CESA

Development Studies Seminars regressam a 26 de fevereiro com seminários, workshops, lançamento de um livro e convidados internacionais
O Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/Universidade de Lisboa) e as coordenações dos cursos de Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI/ISEG) e do Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento (PDED/Universidade de Lisboa) convidam para os Development Studies Seminars 2025 – um ciclo de oito sessões, sendo quatro seminários, quatro workshops e um lançamento de um livro, que instigam a refletir sobre diversos assuntos no campo dos Estudos de Desenvolvimento. Os DS Seminars são uma iniciativa que, desde 1991, promove a investigação conduzida nas áreas de estudo do MDCI e do PDED.
As sessões decorrerão em formato presencial e com entrada livre, entre 26 de fevereiro e 23 de junho de 2025, no ISEG – Lisbon School of Economics and Management (Rua do Quelhas 6, 1200-781, Lisboa, Portugal).
Os dias, os horários, os temas, os oradores convidados e as salas podem ser consultados a seguir:
26 de fevereiro, 18h00-20h00, Auditório 3 do Quelhas-ISEG
Tema: 30 Years of the Tokyo International Conference on African Development Through the Lenses of Self-Reliance and South-South Cooperation
Orador: Professor Pedro Raposo (CEsA e Kansai University, Japão)
11 de março, 20h00-22h00, Sala 006 do Francesinhas 1-ISEG
Tema: A Competitividade e a Sustentabilidade Turísticas em Cabo Verde: 2 caminhos, 1 destino
Orador: Professor Doutor José Luís Mascarenhas (Universidade de Santiago, Cabo Verde)
8 abril, 18h00-21h00, Sala Novo Banco do Quelhas-ISEG
Tema: Workshop “Ambiente, Alterações Climáticas e Desenvolvimento”
Comunicações: 1. Conservação da Biodiversidade vs Desenvolvimento Local: uma abordagem para a integração da biodiversidade no sector da agricultura em Moçambique (oradora: Máriam Abbas, CEsA e Observatório do Meio Rural, Moçambique); 2. Climate Change, Environment, and Public Health. Understanding the morbidity and mortality circle in Southeast Nigeria (oradores: Vincent Agulonye, CEsA, e Daniel Adayi, CEsA); e 3. Entre Clima e a Terra: Percepções e práticas dos pequenos agricultores de Santo Antão (oradores: Sónia Frias, CEsA e ISCSP, e Arlindo Fortes, CEsA)
24 abril, 14h00-18h00, Sala Novo Banco do Quelhas-ISEG
Tema: Workshop “Conflict and Development”
Comunicações: 1. The Aid-Security Nexus in Times of Polycrisis: Slashing foreign aid to boost militarism and defense spending (orador: Marcos Farias Ferreira, CEsA e ISCSP); 2. Reclaiming Agency: Navigating situated dilemmas and building resilience in post-conflict development contexts (orador: Asif Dawar (National Defence University, Paquistão e CEsA); 3. Moving Beyond Humanitarian Handouts: A study of the Internally Displaced Persons’ (IDPs) farmers’ beans market, Auta Balefi, Nasarawa state, Nigeria (orador: Cosmas Ba-Ana-Itenebe, CEsA); 4. The Implications of the Conflict in Cabo Delgado Province for the Sustainable Development of Pemba City, Mozambique (oradora: Sílvia Amaral, CEsA); 5. Violence and (Under)Development: The Colombian case (orador: Fabian Garzón-Cuervo, CEsA); 6. Winning Hearts and Minds Through Dialogue: Experimental evidence from Mozambique’s Islamist insurgency (orador: Henrique Pita Barros, CEsA).
15 maio, 10h00-18h00, Anfiteatro 1 do Quelhas-ISEG
Tema: Workshop “Ecocrítica: teorias e práticas”
Oradora: Professora Doutora Elena Brugioni (Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP, Brasil)
Organização: Jessica Falconi (CEsA e FLUL) e Ana Mafalda Leite (CEsA e FLUL)
27 maio, 18h00-20h00, Sala Novo Banco do Quelhas-ISEG
Tema: Economic Development as a Concept: An age of diminished expectations?
Oradora: Alice Nicole Sindzingre (CEsA e Paris-North Economics Centre, University Sorbonne-Paris-North, França)
5 junho, 18h00-20h00, ISEG, Sala Novo Banco do Quelhas-ISEG
Lançamento do livro Jihad Inevitável? Muçulmanos e Política em Moçambique depois da Independência (Coleção Tempos e Espaços Africanos) com o autor Éric Morier-Genoud (Queen’s University Belfast, Reino Unido) e apresentação de Professora Doutora Sandra Araújo (ICS)
23 junho, 18h00-20h00, ISEG, Anfiteatro 24 do Francesinhas 1-ISEG
Tema: Slow Down or Perish: The Economics of Degrowth
Orador: Thimothée Parrique (Faculty of Business and Economics, University of Lausanne, Suíça)
Debatedores: Professora Doutora Susana Peralta (Nova-SBE), Professora Doutora Irina Castro (CES, Universidade de Coimbra) e Professor Doutor Alexandre Abreu (CEsA e ISEG)
Leia mais:
Development Studies Workshops 2025 | Ambiente, Alterações Climáticas e Desenvolvimento
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Working Paper CEsA apresenta um manual para a utilização do software estatístico SPSS
Com este manual procura-se explanar um modo rápido e eficaz de utilizar o IBM SPSS Statistics, na introdução, gestão e análise de dados
Já imaginou aprender a utilizar o software estatístico SPSS de forma rápida e prática, com um manual que atravessou décadas e fronteiras? Criado originalmente para uma formação na Guiné-Bissau em 1999, o Working Paper CEsA n.º 202/2025, intitulado Manual básico SPSS: como o utilizar de forma rápida e fácil, chega agora numa versão atualizada pelos Professores Doutores Carlos Sangreman, Raquel Faria e Nuno Cunha. Com revisões recentes e um foco na capacitação local, a publicação continua a ser uma referência essencial para estudantes, investigadores e profissionais da área.
O Working Paper n.º 202/2025 pode ser descarregado através da coleção do CEsA, disponível para consulta no Repositório da Universidade de Lisboa: https://repositorio.ulisboa.pt/bitstream/10400.5/98940/1/WP%20202-2025%20Sangreman%20e%20Faria%2020.02.pdf
Resumo:
Com este manual procura-se explanar um modo rápido e eficaz de utilizar o IBM SPSS Statistics, na introdução, gestão e análise de dados. Ou seja, a forma como a abordagem de dados pode ser realizada no domínio das ciências sociais utilizando a estatística descritiva, desmistificando a sua utilização.
Sobre os autores:
Carlos Sangreman é licenciado em Economia na Universidade de Lisboa (ISEG) e doutorado em Estudos Africanos em Ciências Sociais, no ISCTE, Lisboa, técnico superior no INE, com línguas de família português e francês, consultor internacional desde 1984 com missões em todos os PALOP e Timor-Leste. Entre 1998 e 2003 foi assessor junto do Ministro da Solidariedade e Segurança Social para a organização do Departamento de Cooperação para o Desenvolvimento e entre 2008 e 2012 assessor junto do Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, para dinamizar o Fórum da Sociedade Civil para a Cooperação para o Desenvolvimento, tendo adquirido ao longo dos anos um profundo conhecimento da Cooperação portuguesa. Autor e coautor de livros, capítulos de livros e de artigos em revistas internacionais, e atualmente Professor sénior na Universidade de Aveiro e investigador no Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento da Universidade de Lisboa.
Raquel Faria é licenciada em Administração Pública (menor em Ciência Política), mestre em Ciência Política pela Universidade de Aveiro e doutorada em Altos Estudos em História – Época Contemporânea, com tese na área da Cooperação Portuguesa, pela Universidade de Coimbra. Para além de investigadora integrada no Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA), é igualmente docente e tutora nos cursos de especialização promovidos pelo Camões-ICL em parceria com a UNAVE. Igualmente, orientadora pedagógica nos Centros de Formação Talento. Com anos de experiência em projetos de cooperação e investigação, conta com várias publicações na área da Cooperação, tendo vindo a participar em conferências nacionais e internacionais. Nos últimos anos, tem procurado dedicar-se, em paralelo, à gestão de projetos em contexto nacional e internacional.
Nuno Cunha é, desde abril de 2023, especialista sénior em Instituições do Mercado de Trabalho no Ramo de Mercados de Trabalho Inclusivos, Relações Laborais e Condições de Trabalho (INWORK) da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra. Economista com especialização em Políticas Públicas (Mestrado pela Universidade de York), tem mais de 20 anos de experiência nas áreas do trabalho e da proteção social, tendo colaborado em pesquisas académicas e com ONG. Trabalhou, igualmente, no Ministério do Trabalho e da Segurança Social português, tendo também sido representante desse Ministério em São Tomé e Príncipe, antes de se juntar à OIT em 2005. Nesta mesma Organização, trabalhou no Departamento de Proteção Social em Genebra, antes de se mudar primeiro para África (Moçambique e Zâmbia) e, em 2015, para Banguecoque, onde foi Especialista Sénior em Proteção Social para o Leste e Sudeste Asiático até março de 2023.
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Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Working Paper 202/2025: Manual básico SPSS: como o utilizar de forma rápida e fácil
Resumo:
Com este manual procura-se explanar um modo rápido e eficaz de utilizar o IBM SPSS Statistics, na introdução, gestão e análise de dados. Ou seja, a forma como a abordagem de dados pode ser realizada no domínio das ciências sociais utilizando a estatística descritiva, desmistificando a sua utilização.
Citação:
Sangreman, Carlos; Raquel Faria e Nuno Cunha .(2025). “Manual básico SPSS: como o utilizar de forma rápida e fácil”. CEsA/CSG – Documentos de trabalho nº 202/2025

Sessão de abril do Ciclo de Cinema e Descolonização exibirá o documentário Fogo no Lodo no Museu Nacional de Etnologia com entrada livre
A temporada 2024/2025 do Ciclo de Cinema e Descolonização decorre desde novembro de 2024, promovendo sessões em formato cineclube para explorar os legados e as memórias da descolonização. A próxima sessão, marcada para 5 de abril, contará com a exibição do documentário Fogo no Lodo (Catarina Laranjeiro e Daniel Barroca, 2023, Portugal, 119 min), galardoado em 2023 com o Prémio Fundação INATEL no Doclisboa – Festival Internacional de Cinema e em 2024 com o Prémio Especial do Júri no Apricot Tree Film Festival – festival dedicado ao documentário etnográfico, realizado na Arménia.
O filme será exibido às 10h, no auditório do Museu Nacional de Etnologia (Avenida Ilha da Madeira Lisboa 1400-204), com entrada livre e legendas em português. Após a projeção do filme, será realizado um debate com a participação dos realizadores, Catarina Laranjeiro e Daniel Barroca, e de convidados, nomeadamente o escritor guineense Amadu Dafé e o cineasta e escritor guineense Onésio Soda.
Sinopse – Fogo no Lodo (Catarina Laranjeiro e Daniel Barroca, 2023, Portugal, 119 min)
Unal é uma aldeia de produtores de arroz cujos habitantes desempenharam um papel crucial na luta de libertação da Guiné-Bissau contra o colonialismo português. Foram os primeiros a envolver-se na revolta armada, mobilizando os seus espíritos ancestrais para a guerrilha. Ainda hoje, cada gesto do ciclo do arroz é assombrado por memórias de guerra. Um trauma inscrito em seus rituais, corpos, paisagens e música techno atuais. Uma imersão num caldeirão de formas religiosas e turbulências políticas, onde veteranos de guerra convivem com jovens inquietos, reivindicando o seu futuro na Guiné-Bissau contemporânea.
Ficha Técnica
Realização: Catarina Laranjeiro e Daniel Barroca
Assistentes de Realização: Mamassaliu Na M’Baatcha (Sada) e Julio Na M’Baatcha
Imagem e Montagem: Daniel Barroca
Som, Banda Sonora e Mistura: Dídio Pestana
Colorista: Gonçalo Ferreira
Design Gráfico: Rui Silva
Produção Executiva: Catarina Laranjeiro
Produção: Rui Ribeiro, Elsa Sertório e Ansgar Schaefer
Direção de Produção na Guiné-Bissau: Queba Quebi
Prémios
[2023] Prémio Fundação INATEL, DocLisboa – Festival Internacional de Cinema
[2024] Special Jury Award, Apricot Tree Film Festival
Consulte a Folha de Sala
Conheça os debatedores:
Catarina Laranjeiro é investigadora do Instituto de História Contemporânea da NOVA FCSH, onde desenvolve uma investigação sobre cinema vernacular em Cabo-Verde e Guiné-Bissau e respectivas diásporas em Portugal e França. É doutora em Pós-Colonialismos e Cidadania Global pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, e mestre em Antropologia Visual e dos Media pela Freie Universitaet Berlin. Participa, regularmente, em diversos projetos e colectivos que cruzam a antropologia, a fotografia e o cinema. Realizou o filme Pabia di Aos (2013) e co-realizou, com Daniel Barroca, o filme Fogo no Lodo (2022).
Daniel Barroca é um artista plástico que trabalha em formatos audiovisuais e interdisciplinares. Realizou residências na Academia de Espanha, Roma, (2003-2004); Künstlerhaus Bethanien, Berlim, (2007); Galeria QBox, Atenas, (2009); Rijksakademie van Beeldende Kunsten, Amsterdão, (2010-2011); Programa Home Workspace, Ashkal Alwan, Beirute (2013-2014); e Open Sessions, The Drawing Center, Nova York (2014-2015). A obra de Barroca inclui instalações de cinema expandido que, ao longo dos anos, têm sido apresentadas em diversos espaços nacionais e internacionais. Em 2018 concluiu o mestrado em Antropologia na Universidade da Florida, Gainesville, como parte da sua ampla investigação sobre a criação de imagens imateriais durante a Guerra Colonial. É doutorando em Antropologia no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS).
Amadu Dafé nasceu em Ingoré, Guiné-Bissau, e vive em Portugal há mais de doze anos, onde se formou em Direito e Direito do Emprego Público pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Também é formado em Contabilidade pela Escola Nacional de Administração na Guiné-Bissau. É apresentador do Mar de Letras, um dos mais antigos e prestigiados programas do canal para África da RTP. É cofundador da Casa da Cultura da Guiné-Bissau em Lisboa e integra, como membro efetivo, a Associação de Escritores da Guiné-Bissau e o PEN Guiné-Bissau. Em 2021, editou/organizou a redição das obras de Florbela Espanca, intitulada “Florbela Espanca – Alma Sonhadora Irmã Gémea de Fernando Pessoa”, pela Manufactura Editora (obra vencedora do Prémio Livro do Ano da Bertrand 2021, na categoria de reedições). É autor de várias obras, designadamente: A Selva Mágica das Sarnadas de Ródão, 2023, pelo Editorial Novembro; A Cidade que Tudo Devorou, 2022, pela Nimba Edições; Jasmim, 2020, pela Manufactura Editora (obra traduzida para a língua alemã); Ussu de Bissau, 2019, pela Manufactura Editora (obra finalista do Prémio Literário Fundação Eça de Queiroz e BCP 2021); Magarias, 2017, pela Esfera do Caos–Editores. É coautor de Fora de Jogo, 2019 (coletânea de contos, em edição comemorativa dos 25 anos da Editora KuSiMon, traduzida para o espanhol). Entre outras distinções, foi vencedor (2x) do Prémio Literário José Carlos Schwarz (2017 e 2015) e do Prémio Literário Internacional Conto Infantil – Matilde Rosa Araújo (2012).
Onésio Soda, pseudónimo UNKAFF, guineense, cineasta, escritor, sociólogo, militar, atualmente candidato ao mestrado em Estudos de Desenvolvimento no ISTEC-IUL. Cofundador e membro da Associação Kabaz Kultural. Membro da Comissão da Recolha de Dados Históricos da Luta de Libertação Nacional do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau. Mentor do projeto Nô ambiente, Nô mamê. Autor dos filmes de curta-metragem: Vozes de Mar, 2019 e Lágrimas de SIDA, 2020, do ensaio: A Luta na Guiné: da luta pacífica à luta armada, 2020; do artigo: O papel do Museu Militar da Luta Libertação Nacional na formação da Consciência Histórica Guineense 2021 e do ensaio: A pequena Guiné e a sua grande história, 2022.
Sobre o Ciclo de Cinema e Descolonização
As sessões do Ciclo de Cinema e Descolonização prolongar-se-ão até junho de 2025, com projeções a decorrer no Auditório 2 do ISEG. Esta iniciativa decorre paralelamente à exposição Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário, patente no Museu Nacional de Etnologia até 2 de novembro.
Consulte a programação:
Urge entender a descolonização como um processo ainda em curso, que é preciso aceitar e integrar na dinâmica social, política, cultural e pessoal. O projeto visa criar um espaço de partilha, aberto e dinâmico, em que possam surgir memórias, narrativas, diálogos e reflexões. Tem coordenação da investigadora Jessica Falconi (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa) e curadoria da investigadora e realizadora moçambicana Isabel Noronha (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa) e do cineasta Camilo de Sousa.
Coordenação: Jessica Falconi (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa)
Curadoria: Isabel Noronha (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa) e Camilo de Sousa
Consultoria científica: Isabel Castro Henriques (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa), Joana Pereira Leite (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa) e Ana Mafalda Leite (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa)
Colaboração: Luca Fazzini e João Moreira Silva
Apoio: CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa
Leia mais:
Fogo no Lodo – Site do Kintop
Ciclo de Cinema e Descolonização | Projeção do Filme “Fogo no Lodo” – Site do ISEG
Fogo no Lodo – Trailer no YouTube
Programa da temporada 2024/2025 do Ciclo de Cinema e Descolonização, atividade paralela à exposição ‘Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário’
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: CEsA/Reprodução

Gravação do Seminário “A Competitividade e a Sustentabilidade Turísticas em Cabo Verde: 2 caminhos, 1 destino” disponível no canal de YouTube do CEsA
O Seminário sob a rubrica Development Studies “A Competitividade e a Sustentabilidade Turísticas em Cabo Verde: 2 caminhos, 1 destino” teve lugar no dia 11 de março de 2025, às 20h00, na Sala 006-Francesinhas 1, no ISEG, apresentado pelo Professor Doutor José Luís Mascarenhas (Universidade de Santiago, Cape Verde). A palestra foi gravada e agora está disponível no canal de YouTube do CEsA.
A sessão foi promovida no âmbito dos Development Studies Seminars, uma iniciativa que, desde 1991, promove a investigação conduzida nas áreas de estudo do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI) do ISEG e do Programa de Doutoramento em Development Studies (PDED) da Universidade de Lisboa.

A apresentação analisou a evolução do turismo em Cabo Verde ao longo do século XXI e os desafios para a coexistência da competitividade e da sustentabilidade neste sector. O orador refletiu também sobre novas perspetivas para o futuro do Turismo, levando em consideração as características e a estratégia de desenvolvimento deste país insular africano até 2026.
Assista à gravação
Leia mais:
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: CEsA/Reprodução

A Opinião Pública e a Cooperação para o Desenvolvimento Portuguesa
Resumo:
Quase 20 anos após a primeira sondagem à opinião pública face ao papel da Cooperação para o Desenvolvimento, em particular da Cooperação Portuguesa, encetámos um novo estudo para conhecer o que pensa a sociedade portuguesa sobre este sector, numa altura em que se desenvolve um novo ciclo estratégico da Cooperação Portuguesa. Nesse sentido, a Associação para a Cooperação Entre os Povos (ACEP) propôs ao Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento do Instituto Superior de Economia e Gestão (CEsA/ISEG) e ao Departamento de Ciências Sociais e Políticas do Território da Universidade de Aveiro (DCSPT/UA) um processo de actualização do conhecimento sobre a opinião pública portuguesa, de forma a facultar uma visão mais fidedigna ao nível de opiniões desta área e melhor planificar estratégias para o diálogo e o debate público com diferentes sectores da sociedade, incluindo decisores políticos nacionais e jornalistas.
A Estratégia da Cooperação Portuguesa 2030 destaca, entre outras coisas, a importância da comunicação com a sociedade e da visibilidade do sector para permitir um maior entendimento e reconhecimento do seu papel no cômputo das políticas públicas portuguesas. De facto, em Portugal, a Cooperação para o Desenvolvimento continua a ocupar um espaço residual no debate político, sobretudo ao nível da Assembleia da
República e dos media, persistindo ainda dificuldades em abordar e trabalhar de forma sistemática com os/as deputados/as e os/as jornalistas portugueses/as e em colocar os temas do Desenvolvimento e da Cooperação internacional nos media.
Nos últimos 20 anos, a Cooperação Internacional para o Desenvolvimento sofreu alterações profundas, a que não ficou alheia a Cooperação Portuguesa. Embora seja uma política sobre a qual existe pouco debate institucional a nível nacional, é um sector crucial na forma de relacionamento de Portugal com o mundo, nomeadamente com alguns dos países com os quais mantém relações bilaterais fortes, como os PALOP e
Timor-Leste. Essa relação não passa unicamente pelo Estado, mas envolve um conjunto alargado de sectores, públicos e privados, com e sem fins lucrativos, abordando a Cooperação para o Desenvolvimento de formas diferenciadas e dando origem a diferentes formas de relacionamento.
Esta sondagem não surge no vazio e não está naturalmente imune ao contexto internacional actual, particularmente adverso, e que coloca desafios acrescidos à Cooperação para o Desenvolvimento. No entanto, esta política pública tem um papel singular na promoção do Desenvolvimento, da paz e dos direitos humanos. Os conflitos actuais, com destaque para as guerras em Gaza e na Ucrânia (que assinalou o regresso da guerra à Europa), o desrespeito e o descrédito pelo Direito Internacional e pelo multilateralismo, bem como o aumento do discurso populista um pouco por todo o mundo e, muito particularmente na Europa, são elementos caracterizadores do ambiente em que a Cooperação para o Desenvolvimento precisa de se continuar a afirmar e reforçar enquanto expressão mais nobre da política externa dos Estados e das instituições internacionais.
Citação:
ACEP & CEsA (2024). “A Opinião Pública e a Cooperação para o Desenvolvimento Portuguesa”. ISBN 978-989-8625-35-9

Clube de Leitura Development Studies sobre Literaturas Africanas homenageia os 50 anos das Independências Africanas
O CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (ISEG Research) vai lançar, em março de 2025, o seu primeiro clube de leitura, sob a rubrica Development Studies e sob a coordenação da investigadora Susana Brissos, professora auxiliar convidada do ISEG – Universidade de Lisboa.
O Clube de Leitura Development Studies sobre Literaturas Africanas nasce para assinalar os 50 anos das Independências Africanas, iniciando-se com a leitura de Nós, os do Makulusu, do angolano José Luandino Vieira, e Terra Sonâmbula, do moçambicano Mia Couto – dois dos mais destacados escritores contemporâneos de língua portuguesa.
As sessões inaugurais terão lugar a 31 de março e 23 de abril, sempre às 16h30, na Sala 209 do Edifício Francesinhas 1 – ISEG (Entrada pela Rua das Francesinhas, 1200-731 Lisboa, Portugal). A participação é gratuita e a discussão decorrerá em português.
Clube de Leitura Development Studies sobre Literaturas Africanas
31 de março de 2025, 16h30, Sala 209-Ed. Francesinhas 1, ISEG: Livro Nós os do Makulusu (José Luandino Vieira, Angola)
23 de abril de 2025, 16h30, Sala 209-Ed. Francesinhas 1, ISEG: Livro Terra Sonâmbula (Mia Couto, Moçambique)
Sinopse do livro Nós, os do Makulusu (José Luandino Vieira, Angola)
Escrito em 1967 no campo de concentração do Tarrafal (crismado de “Campo de Trabalho de Chão Bom”) em apenas uma semana — “de um só jacto”, para usar as palavras do próprio autor —, Nós, os do Makulusu continua a ser a obra de José Luandino Vieira mais complexa no seu processo de construção de uma linguagem literária com base na linguagem popular de Luanda e das interferências entre as línguas portuguesa e quimbunda. A isso não será certamente alheio o facto de, a par do fluxo do passado — uma constante em todos os seus livros —, o futuro ser também chamado à narrativa, obviamente sob forma prospectiva. Uma narrativa cujo sujeito, interrogando-se até à última linha, é afinal o espelho de uma geração frente à necessidade histórica de uma guerra de libertação — individual e colectiva — e a que coube questionar o passado e partir à invenção do futuro. Terminando por uma interrogação face a esse futuro, o romance mantém-se, hoje, mais actual que no momento da escrita. A resposta à pergunta final continua em aberto.
Sinopse do livro Terra Sonâmbula (Mia Couto, Moçambique)
Primeiro romance do moçambicano Mia Couto, já bem conhecido e apreciado pelo público português, Terra Sonâmbula tem como pano de fundo os tempos da guerra em Moçambique, da qual traça um quadro de um realismo forte e brutal. Dentro deste cenário de pesadelo movimentam-se personagens de uma profunda humanidade, por vezes com uma dimensão mágica e mítica, todos vagueando pela terra destroçada, entre o desespero mais pungente e uma esperança que se recusa a morrer. Terra Sonâmbula é um romance admirável, sem dúvida uma das melhores obras literárias que nos últimos anos se escreveram em português. Foi considerado um dos melhores livros africanos do século XX.
Sobre o Clube de Leitura Development Studies
O projeto visa criar um espaço de diálogo aberto e criativo entre pessoas interessadas em explorar, aprofundar conhecimentos e discutir perceções sobre as Literaturas Africanas. A ideia é trabalhar a literatura produzida em língua portuguesa no âmbito dos países da CPLP e eventualmente alargar a outros autores africanos e da América Latina. Tem coordenação da investigadora Susana Brissos (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/Universidade de Lisboa) e apoio do CEsA (ISEG RESEARCH/ISEG/Universidade de Lisboa).
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Lançamento da Mundo Crítico n.º 11, “Mulheres, Poder e Liderança”, a 12 de Março na Universidade Aberta
Por muito que seja evidente que a participação equitativa na vida política é essencial para os processos de desenvolvimento, os dados continuam a demonstrar que as mulheres permanecem sub-representadas em todos os níveis de tomada de decisão. A paridade de género na esfera política está ainda longe de ser alcançada, e o acesso das mulheres a posições de liderança é marcado, quotidianamente, por uma negociação constante entre o espaço privado e o espaço público, independentemente do contexto de ação.
A edição número 11 da revista Mundo Crítico, dedicada ao tema “Mulheres, poder e liderança”, propõe uma leitura crítica e diversificada, abrangendo diferentes geografias e épocas, sobre as formas como se articulam as relações entre as mulheres, o poder e os diversos tipos de liderança. Esta abordagem permite uma compreensão mais profunda dos mecanismos e valores que sustentam o funcionamento das sociedades.
A sessão de apresentação terá lugar no dia 12 de março, às 17h30, na sede da Universidade Aberta (Palácio Ceia, Rua da Escola Politécnica, 147), em colaboração com o Mestrado em Estudos de Género, Cidadania e Desenvolvimento desta instituição. À semelhança dos números anteriores, seguir-se-á o prolongamento da conversa imperfeita entre as historiadoras Ana Paula Tavares (Investigadora da Universidade de Lisboa) e Patrícia Godinho Gomes (Investigadora em Codesria-Dakar), que refletirão sobre os desafios enfrentados pelas mulheres nos países africanos, explorando o conceito de geração e a relevância da participação feminina na construção das nações independentes. A moderação estará a cargo de Leopoldina Fekayamale (Uninova e Ondjango Feminista).
Outros contributos desta edição analisam as dificuldades de acesso das mulheres ao poder a nível global e como a sua participação política se manifesta também em contextos informais, onde criam condições para a sua própria agência e sobrevivência. O ensaio fotográfico de Dário Pequeno Paraíso, Um novo Tchiloli, ilustra a capacidade de reinvenção da tradição, apresentando retratos de jovens mulheres de São Tomé e Príncipe que reinterpretam, no feminino, uma das expressões culturais mais emblemáticas do arquipélago.
A Mundo Crítico resulta de uma parceria entre a ACEP e o CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento, com o apoio do Camões, I.P. e da FCT.
Mais informações em https://mundocritico.org/.
Autor: ACEP
Imagens: ACEP/Reprodução

Development Studies Seminars 2025 | A Competitividade e a Sustentabilidade Turísticas em Cabo Verde: 2 caminhos, 1 destino
Os Development Studies Seminars são uma iniciativa que, desde 1991, promove a investigação conduzida nas áreas de estudo do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI) do ISEG e do Programa de Doutoramento em Development Studies (PDED) da Universidade de Lisboa
Development Studies Seminars 2025
Tema: A Competitividade e a Sustentabilidade Turísticas em Cabo Verde: 2 caminhos, 1 destino
Orador: Professor Doutor José Luís Mascarenhas (Universidade de Santiago, Cabo Verde)
Data: 11 de Março de 2025 (terça-feira)
Hora: 20h-22h
Local: Sala 006, Ed. Francesinhas 1, ISEG (Entrada pela Rua das Francesinhas 1200-731, Lisboa, Portugal)
Evento presencial e com entrada livre
Sobre José Luís Mascarenhas
José Luís Mascarenhas Monteiro, tendo a sua origem em Santa Catarina da ilha de Santiago (Tomba Touro), nasceu na cidade da Praia, onde fez os estudos primários. Em Portugal, fez os estudos secundários, tendo Licenciatura e Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional no ISEG (Universidade de Lisboa). Em 2023, conclui o seu Doutoramento em Development Studies na mesma instituição.
Sócio Fundador da Universidade de Santiago (US), exerceu os cargos de Pró-Reitor; Secretário-Geral; Chefe de Departamento; Coordenador de cursos de Licenciatura e Mestrado; CEO da SCC (Entidade Titular da US); Presidente da CEUS – Casa do Empreendedor. É Professor Convidado desde 2008 nesta instituição de ensino.
Desde 2022, José Luís Mascarenhas Monteiro é consultor do Governo de Cabo Verde e do Banco Mundial.
Publicação do autor relacionada com esta sessão: Tourism competitiveness in Cape Verde : the case of Tarrafal/Santiago
Resumo: The study of competitiveness has been constantly gaining importance in recent decades. Cape Verde Government elected Tarrafal as a development hub of tourism competitiveness. Since the empirical validation of competitiveness Cape Verde is still shortfall, so the current research aims to analyze the determinants of competitive advantage of tourism in Tarrafal. To achieve this goal, it was adopted a qualitative methodology based on a sample of the major 136 key players in the tourism area and the creation of four working groups during Tarrafal Technical Days (1 and 2 July 2022) to better discuss these issues. The discussion of the nal conclusions from each working group, allowed to systematize some major development alternatives to Tarrafal as a strategic tourism hub. Major implications for managers were also presented, such as the importance to develop and reinforce cultural traditions, reinforce entrepreneurship in order to maximize the tourism chain value through the implementation of better infrastructures (better roads, a maritime port as well as an aerodrome), diversify the tourist o er based on di erent segments (culture, nature, sports, events, remote working among others) and bene t other regions and municipalities around the county.
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Colóquio A Revolução e a Economia debate o impacto do 25 de Abril na economia e na política, a 15 de março no ISEG
O CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento e a iniciativa Abril É Agora irão promover um evento aberto para analisar o 25 de Abril nas suas relações com a economia e a política e debater os antecedentes e o legado da experiência revolucionária. O Colóquio A Revolução e a Economia reunirá historiadores, economistas e especialistas das ciências sociais a 15 de março (sábado), das 10h30 às 18h, no Auditório 2 do ISEG (Rua do Quelhas 6, Edifício Quelhas, 2º Piso – Claustro), com entrada livre.
A Revolução e a Economia || Abril é Agora / CEsA || 15 março || ISEG (Auditório 2, Edifício Quelhas, 6)
Até que ponto e de que forma é que a irrupção revolucionária de 25 de Abril de 1974 foi consequência do esgotamento do modelo económico do Estado Novo? Numa altura em que as leituras revisionistas sobre esse modelo ganham fulgor, que balanço devemos fazer das contradições e bloqueios que caracterizavam a sociedade e economia portuguesas nas vésperas da Revolução? Que novas experiências de organização económica foram ensaiadas nas fábricas e nos campos no período revolucionário? Que visões e modelos de sociedade é que essas experiências procuravam concretizar e quais os limites e desafios que enfrentaram? Como, com que atores e com que consequências teve lugar a transição liberal na ressaca da Revolução?
Cinquenta anos volvidos sobre o período revolucionário desencadeado pelo 25 de Abril de 1974, o Abril é Agora e o CEsA -Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento promovem um colóquio para analisar a Revolução de Abril nas suas relações com a economia, incluindo ao nível da política económica e da economia política. Ao longo de um dia de comunicações e debates, pretendemos discutir os antecedentes da Revolução, o processo revolucionário propriamente dito e o legado da experiência revolucionária em termos daquilo que foi conquistado, aquilo que permaneceu e aquilo que foi desmantelado.
No ISEG, em Lisboa, reuniremos historiadores, economistas e outros especialistas no dia 15 de março para debater estas e outras questões de forma rigorosa e tomando partido, como deve fazer toda a boa ciência social. Estão todas e todos convidados a juntar-se a nós para este evento.
Para participares deves inscrever-te aqui: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfIetPmO72pH9zQ-UrAlBHSNwCXJJYWg95CO55b2l19nP9Xxw/viewform?pli=1
PROGRAMA
10h30 – Receção aos participantes
10h45 – Abertura – Alexandre Abreu
11h00 – Painel 1: A crise do modelo económico do Estado Novo
– Guilherme Rodrigues e João Reis: O mito do milagre económico-educacional do Estado Novo
– António Rafael Amaro: O fracasso do modelo de Estado Social Corporativo de Salazar e Caetano
– Manuel Loff: “Ouvem-se já os tambores…”: Guerra e crise de hegemonia da ditadura salazarista (1960-74)
12h30 – Pausa para almoço
14h00 – Painel 2: PREC, economia e participação popular
– Ricardo Noronha: A via portuguesa para o socialismo: planos, projetos e debates (1974-76)
– Pâmela Cabreira: A autogestão em fábricas têxteis durante o PREC: limites e desafios
– Cecília Honório e Rita Calvário: A Revolução de Abril vivida pelas mulheres rurais
15h30 – Pausa para café
15h45 – Painel 3: O refluxo da Revolução e a transição liberal
– Ana Costa: O Banco de Portugal e a produção e disseminação de ideias económicas na transição liberal
– Maria Clara Murteira: O refluxo dos direitos sociais na transição liberal
– Carlos Bastien: O desenvolvimento económico português antes e depois da revolução de Abril visto do ISEG
17h15 – Encerramento – Francisco Louçã
Leia mais:
Colóquio A Revolução e a Economia – Site Abril É Agora
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt) com informações do Abril É Agora
Imagem: Abril É Agora/Reprodução