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Sessão de junho do Ciclo de Cinema e Descolonização exibirá o drama angolano Nossa Senhora da Loja do Chinês no ISEG com entrada livre
A última sessão da temporada 2024/2025 do Ciclo de Cinema e Descolonização terá lugar a 7 de Junho (sábado). O ciclo decorre desde novembro de 2024, promovendo sessões em formato cineclube para explorar os legados e as memórias da descolonização. A sessão de encerramento desta temporada contará com a exibição do drama angolano de longa-metragem Nossa Senhora da Loja do Chinês (Ery Claver, 2022, Angola, 98 min). O filme será exibido às 10h, no Auditório 2 do ISEG (Rua do Quelhas 6, Piso 2 do Edifício Quelhas – Claustro), com entrada livre. Após a projeção do filme, será realizado um debate com a participação do realizador, Ery Claver (online), e da cineasta moçambicana Lara Sousa (online).
Nossa Senhora da Loja do Chinês foi vencedor do Prémio do Júri de Melhor Longa Metragem da Competição Internacional na 42.ª edição do Festival Internacional du Film D’Amiens (FIFAM) e do Prémio de Melhor Banda Sonora na 28.ª edição do maior festival de cinema africano, o FESPACO – Festival Pan-Africano de Cinema de Ouagadougou. Foi também nomeado ao prémio de “Melhor Filme” tanto na 20.ª edição do Festival de Cinema Africano Tarifa~Tánger quanto na 1.ª edição do Red Sea International Film Festival, em Jeddah, Arábia Saudita.
Sinopse – Nossa Senhora da Loja do Chinês (Ery Claver, 2022, Angola, 98 min)
Quando um comerciante chinês traz para um bairro de Luanda uma singular imagem de plástico sagrado de Nossa Senhora, uma mãe enlutada busca a paz, um barbeiro atento inicia um novo culto e um jovem desorientado procura vingança por seu amigo perdido. Este bizarro conto urbano revelará uma família e uma fachada de cidade cheia de ressentimento, ganância e tragédia.
Ficha Técnica
Guião e realização: Ery Claver
Produtores executivos: Sílvio Nascimento e Elias Ribeiro
Directora de arte: Prudênciana Hach
Directora de produção: Rossana David
Narrador: Meili Li
Som: Oswald Juliana
Tradução Mandarim: Xinyi Li
Produtor: Jorge Cohen
Director de fotografia: Eduardo Kropotkine
Assistente de realização: Kamy Lara
Elenco principal: Cláudia Púcuta, David Caracol e Willi Ribeiro
Edição: Zeno Monyak
Assistente de Câmera: Alfredo Tino
Prémios
Melhor Banda Sonora – 28.ª edição do FESPACO (Festival Pan-Africano de Cinema de Ouagadougou)
Prémio do Júri de Melhor Longa-Metragem – Festival International du Film d’Amiens, França
Melhor Atriz da África Austral – Prémios Sotigui 2023, atribuídos a Cláudia Púcuta pela sua interpretação da personagem Domingas
Nomeação para Melhor Filme – 20.ª edição do Festival de Cinema Africano Tarifa-Tanger, em Sevilha, Espanha
Nomeação para Melhor Filme – 1.ª edição do Red Sea International Film Festival, em Jeddah, Arábia Saudita
Seleção Oficial – Participação em diversos festivais internacionais, incluindo o International Film Festival of India, Porto Post Doc Film Festival, Festival do Rio, BFI London Film Festival, Film Fest Ghent e Göteborg Film Festival
Conheça o realizador:
Ery Claver nasceu em 1976 em Santo Antão, Cabo Verde. Ery Claver é um dos cineastas mais versáteis em Angola. Iniciou sua carreira como operador de câmera, trabalhando em inúmeros programas de televisão e documentários. Em 2013 ingressou na Geração 80 e aprofundou seu estilo como Diretor de Fotografia trabalhando nas curtas-metragem “Concrete Affection – Zopo Lady” (2014), e “Havemos de Voltar” (2017), ambas realizadas por Kiluanji Kia Henda e com produção Geração 80. Enquanto realizador assina várias curtas metragens, com destaque para “Lúcia no Céu com Semáforos” (2018) em parceria com Gretel Marín e “Enóquio que não tinha coração” (2020) em parceria com o irmão, Evan Cléver. Ery já teve o trabalho exibido em diversos festivais internacionais, com destaque para o Festival Internacional de Curta-Metragem de Clermont-Ferrand, na França, o VIDEOEX – International Experimental Film and Video Festival, em Zurique e o FCAT – Festival de Cinema Africano, nas cidades de Tarifa e Tânger. Ery assina a Direção de Fotografia de “Ar Condicionado” (2020), filme premiado internacionalmente. Em 2022 realiza sua primeira longa metragem, “Nossa Senhora da Loja do Chinês”.
Sobre o Ciclo de Cinema e Descolonização
As sessões do Ciclo de Cinema e Descolonização decorrem paralelamente à exposição Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário, patente no Museu Nacional de Etnologia até 2 de novembro.
Consulte a programação:
Urge entender a descolonização como um processo ainda em curso, que é preciso aceitar e integrar na dinâmica social, política, cultural e pessoal. O projeto visa criar um espaço de partilha, aberto e dinâmico, em que possam surgir memórias, narrativas, diálogos e reflexões. Tem coordenação da investigadora Jessica Falconi (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa) e curadoria da investigadora e realizadora moçambicana Isabel Noronha (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa) e do cineasta Camilo de Sousa.
Coordenação: Jessica Falconi (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa)
Curadoria: Isabel Noronha (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa) e Camilo de Sousa
Consultoria científica: Isabel Castro Henriques (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa), Joana Pereira Leite (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa) e Ana Mafalda Leite (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa)
Colaboração: Luca Fazzini e João Moreira Silva
Apoio: CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa
Leia mais:
Nossa Senhora da Loja do Chinês – Geração 80
Ciclo de Cinema e Descolonização | Projeção do Filme “Nossa Senhora da Loja do Chinês” – Site do ISEG
Programa da temporada 2024/2025 do Ciclo de Cinema e Descolonização, atividade paralela à exposição ‘Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário’
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: CEsA/Reprodução

Development Studies Seminars 2025 | Slow Down or Perish: The Economics of Degrowth
Os Development Studies Seminars são uma iniciativa que, desde 1991, promove a investigação conduzida nas áreas de estudo do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI) do ISEG e do Programa de Doutoramento em Development Studies (PDED) da Universidade de Lisboa
Development Studies Seminars 2025
Tema: Slow Down or Perish: The Economics of Degrowth
Orador: Professor Doutor Timothée Parrique (Faculty of Business and Economics, University of Lausanne, Suíça
Debatedores: Professora Doutora Susana Peralta (Nova-SBE), Professora Doutora Irina Castro (CES, Universidade de Coimbra) e Professor Doutor Alexandre Abreu (CEsA e ISEG)
Data: 23 de Junho de 2025 (segunda-feira)
Hora: 18h00-20h00
Local: Anfiteatro 24, Piso 2 do Ed. Francesinhas 1, ISEG (Entrada pela Rua das Francesinhas, Lisboa, Portugal)
Evento presencial e com entrada livre.
Apoio: Embaixada de França em Portugal, Instituto Francês de Portugal, Nova SBE – Nova School of Business & Economics e EcoPol – Associação Portuguesa de Economia Política.
Sobre o orador
Timothée Parrique é economista, natural de Versalhes, França. Actualmente, é investigador na HEC Lausanne – a Faculdade de Economia e Gestão da Universidade de Lausanne, na Suíça. Trabalha em planeamento macroecológico na Suíça, no âmbito do projecto de investigação STRIVE. É doutorado em Economia pelo Centre d’Études et de Recherches sur le Développement (Universidade Clermont Auvergne, França) e pelo Stockholm Resilience Centre (Universidade de Estocolmo, Suécia). A sua tese, intitulada The political economy of degrowth (2019), explora as implicações económicas do decrescimento.
Parrique é autor de Ralentir ou périr. L’économie de la décroissance (Setembro de 2022, Seuil), uma adaptação da sua tese de doutoramento dirigida ao grande público, que já vendeu mais de 40.000 exemplares em França e está a ser traduzida para oito línguas. Escreve frequentemente sobre crescimento verde e dissociação entre crescimento económico e impactos ambientais. É o autor principal do relatório Decoupling debunked – Evidence and arguments against green growth (2019), publicado pelo European Environmental Bureau (EEB).
Leia mais:
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Development Studies Seminars 2025 | Diálogo sobre o Islão e Política em Moçambique
Os Development Studies Seminars são uma iniciativa que, desde 1991, promove a investigação conduzida nas áreas de estudo do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI) do ISEG e do Programa de Doutoramento em Development Studies (PDED) da Universidade de Lisboa
Development Studies Seminars 2025
Tema: Diálogo sobre o Islão e Política em Moçambique
Por ocasião do lançamento do livro Jihad Inevitável? Muçulmanos e Política em Moçambique depois da Independência (coleção Tempos e Espaços Africanos, Ed. Colibri, 2025)
Oradores: Professor Doutor Éric Morier-Genoud (Queen’s University Belfast, Reino Unido) e Professora Doutora Sandra Araújo (ICS/Universidade de Lisboa, Portugal)
Moderação: Professora Doutora Isabel Castro Henriques (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG, Portugal) e Professora Doutora Joana Pereira Leite (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG, Portugal)
Data: 5 de Junho de 2025 (quinta-feira)
Hora: 18h00-20h00
Local: Auditório 3, Piso 2 do Ed. Quelhas, ISEG (Entrada pela Rua do Quelhas 6 1200-731, Lisboa, Portugal)
Evento presencial e com entrada livre.
Sobre os oradores
Eric Morier-Genoud é historiador, com interesses de investigação centrados na história, religião e política em África, no mundo lusófono e na Europa. É autor de diversas obras sobre a história de Moçambique pré-colonial, o apartheid na África do Sul e na Suíça, bem como sobre a história da Igreja Católica Romana e do Islão em Moçambique. Atualmente, dedica-se ao estudo da insurgência jihadista no norte de Moçambique, à presença de missionários irlandeses no mundo e à história das comunidades africanas em Belfast.
Ao longo da década de 2010, esteve envolvido em iniciativas de resolução de conflitos e prestou consultoria em diversas ocasiões. Neste âmbito, tem intervindo regularmente em órgãos de comunicação como The Times, BBC World Service, Le Monde, Público, Vatican News, Voz da América, Rádio Portugal, Rádio Sueca, Rádio Nacional Suíça, Rádio Al Aan, entre outros.
Sandra Araújo é doutorada em Antropologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – Universidade Nova de Lisboa. Atualmente, é Investigadora Júnior no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (2021.03337.CEECIND/CP1696/CT0011). O seu projeto, no âmbito do Programa de Estímulo ao Emprego Científico, intitula-se Intelligence and Empire in the Portuguese Late Colonial Period, 1961-1975: Comparisons, Connections and Epistemes, focaliza os Serviços de Centralização e Coordenação de Informações, com o objetivo de examinar a sua trajetória histórica no quadro da política e administração imperiais portuguesa, bem como avaliar o papel que desempenharam durante as lutas de libertação. Em 2022, o seu projeto Spying on Muslims in Colonial Mozambique, 1964-74, que explora a forma como os serviços secretos portugueses procuraram alavancar uma parte do seu esforço de guerra nas comunidades muçulmanas, foi distinguido com o First Book Grant Award pela Independent Social Research Foundation. Em 2022/23, Sandra Araújo foi Investigadora Visitante no Global History and Culture Centre da Universidade de Warwick.
Sobre a Coleção Tempos e Espaços Africanos
Esta coleção engloba os espaços e os tempos entendidos como dois pilares da criação, da permanência e da transformação das sociedades africanas. O laço íntimo e constante entre estes dois parâmetros conceptuais permite dar conta da África, que por esta via pode recuperar tanto a sua história, como a sua capacidade de pensar e de construir os seus futuros. A coleção tem coordenação das Professoras Doutoras Isabel Castro Henriques e Joana Pereira Leite, investigadoras do CEsA.
A Economia de África (ed. Vulgata)
Ano: 1999
Autor: Philippe Hugon
Empresas e Empresários Africanos (ed. Vulgata)
Ano: 2000
Autores: Stephen Ellis & Yves-A. Fauré (dir.)
Álcool e Escravos: o comércio luso-brasileiro do álcool em Mpinda, Luanda e Benguela durante o tráfico transatlântico de escravos (c. 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da África dentral Ocidental (ed. Vulgata)
Ano: 2002
Autor: José C. Curto
Novas Relações com África: que perspectivas? (ed. Vulgata)
Ano: 2003
Autora: Isabel Castro Henriques (coord.)
África Negra. História e Civilizações – até ao século XVIII, Tomo I (ed. Vulgata)
Ano: 2003
Autor: Elikia M’Bokolo
O Trabalho Dignifica o Homem. Estratégias de sobrevivência em Luanda (ed. Colibri)
Ano: Não informado
Autora: Cristina Udelsmann Rodrigues
África Negra. História e Civilizações – Do século XIX aos nossos dias, Tomo II (ed. Colibri)
Ano: 2007
Autor: Elikia M’Bokolo
Subúrbios de Luanda e Maputo, 1ª edição (ed. Colibri)
Ano: 2007
Autores: Jochen Oppenheimer & Isabel Raposo (coords.) Filipe Amado, Ana Bénard da Costa, Nuno Cunha, Carlos M. Lopes, Ramos Muanamoha, Carlos Sangreman, Mário Ribeiro, Cristina Rodrigues, Cristina Salvador, Gerhard Seibert
Os Ismailis de Moçambique: Vida económica no tempo colonial
Ano: 2012
Autoras: Joana Pereira Leite e Nicole Khouri
A Mulher em África – Vozes de uma margem sempre presente (ed. Colibri)
Ano: 2018
Autoras: Inocência Mata e Laura Cavalcante Padilha (org.)
Jihad Inevitável? Muçulmanos e Política em Moçambique depois da Independência(ed. Colibri)
Ano: 2025
Autor: Eric Morier-Genoud
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Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Cerimónia de apresentação da 2.ª Edição do Catálogo “Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário”
A Museus e Monumentos de Portugal, o Museu Nacional de Etnologia, o CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (ISEG RESEARCH/ISEG/Universidade de Lisboa) e as Edições Colibri têm o prazer de convidar para a Cerimónia de Apresentação da 2.ª Edição revista e aumentada do Catálogo Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário / Deconstructing Colonialism, Decolonising the Imaginary, com direção da Professora Doutora Isabel Castro Henriques, investigadora do CEsA, e apresentação do Professor Doutor Jean-Michel Tali (Universidade de Howard, EUA).
O lançamento da 2.ª Edição do Catálogo terá lugar a 29 de maio de 2025 (quinta-feira), às 18h00, no Museu Nacional de Etnologia (Av. da Ilha da Madeira – Lisboa).
O guia acompanha a exposição homónima patente ao público até 2 de novembro de 2025 no Museu Nacional de Etnologia, onde os cerca de 30 investigadores que colaboraram no projeto desenvolvem os vários temas abordados. Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades é uma exposição concebida e coordenada pela historiadora Isabel Castro Henriques, que visa apresentar as linhas de força do colonialismo português em África nos séculos XIX e XX. Tem como objetivos desconstruir os mitos criados pela ideologia colonial, descolonizar os imaginários portugueses e contribuir, de forma pedagógica e acessível, para uma renovação do conhecimento sobre a questão colonial portuguesa.
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Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt) com informações da Comunicação do Museu Nacional de Etnologia e das Edições Colibri
Imagem: Reprodução

Lançamento da coleção Em Ação! – Materiais Didáticos para Consolidação e Treino em PLE
O CEsA e o Grupo LIDEL têm o prazer de convidá-los/as para o lançamento da coleção Em Ação! – Materiais Didáticos para Consolidação e Treino em Português Língua Estrangeira, da autoria das Professoras Carla Oliveira e Luísa Coelho. O lançamento realizar-se-á no próximo dia 28 de maio, às 18h30, no Auditório 2 do ISEG (Piso 2 do Ed. Quelhas), e contará também com a presença da Presidente do Camões, I.P., Florbela Paraíba (a confirmar), do Presidente do CEsA/ISEG Research, Eduardo Moraes Sarmento e da Poeta, professora da FLUL e Investigadora do CEsA, Ana Mafalda Leite.
O evento será híbrido, com transmissão online. A participação deve ser registada através do formulário para inscrições: https://link.lidel.pt/Inscricao_Lancamento_Em_Acao
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Development Studies Seminars 2025 | Economic Development as a Concept: An Age of Diminished Expectations?
Os Development Studies Seminars são uma iniciativa que, desde 1991, promove a investigação conduzida nas áreas de estudo do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI) do ISEG e do Programa de Doutoramento em Development Studies (PDED) da Universidade de Lisboa
Development Studies Seminars 2025
Tema: Economic Development as a Concept: An age of diminished expectations?
Oradora: Professora Doutora Alice Nicole Sindzingre (CEsA e Paris-North Economics Centre, Universidade Sorbonne-Paris-North, França)
Data: 27 de Maio de 2025 (terça-feira)
Hora: 18h00-20h00
Local: Sala Novo Banco, 4.º Piso do Ed. Quelhas, ISEG (Entrada pela Rua do Quelhas 6 1200-731, Lisboa, Portugal)
Evento presencial e com entrada livre. Seminário em inglês.
Sobre Alice Nicole Sindzingre
Alice Nicole Sindzingre é Investigadora Associada no CEPN (Paris-North Economics Centre, University Paris-North, França), e no LAM Research Centre (“Africas in the World”, National Centre for Scientific Research/CNRS-SciencesPo-Bordeaux, França). Lecionou em 2008-2010 na SciencesPo-Paris e em 2010-2014 no departamento de economia da Universidade Paris-Nanterre. Em 2005-2008, ela escreveu a coluna mensal sobre as teorias do desenvolvimento económico no jornal francês Le Monde. Ela foi membro da Equipe Central do Relatório de Desenvolvimento Mundial 2000-1 do Banco Mundial sobre pobreza. Realizou pesquisas sobre economia do desenvolvimento e economia política, bem como trabalho de campo na África Subsaariana (principalmente na África Ocidental). Ela publicou um grande número de artigos em revistas académicas e editou livros sobre uma ampla gama de tópicos, incluindo comércio internacional, integração regional, ajuda externa, relações China-África, armadilhas da pobreza, teoria das instituições e epistemologia da economia.
Publicações da autora com o CEsA:
Working Paper n.º 142/2016: ‘Policy Externalisation’ Inherent Failure: International financial institutions’ conditionality in developing countries
Resumo: Conditionalities – i.e. ‘exchanging finance for policy reform’ in an asymmetrical relationship between the ‘donor’ and the ‘recipient’ – are central mechanisms of the reform programmes of international financial institutions (IFIs). As they are imposed by outside entities, they can also be viewed as ‘policy externalisation’, which is paradoxically a massive intrusion in the shaping of a country’s domestic policies. The resilience of such devices is remarkable, however. Indeed, in the early 1980s, many developing countries were facing balance of payments difficulties and called upon these international financial institutions for financial relief. In exchange for this relief, they devised economic reforms (fiscal, financial, monetary), which were the conditions for their lending. These reforms were not associated with better economic performance, and this led the IFIs to devise in the 1990s different reforms, which this time targeted the functioning of the government and its ‘governance’, economic problems being explained by governments’ characteristics (e.g., rent-seekers). The paper demonstrates the limitations of the device of conditionality, which is a crucial theoretical and policy issue given its stability across time and countries. These limitations stem from: i) the concept of conditionality per se – the mechanism of exchanging finance for reform; ii) the contents of the prescribed reforms given developing countries economic structure (typically commodity-based export structures) and the weakness of the concept of ‘governance’ in view of these countries’ political economies; and iii) the intrinsic linkages between economic and political conditionalities, whose limitations thus retroact on each other, in particular regarding effectiveness and credibility.
Link: https://repositorio.ulisboa.pt/bitstream/10400.5/11719/1/wp142.pdf
Working Paper n.º 198/2024: The Relevance of the Concept of Cumulative Causation: Understanding growth trajectories in Sub-Saharan Africa
Resumo: Differences in growth trajectories among countries – including the possibility of divergence –, are a central issue in economics. Mainstream economics explain growth processes via varieties of neoclassical models, even improved with concepts such as institutions. Yet such models have difficulties in providing accurate accounts of the growth trajectories of many developing countries, notably low-income ones. It is argued that the growth paths of low-income countries are more appropriately explained by the theoretical framework that relies on the nexus of concepts of cumulative causation, non-linearities, threshold effects, self-reinforcing processes, irreversibility, path dependence and traps – though this approach remains marginal in mainstream economic analyses of growth and development. Firstly, this nexus of concepts is a powerful framework concerning the possibility and explanation of dynamic divergence regarding growth between countries, as it exhibits properties such as: the possibility of cumulative, dynamically self-reinforcing, processes; the existence of thresholds and tipping points; multiple equilibria. Secondly, cumulative causation, by definition, involves a combination of causes: its conceptual framework allows for the integration of several dimensions – economic, political, social, cognitive –, whose combination results in either virtuous or vicious circles. In developing countries, these causes (and their coalescence) typically consist in economic structures (e.g., commodity-based export markets), political institutions and social norms (predatory regimes, high inequality) as well as types of public policies.
Link: https://repositorio.ulisboa.pt/bitstream/10400.5/30144/1/Working%20Paper_198-2024_FINAL.pdf
Seminários da autora com o CEsA:
Leia mais:
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Workshop MULTIBIZ: Multiplexing business power and the European Union in an uncertain world
Este workshop centra-se no projeto MULTIBIZ – Multiplexing Business Power: The EU and Global Infrastructure Competition, liderado pelo investigador do CEsA Luís Pais Bernardo (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG-Universidade de Lisboa), que investiga a natureza evolutiva do poder empresarial dentro de uma ordem global em multiplexação. Tomando a estratégia Global Gateway da União Europeia como estudo de caso, o projeto confronta a realidade da competição global por infraestruturas, enquadrada pela Comissão Europeia como uma “batalha global de ofertas” a países em desenvolvimento. Este contexto levanta questões críticas sobre o papel dos negócios, posicionados por altos funcionários da UE como a “pedra angular” para investimento competitivo, e se a sua operação serve simultaneamente como meios e fins do próprio desenvolvimento.
A sessão abordará os principais objetivos analíticos do projeto: desenvolver um quadro para o estudo do poder empresarial no desenvolvimento global e compreender como este está a mudar no meio de uma proeminente viragem geoeconómica. Empiricamente, o foco é analisar como a Global Gateway mobiliza capacidades empresariais, avaliar o impacto desenvolvimentista dos negócios enquadrados pela Global Gateway e examinar a tensão inerente entre aspirações desenvolvimentistas e projeção geoeconómica incorporada na estratégia.
A discussão basear-se-á no trabalho conceptual do projeto sobre o poder empresarial – entendido estrutural e relacionalmente – e em estudos de caso exploratórios iniciais de projetos emblemáticos da Global Gateway.
Workshop “MULTIBIZ: Multiplexing business power and the European Union in an uncertain world”
Data: 26 de Maio de 2025 (segunda-feira)
Hora: 14h00 – 17h00
Local: Sala Novo Banco – ISEG (Ed. Quelhas, 4º Piso, Rua do Quelhas 6, 1200-781, Lisboa, Portugal)
Organização: Professor Doutor Luís Pais Bernardo (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG-Universidade de Lisboa)
Comunicação 1: From Global Europe to Fortress Europe: The EU in a new world of regions (orador: Scott Lavery, Universidade de Glasgow)
Comunicação 2: Developing sustainable finance taxonomies in the EU and ASEAN: convergence or contestation? (oradora: Lena Rethel, Universidade de Warwick)
Comunicação 3: Cable Wars? The Political Economy of Submarine Cables in an Era of Geoeconomic Competition (orador: Milan Babic, Universidade de Amesterdão)
Comunicação 4: A confirmar (oradora: Anna Herranz-Surralès, Universidade de Maastricht)
Evento presencial e com entrada livre. Em inglês.
Sobre os oradores
Anna Herranz-Surralès (Universidade de Maastricht)
Anna Herranz-Surrallès é professora associada de Relações Internacionais na Universidade de Maastricht. A sua investigação concentra-se principalmente na política energética da UE e na governação global da energia. Isto inclui o estudo do desenvolvimento da diplomacia energética da UE, da política industrial verde e da crescente geopolitização dos investimentos e infraestruturas energéticas. Ela também analisa a evolução dos modelos de cooperação energética nas relações da UE com países vizinhos.
Lena Rethel (Universidade de Warwick)
Lena Rethel é professora de Economia Política Internacional na Universidade de Warwick. Os seus interesses de investigação abrangem a política internacional das finanças e do desenvolvimento, a governação global das economias islâmicas e os parâmetros da Economia Política Internacional contemporânea. O seu trabalho explora as teorias e perceções comuns que sustentam a elaboração de políticas económicas e financeiras, como estas impulsionam mudanças institucionais, como a expansão dos mercados de capitais e as finanças islâmicas, e as implicações socioeconómicas resultantes, frequentemente baseando-se em perspetivas do Sudeste Asiático, especialmente Indonésia e Malásia.
Milan Babic (Universidade de Amesterdão)
Milan Babic é professor associado em Economia Política na Universidade de Amesterdão. O seu trabalho investiga transformações significativas na economia política global e as suas implicações diretas para a política climática contemporânea. A sua investigação relativa ao papel das finanças na facilitação de transições sustentáveis, com foco específico nos processos de descarbonização na Europa e a nível internacional, examinando as dimensões políticas, incluindo aspetos relacionados com a propriedade estatal nesta transição.
Scott Lavery (Universidade de Glasgow)
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Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Working Paper CEsA analisa os desafios e oportunidades da expansão da plataforma continental portuguesa no contexto da economia azul sustentável
O artigo procura compreender até que ponto a extensão da plataforma continental portuguesa se alinha com os objetivos estratégicos e económicos do país, com especial enfoque nos aspetos relacionados com o aproveitamento do potencial estratégico da mesma
Ao longo da história, o desenvolvimento e a afirmação de Portugal enquanto país esteve intimamente ligada à exploração e ao domínio marítimos. Ciente do potencial económico existente nos fundos oceânicos e na biodiversidade marinha, bem como visando o aumento da sua soberania e reconhecimento internacional, Portugal apresentou, a 11 de maio de 2009, à Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC), uma proposta de alargamento da sua plataforma continental, além das 200 milhas marítimas. Contudo, o sucesso da proposta, que interliga dimensões geopolíticas, económicas e ambientais, dependerá da capacidade de equilibrar interesses estratégicos com sustentabilidade ambiental, especialmente no que se refere à economia azul.
O Working Paper CEsA n.º 203/2025, intitulado Marés de Mudança: Portugal e a importância da sua Plataforma Continental, pretende analisar o potencial estratégico da plataforma continental complementada por duas perguntas: Que motivações impulsionam a proposta portuguesa de expansão da sua plataforma continental? e Que estratégias devem ser adotadas para explorar o potencial estratégico do mar português? A publicação é de autoria de Sofia Rocha Pinguinha, mestre em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (ISEG-Universidade de Lisboa), e de Eduardo Moraes Sarmento, doutor em Economia com especialização em Turismo e Professor no ISEG.
O Working Paper n.º 203/2025 pode ser descarregado através da coleção do CEsA, disponível para consulta no Repositório da Universidade de Lisboa: https://repositorio.ulisboa.pt/bitstream/10400.5/100623/1/Pinguinha%20Sofia%20e%20Eduardo%20Sarmento%20WP%20203-2025.pdf
Resumo:
Portugal, conhecido pelas históricas tradições marítimas, está atualmente imerso numa ambição estratégica relativamente à expansão da sua plataforma continental, impulsionada por fatores geopolíticos, económicos e ambientais, colocando o país perante um cenário marítimo dinâmico repleto de desafios e oportunidades. O avolumar da economia azul, sinónimo de uma economia sustentável, redefine a imprescindibilidade do oceano e a sua centralidade no equilíbrio de construir o desenvolvimento sustentável ambicionado globalmente (Cristas, 2022). Recorrendo a uma metodologia de pendor qualitativo, procura-se refletir sobre os principais benefícios que Portugal pode obter da possível aprovação da expansão da sua plataforma continental, por parte da Organização das Nações Unidas (ONU). O futuro, segundo a Estratégia Nacional para o Mar 2021-2030 (República Portuguesa, 2021), deverá passar pela definição de uma estratégia, alicerçada num sistema de alianças, que permitam a Portugal avançar com a exploração sustentável dos recursos marinhos (Seguro, 2022).
Sobre os autores:
Sofia Rocha Pinguinha é mestre em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (ISEG-Universidade de Lisboa).
Eduardo Moraes Sarmento é doutor em Economia com especialização em Turismo, coordenador do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional do ISEG (Universidade de Lisboa), investigador e presidente do CEsA e membro da Comissão Científica do ISEG Research.
Clique aqui e consulte toda a Coleção de Working Papers do CEsA
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Working Paper 203/2025: Marés de Mudança: Portugal e a importância da sua Plataforma Continental
Resumo:
Portugal, conhecido pelas históricas tradições marítimas, está atualmente imerso numa ambição estratégica relativamente à expansão da sua plataforma continental, impulsionada por fatores geopolíticos, económicos e ambientais, colocando o país perante um cenário marítimo dinâmico repleto de desafios e oportunidades. O avolumar da economia azul, sinónimo de uma economia sustentável, redefine a imprescindibilidade do oceano e a sua centralidade no equilíbrio de construir o desenvolvimento sustentável ambicionado globalmente (Cristas, 2022). Recorrendo a uma metodologia de pendor qualitativo, procura-se refletir sobre os principais benefícios que Portugal pode obter da possível aprovação da expansão da sua plataforma continental, por parte da Organização das Nações Unidas (ONU). O futuro, segundo a Estratégia Nacional para o Mar 2021-2030 (República Portuguesa, 2021), deverá passar pela definição de uma estratégia, alicerçada num sistema de alianças, que permitam a Portugal avançar com a exploração sustentável dos recursos marinhos (Seguro, 2022).
Citação:
Pinguinha, Sofia Rocha and Eduardo Moraes Sarmento (2025). “Marés de Mudança: Portugal e a importância da sua Plataforma Continental”. CEsA/CSG – Documentos de trabalho nº 203/2025

Development Studies Workshops 2025 | Ecocrítica: teorias e práticas
Os Development Studies Seminars são uma iniciativa que, desde 1991, promove a investigação conduzida nas áreas de estudo do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI) do ISEG e do Programa de Doutoramento em Development Studies (PDED) da Universidade de Lisboa
Development Studies Workshops 2025
Tema: Ecocrítica: teorias e práticas
Data: 15 de Maio de 2025 (quinta-feira)
Hora: 10h00 – 16h30
Local: Anfiteatro 1, Ed. Quelhas – ISEG (Ed. Quelhas, 4º Piso, Rua do Quelhas 6, 1200-781, Lisboa, Portugal)
Organização: Professora Jessica Falconi e Professora Ana Mafalda Leite
Comunicação 1: O Ambientalismo Literário do Pobre. Notas para uma ecocrítica pós-colonial das Literaturas Africanas (oradora: Elena Brugioni, CEsA e UNICAMP, Brasil)
Comunicação 2: Pensar com a Natureza, Perspectivar um Caminho Académico (oradora: Isabel Alves, online, (UTAD-CEAUL, Portugal)
Comunicação 3: Pensar as Atmosferas do Antropoceno a partir da Ecopoética (orador: Nuno Marques, Environmental Humanities Laboratory, KTH Royal Institute of Technology, Suécia)
Comunicação 4: Projeto ECO: Vida mais-que-humana na cultura humana – uma perspectiva amazónica (oradora: Patricia Vieira, CES-UC, Portugal)
Comunicação 5: Das Máquinas no Jardim: Imaginar o Fim do Mundo (orador: José Duarte, Universidade de Lisboa-CEAUL, Portugal)
Comunicação 6: Ecocrítica do Crescimento Económico (orador: Carlos Manuel Antunes, Faculdade de Ciência-UL, Portugal)
Comunicação 7: Navegar nas Humanidades e Derivas Azuis dos Estudos de Língua Inglesa (oradora: Margarida Vale de Gato, Universidade de Lisboa-CEAUL, Portugal)
Comunicação 8: Poesia Entoada e Chamanismo, uma Reaproximação entre Chamamentos (orador: Maurício Vieira, poeta, Brasil)
Comunicação 9: A Hidroficção em Perspetiva: Leitura ecocrítica de A Arca de Não é, de Bento Baloi (orador: João Fernando André, FLUL/HUMA/Alliance Frainçaise, Portugal)
Comunicação 10: ) Resistência e utopia, do corpo ao território: cruzamentos entre arte, ecologia, educação e ativismo (oradora: Rebecca Mateus, Associação Dunas Livres, Orchidaceae collective, Coletivo HortaFCUL, Portugal)
Evento presencial e com entrada livre
Sobre o Workshop
O workshop visa discutir o amplo tema do impacto humano no planeta, através das diferentes perspetivas críticas e categorias analíticas que têm surgido no âmbito da ecocrítica e, mais em geral, das humanidades ambientais, que encaram as mudanças climáticas como um tema crucial em vários campos de estudos. Essas perspectivas e categorias permitem revisitar diversas tipologias de produções culturais, oriundas de contextos geográficos e epistemológicos distintos.
Pretende-se estimular o diálogo e o debate teórico-crítico entre áreas e disciplinas, que têm dedicado maior ou menor espaço à questão do ambientalismo. De facto, se por um lado os Estudos Anglo-Americanos têm sido pioneiros no domínio teórico da ecocrítica, o mesmo não acontece no que diz respeito aos estudos sobre as Literaturas e os Cinemas africanos de língua portuguesa. Estas últimas produções começam só agora a ser analisadas e olhadas a partir de prismas ambientalistas e ecocríticos.
Até que ponto as abordagens ecocríticas de várias produções culturais e literárias são dominadas por visões ocidentais? Como complementar saberes? O que podemos aprender ouvindo pensamentos e posicionamentos oriundos do Sul Global? Como promover o diálogo e a troca de saberes e práticas com vista a uma abordagem multifacetada e não exclusivamente centrada no Ocidente?
O workshop pretende debater estas questões colocando em diálogo teoria e prática através da intervenção de académic@s e ativistas.
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Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução