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Mundo Crítico nº6 – Revista de Desenvolvimento e Cooperação


Mundo Crítico Nº6 capa

 

A Mundo Crítico nº6 tem aberta chamada para contribuições até ao próximo dia 31 de maio. Nesta sexta edição, procura-se reunir reflexões sobre os desafios das diferentes esferas do espaço cívico e as implicações que têm no Desenvolvimento, explorando as suas múltiplas dimensões e a forma como as ONG e outros grupos procuram ultrapassar obstáculos e ampliar o seu raio de atuação.

Como se define o espaço cívico nas diferentes sociedades? Que mecanismos e práticas têm sido levados a cabo para reivindicar uma maior abertura do espaço cívico, em diferentes contextos? A crise pandémica agravou as restrições à sociedade civil à escala global? Que impacto terão essas restrições no futuro? Como actuam as ONG, organizações sociedade civil e os movimentos cívicos mais informais na esfera pública? Que novas expressões vêm assumindo a participação de grupos informais na esfera pública?

Estas são algumas questões de partida para a construção da Mundo Crítico nº6 – Espaço Cívico. O espaço cívico é um dos pilares centrais das democracias plenas e abertas. O nível de liberdade com que os cidadãos e cidadãs se organizam, participam e intervêm numa sociedade é um dos principais indicadores da qualidade do espaço cívico e da democracia. Através da liberdade de associação – a uma organização, grupo ou partido político, por exemplo; de reunião e de expressão, podemos reivindicar direitos, influenciar políticas públicas e até moldar estruturas políticas e sociais.

Se está interessado em participar, não hesite. Consulte o regulamento da edição e faça parte do projeto.

A Mundo Crítico – Revista de Desenvolvimento e Cooperação – é uma publicação híbrida conjunta da ACEP – Associação para a Cooperação entre os Povos e do Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento.

Pode consultar os volumes anteriores da Mundo Crítico aqui.

Conferência Económica Africana - CEsA

Conferência Económica Africana 2021: Financiar o desenvolvimento de África pós-Covid 19


A Conferência Económica Africana 2021 realiza-se entre 2 e 4 de dezembro de 2021 em Cabo Verde. Este ano, o tema será “Financiar o desenvolvimento de África pós-Covid 19”.

Considerando o impacto multidimensional da pandemia de COVID-19 no desenvolvimento de África, este tema congregará várias grupos de interesse, decisores políticos, sector privado e investigadores. A escolha do tema tem o propósito de analisar caminhos e meios para a expansão sustentável das fontes de financiamento do desenvolvimento de África. Propõe-se a exploração dos diferentes quadros de financiamento de África para encontrar soluções inovadoras, para lá das mais habituais, por forma a que África não saia da crise da COVID-19 com uma perda real sobre mais de uma década de esforços para robustecer a sua economia e o seu capital humano.

Descubra mais sobre o evento na nota conceptual da conferência, o manifesto que descrimina o contexto e os objetivos da Conferência.

O Banco Africano de Desenvolvimento (BafD), a Comissão Económica para África (ECA) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) são os organizadores da Conferência Económica Africana.

O envio de comunicações está a decorrer, com prazo até 15 de julho de 2021. Para mais informações sobre a chamada de comunicações, clique aqui.

Disarray at the headquarters Capa

Disarray at the headquarters: Economists and Central bankers tested by the subprime and the COVID recessions


De autoria de Francisco Louçã, Alexandre Abreu e Gonçalo Pessa Costa, “Disarray at the headquarters: Economists and Central bankers tested by the subprime and the COVID recessions” debruça-se sobre a evolução da macroeconomia contemporânea e as estratégias desenvolvidas pelos influenciadores económicos, bancos e decisores públicos nos últimos anos, como resposta às crises e à pandemia Covid 19.

 

Resumo:

O artigo explora as discussões entre modelistas económicos e investigadores e decisores dos bancos centrais, nomeadamente sobre a adequação da política monetária não convencional e medidas expansionistas fiscais após a crise do subprime e à medida que a recessão da COVID se está a desenvolver. Em primeiro lugar, o artigo investiga os argumentos, modelos e propostas de política de várias escolas de economia que desafiaram a ortodoxia tradicional de Chicago com base nas opiniões de Milton Friedman, e desenvolveu a Lucas Critique, a Nova Síntese Clássica e a abordagem do Ciclo Empresarial Real que substituiu o monetarismo como os principais rivais do keynesianismo antigo. Em segundo lugar, a transformação dos modelos do Ciclo Empresarial Real em modelos de Equilíbrio Geral Estocástico Dinâmico (DSGE) é mapeada, uma vez que estendeu as ideias da iniquidade da intervenção governamental e unificou a investigação académica e dos bancos centrais. No entanto, uma bateria de críticas foi lançada contra os modelos DSGE e, à medida que o debate surgiu sobre a flexibilização quantitativa e outros instrumentos de política monetária não convencionais, a necessidade de pragmatismo político abalou o consenso anterior. O artigo prossegue então com a discussão sobre a forma como os principais economistas académicos principais reagiram às mudanças nas práticas dos bancos centrais, notando uma dissonância visível no seio da escola de Chicago-escola e dos economistas do DSGE, bem como contorções importantes dos banqueiros centrais, a fim de justificar as suas novas posturas. O artigo conclui com um apelo a uma extensa lista de políticas fiscais, industriais e de inovação, a fim de responder a recessões e crises estruturais.

Concurso Bolsa de Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento


O CSG – Investigação em Ciências Sociais e Gestão (ISEG, Universidade de Lisboa), através do Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA) abre concurso para atribuição de uma bolsa de investigação, na área de Estudos de Desenvolvimento, ao abrigo do Regulamento de Bolsas de Investigação da FCT (RBI) e do Estatuto do Bolseiro de Investigação (EBI).
A bolsa será financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) ao abrigo do Protocolo de Colaboração para Financiamento do Plano Plurianual de Bolsas de Investigação para Estudantes de Doutoramento, celebrado entre a FCT e o CSG – Investigação em Ciências Sociais e Gestão (ISEG, Universidade de Lisboa). A bolsa de investigação para doutoramento destina-se a financiar a realização, pelo/a bolseiro/a, de atividades de investigação conducentes à obtenção do grau académico de doutor em universidades portuguesas.
As atividades de investigação conducentes à obtenção do grau académico de doutor decorrerão no CSG – Investigação em Ciências Sociais e Gestão, consórcio de investigação do ISEG – U. Lisboa, o qual será a instituição de acolhimento do/a bolseiro/a, e dentro deste no CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento. As atividades de investigação conducentes à obtenção do grau académico de doutor do/a bolseiro/a selecionado/a devem estar enquadradas no plano de atividades e objetivos estratégicos do CSG – Investigação em Ciências Sociais e Gestão (ISEG, Universidade de Lisboa), no CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento, e devem ser desenvolvidas no âmbito do Programa de Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento da Universidade de Lisboa (PDEDUL).

O plano de trabalhos deverá decorrer integralmente no CSG – Investigação em Ciências Sociais e Gestão, no CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento.
A duração da bolsa é, em regra, anual, renovável até ao máximo de quatro anos (48 meses), não podendo ser concedida bolsa por um período inferior a 3 meses consecutivos.

 

Destinatários/as da bolsa: 

A Bolsa de Investigação para Doutoramento destina-se a candidatos/as inscritos/as ou a candidatos/as que satisfaçam as condições necessárias para se inscreverem no Programa de Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento da Universidade de Lisboa (PDEDUL) e que pretendam desenvolver atividades de investigação no CSG – Investigação em Ciências Sociais e Gestão (ISEG, Universidade de Lisboa), e dentro deste no Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento, sob orientação ou co-orientação de um(a) ou mais investigador(es)/a(s) integrado(s) do CSG – Investigação em Ciências Sociais e Gestão.

 

Apresentação da candidatura: 

O concurso está aberto entre 20 de Fevereiro de 2021 e as 17h (hora de Lisboa) do dia 20 de Março de 2021.

As candidaturas e os documentos de suporte à candidatura previstos no Edital devem ser submetidos, obrigatoriamente, por correio eletrónico, enviado para csg@iseg.ulisboa.pt, com conhecimento para cesa@iseg.ulisboa.pt.

 

Edital


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