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EADI CEsA Lisbon Conference 2023 divulga o programa preliminar da maior conferência europeia de Estudos de Desenvolvimento
A maior conferência europeia de Estudos de Desenvolvimento, a EADI CEsA Lisbon Conference 2023: Towards New Rhythms of Development, que terá lugar entre os dias 10 e 13 de julho de 2023 no ISEG – Lisbon School of Economics and Management, em Lisboa, divulgou o programa preliminar da edição de 2023 (em inglês). Vinte investigadores do CEsA já estão confirmados como coordenadores de painel e/ou oradores em oito painéis da conferência (a lista de investigadores e painéis pode ser consultada ao final do texto).
O Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) é o coorganizador do evento, que acontece pela primeira vez em Lisboa, Portugal. A conferência internacional, organizada a cada três anos pela European Association of Development Research and Training Institutes (EADI), desde 1975, terá formato híbrido (presencial e on-line) e as inscrições estão abertas. Os preços variam, a depender da categoria de participação escolhida, entre 95 € e 335 €. Há descontos para membros do EADI e investigadores estudantes de doutoramento e pós-doutoramento.
Consulte a lista de investigadores do CEsA que consta no programa preliminar da EADI CEsA Lisbon Conference 2023:
Alexandre Abreu (co-coordenador do Seed Panel 4: Inequality Dynamics in Portuguese-speaking Developing Countries, 11 de julho de 2023, 14h30-16h)
Ana Mafalda Leite (co-coordenadora da Roundtable 7: New Rhythms of Development in African Literature and Arts, 13 de julho, 14h30-16h)
Arlindo Fortes (co-coordenador do Harvest Panel 7: Metamorphoses of Capitalism, Ecological and Social Crises: Questions and possibilities, 11 de julho de 2023, 16h30-18h; e co-coordenador do Seed Panel 30: Rural/Urban Space in Sub-Saharan Africa and the Dynamics of Climate Change, 12 de julho de 2023, 12 de julho de 2023, 14h30-16h)
Carlos Sangreman (co-coordenador do Seed Panel 4: Inequality Dynamics in Portuguese-speaking Developing Countries, 11 de julho de 2023, 14h30-16h)
Diogo Maia (orador do Seed Panel 4: Inequality Dynamics in Portuguese-speaking Developing Countries, Tema: FDI, Economic Growth and Inqueality in Mozambique 11 de julho de 2023, 14h30-16h)
Edvaldo Bergamo (orador do Roundtable 7: New Rhythms of Development in African Literature and Arts, 13 de julho, 14h30-16h)
Elsa Fontainha (oradora do Harvest Panel 11: Women Entrepreneurs on the African Continent, Tema: Women Entrepreneurs Coping with Shocks: The case of Covid-19 in four Sub-Saharan African countries, 13 de julho de 2023, 9h-10h30)
Fernanda Gallo (oradora da Roundtable 7: New Rhythms of Development in African Literature and Arts, 13 de julho, 14h30-16h)
Iolanda Évora (oradora da Roundtable 11: As Economias Informais e o Papel das Associações Comunitárias nas Periferias dos Maiores Centros Urbanos de Cabo Verde no Contexto da Pandemia de Covid-19, 12 de julho de 2023, 14h30-16h)
Jessica Falconi (co-coordenadora da Roundtable 7: New Rhythms of Development in African Literature and Arts, 13 de julho, 14h30-16h)
João Van Dunem (orador do Seed Panel 4: Inequality Dynamics in Portuguese-speaking Developing Countries, Tema: What Drove Economic Inequality Under Portuguese Colonial Rule? The case of Angola, 11 de julho de 2023, 14h30-16h)
Marcelo Moreira (co-coordenador do Harvest Panel 7: Metamorphoses of Capitalism, Ecological and Social Crises: Questions and possibilities, 11 de julho de 2023, 16h30-18h; e co-coordenador do Seed Panel 30: Rural/Urban Space in Sub-Saharan Africa and the Dynamics of Climate Change, 12 de julho de 2023, 14h30-16h)
Marta Banasiak (oradora da Roundtable 7: New Rhythms of Development in African Literature and Arts, 13 de julho, 14h30-16h)
Odair Barros-Varela (co-coordenador da Roundtable 11: As Economias Informais e o Papel das Associações Comunitárias nas Periferias dos Maiores Centros Urbanos de Cabo Verde no Contexto da Pandemia de Covid-19, 12 de julho de 2023, 14h30-16h)
Redy Wilson Lima (co-coordenador da Roundtable 11: As Economias Informais e o Papel das Associações Comunitárias nas Periferias dos Maiores Centros Urbanos de Cabo Verde no Contexto da Pandemia de Covid-19, 12 de julho de 2023, 14h30-16h)
Sara Laisse (oradora da Roundtable 7: New Rhythms of Development in African Literature and Arts, 13 de julho, 14h30-16h)
Sílvia Amaral (oradora do Harvest Panel 14: Exploring the Rhythms of Urbanisation and Conflict, Tema: Armed Conflict and Urbanization in Cabo Delgado, Mozambique: A case study of two neighbourhoods in the city of Pemba, 11 de julho, 16h30-18h)
Sónia Frias (co-coordenadora do Harvest Panel 7: Metamorphoses of Capitalism, Ecological and Social Crises: Questions and possibilities, 11 de julho de 2023, 16h30-18h; e co-coordenadora do Seed Panel 30: Rural/Urban Space in Sub-Saharan Africa and the Dynamics of Climate Change, 12 de julho de 2023, 14h30-16h)
Susana Brissos (co-coordenadora do Seed Panel 34: New Food Policy for Sustainable Food Systems, 12 de julho de 2023, 14h30-16h)
Vincent Agulonye (orador do Seed Panel 30: Rural/Urban Space in Sub-Saharan Africa and the Dynamics of Climate Change, Tema: When We Eat of Seeds: A study of the effects of informal mining on the environment, food and water security, 12 de julho de 2023, 14h30-16h)
Leia mais:
Parceiro na organização do evento:
Apoio:
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: CEsA/EADI/Reprodução

Odair Barros-Varela e Redy Wilson Lima, investigadores CEsA, publicam artigos no livro “Territórios, cidades e identidades africanas em movimento” (ed. EDUNILA)
Os investigadores do CEsA Odair Barros-Varela e Redy Wilson Lima publicaram os artigos “África, o berço da modernidade: por uma visão pós-colonial da modernidade e do território” e “Hip-hop em Cabo Verde: rap e representação do espaço público na cidade da Praia”, respetivamente. Os artigos compõem os capítulos 1 e 6 do livro “Territórios, cidades e identidades africanas em movimento”, organizado por Andréia Moassab e Marina Berthet (editora: EDUNILA).
Clique nos seguintes links para aceder às páginas de cada artigo no Repositório da Universidade de Lisboa:
África, o berço da modernidade: por uma visão pós-colonial da modernidade e do território – https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/27650
Hip-hop em Cabo Verde: rap e representação do espaço público na cidade da Praia – https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/27651
Leia os resumos:
África, o berço da modernidade: por uma visão pós-colonial da modernidade e do território
É mister um breve olhar sobre o que se convencionou chamar de modernidade e que constitui o substrato no qual o “Ocidente” se ancora para uma autonarrativa triunfal e universalista. Diversos autores, principalmente a partir dos meados da década de oitenta do século passado, têm procurado desmistificar as origens da civilização e da modernidade ocidental, com o destaque para os três volumes da obra Black Athena: The Afroasiatic Roots of Classical Civilization [Atenas Negra: As Raízes Afro-Asiáticas da Civilização Clássica] (1987/1991/2006), de autoria de Martin Gardiner Bernal.2 Outros autores têm seguido, de certa forma, as pisadas de Bernal, sendo que um deles é o filósofo e historiador Enrique Dussel com a sua obra Política de La Liberación: Historia Mundial y Crítica [Política da Libertação: História Mundial e Crítica] (2007), na qual, situado no campo da teoria pós-colonial, defende que o helenocentrismo é o pai do eurocentrismo e que, tendo em consideração que o chamado “milagre grego” pelos românticos alemães do século XVIII não existe, isso significa ter de começar “de novo” a história da filosofia política. Para esse intento, ele considera ser fundamental a redefinição do início da modernidade. Vale a pena realçar que é a “pós-modernidade” – denominada como período histórico que procura superar, ou supera, a modernidade – que vai originar, nas academias ocidentais e nos seus satélites, não só um debate sobre a “condição pós-moderna” – ou sobre o fato de ela ser a “lógica cultural do capitalismo tardio” –, mas também sobre a própria “visão” da modernidade. Apesar de muitos preferirem outras expressões que não a de “pós-moderno”, ou mudarem de preferência – tal como Zygmunt Bauman, que passa a falar de “modernidade líquida”, ou como Gilles Lipovetsky, que prefere o termo “hipomodernidade”, ou outros que falam de “modernidade incompleta”, ou de “modernidade tardia” ou “modernidades alternativas” –, no essencial, não colocam a tônica na análise crítica da periodização hegemônica anglo- -saxônica da modernidade.
Hip-hop em Cabo Verde: rap e representação do espaço público na cidade da Praia
Apesar da forte ligação com Portugal e a existência naquele país de inúmeros grupos de rap compostos por cabo-verdianos ou descendentes de cabo-verdianos, o hip- -hop produzido ali é praticamente ignorado e muito pouco consumido pelos jovens, nomeadamente os da periferia, em detrimento da cultura dos guetos negros norte-americanos, conhecida através dos fluxos audiovisuais da era digital. Jovens em todo o mundo são vistos como um fator de risco, associação esta patente, particularmente, no discurso moderno sobre segurança, sobretudo em uma época em que uma parte dos jovens se associa a gangues de rua, deixando transparecer “o fracasso da esperada reprodução dos mecanismos de suporte de um capitalismo expansivo e otimista”, o qual proporciona o tal “Estado de Bem-Estar”. Desta feita, perante um sentimento de mal-estar juvenil, evidenciado em algumas ações que desestabilizam a ordem social e a “morabeza crioula”, torna-se forçoso que as instituições que tutelam esta camada populacional os controlem, reprogramando-os institucionalmente, edificando, dessa forma, um Estado Serviço Social.
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: EDUNILA/Reprodução

Hip-hop em Cabo Verde: rap e representação do espaço público na cidade da Praia
Resumo:
Em Hip-hop em Cabo Verde: rap e representação do espaço público na cidade da Praia o autor estuda como, apesar da forte ligação com Portugal e a existência naquele país de inúmeros grupos de rap compostos por cabo-verdianos ou descendentes de cabo-verdianos, o hip-hop produzido ali é praticamente ignorado e muito pouco consumido pelos jovens, nomeadamente os da periferia, em detrimento da cultura dos guetos negros norte-americanos, conhecida através dos fluxos audiovisuais da era digital. Jovens em todo o mundo são vistos como um fator de risco, associação esta patente, particularmente, no discurso moderno sobre segurança, sobretudo em uma época em que uma parte dos jovens se associa a gangues de rua, deixando transparecer “o fracasso da esperada reprodução dos mecanismos de suporte de um capitalismo expansivo e otimista”, o qual proporciona o tal “Estado de Bem-Estar”. Desta feita, perante um sentimento de mal-estar juvenil, evidenciado em algumas ações que desestabilizam a ordem social e a “morabeza crioula”, torna-se forçoso que as instituições que tutelam esta camada populacional os controlem, reprogramando-os institucionalmente, edificando, dessa forma, um Estado Serviço Social.
Citação:
Lima, R.W. (2022). Hip-hop em Cabo Verde: rap e representação do espaço público na cidade da Praia: In Territórios, cidades e identidades africanas em movimento. Andréia Moassab, Marina Berthet (Orgs.), 119-133. Foz do Iguaçu: EDUNILA, 2022. ISBN: 978-65-86342-32-1

África, o berço da modernidade: por uma visão pós-colonial da modernidade e do território
Resumo:
Em África, o berço da modernidade: por uma visão pós-colonial da modernidade e do território, o autor começa por lançar um breve olhar sobre o que se convencionou chamar de modernidade e que constitui o substrato no qual o “Ocidente” se ancora para uma autonarrativa triunfal e universalista. Diversos autores, principalmente a partir dos meados da década de oitenta do século passado, têm procurado desmistificar as origens da civilização e da modernidade ocidental, com o destaque para os três volumes da obra Black Athena: The Afroasiatic Roots of Classical Civilization [Atenas Negra: As Raízes Afro-Asiáticas da Civilização Clássica] (1987/1991/2006), de autoria de Martin Gardiner Bernal.2 Outros autores têm seguido, de certa forma, as pisadas de Bernal, sendo que um deles é o filósofo e historiador Enrique Dussel com a sua obra Política de La Liberación: Historia Mundial y Crítica [Política da Libertação: História Mundial e Crítica] (2007), na qual, situado no campo da teoria pós-colonial, defende que o helenocentrismo é o pai do eurocentrismo e que, tendo em consideração que o chamado “milagre grego” pelos românticos alemães do século XVIII não existe, isso significa ter de começar “de novo” a história da filosofia política. Para esse intento, ele considera ser fundamental a redefinição do início da modernidade. Vale a pena realçar que é a “pós-modernidade” – denominada como período histórico que procura superar, ou supera, a modernidade – que vai originar, nas academias ocidentais e nos seus satélites, não só um debate sobre a “condição pós-moderna” – ou sobre o fato de ela ser a “lógica cultural do capitalismo tardio” –, mas também sobre a própria “visão” da modernidade. Apesar de muitos preferirem outras expressões que não a de “pós-moderno”, ou mudarem de preferência – tal como Zygmunt Bauman, que passa a falar de “modernidade líquida”, ou como Gilles Lipovetsky, que prefere o termo “hipomodernidade”, ou outros que falam de “modernidade incompleta”, ou de “modernidade tardia” ou “modernidades alternativas” –, no essencial, não colocam a tônica na análise crítica da periodização hegemônica anglo- -saxônica da modernidade.
Citação:
Barros-Varela, O. (2022). África, o berço da modernidade: por uma visão pós-colonial da modernidade e do território. In Territórios, cidades e identidades africanas em movimento. Andréia Moassab, Marina Berthet (Orgs.), 11-31. Foz do Iguaçu: EDUNILA, 2022. ISBN: 978-65-86342-32-1
Isabel Castro Henriques/CEsA assina a organização do livro “Ensaios Escolhidos de Alfredo Margarido. Vol. 1. Colonialismo, Resistência, Independência”
A investigadora do CEsA Isabel Castro Henriques assina a organização do livro “Ensaios Escolhidos de Alfredo Margarido. Vol. 1. Colonialismo, Resistência, Independência” (Almedina). O livro será lançado no dia 26 de abril, pelas 18h, no Auditório da Biblioteca Nacional de Portugal, com entrada livre. Mais informações no site da Biblioteca Nacional de Portugal (clique aqui).
Apresentação do livro “Ensaios Escolhidos de Alfredo Margarido. Vol. 1. Colonialismo, Resistência, Independência” (Almedina):
Este livro de Ensaios Escolhidos de Alfredo Margarido (volume I) – Colonialismo, Resistência, Independência, organizado por Isabel Castro Henriques, cuja edição e apresentação constituem também uma homenagem ao seu autor, reúne textos africanos escritos ao longo de décadas, entre 1964 e 2005, dispersos em muitas publicações de difícil acesso. Estes estudos põem em evidência a singularidade e atualidade das suas leituras relativas à África e às relações entre africanos e portugueses, relações que se foram desenvolvendo sobretudo no século XX, no quadro de um colonialismo português longo e doloroso, que se manteve até 1974.
O eixo central deste livro pode definir-se como uma história do colonialismo português em África, com base numa teoria inédita da prática pós-colonial. Numa primeira parte, apresentam-se textos do autor relativos ao processo de luta e de denúncia das mais diversas formas de dominação colonial, bem como os que dizem respeito às lutas pela independência, autonomia e estratégias de resistência. Numa segunda parte, analisam-se as ideologias de justificação do colonialismo. Assim, são escrutinadas as construções fabricadas com recurso à ciência e aos saberes disciplinares ou as que se definiram a partir de locais, práticas ou conceitos agregadores, como sucedeu quer na Casa dos Estudantes do Império, onde Alfredo Margarido foi um militante dinâmico e produtivo, marcado por uma dimensão cultural anticolonialista, quer no espaço imaginário da Lusofonia, esse conceito português, que, como ele próprio escreveu, emerge de uma «redescoberta da língua como Força Imperial».
Leia/Veja mais:
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: BNP/Reprodução

CEsA torna-se Premium Member da European Association of Development Research and Training Institutes (EADI)
O Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) tem a honra de anunciar que se tornou Premium Member da EADI – European Association of Development Research and Training Institutes. A adesão à categoria Premium ocorreu em abril de 2023 e assinala a organização conjunta da edição de 2023 da maior conferência europeia de Estudos de Desenvolvimento, a EADI CEsA Lisbon Conference 2023: Towards New Rhythms of Development.
O CEsA integra a EADI desde 1992. Ao passar à categoria Premium, o centro fortalece o seu projeto de internacionalização ao estreitar uma parceria importante na área de Estudos de Desenvolvimento já estabelecida em anos anteriores, além de beneficiar de um maior destaque quanto à divulgação dos seus eventos, conferências, notícias e publicações.
Leia o anúncio na newsletter da EADI (em inglês): https://mailchi.mp/eadi/nl1april2023?e=b9bc7751ff
Visite a página do CEsA como Premium Member no site da EADI (em inglês): https://www.eadi.org/member/centre-for-african-and-development-studies
Leia mais:
EADI CEsA Lisbon Conference 2023: Towards New Rhythms of Development
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)

Working Papers CEsA nº 192/2023 e 193/2023 propõem um plano de turismo para a Ilha de Santiago, Cabo Verde
O CEsA publicou os seus quinto e sexto Working Papers de 2023: “Tourism Master Plan for the Island of Santiago, Cape Verde: 2020-2030 – Part 1” (nº 192/2023) e “Tourism Master Plan for the Island of Santiago, Cape Verde: 2020-2030 – Part 2” (nº 193/2023), em inglês, de autoria de Eduardo Moraes Sarmento, investigador do CEsA e professor no Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional da Lisbon School of Economics and Management (ISEG).
Clique aqui para fazer download do Working Paper nº 192/2023: https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/27621
Clique aqui para fazer download do Working Paper nº 193/2023: https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/27622
Leia os resumos a seguir:
Working Paper 192/2023
Cabo Verde, uma pequena economia de desenvolvimento insular (SIDS), tem sido confrontada e enfrenta vários constrangimentos económicos, sociais e ambientais ao longo da sua história que têm vindo a condicionar a sua estratégia de crescimento. Nos últimos anos, o turismo tem vindo a crescer e a consolidar uma importante contribuição para o desenvolvimento económico, que é observável na evolução do número de noites passadas no país, receitas, número de hóspedes, geração de emprego, e incentivo à exportação, entre outros. O valor acrescentado bruto do turismo tem actualmente um peso que é já superior a 20% do seu PIB (excluindo o período pandémico da COVID-19). Consciente deste potencial, o Governo criou condições para uma maior utilização dos seus efeitos como factor de mobilização na economia. Assim, vários documentos oficiais de apoio e orientações estratégicas foram aprovados, tais como o Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável e as Principais Opções do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável para a Actividade Turística. Foi igualmente decidido que cada ilha ou região deveria desenvolver o seu próprio plano estratégico de turismo (Plano Director). Este documento integra as principais reflexões estratégicas relativas ao Plano Estratégico do Turismo para a Ilha de Santiago. As receitas do turismo na Ilha de Santiago, onde se encontra a capital de Cabo Verde, têm sido muito inferiores aos valores das principais ilhas com um elevado volume de turistas – Sal e Boa Vista. No entanto, o potencial de Santiago é elevado, pelo que é necessário adoptar as medidas correctas necessárias para transformar este potencial em realidade. Assim, este documento apresenta uma visão a curto, médio e longo prazo, com uma proposta de objectivos estratégicos que constituirão a âncora na qual se basearão todas as estratégias e objectivos operacionais que se traduzirão em linhas de acção específicas. Em resumo, este documento propõe uma estratégia baseada numa oferta turística diversificada e diferenciada das outras ilhas do país, que maximiza o seu potencial, contrariando assimetrias regionais e preservando o património histórico e imaterial, bem como os recursos naturais, com o objectivo de que toda a população beneficie do desenvolvimento económico resultante, especialmente os mais desfavorecidos.
Working Paper 193/2023
Cabo Verde, uma pequena economia de desenvolvimento insular (SIDS), tem sido confrontada e enfrenta vários constrangimentos económicos, sociais e ambientais ao longo da sua história que têm vindo a condicionar a sua estratégia de crescimento. Nos últimos anos, o turismo tem vindo a crescer e a consolidar uma importante contribuição para o desenvolvimento económico, que é observável na evolução do número de noites passadas no país, receitas, número de hóspedes, geração de emprego, e incentivo às exportações, entre outros. O valor acrescentado bruto do turismo tem actualmente um peso que é já superior a 20% do seu PIB (excluindo o período pandémico da COVID-19). Consciente deste potencial, o governo criou condições para uma maior utilização dos seus efeitos como factor de mobilização na economia, como reflectido em vários documentos oficiais de apoio e orientações estratégicas, tais como o Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável, e as Principais Opções do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável para a Actividade Turística. O Governo decidiu que cada ilha ou região deveria desenvolver o seu próprio Plano Estratégico de Turismo (Plano Director). Este documento propõe várias reflexões estratégicas principais sobre o Plano Estratégico do Turismo para a Ilha de Santiago, a fim de melhorar a sua competitividade.
Conheça as edições anteriores, publicadas em 2023:
Working Paper 189/2023: Fragilities and shocks effects on households and communities in West Africa
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Working Paper 193/2023: Tourism Master Plan for the Island of Santiago, Cape Verde: 2020-2030 – Part 2
Resumo:
Cabo Verde, uma pequena economia de desenvolvimento insular (SIDS), tem sido confrontada e enfrenta vários constrangimentos económicos, sociais e ambientais ao longo da sua história que têm vindo a condicionar a sua estratégia de crescimento. Nos últimos anos, o turismo tem vindo a crescer e a consolidar uma importante contribuição para o desenvolvimento económico, que é observável na evolução do número de noites passadas no país, receitas, número de hóspedes, geração de emprego, e incentivo às exportações, entre outros. O valor acrescentado bruto do turismo tem actualmente um peso que é já superior a 20% do seu PIB (excluindo o período pandémico da COVID-19). Consciente deste potencial, o governo criou condições para uma maior utilização dos seus efeitos como factor de mobilização na economia, como reflectido em vários documentos oficiais de apoio e orientações estratégicas, tais como o Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável, e as Principais Opções do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável para a Actividade Turística. O Governo decidiu que cada ilha ou região deveria desenvolver o seu próprio Plano Estratégico de Turismo (Plano Director). Tourism Master Plan For The Island Of Santiago, Cape Verde : 2020–2030 – Part 2 propõe várias reflexões estratégicas principais sobre o Plano Estratégico do Turismo para a Ilha de Santiago, a fim de melhorar a sua competitividade.
Citação:
Sarmento, E. M. et al. (2023). “Tourism Master Plan For The Island Of Santiago, Cape Verde : 2020–2030 – Part 2”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA/CSG – Documentos de Trabalho nº 193/2023

Working Paper 192/2023: Tourism Master Plan for the Island of Santiago, Cape Verde: 2020-2030 – Part 1
Resumo:
Cabo Verde, uma pequena economia de desenvolvimento insular (SIDS), tem sido confrontada e enfrenta vários constrangimentos económicos, sociais e ambientais ao longo da sua história que têm vindo a condicionar a sua estratégia de crescimento. Nos últimos anos, o turismo tem vindo a crescer e a consolidar uma importante contribuição para o desenvolvimento económico, que é observável na evolução do número de noites passadas no país, receitas, número de hóspedes, geração de emprego, e incentivo à exportação, entre outros. O valor acrescentado bruto do turismo tem actualmente um peso que é já superior a 20% do seu PIB (excluindo o período pandémico da COVID-19). Consciente deste potencial, o Governo criou condições para uma maior utilização dos seus efeitos como factor de mobilização na economia. Assim, vários documentos oficiais de apoio e orientações estratégicas foram aprovados, tais como o Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável e as Principais Opções do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável para a Actividade Turística. Foi igualmente decidido que cada ilha ou região deveria desenvolver o seu próprio plano estratégico de turismo (Plano Director). Tourism Master Plan For The Island Of Santiago, Cape Verde: 2020–2030 – Part 1 integra as principais reflexões estratégicas relativas ao Plano Estratégico do Turismo para a Ilha de Santiago. As receitas do turismo na Ilha de Santiago, onde se encontra a capital de Cabo Verde, têm sido muito inferiores aos valores das principais ilhas com um elevado volume de turistas – Sal e Boa Vista. No entanto, o potencial de Santiago é elevado, pelo que é necessário adoptar as medidas correctas necessárias para transformar este potencial em realidade. Assim, este documento apresenta uma visão a curto, médio e longo prazo, com uma proposta de objectivos estratégicos que constituirão a âncora na qual se basearão todas as estratégias e objectivos operacionais que se traduzirão em linhas de acção específicas. Em resumo, este documento propõe uma estratégia baseada numa oferta turística diversificada e diferenciada das outras ilhas do país, que maximiza o seu potencial, contrariando assimetrias regionais e preservando o património histórico e imaterial, bem como os recursos naturais, com o objectivo de que toda a população beneficie do desenvolvimento económico resultante, especialmente os mais desfavorecidos.
Citação:
Sarmento, E. M. et al. (2023). “Tourism Master Plan For The Island Of Santiago, Cape Verde: 2020–2030 – Part 1”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA/CSG – Documentos de Trabalho nº 192/2023

2ª fase de Candidaturas para o Programa de Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento 2023/24 aberta
O Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) e o ISEG – Lisbon School of Economics and Management, da Universidade de Lisboa (ULisboa), anunciam a abertura do período de 2ª fase de candidaturas para o Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento para o ano letivo 2023/24.
O CEsA tem um papel importante no Programa de Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento (PDED), por meio de representação na Comissão Científica e Pedagógica, no apoio e lecionação de várias das suas unidades curriculares e na supervisão de teses dos alunos. Além disso, organiza anualmente programas de seminários e conferências internacionais que proporcionam aos estudantes do PDED contacto permanente com a investigação de ponta produzida na área. Mais informações sobre o CEsA AQUI.
Este programa de doutoramento foi criado em 2009 e acreditado pela agência nacional A3ES em 2015. Após 2017/18, este programa tornou-se um doutoramento conjunto do ISEG (Escola Superior de Economia e Gestão), ICS (Instituto de Ciências Sociais), IGOT (Instituto de Planeamento Geográfico e Espacial) e ISA (Escola Superior de Agricultura) da Universidade de Lisboa, com algumas alterações no seu conteúdo, recentemente aprovado pela agência nacional A3ES. Destina-se a qualquer pessoa interessada em obter formação académica avançada e fazer investigação com vista a trabalhar em trabalhos relacionados com o desenvolvimento internacional e nacional no sector público, no sector privado, ou no sector não lucrativo.
Mais informações na página do PDED no site do ISEG (em inglês).
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução