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Curso de Verão de Desenvolvimento Internacional

III Edição do Curso de Verão de Desenvolvimento Internacional


Curso de Verão de Desenvolvimento Internacional

 

A Fundação Calouste Gulbenkian, a Plataforma Portuguesa das ONGD e o Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento do ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (CESA/ISEG) estão a organizar a III Edição do Curso de Verão de Desenvolvimento Internacional, que acontecerá online, de 15 a 17 de junho de 2021, com o tema “Desafiando o futuro do Desenvolvimento Global”.

Enquanto evento focado na construção do conhecimento, do pensamento crítico e da procura de respostas para questões e problemas de um mundo interdependente, o Curso de Verão de Desenvolvimento Internacional, nas suas edições anteriores, tem permitido o reforço do conhecimento sobre as tendências e desafios da Desenvolvimento Global a todos os intervenientes que nele participam.

Num contexto cada vez mais complexo da Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, visões centradas em categorias usuais, nos atores tradicionais, nas relações de poder que emanam da divisão entre “países ricos do Norte” e “países pobres do Sul”, estão a tornar-se obsoletas e inadequadas na criação de um novo mundo que “não deixa ninguém para trás”. Num momento histórico em que uma pandemia global afeta a maneira como as pessoas se conectam, a maneira como sonham com um mundo melhor, é crucial encontrar novos tipos de financiamento para o desenvolvimento além da Ajuda Pública ao Desenvolvimento, novas regulamentações globais e novas formas de disseminar o conhecimento. Assim, competências como resiliência e adaptabilidade são cada vez mais solicitadas para permitir a conceção e a implementação de abordagens inovadoras capazes de lidar com os atuais desafios sociais, económicos, culturais e políticos.

O curso oferece diversas sessões públicas online, com tradução simultânea para português e inglês, nos seguintes temas:

•    Repensar a Cooperação para o Desenvolvimento num mundo pós-pandémico;
•    Construir parcerias genuínas e legítimas;
•    Paradigma da globalização liberal em perspetiva: Democracia e economia;
•    Financiamento para o desenvolvimento: novas tendências num “mundo multiplexo”;
•    Justiça Comercial e Desenvolvimento: produção e consumo sustentáveis;
•    Esfera Pública e Espaço Cívico.

Os participantes interessados podem inscrever-se em todas as sessões ou criar o seu próprio programa, selecionando os painéis preferidos.

Consulte o programa e aceda à página da Plataforma Portuguesa das ONGDs para efectuar a inscrição aqui

Aluna do PhD em Estudos de Desenvolvimento galardoada com o Best Novel Research Award


Congratulamos Mojgan Chapariha, Doutoranda em Estudos de Desenvolvimento do ISEG da Universidade de Lisboa, pelo Best Novel Research Award atribuido pela Canadian Society for Ecological Economics (CANSEE) pela sua investigação doutoral intitulada Sustainable Development Goals (SDGs) and transitioning toward an economy based on human and ecological well-being’ . Mojgan Chapariha é orientada pelo Professor Peter Victor, Emérito da York University, e pela Professora Olívia Bina do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.

 

On the Nature and Determinants of Poor Households’ Resilience in Fragility Contexts

On the Nature and Determinants of Poor Households’ Resilience in Fragility Contexts


De autoria de Christophe R. Quétel, Guy Bordin, Alexandre Abreu, Ilektra Lemi & Carlos Sangreman, On the Nature and Determinants of Poor Households’ Resilience in Fragility Contexts, publicado no Journal of Human Development and Capabilities – Taylor & Francis Online (31 May 2021) – debruça-se sobre a resiliência das populações colocadas perante grandes adversidades.

 

Resumo

Vários quadros políticos globais concentram-se na gestão (riscos de) catástrofes que afetam amplas populações. Nesses quadros, a resiliência é uma conceptualização que possivelmente tem importantes implicações ideológicas. É frequentemente oposta à fragilidade, e utilizada para validar a noção de insegurança recorrente, promover a adaptabilidade individual quase sob a forma de uma obrigação, e forçar a ideia de que as crises/catástrofes são oportunidades para mudanças profundas. Embora os efeitos da pandemia COVID-19 tenham trazido à tona o papel protector do Estado, a aplicação da palavra resiliência às pessoas pobres requer clarificação, especialmente em contextos de serviços públicos estatais fracos e porque a avaliação de situações complexas de pobreza permanece demasiadas vezes simplificada e propensa a erros. Argumentamos que para criar capacidade de resiliência as famílias pobres precisam de políticas que as protejam e ajudem a sair da pobreza, e que os processos de elaboração de políticas requerem o envolvimento com as pessoas. Os indivíduos devem ser questionados sobre as suas percepções e gestão dos riscos e ameaças, tanto na vida quotidiana como em circunstâncias excepcionais, especialmente se os factores de stress resultantes se acumularem e interagirem. Esta abordagem socialmente informada, específica do local e a vários níveis poderia contribuir substancialmente para identificar intervenções, reduzir a pobreza e os riscos relacionados com a pobreza, aumentar o bem-estar e promover programas de desenvolvimento e cooperação que satisfaçam as expectativas das pessoas.

Bolsas de Criação Jornalística sobre Desenvolvimento 2021


Bolsas de criação jornalística

 

No âmbito do Projecto Futuro(s) da Cooperação, uma iniciativa da ACEP – Associação para a Cooperação entre os Povos e do CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CSG-ISEG), juntamente com o apoio do Camões I.P., foi criado concurso para a atribuição de Bolsas de Criação Jornalística para a realização de uma experiência de reportagem sobre temas relacionados com o Desenvolvimento, que normalmente não são notícia nos media portugueses.

São elegíveis para esta bolsa propostas de trabalhos de reportagem escrita, fotográfica ou áudio. O tema relacionado com o Desenvolvimento é livre, bem como a duração da permanência no terreno, tendo porém especial atenção à exequibilidade da ação dentro do orçamento proposto.

As reportagens resultantes das bolsas de criação jornalística serão posteriormente publicadas em mundocritico.org

Datas importantes:
O prazo para apresentação das candidaturas termina a 15 de Junho de 2021.
Os resultados serão conhecidos a partir de 5 de Julho de 2021.
As reportagens deverão realizar-se até 31 de Outubro de 2021.

Consulte o regulamento

 

A Mundo Crítico – Revista de Desenvolvimento e Cooperação – é uma publicação híbrida conjunta da ACEP – Associação para a Cooperação entre os Povos e do Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento. Aceda ao link para saber mais sobre a iniciativa e ler edições anteriores.

IIº Colóquio em Ciências Sociais e Disrupções globais


colóquio em ciencias sociais e disrupções globais

A Universidade de Cabo Verde está a organizar o IIº Colóquio em Ciências Sociais e Disrupções globais: Desafios, reposicionamentos e possibilidades de novas respostas, com lugar a 25-26 de novembro em Cabo Verde, compondo o comité científico a nossa investigadora Iolanda Évora.

No encalço da hegemonia das políticas neoliberais, as ciências humanas e sociais foram progressivamente vistas pelos decisores como não rentáveis, no quadro de uma lógica de costeffectiveness, e, por conseguinte, não prioritárias, mormente neste momento em que o mundo está em “suspensão” por causa da “globalização” do novo corona vírus (SARS-CoV-2), dos seus profundos impactos no domínio da saúde pública e na economia mundial. Assim, o risco de silenciamento das ciências humanas cresce não obstante a rápida reação dos cientistas sociais alertando da sua relevância na compreensão do tempo presente e dos desafios que se hão de colocar no futuro.

A conferência apresenta-se como um importante espaço de (i) socialização dos trabalhos de investigação produzidos nos últimos anos sobre Cabo Verde bem como os que fazem interface com outros contextos; (ii) reflexão e partilha de questionamentos epistémicos, teóricos e metodológicos que,  na presente conjuntura, melhor se adequam e propõem respostas aos grandes desafios que se anteveem; (iii) prospeção dos desafios futuros que se colocarão às ciências sociais e humanas no futuro próximo, tanto em termos temáticos como em perspetivas teórico-metodológicas, bem como o tipo de interface com outras áreas do saber e com a sociedade em que se inserem e com a qual dialogam e/ou devem dialogar.

 

Datas importantes: 

Inscrição dos participantes ao Colóquio sem comunicação | 1 junho a 25 de novembro de 2021

Inscrição dos participantes ao Colóquio com comunicação | 16 agosto a 30 de outubro de 2021

Apresentação de propostas de Mesas Redondas | 19 de abril a 19 de junho de 2021

Envio das comunicações | 10 de outubro de 2021

Inscrição nos minicursos | 3 de julho a 30 de outubro de 2021

 

Página da conferência

Mundo Crítico nº6 – Revista de Desenvolvimento e Cooperação


Mundo Crítico Nº6 capa

 

A Mundo Crítico nº6 tem aberta chamada para contribuições até ao próximo dia 31 de maio. Nesta sexta edição, procura-se reunir reflexões sobre os desafios das diferentes esferas do espaço cívico e as implicações que têm no Desenvolvimento, explorando as suas múltiplas dimensões e a forma como as ONG e outros grupos procuram ultrapassar obstáculos e ampliar o seu raio de atuação.

Como se define o espaço cívico nas diferentes sociedades? Que mecanismos e práticas têm sido levados a cabo para reivindicar uma maior abertura do espaço cívico, em diferentes contextos? A crise pandémica agravou as restrições à sociedade civil à escala global? Que impacto terão essas restrições no futuro? Como actuam as ONG, organizações sociedade civil e os movimentos cívicos mais informais na esfera pública? Que novas expressões vêm assumindo a participação de grupos informais na esfera pública?

Estas são algumas questões de partida para a construção da Mundo Crítico nº6 – Espaço Cívico. O espaço cívico é um dos pilares centrais das democracias plenas e abertas. O nível de liberdade com que os cidadãos e cidadãs se organizam, participam e intervêm numa sociedade é um dos principais indicadores da qualidade do espaço cívico e da democracia. Através da liberdade de associação – a uma organização, grupo ou partido político, por exemplo; de reunião e de expressão, podemos reivindicar direitos, influenciar políticas públicas e até moldar estruturas políticas e sociais.

Se está interessado em participar, não hesite. Consulte o regulamento da edição e faça parte do projeto.

A Mundo Crítico – Revista de Desenvolvimento e Cooperação – é uma publicação híbrida conjunta da ACEP – Associação para a Cooperação entre os Povos e do Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento.

Pode consultar os volumes anteriores da Mundo Crítico aqui.

Conferência Económica Africana - CEsA

Conferência Económica Africana 2021: Financiar o desenvolvimento de África pós-Covid 19


A Conferência Económica Africana 2021 realiza-se entre 2 e 4 de dezembro de 2021 em Cabo Verde. Este ano, o tema será “Financiar o desenvolvimento de África pós-Covid 19”.

Considerando o impacto multidimensional da pandemia de COVID-19 no desenvolvimento de África, este tema congregará várias grupos de interesse, decisores políticos, sector privado e investigadores. A escolha do tema tem o propósito de analisar caminhos e meios para a expansão sustentável das fontes de financiamento do desenvolvimento de África. Propõe-se a exploração dos diferentes quadros de financiamento de África para encontrar soluções inovadoras, para lá das mais habituais, por forma a que África não saia da crise da COVID-19 com uma perda real sobre mais de uma década de esforços para robustecer a sua economia e o seu capital humano.

Descubra mais sobre o evento na nota conceptual da conferência, o manifesto que descrimina o contexto e os objetivos da Conferência.

O Banco Africano de Desenvolvimento (BafD), a Comissão Económica para África (ECA) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) são os organizadores da Conferência Económica Africana.

O envio de comunicações está a decorrer, com prazo até 15 de julho de 2021. Para mais informações sobre a chamada de comunicações, clique aqui.

Disarray at the headquarters Capa

Disarray at the headquarters: Economists and Central bankers tested by the subprime and the COVID recessions


De autoria de Francisco Louçã, Alexandre Abreu e Gonçalo Pessa Costa, “Disarray at the headquarters: Economists and Central bankers tested by the subprime and the COVID recessions” debruça-se sobre a evolução da macroeconomia contemporânea e as estratégias desenvolvidas pelos influenciadores económicos, bancos e decisores públicos nos últimos anos, como resposta às crises e à pandemia Covid 19.

 

Resumo:

O artigo explora as discussões entre modelistas económicos e investigadores e decisores dos bancos centrais, nomeadamente sobre a adequação da política monetária não convencional e medidas expansionistas fiscais após a crise do subprime e à medida que a recessão da COVID se está a desenvolver. Em primeiro lugar, o artigo investiga os argumentos, modelos e propostas de política de várias escolas de economia que desafiaram a ortodoxia tradicional de Chicago com base nas opiniões de Milton Friedman, e desenvolveu a Lucas Critique, a Nova Síntese Clássica e a abordagem do Ciclo Empresarial Real que substituiu o monetarismo como os principais rivais do keynesianismo antigo. Em segundo lugar, a transformação dos modelos do Ciclo Empresarial Real em modelos de Equilíbrio Geral Estocástico Dinâmico (DSGE) é mapeada, uma vez que estendeu as ideias da iniquidade da intervenção governamental e unificou a investigação académica e dos bancos centrais. No entanto, uma bateria de críticas foi lançada contra os modelos DSGE e, à medida que o debate surgiu sobre a flexibilização quantitativa e outros instrumentos de política monetária não convencionais, a necessidade de pragmatismo político abalou o consenso anterior. O artigo prossegue então com a discussão sobre a forma como os principais economistas académicos principais reagiram às mudanças nas práticas dos bancos centrais, notando uma dissonância visível no seio da escola de Chicago-escola e dos economistas do DSGE, bem como contorções importantes dos banqueiros centrais, a fim de justificar as suas novas posturas. O artigo conclui com um apelo a uma extensa lista de políticas fiscais, industriais e de inovação, a fim de responder a recessões e crises estruturais.


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