CESA

Mundo Crítico n.º 11: Mulheres, Poder e Lideranças
Resumo:
Por muito que seja evidente que a participação equitativa na vida política é essencial nos processos de Desenvolvimento, infelizmente, um pouco em todo o lado, os dados mostram que as mulheres continuam a estar sub-representadas em todos os níveis de tomada de decisão e que a paridade de género ainda está longe de ser alcançada na vida política.
A relação com o poder e as possibilidades de aceder a posições de liderança é marcada quotidianamente por uma negociação constante entre o dentro e o fora de casa, seja qual for o contexto de acção das mulheres.
Neste número da Mundo Crítico, propõe-se uma leitura crítica e diversificada em termos de geografia e de épocas sobre a forma em que se articulam as relações entre as mulheres, o poder e os vários tipos de liderança, favorecendo assim uma leitura mais articulada dos mecanismos e dos valores em que assenta o funcionamento das sociedades.
Na Conversa imperfeita as historiadoras Ana Paula Tavares e Patrícia Godinho Gomes falam dos desafios que as mulheres enfrentam no quotidiano nos países africanos focando-se no conceito de geração e na importância da participação feminina no processo de construção das nações hoje independentes.
Outros contributos reflectem sobre as dificuldades de acesso ao poder das mulheres em escala mundial e de como a sua participação se configura na política ao nível de contextos mais informais onde elas criam também condições para a sua sobrevivência.
O ensaio fotográfico de Dário Pequeno Paraíso Para um novo Tchiloli, mostra como é possível reinventar e renovar a tradição, mostrando retratos de jovens mulheres de São Tomé e Príncipe que traduzem no feminino uma das expressões mais típicas do arquipélago.
Citação:
ACEP & CEsA (2025). “Mulheres, Poder e Lideranças”. ISEG/CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento. Revista Mundo Crítico nº 11 (Jan 2025). ISSN 2184-1926

Chamada de contribuições: Mundo Crítico n.º 12, dedicada ao Financiamento do Desenvolvimento e o Futuro da Cooperação
Os primeiros vinte e cinco anos do presente século trouxeram consigo uma quantidade extraordinária de transformações no que diz respeito ao financiamento do desenvolvimento e ao sistema global da cooperação internacional. A par da emergência de um mundo multipolar, com implicações profundas no plano da cooperação, temos assistido a um decréscimo da centralidade do multilateralismo. Os atores privados passaram das margens para o centro dos debates sobre cooperação, tanto por via da ação de atores filantrópicos de grande escala como pelo enfoque crescente no “financiamento misto” que mobiliza fundos e lógicas públicos e privados. Os debates sobre eficácia, coordenação, apropriação, coerência e localização registaram um notável aprofundamento, mas os resultados práticos têm ficado aquém das expectativas. A questão climática – mitigação, adaptação, responsabilidade histórica e justiça global – tornou-se central. Enquanto isso, a APD total multiplicou-se quase por três desde a viragem do milénio – a que acresce o financiamento provindo de outras fontes –, mas continuamos muito longe da velha meta de 0,7% do RNB e da mobilização dos recursos necessários para enfrentar os desafios de desenvolvimento mais críticos para o Sul global.
Num altura em que dois dos maiores atores bilaterais – os Estados Unidos e o Reino Unido – anunciaram suspensões ou reduções radicais da sua participação na cooperação internacional e a poucos meses da realização da 4a Conferência Internacional sobre Financiamento do Desenvolvimento em Sevilha, o número 12 da Mundo Crítico – Revista de Desenvolvimento e Cooperação pretende refletir sobre as transformações por que tem passado e está a passar o sistema da cooperação internacional para o desenvolvimento. Quais as implicações dos populismos para a cooperação internacional? Como devemos pensar o envolvimento crescente de uma panóplia de atores privados na cooperação e a maior porosidade entre as lógicas de solidariedade e de procura do lucro? Que lógicas e atores tenderão a reforçar o seu peso no futuro e quais aqueles que deverão perder centralidade? Como estão os organismos e sistemas nacionais, europeus e globais de cooperação internacional a fazer face a todas estas mudanças – e como é que deveriam fazê-lo? Textos que se debrucem sobre estes e outros temas relacionados serão bem-vindos no número 12 da Mundo Crítico – Revista de Desenvolvimento e Cooperação.
Uma iniciativa ACEP e CEsA Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento, com o apoio do Camões, I.P. Envie os seus contributos (textos, ensaio fotográfico, narrativas.) até ao próximo dia 30 de Abril de 2024.
Consulte o Regulamento aqui.
Autor: Reprodução/ACEP
Imagem: ACEP/Reprodução

Sessão de maio do Ciclo de Cinema e Descolonização exibirá o documentário caboverdiano Omi Nobu (The New Man) no ISEG com entrada livre
A temporada 2024/2025 do Ciclo de Cinema e Descolonização decorre desde novembro de 2024, promovendo sessões em formato cineclube para explorar os legados e as memórias da descolonização. A próxima sessão, marcada para 10 de maio, contará com a exibição do documentário de longa-metragem Omi Nobu (The New Man) (Carlos Yuri Ceuninck, 2023, Cabo Verde, 64 min), selecionado para o FESPACO 2023 em Ouagadougou, onde ganhou o prémio mais prestigiado da competição de documentários, o Golden Standard.
O filme será exibido às 10h, no Auditório 2 do ISEG (Rua do Quelhas 6, Edifício Quelhas, 2º Piso – Claustro), com entrada livre. Após a projeção do filme, será realizado um debate com a participação de Natasha Craveiro, socióloga, realizadora e produtora de Omi Nobu, e de Luca Fazzini, professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Sinopse – Omi Nobu (The New Man) (Carlos Yuri Ceuninck, 2023, Cabo Verde, 64 min)
Omi Nobu (The New Man) explora a relação íntima do Homem com o Tempo; o contraste entre o tempo congelado de uma aldeia abandonada e o do homem confronta-nos com a nossa própria condição mortal. A história de Quirino é também um confronto entre a tradição e a modernidade, entre o apego do Homem à Terra e a sua relação com a Natureza. A história passa-se na Ilha de São Nicolau, em Cabo Verde, na Ribeira Funda, uma pequena aldeia situada no fundo de um vale profundo rodeado de altas montanhas e um oceano agitado. Os seus habitantes vivenciaram uma série de acontecimentos desastrosos, ao ponto de superstições assustadoras os levarem a fugir da aldeia para escapar às forças do mal. Todos abandonaram a aldeia para se estabelecerem na vizinha Estância de Brás. Todos, menos um. Um homem permaneceu: Quirino.
Há mais de trinta anos que Quirino, de 77 anos, é o único residente na Ribeira Funda, a aldeia fantasma. Sobreviveu por décadas pescando e cultivando vegetais. Passa os dias a contemplar o oceano e as majestosas montanhas que rodeiam a sua casa. A sua única companhia é um galo, alguns pardais e um rádio portátil a pilhas, que emite notícias do resto do mundo. Mas no crepúsculo da sua vida, Quirino, perante um futuro incerto e o peso perturbador do isolamento, da doença e da velhice, decide abandonar o único lugar que alguma vez conheceu. Omi Nobu (The New Man) leva-nos numa viagem pelos dias e noites do passado, do presente e do futuro de uma aldeia, de uma terra e de um homem e, em suma, medita sobre a nossa relação ontológica com a finitude do tempo e do espaço.
Ficha Técnica
Realizador: Carlos Yuri Ceuninck
Produtores: Natasha Craveiro e Aurélien Bodinaux
Coprodutores: Paulo de Carvalho / Gudula Meinzolt / Alyaa Musa
Escrito por Carlos Yuri Ceuninck e César Schofield
Diretor de Fotografia: Arilson Almeida
Chefe de Som: David Medina
Editor: Antoine Donnet
Banda Sonora Original: Henrique Silva
Foley Sound: Elias Vervecken
Editor de som: Virginie Messiaen
Design de Som: Nuno Miranda
Mistura de som: Renaud Guillaumin
Classificação de cores: Veerle Zeelmaekers
País de produção: Cabo Verde / Bélgica / Alemanha / Sudão
Produção: Korikaxoru Films / Neon Rouge Production / Autentika Films / Black Balance Films
2023 / Formato 2.39 / Duração 64′
Prémios
[2023] Prémio L’Étalon d’Or de Melhor Documentário de Longa-Metragem, FESPACO – Festival Panafricano de Cinema e Televisão de Ouagadougou, Burkina Faso
[2024] Menção Honrosa na categoria de Melhor Documentário de Média-Metragem, Hot Docs Canadian International Documentary Festival
Conheça o realizador:
Carlos Yuri Ceuninck nasceu em 1976 em Santo Antão, Cabo Verde. Estudou História da Arte e Línguas Estrangeiras na Bélgica, Antropologia nos Estados Unidos e Cinema em Cuba, especializando-se em produção de documentários. Realizou vários documentários de curta-metragem, como Listen and Sea, Without Taste, Touch or Smell, de 2005, e To Beef or Not to Beef e That is the Question on the Isle of Mu, de 2004. O seu primeiro documentário de longa-metragem, The Master’s Plan, foi selecionado para a competição oficial no Africa International Film Festival (AFRIFF 2021) na Nigéria e no STLOUIS’S DOCS 2021 no Senegal. O seu segundo documentário de longa-metragem, Omi Nobu (também conhecido como The New Man), foi selecionado para o FESPACO 2023 em Ouagadougou, onde ganhou o prémio mais prestigiado da competição de documentários, o Golden Standard.
Sobre o Ciclo de Cinema e Descolonização
As sessões do Ciclo de Cinema e Descolonização prolongar-se-ão até junho de 2025, com projeções a decorrer no Auditório 2 do ISEG. Esta iniciativa decorre paralelamente à exposição Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário, patente no Museu Nacional de Etnologia até 2 de novembro.
Consulte a programação:
Urge entender a descolonização como um processo ainda em curso, que é preciso aceitar e integrar na dinâmica social, política, cultural e pessoal. O projeto visa criar um espaço de partilha, aberto e dinâmico, em que possam surgir memórias, narrativas, diálogos e reflexões. Tem coordenação da investigadora Jessica Falconi (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa) e curadoria da investigadora e realizadora moçambicana Isabel Noronha (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa) e do cineasta Camilo de Sousa.
Coordenação: Jessica Falconi (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa)
Curadoria: Isabel Noronha (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa) e Camilo de Sousa
Consultoria científica: Isabel Castro Henriques (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa), Joana Pereira Leite (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa) e Ana Mafalda Leite (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa)
Colaboração: Luca Fazzini e João Moreira Silva
Apoio: CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa
Leia mais:
Omi Nobu, The New Man – Site do FESPACO
Omi Nobu, The New Man – Site da Autentika Films
Ciclo de Cinema e Descolonização | Projeção do Filme “Fogo no Lodo” – Site do ISEG
Omi Nobu/The New Man – Trailer no Vimeo
Programa da temporada 2024/2025 do Ciclo de Cinema e Descolonização, atividade paralela à exposição ‘Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário’
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: CEsA/Reprodução

Development Studies Workshops 2025 | Conflict and Development
Os Development Studies Seminars são uma iniciativa que, desde 1991, promove a investigação conduzida nas áreas de estudo do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI) do ISEG e do Programa de Doutoramento em Development Studies (PDED) da Universidade de Lisboa
Development Studies Workshops 2025
Tema: Conflict and Development
Data: 24 de Abril de 2025 (quinta-feira)
Hora: 14h
Local: Sala Novo Banco, Ed. Quelhas – ISEG (Ed. Quelhas, 4º Piso, Rua do Quelhas 6, 1200-781, Lisboa, Portugal)
Comunicação 1: The Aid Security Nexus in Times of Polycrisis: Slashing foreign aid to boost militarism and defense spending (orador: Marcos Farias Ferreira, CEsA e ISCSP, Portugal)
Comunicação 2: Reclaiming Agency: Navigating situated dilemmas and building resilience in post-conflict development contexts (orador: Asif Dawar, CEsA e National Defence University, Paquistão)
Comunicação 3: Moving Beyond Humanitarian Handouts: A study of the Internally Displaced Persons’ (IDPs) farmers’ beans market, Auta Balefi, Nasarawa state, Nigeria (orador: Cosmas Ba-Ana-Itenebe, CEsA)
Comunicação 4: The Implications of the Conflict in Cabo Delgado Province for the Sustainable Development of Pemba City (Mozambique) (oradora: Sílvia Amaral, CEsA)
Comunicação 5: Violence and (Under)Development: The Colombian case (orador: Fabián Garzon-Cuervo, CEsA)
Comunicação 6: Winning hearts and minds through dialogue: Experimental evidence from Mozambique’s Islamist insurgency (orador: Henrique Pita Barros, CEsA)
Evento presencial e com entrada livre
Sobre os oradores
Marcos Farias Ferreira concluiu o Título de Agregado em Metodologia das Relações Internacionais pela Universidade de Lisboa – Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas e é doutor em Ciências Sociais pela Universidade de Lisboa – Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. É Professor Auxiliar na Universidade de Lisboa – Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Atua nas áreas de Ciências Sociais com ênfase em Ciências Políticas. As suas principais áreas de produção científica são: política externa; segurança global; Rússia; espaço pós-soviético; Eurásia; metodologia das relações internacionais; viragem audiovisual; documentário; América Latina.
Asif Dawar é Professor Auxiliar no Departamento de Estudos de Paz e Conflitos da Universidade de Defesa Nacional, no Paquistão. É doutor em Estudos de Desenvolvimento pela Universidade de Lisboa. A sua investigação está focada na complexa relação entre segurança e desenvolvimento no Sul da Ásia e no Médio Oriente.
Cosmas Ba-Ana-Itenebe é candidato ao doutoramento em Estudos de Desenvolvimento no ISEG (Universidade de Lisboa) e investigador do CEsA. A sua tese de doutoramento explora as barreiras estruturais e as estratégias de enfrentamento das pessoas deslocadas internamente pela insurgência do Boko Haram na Nigéria.
Sílvia Amaral é doutoranda em Estudos do Desenvolvimento no ISEG (Universidade de Lisboa) e investigadora do CEsA.
Fabián Garzon-Cuervo é Doutor em Estudos de Desenvolvimento no ISEG, da Universidade de Lisboa. É economista da Universidade Nacional da Colômbia e professor de licenciatura nos cursos de Princípios de Economia, História Económica, Política Económica Internacional e Desenvolvimento Económico.
Henrique Pita Barros é Professor Auxiliar no Departamento de Economia do ISEG, Universidade de Lisboa. É doutor em Economia pela Brown University. O seu trabalho investiga como a disrupção causada pela migração, deslocamentos forçados e conflitos afeta o comportamento humano.
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Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Visitas guiadas à exposição Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário
O Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa, organiza visitas guiadas à exposição Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades, em colaboração com a Comissão Executiva. As visitas são realizadas em alguns domingos por mês, sempre às 11h30, mediante inscrição prévia por e-mail: se.mnetnologia@museusemonumentos.pt. O calendário das visitas guiadas está disponível para consulta no site do Museu.
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Torne-se parceiro da exposição itinerante ‘Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário’ e contribua para levar este debate a novos públicos
A exposição ‘Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades’, patente ao público até 2 de novembro de 2025 na maior sala de exposições temporárias do Museu Nacional de Etnologia (Lisboa). convida para uma profunda reflexão e desconstrução dos mitos sobre o colonialismo português em África nos séculos XIX e XX, visando a renovação do conhecimento sobre a questão colonial
A exposição Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades, patente no Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa, até 2 de novembro de 2025, foi adaptada para um formato acessível e pedagógico, composto por 30 painéis temáticos, acompanhados de uma brochura.
A mostra itinerante Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário apresenta imagens e textos que contextualizam historicamente o fenómeno colonial e contribuem para a descolonização do imaginário, promovendo uma renovação do conhecimento sobre a questão colonial portuguesa.
A coleção está disponível em duas versões, uma em português e outra em inglês, podendo ser fornecida temporariamente e sem custos a entidades parceiras, mediante pedido por e-mail, para o endereço cesa@cesa.iseg.ulisboa.pt.
Junta-te a esta iniciativa e torna-te um parceiro deste projecto!
O projeto foi concebido e coordenado pela Professora Doutora Isabel Castro Henriques para celebrar os 50 anos do 25 de Abril, sublinhando a importância de revisitar, refletir e compreender a história do colonialismo português em África nos séculos XIX e XX para construir um futuro mais inclusivo. É co-organizado pelo CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento e pelo Museu Nacional de Etnologia, com apoio da Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril.
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#DemocracyinAction! CEsA junta-se a consórcio europeu em projecto Horizon Europe de 3 milhões de euros para investigar a participação cívica e política através da cultura e das artes

O CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (ISEG RESEARCH/ISEG-Universidade de Lisboa), sob a coordenação das Professoras Doutoras Iolanda Évora e Jessica Falconi, acolheu nos passados 12, 13 e 14 de fevereiro de 2025, um grupo de mais de 20 investigadores europeus no Kick-Off Meeting que marcou o início da participação do centro português no projecto internacional #DemocracyinAction: Grassroots Culture, Arts and Cultural Spaces for Political Participation and Expression Online and Offline in a Resilient Europe. O projecto é coordenado pelas Professoras Doutoras Sara Brandellero (Universidade de Leiden) e Kamila Krakowska Rodrigues (Universidade de Leiden e CEsA) e financiado pelo programa Horizon Europe no valor de 3 milhões de euros, no âmbito do Cluster Cultura, Criatividade e Sociedade Inclusiva.

O #DemocracyinAction tem como objectivo estudar o modo como a arte e a cultura podem canalizar a expressão política inclusiva e promover o bem-estar social, com foco nas organizações culturais e artísticas de base comunitária, em espaços físicos, nas redes sociais e no metaverso. Num tempo em que a democracia, na Europa, enfrenta desafios sem precedência, a investigação pretende compreender o potencial crítico destas iniciativas na promoção da democracia, identificando soluções para aumentar a expressão política significativa e a participação cidadã em quatro áreas-chave de transformação social:
- Nightivismo: explora a vida cultural nocturna urbana como forma de envolvimento político;
- Mobilização pelos direitos das mulheres;
- Expressões culturais e a participação cívica de minorias étnico-raciais;
- Activismo juvenil e educação cívica.

Work Package CEsA (Portugal) e CSIC (Espanha): Raça, Etnicidade e Participação Cívica
A Península Ibérica foi escolhida como um caso paradigmático de estudo das produções e manifestações culturais protagonizadas por comunidades que, apesar de enfrentarem processos de racialização e discriminação étnica, têm desempenhado um papel significativo na redefinição dos panoramas culturais nacionais e sua contribuição para o processo democrático. Neste contexto, a equipa do CEsA liderará o Work Package sobre Raça, Etnicidade e Participação Cívica, com foco nas produções culturais e artísticas e nos espaços criados por comunidades afrodiaspóricas, identificadas pela sua pertença étnico-racial. Tomando como estudo de caso experiências da afrodiáspora, a investigação também inclui as produções da comunidade cigana, em Portugal, e da comunidade de origem marroquina em Espanha.
A investigação será desenvolvida em colaboração com organizações locais como a Associação Passa Sabi e a AfroLink. A Passa Sabi dedica-se ao empoderamento de jovens afrodiaspóricos e ciganos em bairros multiculturais e economicamente vulneráveis. A AfroLink é uma plataforma digital focada no empreendedorismo negro, especialmente entre mulheres. Em Espanha, a Radio Africa Magazine actua como uma ponte entre mobilizações culturais na Europa e iniciativas das comunidades africanas e afrodescendentes em todo o mundo.

Inovação e Impacto
A colaboração com centros comunitários, teatros e salas de exposições e artistas permitirá, ao consórcio, compreender quais as ferramentas criativas utilizadas que se mostram eficazes para mobilizar as pessoas para a participação cívica e mitigar a polarização social. Além disso, em parceria com designers e programadores digitais, o #DemocracyinAction explorará o potencial dos espaços virtuais imersivos, incluindo clubes nocturnos virtuais, para produzir investigação de ponta e recomendações políticas sobre o uso seguro e democrático das redes sociais e do metaverso.
Sobre o Consórcio
O consórcio do projecto conta com nove parceiros sediados em seis países europeus:
- Universidade de Leiden (Países Baixos) – Coordenadora
- Fundazione Santagata for the Economy of Culture (Itália)
- Universidade Jaguelónica (Polónia)
- Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA) (Portugal)
- Fundação DE/MO (Países Baixos) – Promoção da democracia e cultura entre jovens
- Conselho Nacional de Investigação Científica (CSIC) (Espanha)
- VibeLab (Países Baixos) – Investigação e defesa da vida nocturna urbana
- Hochschule Magdeburg-Stendal (Alemanha)
- Institute of Public Affairs (Polónia) – Think-tank
O projecto envolverá também partes interessadas de todas as regiões da UE, bem como das Américas, África, Oriente Médio e Ásia, em contextos democráticos e não democráticos.
Para mais informações, acompanhe as actualizações no site do CEsA, no LinkedIn, Facebook e na Agenda CEsA.

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Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Development Studies Workshops 2025 | Ambiente, Alterações Climáticas e Desenvolvimento
Os Development Studies Seminars são uma iniciativa que, desde 1991, promove a investigação conduzida nas áreas de estudo do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI) do ISEG e do Programa de Doutoramento em Development Studies (PDED) da Universidade de Lisboa
Development Studies Workshops 2025
Tema: Ambiente, Alterações Climáticas e Desenvolvimento
Data: 8 de Abril de 2025 (terça-feira)
Hora: 18h
Local: Sala Novo Banco, Ed. Quelhas – ISEG (Ed. Quelhas, 4º Piso, Rua do Quelhas 6, 1200-781, Lisboa, Portugal)
Comunicação 1: Conservação da Biodiversidade vs Desenvolvimento Local: uma abordagem para a integração da biodiversidade no sector da agricultura em Moçambique (oradora: Máriam Abbas, CEsA e Observatório do Meio Rural, Moçambique)
Comunicação 2: Entre Clima e a Terra: Percepções e práticas dos pequenos agricultores de Santo Antão (oradores: Sónia Frias, CEsA e ISCSP, e Arlindo Fortes, CEsA)
Comunicação 3: Desenvolvimento e Alterações Climáticas: Quadro de ação para políticas coerentes (oradora: Daniela Lopes, FEC)
Comunicação 4: Climate Change, Environment, and Public Health. Understanding the morbidity and mortality circle in Southeast Nigeria (oradores: Vincent Agulonye, CEsA, e Daniel Adayi, CEsA)
Evento presencial e com entrada livre
Sobre os oradores
Máriam Abbas é doutora em Estudos de Desenvolvimento, pelo Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa, Portugal. É membro da Direcção e pesquisadora do Observatório do Meio Rural (OMR), em Maputo, Moçambique. Coordena, no OMR, a linha de pesquisa “Ambiente e Meio Rural”. As suas principais áreas de interesse incluem segurança alimentar, soberania alimentar, sistemas de produção, mudanças climáticas, desenvolvimento rural e políticas agrárias.
Vincent Agulonye é investigador do CEsA. É doutor em Estudos de Desenvolvimento pelo ISEG, Universidade de Lisboa. Neste momento, está envolvido no estudo das tendências de desenvolvimento no setor privado da Nigéria (especialmente na indústria de manufatura) em Anambra.
Daniel Adayi é padre missionário católico e investigador do CEsA. Obteve o doutoramento em Estudos de Desenvolvimento pelo ISEG, Universidade de Lisboa, em 2019. Sua investigação atual se concentra na interação de instituições na gestão de alimentos e recursos hídricos em economias emergentes. Adayi mora em Londres e é o pároco da igreja Saint Michael and Matin, Hounslow.
Sónia Frias é Doutora em Ciências Sociais – especialização em Antropologia pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) – UTL. Professora Auxiliar com nomeação definitiva no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP/ULisboa). Investigadora no CEsA. Presidente da Comissão Africana da Sociedade de Geografia de Lisboa.
Arlindo Fortes é Doutorando em Estudos de Desenvolvimento pelo ISEG. É Professor Assistente da Universidade de Cabo Verde onde foi vogal do conselho diretivo e coordenador dos cursos de graduação da Escola de Ciências Agrárias e Ambientais. A sua investigação está focada em economia política, economia agrária, mudança agrária e transformação rural, desenvolvimento agrário e rural, políticas públicas e segurança alimentar.
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Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Development Studies Seminars regressam a 26 de fevereiro com seminários, workshops, lançamento de um livro e convidados internacionais
O Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/Universidade de Lisboa) e as coordenações dos cursos de Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI/ISEG) e do Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento (PDED/Universidade de Lisboa) convidam para os Development Studies Seminars 2025 – um ciclo de oito sessões, sendo quatro seminários, quatro workshops e um lançamento de um livro, que instigam a refletir sobre diversos assuntos no campo dos Estudos de Desenvolvimento. Os DS Seminars são uma iniciativa que, desde 1991, promove a investigação conduzida nas áreas de estudo do MDCI e do PDED.
As sessões decorrerão em formato presencial e com entrada livre, entre 26 de fevereiro e 23 de junho de 2025, no ISEG – Lisbon School of Economics and Management (Rua do Quelhas 6, 1200-781, Lisboa, Portugal).
Os dias, os horários, os temas, os oradores convidados e as salas podem ser consultados a seguir:
26 de fevereiro, 18h00-20h00, Auditório 3 do Quelhas-ISEG
Tema: 30 Years of the Tokyo International Conference on African Development Through the Lenses of Self-Reliance and South-South Cooperation
Orador: Professor Pedro Raposo (CEsA e Kansai University, Japão)
11 de março, 20h00-22h00, Sala 006 do Francesinhas 1-ISEG
Tema: A Competitividade e a Sustentabilidade Turísticas em Cabo Verde: 2 caminhos, 1 destino
Orador: Professor Doutor José Luís Mascarenhas (Universidade de Santiago, Cabo Verde)
8 abril, 18h00-21h00, Sala Novo Banco do Quelhas-ISEG
Tema: Workshop “Ambiente, Alterações Climáticas e Desenvolvimento”
Comunicações: 1. Conservação da Biodiversidade vs Desenvolvimento Local: uma abordagem para a integração da biodiversidade no sector da agricultura em Moçambique (oradora: Máriam Abbas, CEsA e Observatório do Meio Rural, Moçambique); 2. Climate Change, Environment, and Public Health. Understanding the morbidity and mortality circle in Southeast Nigeria (oradores: Vincent Agulonye, CEsA, e Daniel Adayi, CEsA); e 3. Entre Clima e a Terra: Percepções e práticas dos pequenos agricultores de Santo Antão (oradores: Sónia Frias, CEsA e ISCSP, e Arlindo Fortes, CEsA)
24 abril, 14h00-18h00, Sala Novo Banco do Quelhas-ISEG
Tema: Workshop “Conflict and Development”
Comunicações: 1. The Aid-Security Nexus in Times of Polycrisis: Slashing foreign aid to boost militarism and defense spending (orador: Marcos Farias Ferreira, CEsA e ISCSP); 2. Reclaiming Agency: Navigating situated dilemmas and building resilience in post-conflict development contexts (orador: Asif Dawar (National Defence University, Paquistão e CEsA); 3. Moving Beyond Humanitarian Handouts: A study of the Internally Displaced Persons’ (IDPs) farmers’ beans market, Auta Balefi, Nasarawa state, Nigeria (orador: Cosmas Ba-Ana-Itenebe, CEsA); 4. The Implications of the Conflict in Cabo Delgado Province for the Sustainable Development of Pemba City, Mozambique (oradora: Sílvia Amaral, CEsA); 5. Violence and (Under)Development: The Colombian case (orador: Fabian Garzón-Cuervo, CEsA); 6. Winning Hearts and Minds Through Dialogue: Experimental evidence from Mozambique’s Islamist insurgency (orador: Henrique Pita Barros, CEsA).
15 maio, 10h00-18h00, Anfiteatro 1 do Quelhas-ISEG
Tema: Workshop “Ecocrítica: teorias e práticas”
Comunicações: 1. O Ambientalismo Literário do Pobre. Notas para uma ecocrítica pós-colonial das Literaturas Africanas (oradora: Elena Brugioni, CEsA e UNICAMP, Brasil); 2. Pensar com a Natureza, Perspectivar um Caminho Académico (oradora: Isabel Alves, online, (UTAD-CEAUL, Portugal); 3. Pensar as Atmosferas do Antropoceno a partir da Ecopoética (orador: Nuno Marques, Environmental Humanities Laboratory, KTH Royal Institute of Technology, Suécia); 4. Projeto ECO: Vida mais-que-humana na cultura humana – uma perspectiva amazónica (oradora: Patricia Vieira, CES-UC, Portugal); 5. Das Máquinas no Jardim: Imaginar o Fim do Mundo (orador: José Duarte, Universidade de Lisboa-CEAUL, Portugal); 6. Ecocrítica do Crescimento Económico (orador: Carlos Manuel Antunes, Faculdade de Ciência-UL, Portugal); 7. Navegar nas Humanidades e Derivas Azuis dos Estudos de Língua Inglesa (oradora: Margarida Vale de Gato, Universidade de Lisboa-CEAUL, Portugal); 8. Poesia Entoada e Chamanismo, uma Reaproximação entre Chamamentos (orador: Maurício Vieira, poeta, Brasil); 9. A Hidroficção em Perspetiva: Leitura ecocrítica de A Arca de Não é, de Bento Baloi (orador: João Fernando André, FLUL/HUMA/Alliance Frainçaise, Portugal); 10. Resistência e utopia, do corpo ao território: cruzamentos entre arte, ecologia, educação e ativismo (oradora: Rebecca Mateus, Associação Dunas Livres, Orchidaceae collective, Coletivo HortaFCUL, Portugal)
Organização: Jessica Falconi (CEsA e FLUL) e Ana Mafalda Leite (CEsA e FLUL)
27 maio, 18h00-20h00, Sala Novo Banco do Quelhas-ISEG
Tema: Economic Development as a Concept: An age of diminished expectations?
Oradora: Alice Nicole Sindzingre (CEsA e Paris-North Economics Centre, University Sorbonne-Paris-North, França)
5 junho, 18h00-20h00, ISEG, Sala Novo Banco do Quelhas-ISEG
Tema: Diálogo sobre o Islão e Política em Moçambique
Lançamento do livro Jihad Inevitável? Muçulmanos e Política em Moçambique depois da Independência (Coleção Tempos e Espaços Africanos) com o autor Éric Morier-Genoud (Queen’s University Belfast, Reino Unido) e apresentação de Professora Doutora Sandra Araújo (ICS)
23 junho, 18h00-20h00, ISEG, Anfiteatro 24 do Francesinhas 1-ISEG
Tema: Slow Down or Perish: The Economics of Degrowth
Orador: Thimothée Parrique (Faculty of Business and Economics, University of Lausanne, Suíça)
Debatedores: Professora Doutora Susana Peralta (Nova-SBE), Professora Doutora Irina Castro (CES, Universidade de Coimbra) e Professor Doutor Alexandre Abreu (CEsA e ISEG)
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Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Working Paper CEsA apresenta um manual para a utilização do software estatístico SPSS
Com este manual procura-se explanar um modo rápido e eficaz de utilizar o IBM SPSS Statistics, na introdução, gestão e análise de dados
Já imaginou aprender a utilizar o software estatístico SPSS de forma rápida e prática, com um manual que atravessou décadas e fronteiras? Criado originalmente para uma formação na Guiné-Bissau em 1999, o Working Paper CEsA n.º 202/2025, intitulado Manual básico SPSS: como o utilizar de forma rápida e fácil, chega agora numa versão atualizada pelos Professores Doutores Carlos Sangreman, Raquel Faria e Nuno Cunha. Com revisões recentes e um foco na capacitação local, a publicação continua a ser uma referência essencial para estudantes, investigadores e profissionais da área.
O Working Paper n.º 202/2025 pode ser descarregado através da coleção do CEsA, disponível para consulta no Repositório da Universidade de Lisboa: https://repositorio.ulisboa.pt/bitstream/10400.5/98940/1/WP%20202-2025%20Sangreman%20e%20Faria%2020.02.pdf
Resumo:
Com este manual procura-se explanar um modo rápido e eficaz de utilizar o IBM SPSS Statistics, na introdução, gestão e análise de dados. Ou seja, a forma como a abordagem de dados pode ser realizada no domínio das ciências sociais utilizando a estatística descritiva, desmistificando a sua utilização.
Sobre os autores:
Carlos Sangreman é licenciado em Economia na Universidade de Lisboa (ISEG) e doutorado em Estudos Africanos em Ciências Sociais, no ISCTE, Lisboa, técnico superior no INE, com línguas de família português e francês, consultor internacional desde 1984 com missões em todos os PALOP e Timor-Leste. Entre 1998 e 2003 foi assessor junto do Ministro da Solidariedade e Segurança Social para a organização do Departamento de Cooperação para o Desenvolvimento e entre 2008 e 2012 assessor junto do Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, para dinamizar o Fórum da Sociedade Civil para a Cooperação para o Desenvolvimento, tendo adquirido ao longo dos anos um profundo conhecimento da Cooperação portuguesa. Autor e coautor de livros, capítulos de livros e de artigos em revistas internacionais, e atualmente Professor sénior na Universidade de Aveiro e investigador no Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento da Universidade de Lisboa.
Raquel Faria é licenciada em Administração Pública (menor em Ciência Política), mestre em Ciência Política pela Universidade de Aveiro e doutorada em Altos Estudos em História – Época Contemporânea, com tese na área da Cooperação Portuguesa, pela Universidade de Coimbra. Para além de investigadora integrada no Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA), é igualmente docente e tutora nos cursos de especialização promovidos pelo Camões-ICL em parceria com a UNAVE. Igualmente, orientadora pedagógica nos Centros de Formação Talento. Com anos de experiência em projetos de cooperação e investigação, conta com várias publicações na área da Cooperação, tendo vindo a participar em conferências nacionais e internacionais. Nos últimos anos, tem procurado dedicar-se, em paralelo, à gestão de projetos em contexto nacional e internacional.
Nuno Cunha é, desde abril de 2023, especialista sénior em Instituições do Mercado de Trabalho no Ramo de Mercados de Trabalho Inclusivos, Relações Laborais e Condições de Trabalho (INWORK) da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra. Economista com especialização em Políticas Públicas (Mestrado pela Universidade de York), tem mais de 20 anos de experiência nas áreas do trabalho e da proteção social, tendo colaborado em pesquisas académicas e com ONG. Trabalhou, igualmente, no Ministério do Trabalho e da Segurança Social português, tendo também sido representante desse Ministério em São Tomé e Príncipe, antes de se juntar à OIT em 2005. Nesta mesma Organização, trabalhou no Departamento de Proteção Social em Genebra, antes de se mudar primeiro para África (Moçambique e Zâmbia) e, em 2015, para Banguecoque, onde foi Especialista Sénior em Proteção Social para o Leste e Sudeste Asiático até março de 2023.
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Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução