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CESA

Investigadoras do CEsA editam nº 37.2 da Portuguese Studies

Investigadoras do CEsA Ana Mafalda Leite, Elena Brugioni e Jessica Falconi são as editoras do n. 37.2 da revista “Portuguese Studies”


As investigadoras do CEsA Ana Mafalda Leite, Elena Brugioni e Jessica Falconi são as editoras convidadas do número 37.2 da revista “Portuguese Studies”, da Modern Humanities Research Association.

Este número especial, intitulado “Literatures and Cultures of the Indian Ocean”, resulta da investigação desenvolvida no âmbito do projeto “NILUS-Narratives of the Indian Ocean in the Lusophone Space” (PTDC/CPC-ELT/4868/2014) financiado pela FCT e coordenado por Ana Mafalda Leite junto do CEsA.

O número 37 da revista Portuguese Studies está disponível na plataforma JSTOR: https://www.jstor.org/stable/10.5699/portstudies.37.issue-2

 

Sobre as Investigadoras:

Ana Mafalda Leite é poeta e ensaísta. Grau de doutora em Literatura Portuguesa/Literaturas Africanas em Português, pela FLUL (1989). Mestre em Literaturas Brasileiras e Africanas em Português, pela FLUL (1986). Licenciatura em Estudos Românicos, pela FLUL (1978). Desde 2005, é membro integrado do CEsA/CSG/ISEG/ULisboa. A partir 2007, é professora associada com agregação pela Faculdade de Letras, da Universidade de Lisboa. Na sua actividade de investigação mais recente, coordenou o projecto “Narrativas Escritas e Visuais da Nação Pós-colonial” (CESA-FCT: PTDC/CPC-ELT/4939/2012) [2013-2015], e, actualmente, coordena o projecto “Narrativas do Oceano Índico no Espaço Lusófono” (PTDC/CPCELT/4868/2014).

Elena Brugioni é Professora de Literaturas Africanas e Estudos Pós-coloniais no Departamento de Teoria Literária da Universidade Estadual de Campinas e Docente no Programa de Pós-Graduação em Teoria e História Literária da Unicamp. É licenciada em Letras Modernas (2004) pela Universidade de Bologna e possui Doutorado em Literaturas Africanas (2009) pela Universidade do Minho. Entre 2010 e 2015 foi Pesquisadora no Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho CEHUM e Bolsista de Pós-doutorado da Fundação para a Ciência e a Tecnologia – FCT (Programa Operacional Potencial Humano e Fundo Social Europeu). Lecciona e orienta projetos de pós-graduação na área de Literaturas Comparadas, Literaturas Africanas e Estudos Pós-coloniais. É co-coordenadora do KALIBAN – Grupo de Pesquisa em Estudos Pós-coloniais e Literatura-Mundial (CNPq). Publicou e desenvolveu pesquisas nas áreas de Literaturas Africanas Comparadas, Estudos do Oceano Índico (Indian Ocean Studies), Teoria Pós-colonial, Literatura Comparada e Literatura-Mundial. Os seus atuais interesses de pesquisa debruçam-se sobre cartografias literárias e paradigmas críticos para o estudo das literaturas africanas contemporâneas e narrativas visuais em perspetiva pós-colonial comparada.

Jessica Falconi é investigadora doutorada no CEsA/CSG/ISEG/ULisboa. É doutorada em Estudos Ibéricos pela Universidade de Nápoles (Itália) “L’Orientale”, onde leccionou na área das literaturas lusófonas e da língua portuguesa. Entre 2010 e 2017 foi bolseira de pós-doutoramento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (Portugal), tendo desenvolvido a sua investigação junto do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e, posteriormente, junto do CEsA/CSG/ISEG/ULisboa. Em 2018 foi professora visitante na Universitat Autònoma de Barcelona (Espanha) onde dirigiu o Centro de Língua Portuguesa/Instituto Camões. Tem participado em diversos projetos de investigação e tem publicado em revistas nacionais e internacionais na área das literaturas e dos cinemas africanos de língua portuguesa, com especial enfoque na literatura moçambicana. É também tradutora de português para italiano, tendo traduzido diversas obras literárias de língua portuguesa.

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: Reprodução

Jessica Falconi/CEsA é editora do dossiê n. 10 da Revista Abriu


A investigadora do CEsA Jessica Falconi é a editora convidada do dossiê número 10 da Revista “Abriu: estudos de textualidade do Brasil, Galícia e Portugal”, intitulado “Para além da Nação: outras ‘decliNações’ nas literaturas africanas”. A referida edição é dedicada às literaturas da África Lusófona.

O dossiê está disponível no site da Revista Abriu

 

Jessica Falconi é a editora convidada do dossiê número 10 da Revista “Abriu: estudos de textualidade do Brasil, Galícia e Portugal”

Volume 10 da Abriu, a revista de Estudos Galegos e Portugueses da Universitat de Barcelona e da Cátedra José Saramago / CLP Instituto Camões, Universitat Autònoma de Barcelona, abre com uma monografia dedicada ao “Além da Nação”: Outras ‘Declensões’ nas Literaturas Africanas”, que inclui seis abordagens à evolução da perspectiva nacional nos estudos das Literaturas Africanas Lusófonas desde os anos 80 até ao presente. A secção “Miscelânea” inclui obras sobre Rosalía de Castro, Annette Meakin, Lúzia Romão e Lupe Gómez, e as novas tendências nos festivais literários portugueses. A secção “Espaço Aberto” resgata a versão galega de sete poemas de “Lírica inglesa” publicados por Ramón Cabanillas e alguns documentos da censura em 1975 sobre Sempre en Galiza de Castelao. A secção “Críticas” inclui notas sobre livros recentes de Chus Pato, José Rui Teixeira, sobre Estudos Ibéricos e Catalunha, e sobre uma tradução de Clarice Lispector para catalão.

 

Sobre a Investigadora:

Jessica Falconi é investigadora doutorada no CEsA/CSG/ISEG/ULisboa. É doutorada em Estudos Ibéricos pela Universidade de Nápoles (Itália) “L’Orientale”, onde leccionou na área das literaturas lusófonas e da língua portuguesa.

Entre 2010 e 2017 foi bolseira de pós-doutoramento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (Portugal), tendo desenvolvido a sua investigação junto do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e, posteriormente, junto do CEsA/CSG/ISEG/ULisboa. Em 2018 foi professora visitante na Universitat Autònoma de Barcelona (Espanha) onde dirigiu o Centro de Língua Portuguesa/Instituto Camões.

Tem participado em diversos projetos de investigação e tem publicado em revistas nacionais e internacionais na área das literaturas e dos cinemas africanos de língua portuguesa, com especial enfoque na literatura moçambicana. É também tradutora de português para italiano, tendo traduzido diversas obras literárias de língua portuguesa.

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: Reprodução

António Mendonça é o novo Bastonário - Ordem dos Economistas

António Mendonça/CEsA toma posse como Bastonário da Ordem dos Economistas


A cerimónia da tomada de posse do professor catedrático do ISEG e investigador do CEsA António Mendonça como novo Bastonário da Ordem dos Economistas, e dos demais membros dos órgãos sociais nacionais eleitos para o quadriénio 2022/2025, ocorreu no dia 11 de janeiro, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

 

Crédito: Ordem dos Economistas/Reprodução

 

Leia o discurso do Bastonário, António Mendonça

Mais informações no site da Ordem dos Economistas

 

Sobre o Bastonário da Ordem dos Economistas

Professor Catedrático do ISEG/ULisboa. Agregado em Economia pelo ISEG-ULisboa (1995). Doutor em Economia pelo ISEG/ULisboa (1987). Ministro das Obras Publicas, Transportes e Comunicações do XVIII Governo Constitucional de Portugal (26.10.2009 – 22.06.2011). Membro da Direção da Ordem dos Economistas (Triénio 2015 – 2017). Presidente do Conselho de Escola do ISEG/ULisboa (Quadriénio 2014-2018) Presidente do Conselho Diretivo do ISEG/ULisboa (1999-2002 e 2007-2009). Presidente do Conselho Pedagógico do ISEG/ULisboa (1993-1994). Presidente do CEsA/CSG/ISEG/ULISBOA (2013 – 2021). Presidente do CEDIN-Centro de Estudos de economia Europeia e Internacional, (biénios 1995/97, 2003/04, 2004/05, 2005/06). Docente e investigador nas áreas da Macroeconomia, Economia Internacional, Economia Financeira Internacional e Economia e Política dos Transportes. Professor convidado das Universidades de Orléans (França), Universidade Federal Fluminense, Universidade Federal da Bahía e Universidade Federal da Paraíba (Brasil), University of National and World Economy (Sofia-Bulgária), Universidade Agostinho Neto (Angola-Luanda, Benguela e Lubango), Universidade Mandume Ya Ndemufayo (Angola-Lubango).

Desenvolveu várias missões de ensino e formação em, França, Brasil, Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Bulgária. Enquanto Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, teve sob sua responsabilidade, o acompanhamento da gestão das diversas empresas públicas de transportes (terrestres, marítimos e aéreos) e respetivas regulações setoriais, a administração dos portos, a regulação e regulamentação das comunicações, a gestão das diversas infraestruturas de transportes e comunicações. Em particular, acompanhou a elaboração, o financiamento e a execução de diversos projetos, em regime de empreitada pública, de parceria publico-privada, de concessões diversas, de preparação de processos de privatização, nos aeroportos, transporte aéreo e transporte ferroviário.

Foi responsável pela produção de diversa legislação sectorial, pela articulação com as instituições europeias, designadamente com as instituições de financiamento, como o Banco Europeu de Investimentos e outras. Na qualidade de membro da Direção da Ordem dos Economistas participou numa comissão conjunta com a Ordem dos Engenheiros para a elaboração de um Código Deontológico e de Metodologia de Decisão para projetos públicos, relacionados com privatizações, parcerias público-privadas e concessões, por solicitação do governo português.

Enquanto consultor dirigiu e participou em vários projectos nacionais e internacionais sendo de destacar, entre outros, os quatro últimos: (1) Projeto “Desenho de um Observatório dos mercados da mobilidade, preços e estratégias empresariais” (Implementação e desenvolvimento de um Observatório da Mobilidade tendente à identificação, acompanhamento e monitorização da aplicação das regras e princípios gerais de custeio e formação de preços e tarifas no seio dos sectores regulados pela AMT) (2017); (2) Projeto de Privatizações e Parcerias Público-Privadas. Realização de um Estudo sobre a percepção da sociedade sobre o Programa de Privatizações e Parcerias Público-Privadas em Cabo Verde. Ministério das Finanças e do Planeamento. Unidade de Privatizações e Parcerias Público-Privadas (2015); (3) Projecto “Estudo Geoestratégico e de viabilidade económica de uma proposta de expansão da armazenagem subterrânea de gás natural em Portugal”. Transgás Armazenagem, S.A., Ref. 1-E/TRGM-09(2009); e, (4) Projecto “A competitividade sectorial em Portugal numa perspectiva comparada. Estudo realizado para o GEPE – Ministério da Economia (2003).

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: Ordem dos Economistas/Reprodução

Alberto oliveira pinto - historia de angola

Alberto Oliveira Pinto/CEsA coordena a 5ª edição do Curso Livre História de Angola


 

O Professor Doutor e investigador do CEsA Alberto Oliveira Pinto é o coordenador da 5.ª Edição do Curso Livre História de Angola, que está com inscrições abertas. A decorrer em sucessivas edições desde 2018, esta 5ª edição irá ocorrer entre fevereiro e julho de 2022 (sempre às terças-feiras, às 18h). Este ano, a sessão inaugural terá lugar no dia 15 de fevereiro.

O curso é resultado de uma organização conjunta entre a Mercado de Letras Editores e a União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA). Atendendo à situação de pandemia, a 5.ª Edição do Curso Livre História de Angola decorrerá num sistema misto, de sessões presenciais e online, permitindo assim a inscrição de alunos não residentes em Lisboa.

Mais informações podem ser consultadas no site da UCCLA

5ª Edição do Curso Livre História de Angola
De fevereiro a agosto de 2022, às terças-feiras (18h)
Sessões online e presencial
Inscrições abertas: https://goo.gl/forms/JrXJ26RYtkzJHkNm2
Plano de Estudos: https://www.uccla.pt/sites/default/files/programa_5_curso_historia_de_angola_fev_agosto2022.pdf
Contacto: cursohistoriaangola@gmail.com

 

Sobre Alberto Oliveira Pinto:

Grau de Doutor (2010) em História de África pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa com a tese Representações Coloniais. História e Literatura. Angola, os Angolanos e suas Culturas (1924-1939), obtido com a classificação de Aprovado com Distinção e Louvor por unanimidade do júri. Grau de Mestre (2004) em História de África pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa com a tese Cabinda e as Construções da sua História (1783-1887), obtido com a classificação de Muito Bom por unanimidade do júri. Licenciatura em Direito pela Universidade Católica Portuguesa (1986).

Actualmente, desenvolve actividade como docente do Mestrado de Estudos Africanos na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) e como docente do Mestrado de Estudos de Desenvolvimento (Development Studies) no ISEG/ULisboa. Participa na qualidade de investigador no projecto “Portugal no Mundo – Descobrimentos, Fronteiras e Utopias (séculos XV-XXI)” – Programa de Estudos Imagética-Projecto CH-UL-2015-2017 (Investigador responsável: Maria Leonor García da Cruz, CH/UL). É autor de História de Angola. Da Pré-História ao Início do Século XXI, a primeira experiência no género em 40 anos de Independência de Angola, publicada em primeira edição, pela Mercado de Letras Editores, em 2016.

 

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: Reprodução

From Guangdong to Brazil: Itineraries of a sino-mozambican community

From Guangdong to Brazil: Itineraries of a sino-mozambican community


From Guangdong to Brazil: Itineraries of a sino-mozambican community, de Lorenzo Macagno, explora os itinerários e trajetórias de uma comunidade chinesa específica, reconstrói a incorporação deste grupo à sociedade colonial moçambicana na década de 1950, e discute as narrativas que surgiram após a independência de Moçambique em 1975, quando os chineses tiveram de abandonar a possibilidade de um futuro português para as suas vidas e decidiram estabelecer-se no Brasil.

 

Resumo:

Este artigo explora os itinerários e trajectórias de uma comunidade chinesa muito específica. Em primeiro lugar, reconstrói a ténue incorporação deste chinês na sociedade colonial de Moçambique, uma ex-Portugal província ultramarina nos anos 50. No final deste artigo, discuto as narrativas de engano que surgiram após a independência de Moçambique em 1975, quando os chineses tiveram de abandonar a possibilidade de um futuro português para as suas vidas e decidiram estabelecer-se no Brasil. De facto, uma vez considerados “bons portugueses” pelas autoridades coloniais, o novo contexto que emergiu da independência de Moçambique forçou estes chineses a “escolher” a rota da diáspora. Muitos estabeleceram-se em Portugal, no Canadá, nos Estados Unidos e na Austrália. Mas a maioria, como veremos, escolheu o Brasil e, em particular, a cidade de Curitiba, no Estado do Paraná. Aqui se dedicaram a actividades comerciais e profissionais, e em 1989 fundaram a Associação Cultural Chinesa do Paraná (Associação Cultural Chinesa do Paraná).

 

Citação:

Macagno, L. (2021). “From Guangdong to Brazil: Itineraries of a sino-mozambican community”, in: André Bueno & Daniel Veras (eds.) Studies in Chinese Migrations. Brazil, China and Mozambique, Rio de Janeiro: Projeto Orientalismo/UERJ, pp. 167-187.

Luís Mah na RTP3

Luís Mah/CEsA comenta na RTP3 sobre as detenções em Hong Kong por incentivo à insurgência


O investigador do CEsA e coordenador do mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional no ISEG, Luís Mah, esteve ao vivo no programa “360” da RTP3 para comentar sobre as detenções em Hong Kong por incentivo à insurgência. A entrevista foi realizada no dia 30 de dezembro de 2021.

Reprodução/RTP3

Assista à participação do nosso investigador no site do programa 360 da RTP3.

Luis Mah é docente no Mestrado e Doutoramento no Programa em Estudos de Desenvolvimento na Lisbon School of Economics and Management (ISEG/ULisboa). É Diretor no Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento no CSG/ISEG/ULisboa. Foi diretor da Campanha do Milénio das Nações Unidas (UNMC) e da Chamada Global para a Ação Contra a Pobreza (GCAP) em Portugal. Trabalhou como Analista de Políticas Públicas na área da Finança Ética na ONGD Oikos e foi membro da direção executiva da ONGD TESE e da Transparência e Integridade – Associação Cívica, representação em Portugal da TI-Transparency International. Tem um doutoramento em Estudos de Desenvolvimento pela LSE-London School of Economics and Political Science (Londres, 2004), um mestrado pela Universidade de Yonsei (Seul, 1996) e uma licenciatura em Comunicação Social pela Universidade Nova de Lisboa (Lisboa, 1993).

Aceda à ficha do professor aqui.

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: Reprodução/RTP3

dialética da primazia pela acomodação

A dialética da primazia pela acomodação brasileira, a economia-mundo capitalista e o choque do novo coronavírus


A dialética da primazia pela acomodação brasileira, a economia-mundo capitalista e o choque do novo coronavírus de Marcelo José Moreira procura inserir uma proposta conceitual que, ainda que inicial e imersa em uma reflexão de caráter eminentemente analítico, sugere uma forma de abstrair como o subdesenvolvimento-dependente brasileiro se estrutura no tempo-presente, de uma perspetiva acomodacionista.

 

Resumo:

A economia-mundo capitalista está imersa em uma inércia generalizada. Um movimento de lenta acumulação, baixo investimento, limitadas taxas de crescimento, mas com elevado nível de lucro, e que se dá por uma intensa pressão sobre os níveis das desigualdades existentes, combinando reestruturação mundial da geração de riqueza e renda a um padrão de reprodução da força de trabalho ao nível de sua limitada manutenção. Inércia que se verifica, sobretudo, a partir da crise financeiro-produtiva da primeira década dos anos de 2000. O Brasil não está alheio a essa inércia e aos seus desdobramentos. Este ensaio pretende, a partir de uma reflexão conceitual, em primeiro momento, discutir, em segundo, elementos que caracterizam o que denominamos de estrutura da acomodação brasileira.

 

Citação:

Moreira, Marcelo José (2021). “A dialética da primazia pela acomodação brasileira, a economia-mundo capitalista e o choque do novo coronavírus”. Comunicação apresentada no 15º Colóquio Brasileiro em Economia Política dos Sistemas-Mundo: Pandemia e tendências seculares da economia-mundo capitalista , Florianópolis, Universidade Federal de Santa Catarina

Itinéraires de Kamba Simango : dialogue entre un Mozambicain apprenti ethnographe et Franz Boas

Itinéraires de Kamba Simango: dialogue entre un Mozambicain apprenti ethnographe et Franz Boas


Itinéraires de Kamba Simango: dialogue entre un Mozambicain apprenti ethnographe et Franz Boas de Lorenzo Macagno explora o diálogo entre o antropólogo Franz Boas e Kamba Simango. Analisa também a relação etnográfica entre eles e a trajetória cosmopolita de Simango.

 

Resumo:

Este artigo explora o diálogo entre o antropólogo Franz Boas e Kamba Simango. Simango nasceu em 1890, no Distrito de Machanga, na costa de Moçambique actual. Em 1914, sob os auspícios de missionários do Conselho de Missões Americano, foi enviado para os Estados Unidos para estudar no Instituto Hampton. Kamba Simango e Franz Boas reuniram-se pela primeira vez em 1919 na Universidade de Columbia. Boas não queria que Simango se tornasse um mero “informador”, mas sim um etnógrafo nativo. Com base numa troca de cartas não publicadas e numa série de documentos publicados principalmente por missionários, este artigo analisa a relação etnográfica entre Boas e Simango, bem como a sua trajectória cosmopolita. A vida e carreira de Kamba Simango ajuda-nos a compreender a experiência colonial par le bas, e a compreender a construção de subjectividades e historialidades específicas a partir de uma perspectiva menos centrada na nação.

 

Citação:

Lorenzo Macagno, « Itinéraires de Kamba Simango : dialogue entre un Mozambicain apprenti ethnographe et Franz Boas », Cahiers d’études africaines, 244 | 2021, 831-858.

Digitalization and corporate transformation: The case of European oil & gas firms

Digitalization and Corporate Transformation: the case of European oil & gas firms


Digitalization and corporate transformation: The case of European oil & gas firms de Jorge Fernandez-Vidal, Reyes Gonzalez, Jose Gasco e Juan Llopis destaca vários movimentos transformacionais nas empresas em estudo que trazem novas capacidades substanciais e permitem que possam alcançar posições de liderança de mercado em áreas de negócios novas e digitalmente nativas – junto de tamanho modesto.

 

Resumo:

Digital technologies have had a tremendous impact on the world and have forced companies to adapt their business models, strategies and management practices. There is a scarcity of research about digital transformation in the energy sector, so this paper aims to analyze this phenomenon in the Oil & Gas sector through a comparative case analysis of eight market leading European Oil & Gas companies. To ensure an adequate methodological approach, the authors have applied Eisenhardt’s framework to build theories from case study research. This article relies on multiple data collection methods. 26 interviews with 18 senior executives from the sample energy firms and two global consulting firms were completed in two separate phases. To complement these interviews, information and data were collected from a range of public sources, such as newspapers, video interviews, business magazines and analyst reports, as well as public information from the eight companies under analysis, such as annual and financial reports, company presentations, regulatory filings and announcements and company news. Our research highlights several transformational moves in the firms under study that bring substantial new capabilities and allow them to achieve market-leading positions in new and digitally native business areas -although modest in size. The sample firms mainly opt for combinations of small transformational strategies to achieve their large transformation goals. However, in many organizations, digital and business transformation initiatives suffer from poor governance and are typically just a collection of unconnected activities, piecemeal strategies and pilot projects. Developing a coherent transformation strategy, with the right structure and governance, remains a challenge for most organizations. This paper, leveraging the collective learnings from the eight companies studied, aims to help decision-makers with a conceptual guideline to select the most appropriate strategic tools when undergoing a transformation, based on four dimensions that are of high relevance across multiple strategic environments.

 

Citação:

Jorge Fernandez-Vidal, Reyes Gonzalez, Jose Gasco, Juan Llopis, Digitalization and corporate transformation: The case of European oil & gas firms, Technological Forecasting and Social Change, Volume 174, 2022, 121293, ISSN 0040-1625


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