudo também são consideradas. 

 

Citação:

Barros, Carlos Pestana e Ade Ibiwoye. 2012. “Performance, heterogeneity and managerial efficiency of African airports: the Nigerian case”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA – Documentos de Trabalho nº 106/2012.


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