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CEsA abre inscrições para formação presencial em vídeo-documentário com os realizadores premiados Michèle Stephenson e Joe Brewster


 

O CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (ISEG RESEARCH/ISEG/Universidade de Lisboa) tem o prazer de receber, em Lisboa, os realizadores premiados Michèle Stephenson e Joe Brewster para uma formação gratuita e presencial em vídeo-documentário, dirigida a videomakers africanos e afrodescendentes com experiência prévia.

O curso, subordinado ao tema “Participação Cívica, Cidadania e Democracia”, integra a rubrica “Raça, Etnicidade e Participação Cívica” e realiza-se no âmbito do projeto europeu #DemocracyInAction: Grassroots Culture, Arts and Cultural Spaces for Political Participation and Expression Online and Offline in a Resilient Europe. O CEsA é o parceiro português e uma das nove entidades associadas ao consórcio europeu #DemocracyInAction, coordenado pela Universidade de Leiden e financiado pelo programa Horizon Europe.

A Formação em Vídeo-Documentário “Participação Cívica, Cidadania e Democracia”, ministrada por Michèle Stephenson e Joe Brewster, decorrerá entre os dias 16 e 19 de junho de 2025, no ISEG – Lisbon School of Economics and Management, e incluirá 32 horas de aulas sobre roteiro de filmagem, edição e laboratório de cinema com prática criativa, culminando com a entrega de certificado de participação. As sessões serão ministradas em inglês, embora não seja obrigatória a fluência na língua.

Serão disponibilizadas 10 vagas, destinadas a videomakers africanos e afrodescendentes com experiência prévia e idade igual ou superior a 18 anos. A Chamada para Candidaturas já se encontra disponível e pode ser consultada através deste link.

ACEDA AQUI A CHAMADA PARA CANDIDATURAS

As inscrições decorrem entre os dias 2 e 10 de maio, mediante o envio da mensagem “QUERO PARTICIPAR” para o endereço cesa@cesa.iseg.ulisboa.pt, acompanhada dos seguintes elementos em anexo:

  1. Produto audiovisual autoral (vídeo, fotografia, portefólio, etc.)
  2. Breve apresentação e descrição da experiência prévia (em vídeo, áudio ou texto)
  3. Confirmação da disponibilidade para participação presencial entre os dias 16 e 19 de junho (carga horária: 8 horas diárias)

 

Sobre os Formadores

Michèle Stephenson
A realizadora, artista e autora premiada com um Emmy, Michèle Stephenson, inspira-se na sua herança haitiana e panamiana, bem como na sua experiência como advogada de justiça social, para transformar a narrativa no cinema documental. Cria narrativas emocionalmente poderosas de resistência e cura, destacando as vivências das comunidades racializadas nas Américas e na diáspora africana. Através de uma perspetiva do Atlântico Negro, Stephenson reinventa as formas de contar histórias para provocar reflexão e inspirar ação contra a opressão sistémica, entrelaçando ficção, formatos imersivos, experimentais e híbridos.

Em 2023, os seus filmes “Going To Mars: The Nikki Giovanni Project” e “Black Girls Play: The Story of Hand Games” estiveram na shortlist para os Óscares. Going To Mars venceu o Grande Prémio do Júri no Sundance e recebeu o Emmy de Mérito Excecional em Documentário. Black Girls Play foi amplamente reconhecido, tendo recebido o Prémio Edward R. Murrow de Excelência em Vídeo e o Melhor Documentário Curta-Metragem no Festival de Tribeca.

O seu filme American Promise recebeu três nomeações aos Emmy e venceu o Prémio do Júri no Sundance, enquanto Stateless foi nomeado para o Prémio da Academia Canadiana de Melhor Documentário de Longa-Metragem. Stephenson co-realizou ainda The Changing Same, uma trilogia de realismo mágico em realidade virtual que estreou no New Frontier XR do Sundance, venceu o Grande Prémio do Júri de Melhor Narrativa Imersiva no Tribeca e foi nomeado para o Emmy de Media Interativa Excecional.

Em 2024, foi distinguida com o Prémio de Realização Nancy Malone Muse da NYWIFT e encontra-se atualmente em fase de pós-produção de uma longa-metragem sobre o movimento Black Power no Canadá. É bolseira do Guggenheim, artista Creative Capital e membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Vive em Nova York e vai estar nesta oportunidade única em Lisboa a liderar este Laboratório de Cinema.

 

Joe Brewster
O realizador premiado com um Emmy Joe Brewster é um psiquiatra formado em Harvard que aplica os seus conhecimentos médicos para explorar questões sociais através do cinema. Estreou-se como realizador com o filme The Keeper (1995), inspirado na sua experiência como psiquiatra numa prisão na Brooklyn House of Detention, obra que recebeu vários prémios e nomeações para os Spirit Awards.
Ao longo das últimas três décadas, Brewster tem realizado e produzido filmes de ficção, documentários e obras em formatos imersivos. O seu documentário de longa-metragem American Promise (2014) obteve três nomeações aos Emmy e venceu o Prémio do Júri em Sundance. O filme Going To Mars: The Nikki Giovanni Project esteve na shortlist dos Óscares, venceu o Grande Prémio do Júri no Festival Sundance 2023 e arrecadou mais de 30 prémios, incluindo dois Cinema Eye Awards e o prestigiado Emmy de Mérito Excecional em Documentário.

O filme Black Girls Play: The Story of Hand Games (2023) foi igualmente shortlisted para os Óscares, venceu o prémio de Melhor Curta no Cinema Eye Awards, bem como o Prémio Edward R. Murrow de Excelência em Vídeo.

Brewster criou ainda a inovadora experiência em realidade virtual The Changing Same, apresentada no Festival Sundance e vencedora do Grande Prémio do Júri para Melhor Experiência Imersiva no Tribeca 2021. Entre os seus projetos em realidade aumentada e virtual destaca-se O-Dogg: On Othello, com a participação de Tariq Trotter, estreado no Oregon Shakespeare Festival.

Além disso, produziu documentários para canais e plataformas como PBS, HBO, Amazon, Al Jazeera, Vice, Sundance Channel, Comcast, Disney e World Channel. Foi bolseiro de instituições como o Sundance Institute, Tribeca Film Institute, BAVC, Fundação MacArthur e a Fundação John Simon Guggenheim. É membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas e vencedor de vários prémios Emmy. Vive em Nova York e vai estar nesta oportunidade única em Lisboa a liderar este Laboratório de Cinema.

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Gravação do Seminário “Entre o Clima e a Terra: Perceções e Práticas dos Pequenos Agricultores de Santo Antão​” disponível no canal de YouTube do CEsA


A Comunicação “Entre o Clima e a Terra: Perceções e Práticas dos Pequenos Agricultores de Santo Antão​” foi apresentada pela Professora Doutora Sónia Frias (CEsA e ISCSP, Portugal) e pelo Professor Doutor Arlindo Fortes (CEsA e Universidade de Santiago, Cabo Verde) no dia 8 de abril de 2025, no âmbito do Workshop em Ambiente, Alterações Climáticas e Desenvolvimento, sob a rubrica Development Studies. A palestra foi gravada e agora está disponível no canal de YouTube do CEsA.

A sessão foi promovida no âmbito dos Development Studies Seminars, uma iniciativa que, desde 1991, promove a investigação conduzida nas áreas de estudo do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI) do ISEG e do Programa de Doutoramento em Development Studies (PDED) da Universidade de Lisboa.

 

Assista à gravação (em inglês)

Leia mais:

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: CEsA/Reprodução

Livro de Atas – III EJICPLP África: A Ciência para a Realização dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030


É com grande satisfação que apresentamos, os resultados do 3º Encontro de Jovens Investigadores da CPLP sobre África realizado, em Luanda, nos dias 27 e 28 de março de 2024. Este evento, que já se consolidou como uma plataforma essencial para a ciência e o desenvolvimento no espaço da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), reuniu mais de 700 participantes em torno do tema “A ciência para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030” gerando um ambiente fértil de troca de ideias, reflexões e colaborações.

Com cerca de 30 oradores, investigadores seniores, expertises e altos representantes institucionais nacionais e internacionais de várias áreas de estudo discutiu-se 8 painéis temáticos, para aprofundar o conhecimento de África e do seu desenvolvimento sustentável nas áreas do Turismo, Energia, Educação, Economia, e da Mulher Africana. Abordou questões cruciais para a erradicação da pobreza, a proteção do meio ambiente e a prosperidade social. Esta edição destacou o papel da ciência na transformação das realidades africanas, refletindo sobre a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no contexto do Sul Global.

A importância deste Encontro vai além dos números expressivos de participantes ou das discussões acaloradas que marcaram os dois dias de atividades. O Encontro é um fórum científico único para jovens de toda a CPLP e reúne uma rede vibrante de investigadores em um formato itinerante e inovador. Ele representa o esforço coletivo de jovens investigadores em dar voz a questões que afetam diretamente o desenvolvimento e o futuro dos seus países, fortalecendo o protagonismo científico da juventude da CPLP.

Nesta edição foram apresentadas 35 comunicações científicas de jovens investigadores, entre os 65 trabalhos científicos recebidos, através da Call for Papers, selecionados pelo Conselho Científico, composto por 30 professores das diversas Universidades dos países da CPLP.

Este livro é mais do que uma simples coletânea de artigos; ele representa a dedicação dos jovens investigadores que trabalham para redefinir o papel da ciência nas suas sociedades. Através das discussões e análises aqui presentes, espera-se inspirar não só novos debates, mas também ações concretas em prol de um desenvolvimento inclusivo e sustentável nos países da CPLP.

Com o apoio fundamental do Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA) e de organizações parceiras como o Ministério de Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola e a Felcos Umbria, esta edição também demonstra o valor da colaboração e das parcerias internacionais fucrais para o sucesso deste projeto.

Desejamos que estas páginas ofereçam uma perspetiva enriquecedora sobre as contribuições científicas da juventude em língua portuguesa, mas também ações concretas em prol de um desenvolvimento inclusivo e sustentável, nomeadamente, nos PALOP.

Acreditamos que este livro seja um marco no caminho para uma ciência mais aberta, colaborativa e transformadora.*

*Prefácio do Livro de Atas – III EJICPLP África: A Ciência para a Realização dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030

Inscrições abertas! CEsA e Oficina Global são parceiros institucionais da 5ª edição do International Development Summer Course


O CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (ISEG RESEARCH/ISEG/Universidade de Lisboa) e a Oficina Global são parceiros institucionais da organização da quinta edição do International Development Summer Course, em parceira com a Fundação Calouste Gulbenkian e a Plataforma Portuguesa das ONGDs. Esta edição terá por tema “Cooperation in a Disrupted World: Who’s setting the rules?” (Cooperação num Mundo em Disrupção: Quem define as regras?), e decorrerá num formato online, ao longo de cinco manhãs, de 26 a 30 de maio, das 11h00 às 13h00. Existirá tradução simultânea ING-PT-ING.

O programa provisório pode ser consultado neste link. Para inscrições, favor preencher este formulário.

Leia mais:

International Development Summer Course – 5ª edição – Site da Plataforma Portuguesa das ONGDs

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt) com informações da Plataforma Portuguesa das ONGDs
Imagens: Plataforma Portuguesa das ONGDs/Reprodução

Gravação do Seminário “Biodiversity Conservation vs Local Development: Mainstreaming biodiversity into the agricultural sector in Mozambique” disponível no canal de YouTube do CEsA


A Comunicação “Biodiversity Conservation vs Local Development: Mainstreaming biodiversity into the agricultural sector in Mozambique” foi apresentada pela Doutora Máriam Abbas (Observatório do Meio Rural, Moçambique, e Institute for Natural Resources Technology and Management, Alemanha) no dia 8 de abril de 2025, no âmbito do Workshop em Ambiente, Alterações Climáticas e Desenvolvimento, sob a rubrica Development Studies. A palestra foi gravada e agora está disponível no canal de YouTube do CEsA.

A sessão foi promovida no âmbito dos Development Studies Seminars, uma iniciativa que, desde 1991, promove a investigação conduzida nas áreas de estudo do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI) do ISEG e do Programa de Doutoramento em Development Studies (PDED) da Universidade de Lisboa.

 

Assista à gravação

Leia mais:

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: CEsA/Reprodução

Descubra o Programa de Doutoramento em Development Studies-PDED


Descubra o programa de Doutoramento interuniversitário em Development Studies, que resulta da parceria do ISEG com outras escolas da Universidade de Lisboa, o ICS (Instituto de Ciências Sociais), o IGOT (Instituto de Geografia e Ordenamento do Território) e o ISA (Instituto Superior de Agronomia).

Sessão de maio do Ciclo de Cinema e Descolonização exibirá o documentário caboverdiano Omi Nobu (The New Man) no ISEG com entrada livre


A temporada 2024/2025 do Ciclo de Cinema e Descolonização decorre desde novembro de 2024, promovendo sessões em formato cineclube para explorar os legados e as memórias da descolonização. A próxima sessão, marcada para 10 de maio, contará com a exibição do documentário de longa-metragem Omi Nobu (The New Man) (Carlos Yuri Ceuninck, 2023, Cabo Verde, 64 min), selecionado para o FESPACO 2023 em Ouagadougou, onde ganhou o prémio mais prestigiado da competição de documentários, o Golden Standard.

O filme será exibido às 10h, no Auditório 2 do ISEG (Rua do Quelhas 6, Edifício Quelhas, 2º Piso – Claustro), com entrada livre. Após a projeção do filme, será realizado um debate com a participação de Natasha Craveiro, socióloga, realizadora e produtora de Omi Nobu, e de Luca Fazzini, professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

 

Sinopse – Omi Nobu (The New Man) (Carlos Yuri Ceuninck, 2023, Cabo Verde, 64 min)

Omi Nobu (The New Man) explora a relação íntima do Homem com o Tempo; o contraste entre o tempo congelado de uma aldeia abandonada e o do homem confronta-nos com a nossa própria condição mortal. A história de Quirino é também um confronto entre a tradição e a modernidade, entre o apego do Homem à Terra e a sua relação com a Natureza. A história passa-se na Ilha de São Nicolau, em Cabo Verde, na Ribeira Funda, uma pequena aldeia situada no fundo de um vale profundo rodeado de altas montanhas e um oceano agitado. Os seus habitantes vivenciaram uma série de acontecimentos desastrosos, ao ponto de superstições assustadoras os levarem a fugir da aldeia para escapar às forças do mal. Todos abandonaram a aldeia para se estabelecerem na vizinha Estância de Brás. Todos, menos um. Um homem permaneceu: Quirino.

Há mais de trinta anos que Quirino, de 77 anos, é o único residente na Ribeira Funda, a aldeia fantasma. Sobreviveu por décadas pescando e cultivando vegetais. Passa os dias a contemplar o oceano e as majestosas montanhas que rodeiam a sua casa. A sua única companhia é um galo, alguns pardais e um rádio portátil a pilhas, que emite notícias do resto do mundo. Mas no crepúsculo da sua vida, Quirino, perante um futuro incerto e o peso perturbador do isolamento, da doença e da velhice, decide abandonar o único lugar que alguma vez conheceu. Omi Nobu (The New Man) leva-nos numa viagem pelos dias e noites do passado, do presente e do futuro de uma aldeia, de uma terra e de um homem e, em suma, medita sobre a nossa relação ontológica com a finitude do tempo e do espaço.

Ficha Técnica
Realizador: Carlos Yuri Ceuninck
Produtores: Natasha Craveiro e Aurélien Bodinaux
Coprodutores: Paulo de Carvalho / Gudula Meinzolt / Alyaa Musa
Escrito por Carlos Yuri Ceuninck e César Schofield
Diretor de Fotografia: Arilson Almeida
Chefe de Som: David Medina
Editor: Antoine Donnet
Banda Sonora Original: Henrique Silva
Foley Sound: Elias Vervecken
Editor de som: Virginie Messiaen
Design de Som: Nuno Miranda
Mistura de som: Renaud Guillaumin
Classificação de cores: Veerle Zeelmaekers

País de produção: Cabo Verde / Bélgica / Alemanha / Sudão
Produção: Korikaxoru Films / Neon Rouge Production / Autentika Films / Black Balance Films
2023 / Formato 2.39 / Duração 64′

Prémios
[2023] Prémio L’Étalon d’Or de Melhor Documentário de Longa-Metragem, FESPACO – Festival Panafricano de Cinema e Televisão de Ouagadougou, Burkina Faso
[2024] Menção Honrosa na categoria de Melhor Documentário de Média-Metragem, Hot Docs Canadian International Documentary Festival

 

 

Conheça o realizador:

Carlos Yuri Ceuninck nasceu em 1976 em Santo Antão, Cabo Verde. Estudou História da Arte e Línguas Estrangeiras na Bélgica, Antropologia nos Estados Unidos e Cinema em Cuba, especializando-se em produção de documentários. Realizou vários documentários de curta-metragem, como Listen and Sea, Without Taste, Touch or Smell, de 2005, e To Beef or Not to Beef e That is the Question on the Isle of Mu, de 2004. O seu primeiro documentário de longa-metragem, The Master’s Plan, foi selecionado para a competição oficial no Africa International Film Festival (AFRIFF 2021) na Nigéria e no STLOUIS’S DOCS 2021 no Senegal. O seu segundo documentário de longa-metragem, Omi Nobu (também conhecido como The New Man), foi selecionado para o FESPACO 2023 em Ouagadougou, onde ganhou o prémio mais prestigiado da competição de documentários, o Golden Standard.

 

 

Sobre o Ciclo de Cinema e Descolonização

As sessões do Ciclo de Cinema e Descolonização prolongar-se-ão até junho de 2025, com projeções a decorrer no Auditório 2 do ISEG. Esta iniciativa decorre paralelamente à exposição Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário, patente no Museu Nacional de Etnologia até 2 de novembro.

Consulte a programação:

 

Urge entender a descolonização como um processo ainda em curso, que é preciso aceitar e integrar na dinâmica social, política, cultural e pessoal. O projeto visa criar um espaço de partilha, aberto e dinâmico, em que possam surgir memórias, narrativas, diálogos e reflexões. Tem coordenação da investigadora Jessica Falconi (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa) e curadoria da investigadora e realizadora moçambicana Isabel Noronha (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa) e do cineasta Camilo de Sousa.

Coordenação: Jessica Falconi (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa)
Curadoria: Isabel Noronha (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa) e Camilo de Sousa
Consultoria científica: Isabel Castro Henriques (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa), Joana Pereira Leite (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa) e Ana Mafalda Leite (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa)
Colaboração: Luca Fazzini e João Moreira Silva
Apoio: CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa

 

Leia mais:

Omi Nobu, The New Man – Site do FESPACO
Omi Nobu, The New Man – Site da Autentika Films
Ciclo de Cinema e Descolonização | Projeção do Filme “Fogo no Lodo” – Site do ISEG
Omi Nobu/The New Man – Trailer no Vimeo
Programa da temporada 2024/2025 do Ciclo de Cinema e Descolonização, atividade paralela à exposição ‘Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário’

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: CEsA/Reprodução

Visitas guiadas à exposição Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário


O Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa, organiza visitas guiadas à exposição Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades, em colaboração com a Comissão Executiva. As visitas são realizadas em alguns domingos por mês, sempre às 11h30, mediante inscrição prévia por e-mail: se.mnetnologia@museusemonumentos.pt. O calendário das visitas guiadas está disponível para consulta no site do Museu.

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Torne-se parceiro da exposição itinerante ‘Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário’ e contribua para levar este debate a novos públicos


A exposição ‘Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades’, patente ao público até 2 de novembro de 2025 na maior sala de exposições temporárias do Museu Nacional de Etnologia (Lisboa). convida para uma profunda reflexão e desconstrução dos mitos sobre o colonialismo português em África nos séculos XIX e XX, visando a renovação do conhecimento sobre a questão colonial

 

A exposição Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades, patente no Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa, até 2 de novembro de 2025, foi adaptada para um formato acessível e pedagógico, composto por 30 painéis temáticos, acompanhados de uma brochura.

A mostra itinerante Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário apresenta imagens e textos que contextualizam historicamente o fenómeno colonial e contribuem para a descolonização do imaginário, promovendo uma renovação do conhecimento sobre a questão colonial portuguesa.

A coleção está disponível em duas versões, uma em português e outra em inglês, podendo ser fornecida temporariamente e sem custos a entidades parceiras, mediante pedido por e-mail, para o endereço cesa@cesa.iseg.ulisboa.pt.

Junta-te a esta iniciativa e torna-te um parceiro deste projecto!

O projeto foi concebido e coordenado pela Professora Doutora Isabel Castro Henriques para celebrar os 50 anos do 25 de Abril, sublinhando a importância de revisitar, refletir e compreender a história do colonialismo português em África nos séculos XIX e XX para construir um futuro mais inclusivo. É co-organizado pelo CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento e pelo Museu Nacional de Etnologia, com apoio da Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril.

Leia mais:

Investigadora do CEsA inaugura a exposição “Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades”

Exposição “Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário” patente no Museu Nacional de Etnologia até 2 de novembro de 2025

Edições Colibri lança guia que acompanha a Exposição “Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário”, patente no Museu Nacional de Etnologia

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

#DemocracyinAction! CEsA junta-se a consórcio europeu em projecto Horizon Europe de 3 milhões de euros para investigar a participação cívica e política através da cultura e das artes


Mais de 20 investigadores europeus reuniram-se nos dias 12, 13 e 14 de fevereiro de 2025 no ISEG, em Lisboa, para dar início ao projeto #DemocracyinAction (Horizon Europe). Foto: Marianna Rios/CEsA

O CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (ISEG RESEARCH/ISEG-Universidade de Lisboa), sob a coordenação das Professoras Doutoras Iolanda Évora e Jessica Falconi, acolheu nos passados 12, 13 e 14 de fevereiro de 2025, um grupo de mais de 20 investigadores europeus no Kick-Off Meeting que marcou o início da participação do centro português no projecto internacional #DemocracyinAction: Grassroots Culture, Arts and Cultural Spaces for Political Participation and Expression Online and Offline in a Resilient Europe. O projecto é coordenado pelas Professoras Doutoras Sara Brandellero (Universidade de Leiden) e Kamila Krakowska Rodrigues (Universidade de Leiden e CEsA) e financiado pelo programa Horizon Europe no valor de 3 milhões de euros, no âmbito do Cluster Cultura, Criatividade e Sociedade Inclusiva.

O projecto #DemocracyinAction é coordenado pelas Professoras Doutoras Sara Brandellero (Universidade de Leiden, à esquerda na foto) e Kamila Krakowska Rodrigues (Universidade de Leiden e CEsA, à direita na foto) e financiado pelo programa Horizon Europe no valor de 3 milhões de euros. Foto: Marianna Rios/CEsA

O #DemocracyinAction tem como objectivo estudar o modo como a arte e a cultura podem canalizar a expressão política inclusiva e promover o bem-estar social, com foco nas organizações culturais e artísticas de base comunitária, em espaços físicos, nas redes sociais e no metaverso. Num tempo em que a democracia, na Europa, enfrenta desafios sem precedência, a investigação pretende compreender o potencial crítico destas iniciativas na promoção da democracia, identificando soluções para aumentar a expressão política significativa e a participação cidadã em quatro áreas-chave de transformação social:

  1. Nightivismo: explora a vida cultural nocturna urbana como forma de envolvimento político;
  2. Mobilização pelos direitos das mulheres;
  3. Expressões culturais e a participação cívica de minorias étnico-raciais;
  4. Activismo juvenil e educação cívica.
A equipa do CEsA, sob a coordenação das Professoras Doutoras Jessica Falconi (esq) e Iolanda Évora (dir), liderará o Work Package sobre Raça, Etnicidade e Participação Cívica, com foco nas produções culturais e artísticas e nos espaços criados por comunidades afrodiaspóricas. Foto: Marianna Rios/CEsA

Work Package CEsA (Portugal) e CSIC (Espanha): Raça, Etnicidade e Participação Cívica

A Península Ibérica foi escolhida como um caso paradigmático de estudo das produções e manifestações culturais protagonizadas por comunidades que, apesar de enfrentarem processos de racialização e discriminação étnica, têm desempenhado um papel significativo na redefinição dos panoramas culturais nacionais e sua contribuição para o processo democrático. Neste contexto, a equipa do CEsA liderará o Work Package sobre Raça, Etnicidade e Participação Cívica, com foco nas produções culturais e artísticas e nos espaços criados por comunidades afrodiaspóricas, identificadas pela sua pertença étnico-racial. Tomando como estudo de caso experiências da afrodiáspora, a investigação também inclui as produções da comunidade cigana, em Portugal, e da comunidade de origem marroquina em Espanha.

A investigação será desenvolvida em colaboração com organizações locais como a Associação Passa Sabi e a AfroLink. A Passa Sabi dedica-se ao empoderamento de jovens afrodiaspóricos e ciganos em bairros multiculturais e economicamente vulneráveis. A AfroLink é uma plataforma digital focada no empreendedorismo negro, especialmente entre mulheres. Em Espanha, a Radio Africa Magazine actua como uma ponte entre mobilizações culturais na Europa e iniciativas das comunidades africanas e afrodescendentes em todo o mundo.

O Work Package sobre Raça, Etnicidade e Participação Cívica será desenvolvido em colaboração com organizações locais como a Associação Passa Sabi (representada por Joana Mouta, à direita na foto) e a AfroLink (representada por Paula Cardoso, à esquerda na foto) em Portugal. Foto: Marianna Rios/CEsA

Inovação e Impacto

A colaboração com centros comunitários, teatros e salas de exposições e artistas permitirá, ao consórcio, compreender quais as ferramentas criativas utilizadas que se mostram eficazes para mobilizar as pessoas para a participação cívica e mitigar a polarização social. Além disso, em parceria com designers e programadores digitais, o #DemocracyinAction explorará o potencial dos espaços virtuais imersivos, incluindo clubes nocturnos virtuais, para produzir investigação de ponta e recomendações políticas sobre o uso seguro e democrático das redes sociais e do metaverso.

Sobre o Consórcio

O consórcio do projecto conta com nove parceiros sediados em seis países europeus:

  • Universidade de Leiden (Países Baixos) – Coordenadora
  • Fundazione Santagata for the Economy of Culture (Itália)
  • Universidade Jaguelónica (Polónia)
  • Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA) (Portugal)
  • Fundação DE/MO (Países Baixos) – Promoção da democracia e cultura entre jovens
  • Conselho Nacional de Investigação Científica (CSIC) (Espanha)
  • VibeLab (Países Baixos) – Investigação e defesa da vida nocturna urbana
  • Hochschule Magdeburg-Stendal (Alemanha)
  • Institute of Public Affairs (Polónia) – Think-tank

O projecto envolverá também partes interessadas de todas as regiões da UE, bem como das Américas, África, Oriente Médio e Ásia, em contextos democráticos e não democráticos.

Para mais informações, acompanhe as actualizações no site do CEsA, no LinkedIn, Facebook e na Agenda CEsA.

A colaboração com centros comunitários, teatros e salas de exposições trará ferramentas criativas comprovadas para mobilizar as pessoas para a participação cívica e mitigar a polarização social. Foto: Marianna Rios/CEsA

Leia mais:

“#DemocracyinAction: GRASSROOTS CULTURE, ARTS AND CULTURAL SPACES FOR POLITICAL PARTICIPATION AND EXPRESSION ONLINE AND OFFLINE IN A RESILIENT EUROPE” – Site da Comissão Europeia

Democracy in action: Horizon grant for policy-oriented research on grassroots culture and democracy – Site da Universidade de Leiden

#DEMOCRACYINACTION. Research and Innovation Action “Grassroots Culture, Arts and Cultural Spaces for Political Participation and Expression Online and Offline in a Resilient Europe» – Site do CSIC, Espanha

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução


ISEG - Lisbon School of Economics and Management

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