CESA, autor em CEsA - Página 6 de 58

CESA

Modelos de Construção do Romance Africano em Nyembête ou As Cores da Lágrima


Resumo:

Este estudo baseia-se na proposta de Calane da Silva, enquanto ensaísta, sobre a escrita do novo romance africano para o século XXI, que a meu ver, carece ainda de debate, mas que já pode ser analisado a partir da proposta do próprio autor, no seu romance Nyembête ou as cores da lágrima. Demonstro, com esta pesquisa, as características que nos permitem aceitar a obra enquanto romance de formação, designação que peço emprestado a Puga (2016). Defendo que é uma narrativa com elementos neo-românticos, a saber a polifonia e a morte com possibilidade de retorno, encontráveis, factualmente, nas Cultura Tradicional Banto e na Tradição Católica Apostólica e considero ainda a sua perspectiva de romance autoficcional (Faedrich (2015), portador de marcas biográficas do seu autor. Ao desenvolver esta pesquisa, faço-o na ciência de se tratar de uma concepção de escrita diferente da que é habitual encontrar em Calane da Silva – prosador e contista (porque também era poeta). Acrescente-se ainda que neste artigo observo que o autor faz uma abordagem da espiritualidade, centrada nos seus estudos sobre Antropologia espiritual.

Citação:

Laisse, S. J. (2023). “Modelos de Construção do Romance Africano em Nyembête ou as Cores da Lágrima”, In: A narrativa moçambicana no século XXI. Caderno Seminal Digital (n.º 45). Dialogarts. DOI http://dx.doi.org/10.12957/seminal.2023.79833

Subversão do Romance Policial e Questões de Memória em A Ilha dos Mulatos


Resumo:

Este artigo apresenta um estudo acerca de A Ilha dos Mulatos (2020), de Sérgio Raimundo, assente na estrutura do romance policial, que é subvertido e ampliado para o plano da narração, criando um jogo de máscaras a fim de se encobrirem as vozes narrativas. Discute as teorias da memória e a forma como a memória é tratada no romance, desdobrando-se na noção de pós-memória. Articulando a memória como um dos elementos necessários para a descoberta do culpado no quadro do romance policial, verificamos que também ela acaba por ser subvertida na escrita deste romance.

 

Citação:

Jeremias, R. & Leite, A. M. (2023). “Subversão do Romance Policial e Questões de Memória em A Ilha dos Mulatos”, In: A narrativa moçambicana no século XXI. Caderno Seminal Digital (n.º 45). Dialogarts. DOI http://dx.doi.org/10.12957/seminal.2023.79829

9ª edição da Mundo Crítico – Revista de Desenvolvimento e Cooperação será lançada a 14 de Dezembro, em Lisboa


A sessão pública de lançamento da revista prolonga a “conversa imperfeita” iniciada neste número, entre o jornalista português António Rodrigues e o sociólogo e investigador guineense Miguel de Barros, com moderação da jornalista Paula Borges.

A sessão terá lugar na Livraria Buchholz, em Lisboa.

A revista resulta de uma parceria entre a ACEP e o Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento do ISEG, e conta com o apoio do Camões, I.P. e da FCT.

Investigadora do CEsA Iolanda Évora compõe o Conselho Científico da 5ª Conferência Internacional 2023 sobre diásporas e mobilidades, a decorrer na Costa do Marfim em novembro de 2023


A investigadora do CEsA e Professora do ISEG – Lisbon School of Economics and Management Iolanda Évora (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) participa como membro do Conselho Científico do V Colloque International 2023 – Diasporas et Mobilités: Perspectives critiques actuelles. Afrique, Amérique-Caraïbe, Europe, Asie (XVè-XXIè siècles). A conferência internacional decorrerá entre os dias 29 de novembro e 1 de dezembro de 2023 na Université Félix Houphouët-Boigny, em Abijão, na Costa do Marfim. O evento pretende explorar as dinâmicas da mobilidade humana por um lado através da experiência dos africanos e afrodescendentes e, por outro lado, pretende atravessar os temas das fronteiras, circulações, interacções humano-ambiente, memórias, a competência para agir e as interculturalidades ou crioulizações não só no continente africano, mas também mais amplamente nas Américas-Caribe, sem excluir a Europa e a Ásia.

O evento é organizado pelo Grupo de Pesquisa e Estudos Latino-Americanos (ED-SCALL/EA-PAMELCHID) da Universidade Félix Houphouët-Boigny (Costa do Marfim), em colaboração com a Cátedra Unesco de Estudios Afroiberoamericanos da Universidade de Alcalá (Espanha), o Grupo de Pesquisa e Estudos sobre o Negro na América Latina (GRENAL-Eixo Línguas e Identidades/CRESEM) da Universidade de Perpignan (França), a Asociación de Estudios Americanos del Principado de Asturias, a Universidade de Oviedo (Espanha) e o Laboratório para o Estudo das Migrações Africanas (LemAfriQ) com sede em Madrid (Espanha).

Mais informações no site da Conferência: https://grelat-ufhb.org/v-colloque-international-2023/

 

Conheça a nossa investigadora:

Iolanda Évora é Doutora em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo (USP), investigadora no CEsA/CSG/ISEG/ULisboa e Professora do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (DCI) no ISEG/ULisboa. Iolanda é coordenadora do Projecto AFRO-PORT – Afrodescendência em Portugal: Sociabilidades, representações e dinâmicas sociopolíticas e culturais. Um estudo na Área Metropolitana de Lisboa (FCT). Editora da “Diáspora cabo-verdiana. Temas em debate” (e-book) e co-editora da “As Ciências Sociais em Cabo Verde. Temáticas, abordagens e perspectivas teóricas” (Praia, UNI-CV, Cabo Verde), “Trabalho, sociabilidade e geração de rendimento no espaço lusófono” (Lisboa, CEsA/CSG/ISEG/ULisboa), “In Progress, Ciências Sociais e Desenvolvimento em África” (Lisboa, CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) e “Gênero e Migrações Cabo-Verdianas” (Lisboa, ICS). Colabora com o Programa de Graduação em Ciências Sociais e o Laboratório de Investigação em Ciências Políticas e Sociais da UNICV em Cabo Verde.

Mais informações no perfil da investigadora: https://cesa.rc.iseg.ulisboa.pt/investigacao/investigadores/ievora/

 

Leia mais:

Investigadora Iolanda Évora/CEsA integra comissão científica de colóquio em Cabo Verde

Projeto AFRO-PORT/CEsA promove conversa virtual sobre negritude e afrodescendência

Projeto AFRO-PORT chega ao fim e deixa legado pioneiro na investigação sobre a afrodescendência em Portugal

AFRO-PORT lança curta-metragem sobre a afrodescendência em Portugal

Projeto Afro-Port lança o livro “Diálogos de Campo – Pesquisas de Campo Participativas em Debate” com reflexões acerca da investigação e das metodologias horizontais nas Ciências Sociais

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: Reprodução

Jessica Falconi participa em webinar sobre o livro The Colonial Periodical Press in the Indian and Pacific Ocean Regions


 

A investigadora e Vice-presidente do CEsA, Professora Doutora Jessica Falconi, participará no Ciclo de Webinars 2023-2024, que terá lugar no dia 23 de Novembro, pelas 14h30 (link Zoom: https://videoconf-colibri.zoom.us/j/6604887674#success), para conversar sobre o livro The Colonial Periodical Press in the Indian and Pacific Ocean Regions, da série Routledge Studies in Cultural History. O livro foi co-editado por Jessica Falconi, Sandra Ataíde Lobo, Remy Dias e Dave A. Smith, e publicado em 2023 (disponível neste link). A edição é dedicada a esclarecer o papel crucial da imprensa periódica no avanço das culturas impressas coloniais e nos debates públicos nos oceanos Índico e Pacífico.

O Ciclo de Webinars é promovido pelo GIEIPC-IP – Grupo Internacional de Estudos da Imprensa Periódica Colonial do Império Português.

 

Resumo – The Colonial Periodical Press in the Indian and Pacific Ocean Regions

The Colonial Periodical Press in the Indian and Pacific Ocean Regions é um empreendimento do International Group for Studies of Colonial Periodical Press of the Portuguese Empire (IGSCP-PE), que também investe em estudos comparativos e discussões conceituais. Movendo-se pelas costas urbanas dos oceanos Índico e Pacífico, aborda o papel crucial da imprensa periódica no desenvolvimento das culturas de impressão colonial e dos debates públicos nestas regiões. Ao centrar-se maioritariamente na imprensa de espaços e povos sob o domínio do Império Português, colmata uma lacuna bibliográfica nas discussões internacionais movidas pelo campo. O resultado reflecte um investimento na oferta de abordagens descentralizadas e desnacionalizadas às culturas impressas coloniais e às histórias da imprensa em estudo, funcionando como uma plataforma para diálogos regionais e perspetivas comparativas. Os estudos apresentados permitem uma melhor compreensão dos trânsitos e conexões de natureza imperial e transimperial, contribuindo para a consolidação de abordagens comparativas nos estudos dos impérios e colonialismos europeus.

 

Conheça a nossa investigadora

Jessica Falconi é Vice-Presidente do CEsA (Gestão 2023-2025). É investigadora doutorada no CEsA/CSG/ISEG/ULisboa. É doutorada em Estudos Ibéricos pela Universidade de Nápoles (Itália) “L’Orientale”, onde leccionou na área das literaturas lusófonas e da língua portuguesa. Entre 2010 e 2017 foi bolseira de pós-doutoramento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (Portugal), tendo desenvolvido a sua investigação junto do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e, posteriormente, junto do CEsA/CSG/ISEG/ULisboa. Em 2018 foi professora visitante na Universitat Autònoma de Barcelona (Espanha) onde dirigiu o Centro de Língua Portuguesa/Instituto Camões. Tem participado em diversos projetos de investigação e tem publicado em revistas nacionais e internacionais na área das literaturas e dos cinemas africanos de língua portuguesa, com especial enfoque na literatura moçambicana. É também tradutora de português para italiano, tendo traduzido diversas obras literárias de língua portuguesa.

 

Leia mais:

Jessica Falconi é editora convidada da série Routledge Studies in Cultural History

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: Reprodução

Projeto Afro-Port lança o livro “Diálogos de Campo – Pesquisas de Campo Participativas em Debate” com reflexões acerca da investigação e das metodologias horizontais nas Ciências Sociais


Em setembro de 2020, o Projeto Afro-Port – Afrodescendência em Portugal: sociabilidades, representações e dinâmicas sociopolíticas e culturais. Um estudo na Área Metropolitana de Lisboa (FCT/PTDC/SOC-ANT/30651/2017) reuniu investigadores, docentes e estudantes de Pós-graduação para refletir sobre as metodologias horizontais e o trabalho de campo em pesquisa social. Na ocasião, foi realizada a oficina “Diálogos de Campo: Pesquisas de Campo Participativas em Debate” sobre os desafios, encantos e chamamentos do quotidiano das pesquisas de campo participativas.

As reflexões dos participantes da oficina estão agora publicadas no livro homónimo, “Diálogos de Campo – Pesquisas de Campo Participativas em Debate”, lançado em novembro de 2023 e disponível para download na Coleção do CEsA no Repositório da Universidade de Lisboa (aceder aqui). As investigadoras do CEsA Iolanda Évora e Simone Amorim são as organizadoras da publicação.

 

Resumo do ebook “Diálogos de Campo – Pesquisas de Campo Participativas em Debate”

O ebook reúne inquietações que servem de base para um debate continuado sobre as mútuas implicações de uma pesquisa no campo das Ciências Sociais. Os textos partem da constatação comum sobre o enfraquecimento das exigências em relação ao “como fazemos” em pesquisa social e tratam de aspetos relativos ao trabalho de campo que cada vez mais vai perdendo espaço na academia, essencialmente focada na produção de resultados. A partir dos campos das Ciências Sociais, Cinema, Literaturas, Psicologia entre outros, os temas transitam entre as dimensões das hierarquias de poder na pesquisa e os contextos que as exponenciam; a posição e posicionalidade do pesquisador e onde somos colocados pelos nossos interlocutores ou pessoas das situações abordadas. Especificamente, refletem sobre metodologias participativas e as mudanças na produção de conhecimento; a etnografia e a descolonização epistémica quando o investigador faz pesquisa no seu próprio contexto de vida; as interferências e determinações ditadas pelo campo, no percurso de uma pesquisa; a investigação colaborativa ou participativa seja com associações de refugiados, no campo da formação artística ou a investigação-ação sobre bicicletas e a cidade. Além disso, aborda-se a subjetividade do/da pesquisador(a) e a escrita a propósito do cinema antirracista; as implicações dos próprios investigadores em pesquisas de temas como o impacto da pandemia entre mulheres, o património cultural ou um objeto presente, em simultâneo, em diferentes continentes. Estão presentes as questões clássicas do debate sobre a metodologia que são, de fato, os alicerces de uma atualidade, trazendo diversas nuances do debate contemporâneo, em pesquisa social, num tempo em que o acesso mais facilitado à informação reduz a distância e o acesso da sociedade (e os sujeitos das pesquisas sociais) ao conhecimento sobre si produzido na academia. Este livro foi pensado no âmbito das oficinas de metodologia do projeto Afro-Port (FCT/CEsA) e coincide com o objetivo do projeto de contribuir para um programa em metodologia horizontal e grounded methodology original, inovativo e transdisciplinar, sustentado no interesse pelo diálogo entre académicos e não-académicos/discurso científico e não-científico.

 

Leia mais:

Repositório ULisboa – Ebook “Diálogos de Campo – Pesquisas de Campo Participativas em Debate”

Projeto Afro-Port – Website

Projeto Afro-Port – As (Im)Pertinências do Método

Projeto Afro-Port – O Método no Centro: Pesquisas de Campo Participativas em Debate

Projeto Afro-Port – AFRO-PORT lança curta-metragem sobre a afrodescendência em Portugal

Projeto Afro-Port – Projeto AFRO-PORT chega ao fim e deixa legado pioneiro na investigação sobre a afrodescendência em Portugal

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: CEsA/Reprodução

Diálogos de Campo – Pesquisas de Campo Participativas em Debate


Resumo:

Este volume reúne inquietações que servem de base para um debate continuado sobre as mútuas implicações de uma pesquisa no campo das Ciências Sociais. Os textos partem da constatação comum sobre o enfraquecimento das exigências em relação ao “como fazemos” em pesquisa social e tratam de aspetos relativos ao trabalho de campo que cada vez mais vai perdendo espaço na academia, essencialmente focada na produção de resultados. A partir dos campos das Ciências Sociais, Cinema, Literaturas, Psicologia entre outros, os temas transitam entre as dimensões das hierarquias de poder na pesquisa e os contextos que as exponenciam; a posição e posicionalidade do pesquisador e onde somos colocados pelos nossos interlocutores ou pessoas das situações abordadas. Especificamente, refletem sobre metodologias participativas e as mudanças na produção de conhecimento; a etnografia e a descolonização epistémica quando o investigador faz pesquisa no seu próprio contexto de vida; as interferências e determinações ditadas pelo campo, no percurso de uma pesquisa; a investigação colaborativa ou participativa seja com associações de refugiados, no campo da formação artística ou a investigação-ação sobre bicicletas e a cidade. Além disso, aborda-se a subjetividade do/da pesquisador(a) e a escrita a propósito do cinema antirracista; as implicações dos próprios investigadores em pesquisas de temas como o impacto da pandemia entre mulheres, o património cultural ou um objeto presente, em simultâneo, em diferentes continentes. Estão presentes as questões clássicas do debate sobre a metodologia que são, de fato, os alicerces de uma atualidade, trazendo diversas nuances do debate contemporâneo, em pesquisa social, num tempo em que o acesso mais facilitado à informação reduz a distância e o acesso da sociedade (e os sujeitos das pesquisas sociais) ao conhecimento sobre si produzido na academia. Este livro foi pensado no âmbito das oficinas de metodologia do projeto Afro-Port (FCT/CEsA) e coincide com o objetivo do projeto de contribuir para um programa em metodologia horizontal e grounded methodology original, inovativo e transdisciplinar, sustentado no interesse pelo diálogo entre académicos e não-académicos/discurso científico e não-científico.

Citação:

Évora, I. e Amorim, S. (2023). “Diálogos de Campo – Pesquisas de Campo Participativas em Debate”. Lisboa, CEsA/CSG. ISBN 978-989-54687-4-4

10.ª edição do Prémio Jornalismo e Direitos Humanos – Guiné-Bissau


Pelo décimo ano consecutivo, os promotores da Casa dos Direitos, a Liga Guineense dos Direitos Humanos, a ACEP – Associação para a Cooperação Entre os Povos e o CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento divulgam este galardão com o objetivo de reforçar o papel dos jornalistas enquanto agentes de mudança de mentalidades na sociedade guineense, estimulando a construção de uma cultura de participação democrática e cívica, com vista à promoção e a defesa dos direitos humanos.

Talk | Less Than 1%


No dia 8 de novembro, o ISEG recebe, com o apoio do CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento, a talk “Less Than 1%”, uma iniciativa que ocorre no âmbito da unidade curricular de Empreendedorismo.

O keynote speakerFernando Cabral, Managing Partner & Chief Venture Officer da Djassi Africa, irá apresentar a abordagem e framework da Djassi Africa para o aumento da diversidade e equidade em ecossistemas de inovação e empreendedorismo.

A Djassi Africa atua sobretudo em África, com especial atenção para os PALOP, e na Europa, com uma agenda de diversidade e equidade para ecossistemas de inovação e empreendedorismo.

CEsA Thinks 2023 – Ciclo de Seminários | 9 de novembro a 7 de dezembro de 2023, 18h-20h | ISEG – Anfiteatro 23 (F1)


 

Os coordenadores Vincent Agulonye e Daniel Adayi, o Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) e o ISEG – Lisbon School of Economics and Management, da Universidade de Lisboa (ULisboa), convidam para o Ciclo de Seminários CEsA Thinks 2023. As apresentações visam promover discussões entre pares sobre a atual pesquisa conduzida por investigadores no âmbito do Desenvolvimento, com o objetivo de gerar contribuições e críticas aos trabalhos apresentados.

O Ciclo de Seminários CEsA Thinks 2023 decorrerá entre os dias 9 de novembro e 7 de dezembro de 2023, sempre às quintas-feiras*, das 18h às 20h (horário de Lisboa). Os encontros serão presenciais** no Anfiteatro 23, Francesinhas 1 – ISEG (Rua do Quelhas 6, 1200-781 Lisboa, Portugal). Consulte a programação completa no cartaz.

*A única exceção é ao dia 23 de novembro, no qual não haverá sessão.

**A única exceção é a sessão do dia 16 de novembro, que será online. Link Zoom: https://us06web.zoom.us/j/86512403600?pwd=CGMg30y64Lz48TPkrlZKyvllsuuRI1.1#success

 

CEsA Thinks 2023
Data: de 9 de novembro a 7 de dezembro de 2023, das 18h às 20h (horário de Lisboa). Sempre às quintas-feiras, à exceção do dia 23 de novembro, no qual não haverá sessão.
Local: Anfiteatro 23, Francesinhas 1 – ISEG (Rua do Quelhas 6, 1200-781, Lisboa, Portugal). Os seminários são presenciais, à exceção do dia 16 de novembro que será online (Link Zoom: https://us06web.zoom.us/j/86512403600?pwd=CGMg30y64Lz48TPkrlZKyvllsuuRI1.1#success).

 

Saiba mais sobre as sessões e os oradores

9 de Novembro – “Maria, a Filha de Deus: Os caminhos para a paz em Cabo Delgado”
Orador: Yussuf Adam (Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, Moçambique)

Yussuf Adam
Crédito: Hannah Green

Yussuf Adam é Chefe do Departamento de História e Professor Associado da Faculdade de Letras e Ciências Sociais – Departamento de História na Universidade Eduardo Mondlane (Maputo, Moçambique). É regente das disciplinas de História Social da Saúde e Meio Ambiente e Urbanização e Desenvolvimento Rural em África. Adam é Licenciado e Mestre em História e é Doutor em Ciências Sociais pela Universidade de Roskilde (Dinamarca).

Aceda aqui à entrevista do Prof. Yussuf Adam ao programa “Causa e Efeito” da RTP no dia 3 de novembro de 2023

 

16 de Novembro – “Autocratic and Democratic State-Centered Model and the Challenges for the Development of Africa”
Orador: Jacob Audu (Ahmadu Bello University, Zaria, Nigéria)

Jacob Audu é Professor do Departamento de Ciências Políticas e Estudos Internacionais – Faculdade de Ciências Sociais na Ahmadu Bello University (Zaria, Nigéria). É Doutor em Filosofia e investigador e consultor em segurança, governação e democracia.

 

 

30 de Novembro – “Fragilities and Shocks Effects on Communities in Eastern Africa”
Orador: Vincent Agulonye (CSG/ISEG/ULisboa)

Vincent Agulonye é investigador do CEsA (CSG/ISEG/ULisboa). É doutor em Estudos de Desenvolvimento pelo ISEG, Universidade de Lisboa. Neste momento, está envolvido no estudo das tendências de desenvolvimento no setor privado da Nigéria (especialmente na indústria de manufatura) em Anambra.

 

 

7 de Dezembro – “Understanding the Determinants of Growth in Developing Countries: The example of China-Sub-Saharan Africa economic relationships”
Oradora: Alice Sindzingre (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa)

Resumo: A relação económica entre a África Subsaariana e a China intensificou-se a partir da década de 2000. Um debate fundamental é saber se estas relações contribuíram para o crescimento económico das economias africanas – um debate que também tem implicações de economia política, tendo em conta as críticas à presença da China em África. Os determinantes do crescimento destacados pela teoria económica referem-se geralmente ao capital físico (investimento), ao capital humano, à inovação (incluindo a industrialização), às políticas económicas (por exemplo, abertura comercial) e às instituições. Curiosamente, os impactos empíricos das relações económicas China-África podem não ilustrar completamente as conclusões teóricas da literatura sobre crescimento. Argumenta-se que as relações económicas da China – comércio, investimento – têm sido motores do crescimento na África Subsariana, mas que o impacto da China no crescimento africano tem sido limitado pelas modalidades específicas destas relações: por exemplo, o peso económico da China torna-a um actor com o qual os países africanos não podem competir, nomeadamente pela sua própria industrialização que é ameaçada pelos produtos industriais chineses; uma parte substancial destas relações depende de produtos primários com baixo valor acrescentado e, portanto, de criação de riqueza; e a contribuição da China para a consolidação das instituições africanas permanece limitada, embora a teoria económica veja as instituições como determinantes fundamentais do crescimento. Um argumento subsequente é que a China pode não diferir dos anteriores parceiros económicos de África, por exemplo, os países ocidentais, que também apresentaram contribuições mistas para o crescimento de África.

Alice Sindzingre

Alice Sindzingre é Investigadora Associada no CEPN (Paris-North Economics Centre, University Paris-North, França), no LAM Research Centre (‘Africas in the World’, National Centre for Scientific Research/CNRS-SciencesPo-Bordeaux, França) e no CEsA/CSG/ISEG/ULIsboa. Ela foi membro da Equipa Central do World Development Report: Attacking Poverty do Banco Mundial. Ela realiza pesquisas sobre economia do desenvolvimento e economia política com foco na África Subsaariana e já publicou artigos em revistas acadêmicas e livros sobre uma ampla gama de tópicos, incluindo comércio internacional, ajuda externa, relações China-África, teoria das instituições, e a epistemologia da economia.

 

 

Leia mais:

O CEsA apresenta: CEsA Thinks 2022/2023 – Ciclo de Seminários | 13 de outubro de 2022 a 8 de fevereiro de 2023

Assista a todas as sessões do Ciclo de Seminários “CEsA Thinks”

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: CEsA/Reprodução


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