CESA

Clube de Leitura Development Studies sobre Literaturas Africanas homenageia os 50 anos das Independências Africanas
O CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (ISEG Research) vai lançar, em março de 2025, o seu primeiro clube de leitura, sob a rubrica Development Studies e sob a coordenação da investigadora Susana Brissos, professora auxiliar convidada do ISEG – Universidade de Lisboa.
O Clube de Leitura Development Studies sobre Literaturas Africanas nasce para assinalar os 50 anos das Independências Africanas, iniciando-se com a leitura de Nós, os do Makulusu, do angolano José Luandino Vieira, e Terra Sonâmbula, do moçambicano Mia Couto – dois dos mais destacados escritores contemporâneos de língua portuguesa.
As sessões inaugurais terão lugar a 31 de março e 23 de abril, sempre às 16h30, na Sala 209 do Edifício Francesinhas 1 – ISEG (Entrada pela Rua das Francesinhas, 1200-731 Lisboa, Portugal). A participação é gratuita e a discussão decorrerá em português.
Clube de Leitura Development Studies sobre Literaturas Africanas
31 de março de 2025, 16h30, Sala 209-Ed. Francesinhas 1, ISEG: Livro Nós os do Makulusu (José Luandino Vieira, Angola)
23 de abril de 2025, 16h30, Sala 209-Ed. Francesinhas 1, ISEG: Livro Terra Sonâmbula (Mia Couto, Moçambique)
Sinopse do livro Nós, os do Makulusu (José Luandino Vieira, Angola)
Escrito em 1967 no campo de concentração do Tarrafal (crismado de “Campo de Trabalho de Chão Bom”) em apenas uma semana — “de um só jacto”, para usar as palavras do próprio autor —, Nós, os do Makulusu continua a ser a obra de José Luandino Vieira mais complexa no seu processo de construção de uma linguagem literária com base na linguagem popular de Luanda e das interferências entre as línguas portuguesa e quimbunda. A isso não será certamente alheio o facto de, a par do fluxo do passado — uma constante em todos os seus livros —, o futuro ser também chamado à narrativa, obviamente sob forma prospectiva. Uma narrativa cujo sujeito, interrogando-se até à última linha, é afinal o espelho de uma geração frente à necessidade histórica de uma guerra de libertação — individual e colectiva — e a que coube questionar o passado e partir à invenção do futuro. Terminando por uma interrogação face a esse futuro, o romance mantém-se, hoje, mais actual que no momento da escrita. A resposta à pergunta final continua em aberto.
Sinopse do livro Terra Sonâmbula (Mia Couto, Moçambique)
Primeiro romance do moçambicano Mia Couto, já bem conhecido e apreciado pelo público português, Terra Sonâmbula tem como pano de fundo os tempos da guerra em Moçambique, da qual traça um quadro de um realismo forte e brutal. Dentro deste cenário de pesadelo movimentam-se personagens de uma profunda humanidade, por vezes com uma dimensão mágica e mítica, todos vagueando pela terra destroçada, entre o desespero mais pungente e uma esperança que se recusa a morrer. Terra Sonâmbula é um romance admirável, sem dúvida uma das melhores obras literárias que nos últimos anos se escreveram em português. Foi considerado um dos melhores livros africanos do século XX.
Sobre o Clube de Leitura Development Studies
O projeto visa criar um espaço de diálogo aberto e criativo entre pessoas interessadas em explorar, aprofundar conhecimentos e discutir perceções sobre as Literaturas Africanas. A ideia é trabalhar a literatura produzida em língua portuguesa no âmbito dos países da CPLP e eventualmente alargar a outros autores africanos e da América Latina. Tem coordenação da investigadora Susana Brissos (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/Universidade de Lisboa) e apoio do CEsA (ISEG RESEARCH/ISEG/Universidade de Lisboa).
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Lançamento da Mundo Crítico n.º 11, “Mulheres, Poder e Liderança”, a 12 de Março na Universidade Aberta
Por muito que seja evidente que a participação equitativa na vida política é essencial para os processos de desenvolvimento, os dados continuam a demonstrar que as mulheres permanecem sub-representadas em todos os níveis de tomada de decisão. A paridade de género na esfera política está ainda longe de ser alcançada, e o acesso das mulheres a posições de liderança é marcado, quotidianamente, por uma negociação constante entre o espaço privado e o espaço público, independentemente do contexto de ação.
A edição número 11 da revista Mundo Crítico, dedicada ao tema “Mulheres, poder e liderança”, propõe uma leitura crítica e diversificada, abrangendo diferentes geografias e épocas, sobre as formas como se articulam as relações entre as mulheres, o poder e os diversos tipos de liderança. Esta abordagem permite uma compreensão mais profunda dos mecanismos e valores que sustentam o funcionamento das sociedades.
A sessão de apresentação terá lugar no dia 12 de março, às 17h30, na sede da Universidade Aberta (Palácio Ceia, Rua da Escola Politécnica, 147), em colaboração com o Mestrado em Estudos de Género, Cidadania e Desenvolvimento desta instituição. À semelhança dos números anteriores, seguir-se-á o prolongamento da conversa imperfeita entre as historiadoras Ana Paula Tavares (Investigadora da Universidade de Lisboa) e Patrícia Godinho Gomes (Investigadora em Codesria-Dakar), que refletirão sobre os desafios enfrentados pelas mulheres nos países africanos, explorando o conceito de geração e a relevância da participação feminina na construção das nações independentes. A moderação estará a cargo de Leopoldina Fekayamale (Uninova e Ondjango Feminista).
Outros contributos desta edição analisam as dificuldades de acesso das mulheres ao poder a nível global e como a sua participação política se manifesta também em contextos informais, onde criam condições para a sua própria agência e sobrevivência. O ensaio fotográfico de Dário Pequeno Paraíso, Um novo Tchiloli, ilustra a capacidade de reinvenção da tradição, apresentando retratos de jovens mulheres de São Tomé e Príncipe que reinterpretam, no feminino, uma das expressões culturais mais emblemáticas do arquipélago.
A Mundo Crítico resulta de uma parceria entre a ACEP e o CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento, com o apoio do Camões, I.P. e da FCT.
Mais informações em https://mundocritico.org/.
Autor: ACEP
Imagens: ACEP/Reprodução

Development Studies Seminars 2025 | A Competitividade e a Sustentabilidade Turísticas em Cabo Verde: 2 caminhos, 1 destino
Os Development Studies Seminars são uma iniciativa que, desde 1991, promove a investigação conduzida nas áreas de estudo do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI) do ISEG e do Programa de Doutoramento em Development Studies (PDED) da Universidade de Lisboa
Development Studies Seminars 2025
Tema: A Competitividade e a Sustentabilidade Turísticas em Cabo Verde: 2 caminhos, 1 destino
Orador: Professor Doutor José Luís Mascarenhas (Universidade de Santiago, Cabo Verde)
Data: 11 de Março de 2025 (terça-feira)
Hora: 20h-22h
Local: Sala 006, Ed. Francesinhas 1, ISEG (Entrada pela Rua das Francesinhas 1200-731, Lisboa, Portugal)
Evento presencial e com entrada livre
Sobre José Luís Mascarenhas
José Luís Mascarenhas Monteiro, tendo a sua origem em Santa Catarina da ilha de Santiago (Tomba Touro), nasceu na cidade da Praia, onde fez os estudos primários. Em Portugal, fez os estudos secundários, tendo Licenciatura e Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional no ISEG (Universidade de Lisboa). Em 2023, conclui o seu Doutoramento em Development Studies na mesma instituição.
Sócio Fundador da Universidade de Santiago (US), exerceu os cargos de Pró-Reitor; Secretário-Geral; Chefe de Departamento; Coordenador de cursos de Licenciatura e Mestrado; CEO da SCC (Entidade Titular da US); Presidente da CEUS – Casa do Empreendedor. É Professor Convidado desde 2008 nesta instituição de ensino.
Desde 2022, José Luís Mascarenhas Monteiro é consultor do Governo de Cabo Verde e do Banco Mundial.
Publicação do autor relacionada com esta sessão: Tourism competitiveness in Cape Verde : the case of Tarrafal/Santiago
Resumo: The study of competitiveness has been constantly gaining importance in recent decades. Cape Verde Government elected Tarrafal as a development hub of tourism competitiveness. Since the empirical validation of competitiveness Cape Verde is still shortfall, so the current research aims to analyze the determinants of competitive advantage of tourism in Tarrafal. To achieve this goal, it was adopted a qualitative methodology based on a sample of the major 136 key players in the tourism area and the creation of four working groups during Tarrafal Technical Days (1 and 2 July 2022) to better discuss these issues. The discussion of the nal conclusions from each working group, allowed to systematize some major development alternatives to Tarrafal as a strategic tourism hub. Major implications for managers were also presented, such as the importance to develop and reinforce cultural traditions, reinforce entrepreneurship in order to maximize the tourism chain value through the implementation of better infrastructures (better roads, a maritime port as well as an aerodrome), diversify the tourist o er based on di erent segments (culture, nature, sports, events, remote working among others) and bene t other regions and municipalities around the county.
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Colóquio A Revolução e a Economia debate o impacto do 25 de Abril na economia e na política, a 15 de março no ISEG
O CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento e a iniciativa Abril É Agora irão promover um evento aberto para analisar o 25 de Abril nas suas relações com a economia e a política e debater os antecedentes e o legado da experiência revolucionária. O Colóquio A Revolução e a Economia reunirá historiadores, economistas e especialistas das ciências sociais a 15 de março (sábado), das 10h30 às 18h, no Auditório 2 do ISEG (Rua do Quelhas 6, Edifício Quelhas, 2º Piso – Claustro), com entrada livre.
A Revolução e a Economia || Abril é Agora / CEsA || 15 março || ISEG (Auditório 2, Edifício Quelhas, 6)
Até que ponto e de que forma é que a irrupção revolucionária de 25 de Abril de 1974 foi consequência do esgotamento do modelo económico do Estado Novo? Numa altura em que as leituras revisionistas sobre esse modelo ganham fulgor, que balanço devemos fazer das contradições e bloqueios que caracterizavam a sociedade e economia portuguesas nas vésperas da Revolução? Que novas experiências de organização económica foram ensaiadas nas fábricas e nos campos no período revolucionário? Que visões e modelos de sociedade é que essas experiências procuravam concretizar e quais os limites e desafios que enfrentaram? Como, com que atores e com que consequências teve lugar a transição liberal na ressaca da Revolução?
Cinquenta anos volvidos sobre o período revolucionário desencadeado pelo 25 de Abril de 1974, o Abril é Agora e o CEsA -Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento promovem um colóquio para analisar a Revolução de Abril nas suas relações com a economia, incluindo ao nível da política económica e da economia política. Ao longo de um dia de comunicações e debates, pretendemos discutir os antecedentes da Revolução, o processo revolucionário propriamente dito e o legado da experiência revolucionária em termos daquilo que foi conquistado, aquilo que permaneceu e aquilo que foi desmantelado.
No ISEG, em Lisboa, reuniremos historiadores, economistas e outros especialistas no dia 15 de março para debater estas e outras questões de forma rigorosa e tomando partido, como deve fazer toda a boa ciência social. Estão todas e todos convidados a juntar-se a nós para este evento.
Para participares deves inscrever-te aqui: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfIetPmO72pH9zQ-UrAlBHSNwCXJJYWg95CO55b2l19nP9Xxw/viewform?pli=1
PROGRAMA
10h30 – Receção aos participantes
10h45 – Abertura – Alexandre Abreu
11h00 – Painel 1: A crise do modelo económico do Estado Novo
– Guilherme Rodrigues e João Reis: O mito do milagre económico-educacional do Estado Novo
– António Rafael Amaro: O fracasso do modelo de Estado Social Corporativo de Salazar e Caetano
– Manuel Loff: “Ouvem-se já os tambores…”: Guerra e crise de hegemonia da ditadura salazarista (1960-74)
12h30 – Pausa para almoço
14h00 – Painel 2: PREC, economia e participação popular
– Ricardo Noronha: A via portuguesa para o socialismo: planos, projetos e debates (1974-76)
– Pâmela Cabreira: A autogestão em fábricas têxteis durante o PREC: limites e desafios
– Cecília Honório e Rita Calvário: A Revolução de Abril vivida pelas mulheres rurais
15h30 – Pausa para café
15h45 – Painel 3: O refluxo da Revolução e a transição liberal
– Ana Costa: O Banco de Portugal e a produção e disseminação de ideias económicas na transição liberal
– Maria Clara Murteira: O refluxo dos direitos sociais na transição liberal
– Carlos Bastien: O desenvolvimento económico português antes e depois da revolução de Abril visto do ISEG
17h15 – Encerramento – Francisco Louçã
Leia mais:
Colóquio A Revolução e a Economia – Site Abril É Agora
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt) com informações do Abril É Agora
Imagem: Abril É Agora/Reprodução

Nota de pesar em memória da Professora Doutora Maria José Mascarenhas
Em memória da Professora Doutora Maria José Mascarenhas
Foi com profundo pesar que o CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (ISEG RESEARCH/ISEG, Universidade de Lisboa) recebeu a notícia da morte da colega e investigadora Professora Doutora Maria José Mascarenhas.
Natural de Moçambique, historicamente herdeira do mundo identitário da Zambézia, socióloga de formação, doutorada em Sociologia Urbana pela Universidade de Louvain la Neuve (Bélgica), foi professora do Departamento de Ciências Sociais do ISEG e investigadora do CESA desde a primeira década dos anos 2000.
Juntamente com Joana Pereira Leite e Nicole Khouri (investigadora do Centre d´Études des Mondes Africains – CEMAF/Paris I/CNRS), constituiu a equipa do Projeto de Investigação “A construção das identidades Lusófonas: o caso dos ismailis de Moçambique 1950-1974” (PTDC/AFR/69150/2006), aprovado pela FCT em 2007 e concluído em 2011. Nesse quadro, prestou um muito relevante contributo para o trabalho de hermenêutica coletiva subjacente ao tratamento das fontes orais recolhidas junto da comunidade Ismaili em Lisboa e Moçambique.
No âmbito deste projeto, Maria José Mascarenhas teve igualmente participação de mérito quer nas sessões de trabalho e seminários realizados no CEMAF em Paris, quer nas jornadas de estudo “Os Ismailis do espaço lusófono”, realizadas no ISEG nos dias 30 de junho, 1 e 2 de julho de 2011, momento em que os resultados da investigação foram submetidos a debate internacional. A sua contribuição ficou igualmente consagrada em dois artigos em coautoria:
e
A direção do CEsA e todos os seus investigadores apresentam as suas muito sentidas condolências à família e igualmente aos colegas da secção de sociologia do Departamento de Ciências Sociais do ISEG/UL.
Autoria: Joana Pereira Leite (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa)
Imagem: CEsA

Development Studies Seminars 2025 | 30 Years of TICAD Through the Lenses of Self-Reliance and South-South Cooperation
Os Development Studies Seminars são uma iniciativa que, desde 1991, promove a investigação conduzida nas áreas de estudo do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI) do ISEG e do Programa de Doutoramento em Development Studies (PDED) da Universidade de Lisboa
Development Studies Seminars 2025
Tema: 30 Years of the Tokyo International Conference on African Development Through the Lenses of Self-Reliance and South-South Cooperation
Orador: Professor Pedro Raposo (CEsA e Kansai University, Japão)
Data: 26 de Fevereiro de 2025 (quarta-feira)
Hora: 18h-21h
Local: Auditório 3, ISEG (Ed. Quelhas, 2º Piso, Rua do Quelhas 6, 1200-781, Lisboa, Portugal)
Evento presencial e com entrada livre
Sobre Pedro Raposo
Pedro Miguel Amakasu Raposo de Medeiros Carvalho é Professor Titular de História Económica e Estudos Económicos Africanos na Universidade de Kansai, Osaka, desde 1 de Abril de 2018. É doutorado em Economia pela Universidade de Okayama e Estudos Políticos pela Universidade de Nanzan, ambas no Japão. Anteriormente, ensinou Economia de Desenvolvimento na Escola Superior de Economia e Gestão de Lisboa (ISEG/ULisboa) e participou na Coordenação de Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento (DS) no ISEG/ULisboa, em conjunto com a Universidade de Lisboa. Coordenou também o Curso de Relações Internacionais na Universidade Lusíada de Luanda, Angola. É Co-Fundador da Sociedade Japonesa de Estudos Afrasianos (JSAS) criada em 2019 e editor de revistas da mesma organização. A sua linha de investigação é sobre relações internacionais, economia, desenvolvimento e cooperação internacional, com foco em África.
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

ACEP, CEsA e Universidade de Aveiro realizam sondagem de opinião sobre a Cooperação para o Desenvolvimento portuguesa com financiamento do Camões, I.P

O CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento, a ACEP – Associação para a Cooperação entre os Povos e o Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da Universidade de Aveiro apresentarão, no próximo dia 25 de fevereiro, às 10h, os resultados da sondagem A Opinião Pública e a Cooperação para o DesenvolvimentoPortuguesa, em uma sessão pública na Assembleia da República (Refeitório dos Monges), em Lisboa. A sessão de discussão reunirá os responsáveis de instituições transversais públicas e da cooperação portuguesa, deputados, jornalistas, ONGs, entre outros.
A auscultação foi realizada pela empresa de sondagens políticas Aximage e foi co-financiada pela Cooperação Portuguesa, através do Camões, I.P.
Links:
Site do DCSPT da Universidade de Aveiro
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt) com informações da ACEP
Imagem: Reprodução/ACEP

CEsA é parceiro institucional do Colóquio Internacional 50 Anos de Dipanda. A imprensa africana e a democracia
O CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento convida os/as estudantes e investigadores/as das Ciências Sociais e Humanas à submissão de propostas de comunicações em língua portuguesa para o Colóquio Internacional 50 Anos de Dipanda. A imprensa africana e a democracia. O encontro é organizado pela Biblioteca Nacional de Angola, em parceria com o GIEIPC-IP – Grupo Internacional de Estudos da Imprensa Periódica Colonial do Império Português.
Os resumos deverão ser submetidos em formato word (até 300 palavras, Times New Roman, 12) até ao dia 16 de Março de 2025 (novo prazo), para o endereço: coloquiodipanda@gmail.com
O colóquio internacional decorrerá em formato híbrido e será estruturado em painéis temáticos, nos dias 28 e 29 de maio, em Luanda. O objetivo do evento é impulsionar os estudos sobre a história da imprensa angolana e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, explorando a sua vertente cultural e política, e o seu papel intelectual na história dos países envolvidos, das suas conexões e inscrição em redes intelectuais mais vastas.
Mais informações sobre a Chamada para Comunicações: https://coloquiodipanda.weebly.com/
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: Reprodução

Luís Pais Bernardo apresenta seminário no 2º Workshop de Investigação sobre a Iniciativa Global Gateway na Technical University of Munich
O investigador do CEsA, doutor em Sociologia e especialista em Ciência Política Luís Pais Bernardo apresentou o seminário Connecting Markets: Business Power and the EU Global Gateway no 2º Workshop da Iniciativa Global Gateway, que teve lugar nos dias 13 e 14 de dezembro de 2024 na Technical University of Munich.
Bernardo e um grupo de académicos especialistas em economia política e União Europeia reuniram-se com o objetivo de analisar de forma crítica as implicações para a política e a economia globais da estratégia Global Gateway, destinada a melhorar a infraestrutura global, promover o desenvolvimento sustentável e reforçar a influência geopolítica da UE.
O resumo do workshop pode ser lido em inglês no site da Universidade: https://www.hfp.tum.de/en/governance/news/article/workshop/
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: Astrid Eckert

Ciclo de Cinema e Descolonização exibirá o documentário moçambicano Uma Memória em Três Atos, a 8 de março no ISEG, com entrada livre
A temporada 2024/2025 do Ciclo de Cinema e Descolonização decorre desde novembro de 2024, promovendo sessões em formato cineclube para explorar os legados e as memórias da descolonização. A próxima sessão, marcada para 8 de março, contará com a exibição da produção moçambicana Uma Memória em Três Atos (Inadelso Cossa, 2016, 64 min), galardoada em festivais internacionais de cinema, como o renomado Festival de Zanzibar – um dos mais importantes de África, e o Afrikafilm Festival – respeitado festival de cinema africano na Europa. O documentário será exibido às 10h, no Auditório 2 do ISEG (Rua do Quelhas 6, Edifício Quelhas, 2º Piso – Claustro), com entrada livre.
Após a projeção do filme, será realizado um debate com a participação do realizador moçambicano Inadelso Cossa (online), do cineasta moçambicano Camilo de Sousa, do antropólogo João Pina-Cabral, investigador do ICS, e da poetisa luso-moçambicana Ana Mafalda Leite, investigadora do CEsA.
Sinopse – Uma Memória em Três Atos (Inadelso Cossa, 2016, Moçambique, 64 min)
Uma Memória em Três Atos é um filme sobre o trauma pós-colonial e a crise da memória colectiva, no qual personagens anónimos embarcam numa jornada ao seu passado colonial para sarar essa ferida aberta. Antigos prisioneiros políticos regressam ao local onde foram torturados para confrontar o fantasma colonial e enfrentar o seu trauma pós-tortura. Um filme-ensaio sobre colonialismo e violência que questiona o dever de memória.
Ficha Técnica
Produção: 16mmfilmes (Moçambique)
Coprodução: Weltfilm Gmbh (Alemanhã)
Realização: Inadelso Cossa
Fotografia: Inadelso cossa
Som: Moises Langa
Montagem: Memmo Boerema / Inadelso Cossa
Prémios
Prize of Flemish Committion for Unesco for best documentary at Afrikafilm festival Leuvren Belgian 2020
Especial Jury Prize no Festival Internacional de Cinema de Zanzibar 2018, Tanzania
Menção Honrosa no Festival Internacional do Filme Etnografico do Recife 2017, Brasil
Sobre o Ciclo de Cinema e Descolonização
As sessões do Ciclo de Cinema e Descolonização prolongar-se-ão até junho de 2025, com projeções a decorrer no Auditório 2 do ISEG. Esta iniciativa decorre paralelamente à exposição Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário, patente no Museu Nacional de Etnologia até 2 de novembro.
Consulte a programação:
Urge entender a descolonização como um processo ainda em curso, que é preciso aceitar e integrar na dinâmica social, política, cultural e pessoal. O projeto visa criar um espaço de partilha, aberto e dinâmico, em que possam surgir memórias, narrativas, diálogos e reflexões. Tem coordenação da investigadora Jessica Falconi (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa) e curadoria da investigadora e realizadora moçambicana Isabel Noronha (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa) e do cineasta Camilo de Sousa.
Coordenação: Jessica Falconi (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa)
Curadoria: Isabel Noronha (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa) e Camilo de Sousa
Consultoria científica: Isabel Castro Henriques (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa), Joana Pereira Leite (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa) e Ana Mafalda Leite (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa)
Colaboração: Luca Fazzini e João Moreira Silva
Apoio: CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa
Leia mais:
Uma Memória em Três Atos – Site do NILUS/CEsA
Ciclo de Cinema e Descolonização | Projeção do Filme “Memória em Três Actos” – Site do ISEG
Uma Memória em Três Atos – Trailer no YouTube
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: CEsA/Reprodução