CESA, autor em CEsA - Página 2 de 68

CESA

Torne-se parceiro da exposição itinerante ‘Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário’ e contribua para levar este debate a novos públicos


A exposição ‘Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades’, patente ao público até 2 de novembro de 2025 na maior sala de exposições temporárias do Museu Nacional de Etnologia (Lisboa). convida para uma profunda reflexão e desconstrução dos mitos sobre o colonialismo português em África nos séculos XIX e XX, visando a renovação do conhecimento sobre a questão colonial

 

A exposição Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades, patente no Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa, até 2 de novembro de 2025, foi adaptada para um formato acessível e pedagógico, composto por 30 painéis temáticos, acompanhados de uma brochura.

A mostra itinerante Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário apresenta imagens e textos que contextualizam historicamente o fenómeno colonial e contribuem para a descolonização do imaginário, promovendo uma renovação do conhecimento sobre a questão colonial portuguesa.

A coleção está disponível em duas versões, uma em português e outra em inglês, podendo ser fornecida temporariamente e sem custos a entidades parceiras, mediante pedido por e-mail, para o endereço cesa@cesa.iseg.ulisboa.pt.

Junta-te a esta iniciativa e torna-te um parceiro deste projecto!

O projeto foi concebido e coordenado pela Professora Doutora Isabel Castro Henriques para celebrar os 50 anos do 25 de Abril, sublinhando a importância de revisitar, refletir e compreender a história do colonialismo português em África nos séculos XIX e XX para construir um futuro mais inclusivo. É co-organizado pelo CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento e pelo Museu Nacional de Etnologia, com apoio da Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril.

Leia mais:

Investigadora do CEsA inaugura a exposição “Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades”

Exposição “Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário” patente no Museu Nacional de Etnologia até 2 de novembro de 2025

Edições Colibri lança guia que acompanha a Exposição “Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário”, patente no Museu Nacional de Etnologia

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

#DemocracyinAction! CEsA junta-se a consórcio europeu em projecto Horizon Europe de 3 milhões de euros para investigar a participação cívica e política através da cultura e das artes


Mais de 20 investigadores europeus reuniram-se nos dias 12, 13 e 14 de fevereiro de 2025 no ISEG, em Lisboa, para dar início ao projeto #DemocracyinAction (Horizon Europe). Foto: Marianna Rios/CEsA

O CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (ISEG RESEARCH/ISEG-Universidade de Lisboa), sob a coordenação das Professoras Doutoras Iolanda Évora e Jessica Falconi, acolheu nos passados 12, 13 e 14 de fevereiro de 2025, um grupo de mais de 20 investigadores europeus no Kick-Off Meeting que marcou o início da participação do centro português no projecto internacional #DemocracyinAction: Grassroots Culture, Arts and Cultural Spaces for Political Participation and Expression Online and Offline in a Resilient Europe. O projecto é coordenado pelas Professoras Doutoras Sara Brandellero (Universidade de Leiden) e Kamila Krakowska Rodrigues (Universidade de Leiden e CEsA) e financiado pelo programa Horizon Europe no valor de 3 milhões de euros, no âmbito do Cluster Cultura, Criatividade e Sociedade Inclusiva.

O projecto #DemocracyinAction é coordenado pelas Professoras Doutoras Sara Brandellero (Universidade de Leiden, à esquerda na foto) e Kamila Krakowska Rodrigues (Universidade de Leiden e CEsA, à direita na foto) e financiado pelo programa Horizon Europe no valor de 3 milhões de euros. Foto: Marianna Rios/CEsA

O #DemocracyinAction tem como objectivo estudar o modo como a arte e a cultura podem canalizar a expressão política inclusiva e promover o bem-estar social, com foco nas organizações culturais e artísticas de base comunitária, em espaços físicos, nas redes sociais e no metaverso. Num tempo em que a democracia, na Europa, enfrenta desafios sem precedência, a investigação pretende compreender o potencial crítico destas iniciativas na promoção da democracia, identificando soluções para aumentar a expressão política significativa e a participação cidadã em quatro áreas-chave de transformação social:

  1. Nightivismo: explora a vida cultural nocturna urbana como forma de envolvimento político;
  2. Mobilização pelos direitos das mulheres;
  3. Expressões culturais e a participação cívica de minorias étnico-raciais;
  4. Activismo juvenil e educação cívica.
A equipa do CEsA, sob a coordenação das Professoras Doutoras Jessica Falconi (esq) e Iolanda Évora (dir), liderará o Work Package sobre Raça, Etnicidade e Participação Cívica, com foco nas produções culturais e artísticas e nos espaços criados por comunidades afrodiaspóricas. Foto: Marianna Rios/CEsA

Work Package CEsA (Portugal) e CSIC (Espanha): Raça, Etnicidade e Participação Cívica

A Península Ibérica foi escolhida como um caso paradigmático de estudo das produções e manifestações culturais protagonizadas por comunidades que, apesar de enfrentarem processos de racialização e discriminação étnica, têm desempenhado um papel significativo na redefinição dos panoramas culturais nacionais e sua contribuição para o processo democrático. Neste contexto, a equipa do CEsA liderará o Work Package sobre Raça, Etnicidade e Participação Cívica, com foco nas produções culturais e artísticas e nos espaços criados por comunidades afrodiaspóricas, identificadas pela sua pertença étnico-racial. Tomando como estudo de caso experiências da afrodiáspora, a investigação também inclui as produções da comunidade cigana, em Portugal, e da comunidade de origem marroquina em Espanha.

A investigação será desenvolvida em colaboração com organizações locais como a Associação Passa Sabi e a AfroLink. A Passa Sabi dedica-se ao empoderamento de jovens afrodiaspóricos e ciganos em bairros multiculturais e economicamente vulneráveis. A AfroLink é uma plataforma digital focada no empreendedorismo negro, especialmente entre mulheres. Em Espanha, a Radio Africa Magazine actua como uma ponte entre mobilizações culturais na Europa e iniciativas das comunidades africanas e afrodescendentes em todo o mundo.

O Work Package sobre Raça, Etnicidade e Participação Cívica será desenvolvido em colaboração com organizações locais como a Associação Passa Sabi (representada por Joana Mouta, à direita na foto) e a AfroLink (representada por Paula Cardoso, à esquerda na foto) em Portugal. Foto: Marianna Rios/CEsA

Inovação e Impacto

A colaboração com centros comunitários, teatros e salas de exposições e artistas permitirá, ao consórcio, compreender quais as ferramentas criativas utilizadas que se mostram eficazes para mobilizar as pessoas para a participação cívica e mitigar a polarização social. Além disso, em parceria com designers e programadores digitais, o #DemocracyinAction explorará o potencial dos espaços virtuais imersivos, incluindo clubes nocturnos virtuais, para produzir investigação de ponta e recomendações políticas sobre o uso seguro e democrático das redes sociais e do metaverso.

Sobre o Consórcio

O consórcio do projecto conta com nove parceiros sediados em seis países europeus:

  • Universidade de Leiden (Países Baixos) – Coordenadora
  • Fundazione Santagata for the Economy of Culture (Itália)
  • Universidade Jaguelónica (Polónia)
  • Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA) (Portugal)
  • Fundação DE/MO (Países Baixos) – Promoção da democracia e cultura entre jovens
  • Conselho Nacional de Investigação Científica (CSIC) (Espanha)
  • VibeLab (Países Baixos) – Investigação e defesa da vida nocturna urbana
  • Hochschule Magdeburg-Stendal (Alemanha)
  • Institute of Public Affairs (Polónia) – Think-tank

O projecto envolverá também partes interessadas de todas as regiões da UE, bem como das Américas, África, Oriente Médio e Ásia, em contextos democráticos e não democráticos.

Para mais informações, acompanhe as actualizações no site do CEsA, no LinkedIn, Facebook e na Agenda CEsA.

A colaboração com centros comunitários, teatros e salas de exposições trará ferramentas criativas comprovadas para mobilizar as pessoas para a participação cívica e mitigar a polarização social. Foto: Marianna Rios/CEsA

Leia mais:

“#DemocracyinAction: GRASSROOTS CULTURE, ARTS AND CULTURAL SPACES FOR POLITICAL PARTICIPATION AND EXPRESSION ONLINE AND OFFLINE IN A RESILIENT EUROPE” – Site da Comissão Europeia

Democracy in action: Horizon grant for policy-oriented research on grassroots culture and democracy – Site da Universidade de Leiden

#DEMOCRACYINACTION. Research and Innovation Action “Grassroots Culture, Arts and Cultural Spaces for Political Participation and Expression Online and Offline in a Resilient Europe» – Site do CSIC, Espanha

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Development Studies Workshops 2025 | Ambiente, Alterações Climáticas e Desenvolvimento


Os Development Studies Seminars são uma iniciativa que, desde 1991, promove a investigação conduzida nas áreas de estudo do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI) do ISEG e do Programa de Doutoramento em Development Studies (PDED) da Universidade de Lisboa

 

 

Development Studies Workshops 2025

Tema: Ambiente, Alterações Climáticas e Desenvolvimento
Data: 8 de Abril de 2025 (terça-feira)
Hora: 18h
Local: Sala Novo Banco, Ed. Quelhas – ISEG (Ed. Quelhas, 4º Piso, Rua do Quelhas 6, 1200-781, Lisboa, Portugal)
Comunicação 1: Conservação da Biodiversidade vs Desenvolvimento Local: uma abordagem para a integração da biodiversidade no sector da agricultura em Moçambique (oradora: Máriam Abbas, CEsA e Observatório do Meio Rural, Moçambique)
Comunicação 2: Entre Clima e a Terra: Percepções e práticas dos pequenos agricultores de Santo Antão (oradores: Sónia Frias, CEsA e ISCSP, e Arlindo Fortes, CEsA)
Comunicação 3: Desenvolvimento e Alterações Climáticas: Quadro de ação para políticas coerentes (oradora: Daniela Lopes, FEC)
Comunicação 4: Climate Change, Environment, and Public Health. Understanding the morbidity and mortality circle in Southeast Nigeria (oradores: Vincent Agulonye, CEsA, e Daniel Adayi, CEsA)
Evento presencial e com entrada livre

 

Sobre os oradores

Máriam Abbas é doutora em Estudos de Desenvolvimento, pelo Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa, Portugal. É membro da Direcção e pesquisadora do Observatório do Meio Rural (OMR), em Maputo, Moçambique. Coordena, no OMR, a linha de pesquisa “Ambiente e Meio Rural”. As suas principais áreas de interesse incluem segurança alimentar, soberania alimentar, sistemas de produção, mudanças climáticas, desenvolvimento rural e políticas agrárias.

 

Vincent Agulonye é investigador do CEsA. É doutor em Estudos de Desenvolvimento pelo ISEG, Universidade de Lisboa. Neste momento, está envolvido no estudo das tendências de desenvolvimento no setor privado da Nigéria (especialmente na indústria de manufatura) em Anambra.

 

Daniel Adayi é padre missionário católico e investigador do CEsA. Obteve o doutoramento em Estudos de Desenvolvimento pelo ISEG, Universidade de Lisboa, em 2019. Sua investigação atual se concentra na interação de instituições na gestão de alimentos e recursos hídricos em economias emergentes. Adayi mora em Londres e é o pároco da igreja Saint Michael and Matin, Hounslow.

 

Sónia Frias é Doutora em Ciências Sociais – especialização em Antropologia pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) – UTL. Professora Auxiliar com nomeação definitiva no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP/ULisboa). Investigadora no CEsA. Presidente da Comissão Africana da Sociedade de Geografia de Lisboa.

 

Arlindo Fortes é Doutorando em Estudos de Desenvolvimento pelo ISEG. É Professor Assistente da Universidade de Cabo Verde onde foi vogal do conselho diretivo e coordenador dos cursos de graduação da Escola de Ciências Agrárias e Ambientais. A sua investigação está focada em economia política, economia agrária, mudança agrária e transformação rural, desenvolvimento agrário e rural, políticas públicas e segurança alimentar.

 

Descarregue o programa completo

Leia mais:

Development Studies Seminars regressam a 26 de fevereiro com seminários, workshops, lançamento de um livro e convidados internacionais

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Development Studies Seminars regressam a 26 de fevereiro com seminários, workshops, lançamento de um livro e convidados internacionais


O Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/Universidade de Lisboa) e as coordenações dos cursos de Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI/ISEG) e do Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento (PDED/Universidade de Lisboa) convidam para os Development Studies Seminars 2025 – um ciclo de oito sessões, sendo quatro seminários, quatro workshops e um lançamento de um livro, que instigam a refletir sobre diversos assuntos no campo dos Estudos de Desenvolvimento. Os DS Seminars são uma iniciativa que, desde 1991, promove a investigação conduzida nas áreas de estudo do MDCI e do PDED.

As sessões decorrerão em formato presencial e com entrada livre, entre 26 de fevereiro e 23 de junho de 2025, no ISEG – Lisbon School of Economics and Management (Rua do Quelhas 6, 1200-781, Lisboa, Portugal).

Os dias, os horários, os temas, os oradores convidados e as salas podem ser consultados a seguir:

26 de fevereiro, 18h00-20h00, Auditório 3 do Quelhas-ISEG
Tema: 30 Years of the Tokyo International Conference on African Development Through the Lenses of Self-Reliance and South-South Cooperation
Orador: Professor Pedro Raposo (CEsA e Kansai University, Japão)

11 de março, 20h00-22h00, Sala 006 do Francesinhas 1-ISEG
Tema: A Competitividade e a Sustentabilidade Turísticas em Cabo Verde: 2 caminhos, 1 destino
Orador: Professor Doutor José Luís Mascarenhas (Universidade de Santiago, Cabo Verde)

8 abril, 18h00-21h00, Sala Novo Banco do Quelhas-ISEG
Tema: Workshop “Ambiente, Alterações Climáticas e Desenvolvimento”
Comunicações: 1. Conservação da Biodiversidade vs Desenvolvimento Local: uma abordagem para a integração da biodiversidade no sector da agricultura em Moçambique (oradora: Máriam Abbas, CEsA e Observatório do Meio Rural, Moçambique); 2. Climate Change, Environment, and Public Health. Understanding the morbidity and mortality circle in Southeast Nigeria (oradores: Vincent Agulonye, CEsA, e Daniel Adayi, CEsA); e 3. Entre Clima e a Terra: Percepções e práticas dos pequenos agricultores de Santo Antão (oradores: Sónia Frias, CEsA e ISCSP, e Arlindo Fortes, CEsA)

24 abril, 14h00-18h00, Sala Novo Banco do Quelhas-ISEG
Tema: Workshop “Conflict and Development”
Comunicações: 1. The Aid-Security Nexus in Times of Polycrisis: Slashing foreign aid to boost militarism and defense spending (orador: Marcos Farias Ferreira, CEsA e ISCSP); 2. Reclaiming Agency: Navigating situated dilemmas and building resilience in post-conflict development contexts (orador: Asif Dawar (National Defence University, Paquistão e CEsA); 3. Moving Beyond Humanitarian Handouts: A study of the Internally Displaced Persons’ (IDPs) farmers’ beans market, Auta Balefi, Nasarawa state, Nigeria (orador: Cosmas Ba-Ana-Itenebe, CEsA); 4. The Implications of the Conflict in Cabo Delgado Province for the Sustainable Development of Pemba City, Mozambique (oradora: Sílvia Amaral, CEsA); 5. Violence and (Under)Development: The Colombian case (orador: Fabian Garzón-Cuervo, CEsA); 6. Winning Hearts and Minds Through Dialogue: Experimental evidence from Mozambique’s Islamist insurgency (orador: Henrique Pita Barros, CEsA).

15 maio, 10h00-18h00, Anfiteatro 1 do Quelhas-ISEG
Tema: Workshop “Ecocrítica: teorias e práticas”
Oradora: Professora Doutora Elena Brugioni (Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP, Brasil)
Organização: Jessica Falconi (CEsA e FLUL) e Ana Mafalda Leite (CEsA e FLUL)

27 maio, 18h00-20h00, Sala Novo Banco do Quelhas-ISEG
Tema: Economic Development as a Concept: An age of diminished expectations?
Oradora: Alice Nicole Sindzingre (CEsA e Paris-North Economics Centre, University Sorbonne-Paris-North, França)

5 junho, 18h00-20h00, ISEG, Sala Novo Banco do Quelhas-ISEG
Lançamento do livro Jihad Inevitável? Muçulmanos e Política em Moçambique depois da Independência (Coleção Tempos e Espaços Africanos) com o autor Éric Morier-Genoud (Queen’s University Belfast, Reino Unido) e apresentação de Professora Doutora Sandra Araújo (ICS)

23 junho, 18h00-20h00, ISEG, Anfiteatro 24 do Francesinhas 1-ISEG
Tema: Slow Down or Perish: The Economics of Degrowth
Orador: Thimothée Parrique (Faculty of Business and Economics, University of Lausanne, Suíça)
Debatedores: Professora Doutora Susana Peralta (Nova-SBE), Professora Doutora Irina Castro (CES, Universidade de Coimbra) e Professor Doutor Alexandre Abreu (CEsA e ISEG)

 

Leia mais:

Development Studies Workshops 2025 | Ambiente, Alterações Climáticas e Desenvolvimento

Development Studies Seminars 2025 | A Competitividade e a Sustentabilidade Turísticas em Cabo Verde: 2 caminhos, 1 destino

Development Studies Seminars 2025 | 30 Years of TICAD Through the Lenses of Self-Reliance and South-South Cooperation

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

 

Working Paper CEsA apresenta um manual para a utilização do software estatístico SPSS


Com este manual procura-se explanar um modo rápido e eficaz de utilizar o IBM SPSS Statistics, na introdução, gestão e análise de dados

Já imaginou aprender a utilizar o software estatístico SPSS de forma rápida e prática, com um manual que atravessou décadas e fronteiras? Criado originalmente para uma formação na Guiné-Bissau em 1999, o Working Paper CEsA n.º 202/2025, intitulado Manual básico SPSS: como o utilizar de forma rápida e fácil, chega agora numa versão atualizada pelos Professores Doutores Carlos Sangreman, Raquel Faria e Nuno Cunha. Com revisões recentes e um foco na capacitação local, a publicação continua a ser uma referência essencial para estudantes, investigadores e profissionais da área.

O Working Paper n.º 202/2025 pode ser descarregado através da coleção do CEsA, disponível para consulta no Repositório da Universidade de Lisboa: https://repositorio.ulisboa.pt/bitstream/10400.5/98940/1/WP%20202-2025%20Sangreman%20e%20Faria%2020.02.pdf

Resumo:

Com este manual procura-se explanar um modo rápido e eficaz de utilizar o IBM SPSS Statistics, na introdução, gestão e análise de dados. Ou seja, a forma como a abordagem de dados pode ser realizada no domínio das ciências sociais utilizando a estatística descritiva, desmistificando a sua utilização.

 

Sobre os autores:

Carlos Sangreman é licenciado em Economia na Universidade de Lisboa (ISEG) e doutorado em Estudos Africanos em Ciências Sociais, no ISCTE, Lisboa, técnico superior no INE, com línguas de família português e francês, consultor internacional desde 1984 com missões em todos os PALOP e Timor-Leste. Entre 1998 e 2003 foi assessor junto do Ministro da Solidariedade e Segurança Social para a organização do Departamento de Cooperação para o Desenvolvimento e entre 2008 e 2012 assessor junto do Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, para dinamizar o Fórum da Sociedade Civil para a Cooperação para o Desenvolvimento, tendo adquirido ao longo dos anos um profundo conhecimento da Cooperação portuguesa. Autor e coautor de livros, capítulos de livros e de artigos em revistas internacionais, e atualmente Professor sénior na Universidade de Aveiro e investigador no Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento da Universidade de Lisboa.

Raquel Faria é licenciada em Administração Pública (menor em Ciência Política), mestre em Ciência Política pela Universidade de Aveiro e doutorada em Altos Estudos em História – Época Contemporânea, com tese na área da Cooperação Portuguesa, pela Universidade de Coimbra. Para além de investigadora integrada no Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA), é igualmente docente e tutora nos cursos de especialização promovidos pelo Camões-ICL em parceria com a UNAVE. Igualmente, orientadora pedagógica nos Centros de Formação Talento. Com anos de experiência em projetos de cooperação e investigação, conta com várias publicações na área da Cooperação, tendo vindo a participar em conferências nacionais e internacionais. Nos últimos anos, tem procurado dedicar-se, em paralelo, à gestão de projetos em contexto nacional e internacional.

Nuno Cunha é, desde abril de 2023, especialista sénior em Instituições do Mercado de Trabalho no Ramo de Mercados de Trabalho Inclusivos, Relações Laborais e Condições de Trabalho (INWORK) da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra. Economista com especialização em Políticas Públicas (Mestrado pela Universidade de York), tem mais de 20 anos de experiência nas áreas do trabalho e da proteção social, tendo colaborado em pesquisas académicas e com ONG. Trabalhou, igualmente, no Ministério do Trabalho e da Segurança Social português, tendo também sido representante desse Ministério em São Tomé e Príncipe, antes de se juntar à OIT em 2005. Nesta mesma Organização, trabalhou no Departamento de Proteção Social em Genebra, antes de se mudar primeiro para África (Moçambique e Zâmbia) e, em 2015, para Banguecoque, onde foi Especialista Sénior em Proteção Social para o Leste e Sudeste Asiático até março de 2023.

Clique aqui e consulte toda a Coleção de Working Papers do CEsA

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

 

Working Paper 202/2025: Manual básico SPSS: como o utilizar de forma rápida e fácil


Resumo:

Com este manual procura-se explanar um modo rápido e eficaz de utilizar o IBM SPSS Statistics, na introdução, gestão e análise de dados. Ou seja, a forma como a abordagem de dados pode ser realizada no domínio das ciências sociais utilizando a estatística descritiva, desmistificando a sua utilização.

Citação:

Sangreman, Carlos; Raquel Faria e Nuno Cunha .(2025). “Manual básico SPSS: como o utilizar de forma rápida e fácil”. CEsA/CSG – Documentos de trabalho nº 202/2025

Sessão de abril do Ciclo de Cinema e Descolonização exibirá o documentário Fogo no Lodo no Museu Nacional de Etnologia com entrada livre


A temporada 2024/2025 do Ciclo de Cinema e Descolonização decorre desde novembro de 2024, promovendo sessões em formato cineclube para explorar os legados e as memórias da descolonização. A próxima sessão, marcada para 5 de abril, contará com a exibição do documentário Fogo no Lodo (Catarina Laranjeiro e Daniel Barroca, 2023, Portugal, 119 min), galardoado em 2023 com o Prémio Fundação INATEL no Doclisboa – Festival Internacional de Cinema e em 2024 com o Prémio Especial do Júri no Apricot Tree Film Festival – festival dedicado ao documentário etnográfico, realizado na Arménia.

O filme será exibido às 10h, no auditório do Museu Nacional de Etnologia (Avenida Ilha da Madeira Lisboa 1400-204), com entrada livre e legendas em português. Após a projeção do filme, será realizado um debate com a participação dos realizadores, Catarina Laranjeiro e Daniel Barroca, e de convidados, nomeadamente o escritor guineense Amadu Dafé e o cineasta e escritor guineense Onésio Soda.

 

Sinopse – Fogo no Lodo (Catarina Laranjeiro e Daniel Barroca, 2023, Portugal, 119 min)

Unal é uma aldeia de produtores de arroz cujos habitantes desempenharam um papel crucial na luta de libertação da Guiné-Bissau contra o colonialismo português. Foram os primeiros a envolver-se na revolta armada, mobilizando os seus espíritos ancestrais para a guerrilha. Ainda hoje, cada gesto do ciclo do arroz é assombrado por memórias de guerra. Um trauma inscrito em seus rituais, corpos, paisagens e música techno atuais. Uma imersão num caldeirão de formas religiosas e turbulências políticas, onde veteranos de guerra convivem com jovens inquietos, reivindicando o seu futuro na Guiné-Bissau contemporânea.

Ficha Técnica
Realização: Catarina Laranjeiro e Daniel Barroca
Assistentes de Realização: Mamassaliu Na M’Baatcha (Sada) e Julio Na M’Baatcha
Imagem e Montagem: Daniel Barroca
Som, Banda Sonora e Mistura: Dídio Pestana
Colorista: Gonçalo Ferreira
Design Gráfico: Rui Silva
Produção Executiva: Catarina Laranjeiro
Produção: Rui Ribeiro, Elsa Sertório e Ansgar Schaefer
Direção de Produção na Guiné-Bissau: Queba Quebi

Prémios
[2023] Prémio Fundação INATEL, DocLisboa – Festival Internacional de Cinema
[2024] Special Jury Award, Apricot Tree Film Festival

Consulte a Folha de Sala

 

Conheça os debatedores:

Catarina Laranjeiro é investigadora do Instituto de História Contemporânea da NOVA FCSH, onde desenvolve uma investigação sobre cinema vernacular em Cabo-Verde e Guiné-Bissau e respectivas diásporas em Portugal e França. É doutora em Pós-Colonialismos e Cidadania Global pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, e mestre em Antropologia Visual e dos Media pela Freie Universitaet Berlin. Participa, regularmente, em diversos projetos e colectivos que cruzam a antropologia, a fotografia e o cinema. Realizou o filme Pabia di Aos (2013) e co-realizou, com Daniel Barroca, o filme Fogo no Lodo (2022).

 

Daniel Barroca é um artista plástico que trabalha em formatos audiovisuais e interdisciplinares. Realizou residências na Academia de Espanha, Roma, (2003-2004); Künstlerhaus Bethanien, Berlim, (2007); Galeria QBox, Atenas, (2009); Rijksakademie van Beeldende Kunsten, Amsterdão, (2010-2011); Programa Home Workspace, Ashkal Alwan, Beirute (2013-2014); e Open Sessions, The Drawing Center, Nova York (2014-2015). A obra de Barroca inclui instalações de cinema expandido que, ao longo dos anos, têm sido apresentadas em diversos espaços nacionais e internacionais. Em 2018 concluiu o mestrado em Antropologia na Universidade da Florida, Gainesville, como parte da sua ampla investigação sobre a criação de imagens imateriais durante a Guerra Colonial. É doutorando em Antropologia no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS).

 

Amadu Dafé nasceu em Ingoré, Guiné-Bissau, e vive em Portugal há mais de doze anos, onde se formou em Direito e Direito do Emprego Público pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Também é formado em Contabilidade pela Escola Nacional de Administração na Guiné-Bissau. É apresentador do Mar de Letras, um dos mais antigos e prestigiados programas do canal para África da RTP. É cofundador da Casa da Cultura da Guiné-Bissau em Lisboa e integra, como membro efetivo, a Associação de Escritores da Guiné-Bissau e o PEN Guiné-Bissau. Em 2021, editou/organizou a redição das obras de Florbela Espanca, intitulada “Florbela Espanca – Alma Sonhadora Irmã Gémea de Fernando Pessoa”, pela Manufactura Editora (obra vencedora do Prémio Livro do Ano da Bertrand 2021, na categoria de reedições). É autor de várias obras, designadamente: A Selva Mágica das Sarnadas de Ródão, 2023, pelo Editorial Novembro; A Cidade que Tudo Devorou, 2022, pela Nimba Edições; Jasmim, 2020, pela Manufactura Editora (obra traduzida para a língua alemã); Ussu de Bissau, 2019, pela Manufactura Editora (obra finalista do Prémio Literário Fundação Eça de Queiroz e BCP 2021); Magarias, 2017, pela Esfera do Caos–Editores. É coautor de Fora de Jogo, 2019 (coletânea de contos, em edição comemorativa dos 25 anos da Editora KuSiMon, traduzida para o espanhol). Entre outras distinções, foi vencedor (2x) do Prémio Literário José Carlos Schwarz (2017 e 2015) e do Prémio Literário Internacional Conto Infantil – Matilde Rosa Araújo (2012).

 

Onésio Soda, pseudónimo UNKAFF, guineense, cineasta, escritor, sociólogo, militar, atualmente candidato ao mestrado em Estudos de Desenvolvimento no ISTEC-IUL. Cofundador e membro da Associação Kabaz Kultural. Membro da Comissão da Recolha de Dados Históricos da Luta de Libertação Nacional do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau. Mentor do projeto Nô ambiente, Nô mamê. Autor dos filmes de curta-metragem: Vozes de Mar, 2019 e Lágrimas de SIDA, 2020, do ensaio: A Luta na Guiné: da luta pacífica à luta armada, 2020; do artigo: O papel do Museu Militar da Luta Libertação Nacional na formação da Consciência Histórica Guineense 2021 e do ensaio: A pequena Guiné e a sua grande história, 2022.

 

Sobre o Ciclo de Cinema e Descolonização

As sessões do Ciclo de Cinema e Descolonização prolongar-se-ão até junho de 2025, com projeções a decorrer no Auditório 2 do ISEG. Esta iniciativa decorre paralelamente à exposição Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário, patente no Museu Nacional de Etnologia até 2 de novembro.

Consulte a programação:

 

Urge entender a descolonização como um processo ainda em curso, que é preciso aceitar e integrar na dinâmica social, política, cultural e pessoal. O projeto visa criar um espaço de partilha, aberto e dinâmico, em que possam surgir memórias, narrativas, diálogos e reflexões. Tem coordenação da investigadora Jessica Falconi (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa) e curadoria da investigadora e realizadora moçambicana Isabel Noronha (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa) e do cineasta Camilo de Sousa.

Coordenação: Jessica Falconi (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa)
Curadoria: Isabel Noronha (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa) e Camilo de Sousa
Consultoria científica: Isabel Castro Henriques (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa), Joana Pereira Leite (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa) e Ana Mafalda Leite (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa)
Colaboração: Luca Fazzini e João Moreira Silva
Apoio: CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/ULisboa

 

Leia mais:

Fogo no Lodo – Site do Kintop
Ciclo de Cinema e Descolonização | Projeção do Filme “Fogo no Lodo” – Site do ISEG
Fogo no Lodo – Trailer no YouTube
Programa da temporada 2024/2025 do Ciclo de Cinema e Descolonização, atividade paralela à exposição ‘Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário’

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: CEsA/Reprodução

Gravação do Seminário “A Competitividade e a Sustentabilidade Turísticas em Cabo Verde: 2 caminhos, 1 destino” disponível no canal de YouTube do CEsA


O Seminário sob a rubrica Development Studies “A Competitividade e a Sustentabilidade Turísticas em Cabo Verde: 2 caminhos, 1 destino” teve lugar no dia 11 de março de 2025, às 20h00, na Sala 006-Francesinhas 1, no ISEG, apresentado pelo Professor Doutor José Luís Mascarenhas (Universidade de Santiago, Cape Verde). A palestra foi gravada e agora está disponível no canal de YouTube do CEsA.

A sessão foi promovida no âmbito dos Development Studies Seminars, uma iniciativa que, desde 1991, promove a investigação conduzida nas áreas de estudo do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI) do ISEG e do Programa de Doutoramento em Development Studies (PDED) da Universidade de Lisboa.

A apresentação analisou a evolução do turismo em Cabo Verde ao longo do século XXI e os desafios para a coexistência da competitividade e da sustentabilidade neste sector. O orador refletiu também sobre novas perspetivas para o futuro do Turismo, levando em consideração as características e a estratégia de desenvolvimento deste país insular africano até 2026.

Assista à gravação

Leia mais:

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: CEsA/Reprodução

A Opinião Pública e a Cooperação para o Desenvolvimento Portuguesa


Resumo:

Quase 20 anos após a primeira sondagem à opinião pública face ao papel da Cooperação para o Desenvolvimento, em particular da Cooperação Portuguesa, encetámos um novo estudo para conhecer o que pensa a sociedade portuguesa sobre este sector, numa altura em que se desenvolve um novo ciclo estratégico da Cooperação Portuguesa. Nesse sentido, a Associação para a Cooperação Entre os Povos (ACEP) propôs ao Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento do Instituto Superior de Economia e Gestão (CEsA/ISEG) e ao Departamento de Ciências Sociais e Políticas do Território da Universidade de Aveiro (DCSPT/UA) um processo de actualização do conhecimento sobre a opinião pública portuguesa, de forma a facultar uma visão mais fidedigna ao nível de opiniões desta área e melhor planificar estratégias para o diálogo e o debate público com diferentes sectores da sociedade, incluindo decisores políticos nacionais e jornalistas.

A Estratégia da Cooperação Portuguesa 2030 destaca, entre outras coisas, a importância da comunicação com a sociedade e da visibilidade do sector para permitir um maior entendimento e reconhecimento do seu papel no cômputo das políticas públicas portuguesas. De facto, em Portugal, a Cooperação para o Desenvolvimento continua a ocupar um espaço residual no debate político, sobretudo ao nível da Assembleia da
República e dos media, persistindo ainda dificuldades em abordar e trabalhar de forma sistemática com os/as deputados/as e os/as jornalistas portugueses/as e em colocar os temas do Desenvolvimento e da Cooperação internacional nos media.

Nos últimos 20 anos, a Cooperação Internacional para o Desenvolvimento sofreu alterações profundas, a que não ficou alheia a Cooperação Portuguesa. Embora seja uma política sobre a qual existe pouco debate institucional a nível nacional, é um sector crucial na forma de relacionamento de Portugal com o mundo, nomeadamente com alguns dos países com os quais mantém relações bilaterais fortes, como os PALOP e
Timor-Leste. Essa relação não passa unicamente pelo Estado, mas envolve um conjunto alargado de sectores, públicos e privados, com e sem fins lucrativos, abordando a Cooperação para o Desenvolvimento de formas diferenciadas e dando origem a diferentes formas de relacionamento.

Esta sondagem não surge no vazio e não está naturalmente imune ao contexto internacional actual, particularmente adverso, e que coloca desafios acrescidos à Cooperação para o Desenvolvimento. No entanto, esta política pública tem um papel singular na promoção do Desenvolvimento, da paz e dos direitos humanos. Os conflitos actuais, com destaque para as guerras em Gaza e na Ucrânia (que assinalou o regresso da guerra à Europa), o desrespeito e o descrédito pelo Direito Internacional e pelo multilateralismo, bem como o aumento do discurso populista um pouco por todo o mundo e, muito particularmente na Europa, são elementos caracterizadores do ambiente em que a Cooperação para o Desenvolvimento precisa de se continuar a afirmar e reforçar enquanto expressão mais nobre da política externa dos Estados e das instituições internacionais.

Citação:

ACEP & CEsA (2024). “A Opinião Pública e a Cooperação para o Desenvolvimento Portuguesa”. ISBN 978-989-8625-35-9

Clube de Leitura Development Studies sobre Literaturas Africanas homenageia os 50 anos das Independências Africanas


O CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (ISEG Research) vai lançar, em março de 2025, o seu primeiro clube de leitura, sob a rubrica Development Studies e sob a coordenação da investigadora Susana Brissos, professora auxiliar convidada do ISEG – Universidade de Lisboa.

O Clube de Leitura Development Studies sobre Literaturas Africanas nasce para assinalar os 50 anos das Independências Africanas, iniciando-se com a leitura de Nós, os do Makulusu, do angolano José Luandino Vieira, e Terra Sonâmbula, do moçambicano Mia Couto – dois dos mais destacados escritores contemporâneos de língua portuguesa.

As sessões inaugurais terão lugar a 31 de março e 23 de abril, sempre às 16h30, na Sala 209 do Edifício Francesinhas 1 – ISEG (Entrada pela Rua das Francesinhas, 1200-731 Lisboa, Portugal). A participação é gratuita e a discussão decorrerá em português.

 

Clube de Leitura Development Studies sobre Literaturas Africanas
31 de março de 2025, 16h30, Sala 209-Ed. Francesinhas 1, ISEG: Livro Nós os do Makulusu (José Luandino Vieira, Angola)
23 de abril de 2025, 16h30, Sala 209-Ed. Francesinhas 1, ISEG: Livro Terra Sonâmbula (Mia Couto, Moçambique)

 

Sinopse do livro Nós, os do Makulusu (José Luandino Vieira, Angola)

Escrito em 1967 no campo de concentração do Tarrafal (crismado de “Campo de Trabalho de Chão Bom”) em apenas uma semana — “de um só jacto”, para usar as palavras do próprio autor —, Nós, os do Makulusu continua a ser a obra de José Luandino Vieira mais complexa no seu processo de construção de uma linguagem literária com base na linguagem popular de Luanda e das interferências entre as línguas portuguesa e quimbunda. A isso não será certamente alheio o facto de, a par do fluxo do passado — uma constante em todos os seus livros —, o futuro ser também chamado à narrativa, obviamente sob forma prospectiva. Uma narrativa cujo sujeito, interrogando-se até à última linha, é afinal o espelho de uma geração frente à necessidade histórica de uma guerra de libertação — individual e colectiva — e a que coube questionar o passado e partir à invenção do futuro. Terminando por uma interrogação face a esse futuro, o romance mantém-se, hoje, mais actual que no momento da escrita. A resposta à pergunta final continua em aberto.

 

Sinopse do livro Terra Sonâmbula (Mia Couto, Moçambique)

Primeiro romance do moçambicano Mia Couto, já bem conhecido e apreciado pelo público português, Terra Sonâmbula tem como pano de fundo os tempos da guerra em Moçambique, da qual traça um quadro de um realismo forte e brutal. Dentro deste cenário de pesadelo movimentam-se personagens de uma profunda humanidade, por vezes com uma dimensão mágica e mítica, todos vagueando pela terra destroçada, entre o desespero mais pungente e uma esperança que se recusa a morrer. Terra Sonâmbula é um romance admirável, sem dúvida uma das melhores obras literárias que nos últimos anos se escreveram em português. Foi considerado um dos melhores livros africanos do século XX.

 

 

 

 

Sobre o Clube de Leitura Development Studies

O projeto visa criar um espaço de diálogo aberto e criativo entre pessoas interessadas em explorar, aprofundar conhecimentos e discutir perceções sobre as Literaturas Africanas. A ideia é trabalhar a literatura produzida em língua portuguesa no âmbito dos países da CPLP e eventualmente alargar a outros autores africanos e da América Latina. Tem coordenação da investigadora Susana Brissos (CEsA/ISEG RESEARCH/ISEG/Universidade de Lisboa) e apoio do CEsA (ISEG RESEARCH/ISEG/Universidade de Lisboa).

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução


ISEG - Lisbon School of Economics and Management

Rua Miguel Lupi, nº20
1249-078 Lisboa
Portugal

  +351 21 392 5983 

   comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt

Pesquisa

Search