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CESA

Chamada para contribuições: Mundo Crítico n.º 11 dedicada às Mulheres, Poder e Lideranças


Sabemos que a participação equitativa na vida política é essencial nos processos de Desenvolvimento, mas, infelizmente, os dados mostram que, em todo o mundo, as mulheres continuam a estar sub-representadas em todos os níveis de tomada de decisão e que a paridade de género ainda está longe de ser alcançada na vida política.

Tendo em conta que a vida social não se limita à esfera política em sentido estrito, para as mulheres, a relação com o poder e as possibilidades de aceder a posições de liderança é marcada quotidianamente por uma negociação constante entre o dentro e o fora de casa, seja qual for o contexto de acção.

Para este número da Mundo Crítico, propõe-se uma leitura analítica, crítica e diacrónica das diversas formas de articulação das relações entre as mulheres, o poder e os vários tipos de liderança. Esse tipo de leitura pode permitir repensar e redefinir os próprios conceitos de poder e liderança, favorecendo assim uma leitura mais articulada dos mecanismos e dos valores em que assenta o funcionamento das sociedades.

Autor: ACEP/Reprodução
Imagens: ACEP/Reprodução

Investigadoras do CEsA Olga Iglésias e Doris Wieser apresentam trabalhos em congresso internacional sobre a herança cultural e social do 25 de Abril 50 anos depois


As investigadoras do CEsA Olga Iglésias e Doris Wieser apresentarão os seus trabalhos “O 25 de Abril nasceu em África” e “Alegrias e cravos murchos: O 25 de Abril em perspetiva africana”, respetivamente, no Congresso Internacional “Portugal 50 Anos Después: Ecos del 25 de Abril”, que decorrerá entre os dias 16 e 18 de outubro de 2024, em Madri. Ambas, em conjunto com o escritor angolano João Melo, compõem a Mesa 6 – “El 25 de Abril desde los países de habla portuguesa: África”, que terá lugar no dia 17 de outubro, das 11h45 às 13h, na Faculdade de Filologia da Universidade Complutense de Madri.

O congresso é organizado pela Universidade Complutense de Madrid e a Universidade Autónoma de Madrid, em colaboração com o Ateneo de Madrid e o Centro de Língua Portuguesa do Camões, I.P. em Madri, com o objetivo de fomentar uma reflexão sobre a herança cultural e social do 25 de Abril na sociedade atual.

 

Conheça as nossas investigadoras:

Olga Iglésias é doutorada em História Económica e Social. Investigadora colaboradora no CEsA/CSG/ISEG-ULisboa desde 2009. No pós-doutoramento, investigou o poder colonial e o impacto do Islão em Moçambique entre 1954 e 1974. Iglésias integra a Rede Ibérica de Estudos Africanos, o Fórum de Investigadores em Contextos Árabe e Islâmico, o Colégio Tropical (CTROP) e a Oficina de História e Associação dos Amigos do Arquivo Histórico de Moçambique. É especialista em Estudos Africanos e orienta teses de mestrado e de doutoramento em Portugal, Brasil e Moçambique.

Mais informações no perfil da investigadora: https://cesa.rc.iseg.ulisboa.pt/investigacao/investigacao-investigacao-2/oiglesias/

 

Doris Wieser é Professora Assistente na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde é responsável pela área das Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, e membro integrado do Centro de Literatura Portuguesa. Possui um doutoramento em Literaturas Ibero-Românicas pela Universidade de Göttingen (Alemanha) e um mestrado em Estudos Hispânicos, Portugueses e Alemães pela Universidade de Heidelberg (Alemanha). Foi bolseira de investigação (Wissenschaftliche Mitarbeiterin) na Universidade de Göttingen entre 2008 e 2016, bolseira de pós-doutoramento, com uma bolsa da Fundação Alexander von Humboldt, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2014 e 2015), e Investigadora FCT no Centro de Estudos Comparatistas, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2017-2019). Entre 2017 e 2021 coordenou o projeto “Identidades nacionais em diálogo. Construções de identidades políticas e literárias em Portugal, Angola e Moçambique (1961-presente)” (IF/00654/2015/CP1283/CT0004). É autora de dezenas de artigos em revistas científicas e livros especializados, escritos em português, espanhol, inglês e alemão.

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: Reprodução

Águas Pós-coloniais em Romances Angolanos e Moçambicanos


Resumo:

Este artigo apresenta uma proposta de cartografia do papel narrativo da água na literatura angolana e moçambicana, através da leitura comparada de quatro romances: O desejo de Kianda (1995) do angolano Pepetela; O livro dos rios (2006) de Luandino Vieira; Água: uma novela rural (2016) e Ponta Gea (2017) ambas do moçambicano João Paulo Borges Coelho. A introdução situa a cartografia proposta no quadro dos estudos de ecocrítica, cujos vários paradigmas oferecem ferramentas e conceitos úteis para a leitura das obras literárias selecionadas. A abordagem metodológica temática e comparativa evidencia experiências e imaginários comuns a dois contextos pós-coloniais, apesar da diferença de cenários, temáticas, escolhas estéticas e estratégias narrativas. Os resultados da análise demonstram que a água é um elemento crucial para narrar as sociedades angolana e moçambicana pós-coloniais.

Citação:

Falconi, Jessica (2024). “Águas pós-coloniais em romances angolanos e moçambicanos”. Caligrama: Revista de Estudos Românicos, 29(1):75-86

A Cooperação Europeia para o Desenvolvimento em 2024: Desafios e perspectivas


Resumo:

Em ano de eleições para o Parlamento Europeu (PE), e num contexto de incerteza crescente à escala planetária, o estudo “A Cooperação Europeia para o Desenvolvimento em 2024: Desafios e perspectivas” foi elaborado no seguimento da publicação “O Futuro da Cooperação Internacional para o Desenvolvimento: Fragmentação, adaptação e inovação num mundo em mudança” (2021). Nele, traçamos a evolução mais recente da cooperação internacional para o desenvolvimento (CID) da União Europeia (UE) a nível institucional e das políticas, com destaque para o papel do Parlamento Europeu. Analisamos ainda a relação da CID portuguesa com a sua congénere europeia, com destaque para a centralidade dos países parceiros dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor-Leste (PALOP-TL) e para o papel da sociedade civil. Concluímos este trabalho com reflexões sobre as implicações para a cooperação europeia, para a cooperação portuguesa e para a sociedade civil da crescente importância da geopolítica no atual contexto de incerteza global, das transformações político-institucionais observadas na CID europeia e de uma provável configuração do PE para a nova legislatura, onde é expectável que forças políticas opositoras à cooperação para o desenvolvimento sairão reforçadas.

Citação:

Bernardo, Luís Pais, Luís Mah e Ana Luísa Silva (2024). A cooperação europeia para o desenvolvimento em 2024 : desafios e perspectivas. Lisboa: Plataforma Portuguesa das ONGD

A certificação de sustentabilidade na Indústria Têxtil Portuguesa: um estudo exploratório


Resumo:

Este estudo é uma análise da certificação de sustentabilidade na indústria têxtil portuguesa. O objetivo central é mapear o panorama atual das práticas sustentáveis adotadas por este setor crucial da economia portuguesa, avaliando as implicações, desafios e benefícios da certificação no contexto económico e ambiental contemporâneo. Procuramos entender como as certificações de sustentabilidade podem servir como um instrumento estratégico para impulsionar a competitividade das empresas portuguesas no mercado global, respondendo à procura crescente por produtos éticos e ambientalmente conscientes. A metodologia empregada neste estudo envolve uma revisão da literatura existente sobre sustentabilidade na indústria têxtil. Fundamentalmente, é uma análise híbrida e comparativa: utilizamos o universo completo das empresas têxteis portuguesas certificadas. Esta abordagem estreita não responde a todas as questões, mas permite transformar o presente estudo num pequeno passo para uma investigação comprometida com o apoio às empresas que, com riscos e custos claros, decidem investir na sustentabilidade e com a pressão que a sociedade pode e deve exercer sobre os legisladores, no sentido da implementação de quadros regulatórios mais fortes, e as empresas que decidem não investir em sustentabilidade. É um pequeno passo que, esperamos, resultará em novos esforços de investigação. Oferecemos, assim, uma visão sobre o papel da certificação de sustentabilidade como um diferencial competitivo para a indústria têxtil portuguesa. Enfatiza-se a importância crescente da sustentabilidade como critério de escolha para consumidores e parceiros comerciais internacionais, reforçando a necessidade de as empresas portuguesas continuarem a investir em práticas sustentáveis e na obtenção de certificações que validem seus esforços. O estudo também apresenta e discute recomendações para políticas e estratégias futuras, com o objetivo de fortalecer a posição de Portugal como líder em produção têxtil sustentável no cenário global.

Citação:

Bernardo, Luís Pais (2024). A certificação de sustentabilidade na Indústria Têxtil Portuguesa : um estudo exploratório. Lisboa: Oficina Global.

Primeiro Passo Repensar: Um olhar sobre o consumo de moda sustentável dos jovens universitários em Portugal


Resumo:

O consumo sustentável de moda passa por escolhas conscientes de compra, uso/manutenção e descarte de cada peça de roupa. É por isso importante Repensar, Rejeitar, Reduzir, Reparar, Reutilizar e Reciclar. Este estudo foi realizado com o objetivo de perceber os comportamentos e consciência ambiental dos jovens universitários residentes em Portugal durante as três principais fases do consumo de moda, a partir de um inquérito por questionário online junto de 271 jovens universitários entre os 18 e os 26 anos. Este estudo foi realizado com o inquérito esteve aberto para submissão de respostas no período de 15 de junho a 24 de julho de 2023.

Citação:

Silva, Ana Luísa e Renata Assis (2024). Primeiro passo repensar : um olhar sobre o consumo de moda sustentável dos jovens universitários em Portugal. Lisboa: FEC | Fundação Fé e Cooperação e CEsA/ISEG-UL.

Algodão, uma fibra global


Resumo:

O algodão não engana. Esta frase, tão conhecida em Portugal, mostra bem como a mais importante das fibras naturais – do ponto de vista histórico e comercial – se estabeleceu nas nossas vidas. Mas o algodão, embora não engane, esconde. Não é apenas uma fibra. É toda uma indústria global. Articula relações de produção e consumo com impacto direto na sobrevivência de milhões de seres humanos em todo o planeta. Define o destino de solos e fontes de água. Tem um impacto muito relevante no ambiente. O algodão é agricultura, moda e alta tecnologia. Tem uma história complexa e perturbadora: pode ser doce, mas também é amargo. A simplicidade do toque combina com a complexidade do seu ciclo de vida, que abarca campos de algodão no Burkina Faso, fábricas de vestuário no Bangladesh, desfiles de moda em Milão e algoritmos em Nova Iorque. Esta distribuição não é inocente: a divisão do valor, que se intui a partir da diferença entre o rendimento de uma trabalhadora agrícola no Burkina Faso, uma gestora de fábrica no Bangladesh e uma estilista consagrada em Milão, ilustra bem como se organizam assimetrias à escala planetária. O algodão ajuda-nos a articular estas paisagens e atividades. Este briefing destina-se a qualquer pessoa interessada em compreender a moda que consome e as fibras que veste. Mas também se destina, em particular, a quem toma decisões sobre a regulação da produção e consumo do algodão. O consumo responsável pode ser uma base importante para a alteração das estruturas económicas, mas raramente basta. O nosso propósito é claro: agir só faz sentido depois de clarificar, conhecer e informar.

Citação:

Bernardo, Luís Pais (2023). Algodão, uma fibra global. Lisboa: FEC | Fundação Fé e Cooperação.

Perspetivas do desenvolvimento dos jovens residentes na Freguesia de Santa Clara em Lisboa, pós-pandemia Covid-19


Resumo:

O presente estudo foi realizado entre os meses de setembro e dezembro de 2021 e teve como objetivo identificar as perspetivas, analisar as barreiras do desenvolvimento pessoal e local e compreender o impacto da Covid-19 na vida dos jovens de 15 a 24 anos residentes na Freguesia de Santa Clara, em Lisboa. O estudo serve para a melhor compreensão das vulnerabilidades e perspetivas dos jovens e investigou até que ponto as iniciativas por parte das instituições públicas e organizações da sociedade civil conseguem dar respostas a estes desafios. Os resultados deste estudo de caso dos jovens de uma freguesia específica da cidade de Lisboa podem ser utilizados para a planificação das políticas públicas para os jovens.

Citação:

Tengler, Hemma (coord.). (2022). Perspetivas do desenvolvimento dos jovens residentes na Freguesia de Santa Clara em Lisboa, pós-pandemia Covid-19. Lisboa: Oficina Global.

Brochura “O CEsA no seu 40º aniversário: Memória”


Resumo:

O Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA) do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG-ULisboa) é um centro de investigação com personalidade jurídica própria, fundado em 1983 por docentes do ISEG. Tem atualmente duas grandes linhas de investigação: 1) Economia, Desenvolvimento e Cooperação Internacional e 2) História, Culturas e Identidades. A principal instituição financiadora do CEsA é a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). Ao longo dos anos, entidades como a Fundação Portugal-África, a Fundação Calouste Gulbenkian, o Instituto Camões, I.P., a Caixa Geral de Depósitos, o ISEG, a União Europeia, o PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, entre outras, têm apoiado diferentes atividades e projetos. O âmbito geográfico dessa atividade tem sempre sido, em maioria, a África Subsaariana com ligações históricas a Portugal, sem descuidar a Ásia, particularmente Timor-Leste, e o Brasil. O momento da comemoração dos 40 anos de existência do CEsA, e dos 30 anos da criação do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional do ISEG, oferece-nos uma oportunidade única para recordar a trajetória e o legado no domínio da investigação em Portugal.

Citação:

CEsA (2024). “O CEsA no seu 40º Aniversário: Memória”. ISEG/CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento.

ANÚNCIO DO RESULTADO – Concurso para Financiamento de Pequenos Projetos da Iniciativa de Investigadores/as do CEsA – 2024


ANÚNCIO DO RESULTADO

Concurso para Financiamento de Pequenos Projetos da Iniciativa de Investigadores/as do CEsA – 2024

O CEsA torna público o resultado do concurso para atribuição de financiamento de pequenos projetos de investigação da iniciativa dos/as seus/uas investigadores/as.

Foram recebidas 10 candidaturas. Os quatro projetos com a maior pontuação foram:

  1. MULTIBIZ – Multiplexing Business Power: The EU and Global Infrastructure Competition
  2. The Emergence of Alternative Forms of Governance in Sub-Saharan Africa. Informal Economies as forms of Social and/or Solidarity Economy on the island of Santiago (Cape Verde) and in Cabo Delgado Province (Mozambique)
  3. Challenges of climate change in rural Africa: agricultural transition and farmers’ resilience on the island of Santo Antão – Cape Verde
  4. Our Lands are Disappearing: A Study of Gully Erosion Impacts in Southeast Nigeria and the Urgent Need for Immediate Sustainable Action

 

As candidaturas foram avaliadas por um júri externo, de acordo com os critérios de mérito científico, exequibilidade das propostas, potencial de resultar em publicações e/ou candidaturas a linhas de financiamento de maior dimensão.

O CEsA felicita todos/as os/as proponentes de projetos candidatos, esperando que esta iniciativa possa ser instrumental na valorização dos resultados da investigação desenvolvida neste centro, dando origem a publicações e/ou candidaturas a linhas de financiamento de maior dimensão e com elevado valor para a sociedade.

 


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