CESA, autor em CEsA - Página 2 de 61

CESA

Algodão, uma fibra global


Resumo:

O algodão não engana. Esta frase, tão conhecida em Portugal, mostra bem como a mais importante das fibras naturais – do ponto de vista histórico e comercial – se estabeleceu nas nossas vidas. Mas o algodão, embora não engane, esconde. Não é apenas uma fibra. É toda uma indústria global. Articula relações de produção e consumo com impacto direto na sobrevivência de milhões de seres humanos em todo o planeta. Define o destino de solos e fontes de água. Tem um impacto muito relevante no ambiente. O algodão é agricultura, moda e alta tecnologia. Tem uma história complexa e perturbadora: pode ser doce, mas também é amargo. A simplicidade do toque combina com a complexidade do seu ciclo de vida, que abarca campos de algodão no Burkina Faso, fábricas de vestuário no Bangladesh, desfiles de moda em Milão e algoritmos em Nova Iorque. Esta distribuição não é inocente: a divisão do valor, que se intui a partir da diferença entre o rendimento de uma trabalhadora agrícola no Burkina Faso, uma gestora de fábrica no Bangladesh e uma estilista consagrada em Milão, ilustra bem como se organizam assimetrias à escala planetária. O algodão ajuda-nos a articular estas paisagens e atividades. Este briefing destina-se a qualquer pessoa interessada em compreender a moda que consome e as fibras que veste. Mas também se destina, em particular, a quem toma decisões sobre a regulação da produção e consumo do algodão. O consumo responsável pode ser uma base importante para a alteração das estruturas económicas, mas raramente basta. O nosso propósito é claro: agir só faz sentido depois de clarificar, conhecer e informar.

Citação:

Bernardo, Luís Pais (2023). Algodão, uma fibra global. Lisboa: FEC | Fundação Fé e Cooperação.

Perspetivas do desenvolvimento dos jovens residentes na Freguesia de Santa Clara em Lisboa, pós-pandemia Covid-19


Resumo:

O presente estudo foi realizado entre os meses de setembro e dezembro de 2021 e teve como objetivo identificar as perspetivas, analisar as barreiras do desenvolvimento pessoal e local e compreender o impacto da Covid-19 na vida dos jovens de 15 a 24 anos residentes na Freguesia de Santa Clara, em Lisboa. O estudo serve para a melhor compreensão das vulnerabilidades e perspetivas dos jovens e investigou até que ponto as iniciativas por parte das instituições públicas e organizações da sociedade civil conseguem dar respostas a estes desafios. Os resultados deste estudo de caso dos jovens de uma freguesia específica da cidade de Lisboa podem ser utilizados para a planificação das políticas públicas para os jovens.

Citação:

Tengler, Hemma (coord.). (2022). Perspetivas do desenvolvimento dos jovens residentes na Freguesia de Santa Clara em Lisboa, pós-pandemia Covid-19. Lisboa: Oficina Global.

Brochura “O CEsA no seu 40º aniversário: Memória”


Resumo:

O Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA) do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG-ULisboa) é um centro de investigação com personalidade jurídica própria, fundado em 1983 por docentes do ISEG. Tem atualmente duas grandes linhas de investigação: 1) Economia, Desenvolvimento e Cooperação Internacional e 2) História, Culturas e Identidades. A principal instituição financiadora do CEsA é a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). Ao longo dos anos, entidades como a Fundação Portugal-África, a Fundação Calouste Gulbenkian, o Instituto Camões, I.P., a Caixa Geral de Depósitos, o ISEG, a União Europeia, o PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, entre outras, têm apoiado diferentes atividades e projetos. O âmbito geográfico dessa atividade tem sempre sido, em maioria, a África Subsaariana com ligações históricas a Portugal, sem descuidar a Ásia, particularmente Timor-Leste, e o Brasil. O momento da comemoração dos 40 anos de existência do CEsA, e dos 30 anos da criação do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional do ISEG, oferece-nos uma oportunidade única para recordar a trajetória e o legado no domínio da investigação em Portugal.

Citação:

CEsA (2024). “O CEsA no seu 40º Aniversário: Memória”. ISEG/CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento.

Concurso para Financiamento de Pequenos Projetos da Iniciativa de Investigadores/as do CEsA – 2024


CHAMADA PARA CANDIDATURAS

Concurso para Financiamento de Pequenos Projetos da Iniciativa de Investigadores/as do CEsA – 2024

O CEsA abre concurso para atribuição de financiamento de pequenos projetos de investigação da iniciativa dos/as seus/uas membros investigadores/as.

O objetivo fundamental desta iniciativa é potenciar a atividade de investigação do CEsA e dos seus membros e, em particular, criar condições para o aumento do número e qualidade de publicações do Centro em revistas indexadas, bem como para o aumento das candidaturas com probabilidades de sucesso a linhas de financiamento de maior dimensão.

As candidaturas e os documentos de suporte à candidatura devem ser submetidos, obrigatoriamente, em língua inglesa e por correio eletrónico, enviado para cesa@cesa.iseg.ulisboa.pt com conhecimento para comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt.

Todos os detalhes do concurso estão publicados no Regulamento (download NESTE LINK).

Abaixo, um resumo dos principais pontos:

Período de candidatura
1 a 31 de julho de 2024 (até às 23h59 – hora de Lisboa).

Financiamento disponível

Até quatro mil euros (4.000,00€) por projeto.

Total de financiamento disponível: doze mil euros (12.000,00€), a repartir por diferentes projetos.

Projetos elegíveis

Temática: áreas de investigação do CEsA, designadamente das linhas Economia, Desenvolvimento e Cooperação Internacional e/ou História, Culturas e Identidades.
Investigador(a) responsável: deve ser membro do CEsA.
Outputs: devem ser apresentados na sua totalidade como sendo do CEsA.

Avaliação das candidaturas

Realizada por um júri maioritariamente composto por elementos externos à Direção.
Critérios: mérito científico, exequibilidade das propostas, potencial de resultar em publicações e/ou candidaturas a linhas de financiamento de maior dimensão.

Resultados
Anúncio até ao dia 15 de setembro de 2024, através do site do CEsA e por correio eletrónico.

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Evento “Pequenos Passos”: Acreditas que uma t-shirt não se esgota?


No próximo dia 3 de julho, pelas 10h, no Auditório 3 do ISEG, a FEC – Fundação Fé e Cooperação e a Oficina Global vão apresentar os estudos desenvolvidos no âmbito da campanha “Pequenos Passos”, cofinanciada pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. O evento terá a presença de representantes políticos, ativistas ambientais e marcas sustentáveis para falar sobre o papel do consumo têxtil no combate às alterações climáticas.

Inscrições abertas neste LINK.

Autor: FEC
Imagem: FEC/Reprodução

Investigadores do CEsA coordenam painéis no 12º Congresso Ibérico de Estudos Africanos


O 12º Congresso Ibérico de Estudos Africanos, que terá lugar nos dias 29, 30 e 31 de janeiro de 2025, na Universidade de Barcelona, está com uma chamada em aberto para a apresentação de propostas de comunicação até ao dia 12 de setembro de 2024. Os investigadores do CEsA Ana Luísa Silva, Elena Brugioni, Jessica Falconi, Odair Barros Varela, Redy Wilson Lima e Renata Vieira de Assis (Oficina Global/CEsA) participarão como coordenadoras dos painéis do evento, a seguir:

Painel 3 – Traços de um Arquivo Anticolonial Africano na Península Ibérica (1933-1975). Coordenação: Jessica Falconi (CEsA) e Maria del Mar García (UAB – Universitat Autònoma de Barcelona.

Painel 4 – O “ambientalismo literário do pobre”. Por uma ecocrítica das literaturas africanas. Coordenação: Elena Brugioni (CEsA).

Painel 15 – Cooperação Norte-Sul para o Desenvolvimento Universitário: Rumo a parcerias académicas mais equitativas. Coordenação: Yonatan N. Gez (CEI-Iscte), Ana Luísa Silva (CEsA) e Renata Vieira de Assis (Oficina Global/CEsA).

Painel 19 – As Continuidades Coloniais na Justiça, nos Estudos Criminológicos e no Direito em África: Olhares Cruzados. Coordenação: Odair Barros Varela (CEsA) e Redy Wilson Lima (CEsA).

Mais informações sobre a call no website do congresso: https://redestudiosafricanos.org/pt-pt/convite-a-apresentacao-de-propostas-para-communications-no-ciea12-aberto-ate-12-de-setembro-de-2024/

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Working Paper CEsA n.º 200/2024 faz uma análise comparativa dos principais índices que classificam o grau de vulnerabilidade dos países às alterações climáticas


 

O CEsA publicou o Working Paper n.º 200/2024, intitulado “The Impact of Climate Change on Developing Economies: A comparative analysis of vulnerability indices”, em inglês, de autoria de Eduardo Cardoso, mestre em Economia Internacional e Estudos Europeus pelo ISEG/ULisboa. O objetivo principal deste documento de trabalho é avaliar se os principais índices da ciência climática classificam de forma consistente a vulnerabilidade dos países às alterações climáticas.

O autor faz uma revisão da literatura acerca do impacto das perturbações climáticas nos países em desenvolvimento, seguida de uma análise comparativa dos índices EVI, ND-GAIN, INFORM e WRI entre 2014 e 2020. Os resultados obtidos indicam que a diversidade nas componentes da vulnerabilidade gera classificações divergentes. Ao concluir, o autor identifica a necessidade de haver uma abordagem holística que resulte em índices de vulnerabilidade adaptados a objetivos e contextos específicos.

Clique aqui para aceder ao Working Paper n.º 200/2024.

Resumo: 

Para se tomarem decisões no âmbito do financiamento e políticas climáticas, reconhece-se cada vez mais a necessidade de se desenvolver um índice para avaliar o grau de vulnerabilidade dos países às alterações climáticas. No entanto, a existência de conceitos e metodologias diferentes tem conduzido a opiniões divergentes sobre quais os países mais vulneráveis e que merecem mais apoio financeiro internacional.  Este estudo tem como objetivo compreender se os principais índices da ciência climática classificam de forma consistente a vulnerabilidade dos países às perturbações climáticas. Começa-se por caracterizar o impacto das alterações climáticas nos países em desenvolvimento através de uma revisão de literatura de referência, seguindo-se uma análise comparativa dos índices EVI, ND-GAIN, INFORM e WRI de 2014 a 2020. Os resultados indicam a sua relevância como ferramentas para compreender e monitorizar a vulnerabilidade dos países, no entanto, a diversidade na composição das componentes da vulnerabilidade dos índices leva a resultados divergentes. Esta investigação sublinha a importância de uma abordagem holística da avaliação da vulnerabilidade às alterações climáticas e apela ao uso de índices de vulnerabilidade com base em objetivos e contextos específicos.

 

Sobre a autor:

Eduardo Cardoso é licenciado em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE) e mestre em Economia Internacional e Estudos Europeus pelo ISEG – Lisbon School of Economics and Management, Universidade de Lisboa.

Clique aqui e consulte toda a Coleção de Working Papers do CEsA

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Working Paper 200/2024: The Impact of Climate Change on Developing Economies: A comparative analysis of vulnerability indices


Resumo:

Para se tomarem decisões no âmbito do financiamento e políticas climáticas, reconhece-se cada vez mais a necessidade de se desenvolver um índice para avaliar o grau de vulnerabilidade dos países às alterações climáticas. No entanto, a existência de conceitos e metodologias diferentes tem conduzido a opiniões divergentes sobre quais os países mais vulneráveis e que merecem mais apoio financeiro internacional. Este estudo tem como objetivo compreender se os principais índices da ciência climática classificam de forma consistente a vulnerabilidade dos países às perturbações climáticas. Começa-se por caracterizar o impacto das alterações climáticas nos países em desenvolvimento através de uma revisão de literatura de referência, seguindo-se uma análise comparativa dos índices EVI, ND-GAIN, INFORM e WRI de 2014 a 2020. Os resultados indicam a sua relevância como ferramentas para compreender e monitorizar a vulnerabilidade dos países, no entanto, a diversidade na composição das componentes da vulnerabilidade dos índices leva a resultados divergentes. Esta investigação sublinha a importância de uma abordagem holística da avaliação da vulnerabilidade às alterações climáticas e apela ao uso de índices de vulnerabilidade com base em objetivos e contextos específicos.

Citação:

Cardoso, Eduardo (2024). “The Impact of Climate Change on Developing Economies: A comparative analysis of vulnerability indices”. CEsA/CSG – Documentos de Trabalho nº 200/2024.

Disputas de e por Espaços Político-identitários: O rap e os movimentos sociais em Cabo Verde


Resumo:

Independente desde 1975 e democrático desde 1991, Cabo Verde não escapou às vagas de protestos urbanos que na segunda metade dos anos de 2000 assolaram as capitais africanas. O rap, percebido como a nova expressão de protesto dos jovens urbanos, consolida-se nos anos de 2000 como um dos principais atores no cenário político cabo-verdiano e torna-se num importante veículo de mobilização e construção de uma cultura urbana de resistência. Este artigo, que tem como base uma pesquisa etnográfica nas cidades da Praia (Ilha de Santiago) e do Mindelo (ilha de São Vicente), busca responder a 3 questões:

1) como o rap tem evidenciado as contradições identitárias e sociais;
2) como ele se tem articulado com os outros tipos de movimentos sociais;
3) qual o lugar das mulheres no rap?

Citação:

Lima, R.W. and Robalo, A. 2024. 7 – Disputas de e por espaços político-identitários: o rap e os movimentos sociais em Cabo Verde. Africa Development. 48, 3 (May 2024). DOI: https://doi.org/10.57054/ad.v48i3.5321.

Exibição do documentário Unidas por Bissau: Nô Kumpu Guiné e conversa com a realizadora Iara Lee


Projeção do documentário Unidas por Bissau: Nô Kumpu Guiné – Agroecologia e feminismo na Guiné-Bissau (Unite for Bissau: Nô Kumpu Guiné – Agroecology and feminism in Guinea-Bissau) e conversa com a realizadora Iara Lee, no dia 10 de outubro de 2023, 18h, no ISEG – Lisbon School of Economics and Management, Lisboa, Portugal. Evento realizado pelo CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento, em parceria com a ACEP – Associação para a Cooperação entre os Povos e a produtora Cultures of Resistance.


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