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CESA

Chamada interna para atribuição de financiamento para revisão e tradução linguística de propostas a submeter a concursos internacionais – 2024


CHAMADA INTERNA PARA ATRIBUIÇÃO DE FINANCIAMENTO

Revisão e tradução linguística de propostas a submeter a concursos internacionais – 2024

O CEsA abre uma chamada interna para atribuição de financiamento para apoiar a revisão e tradução linguística de propostas dos seus membros a submeter a concursos internacionais. Serão atribuídos até 500 € por candidatura/proposta.

O objetivo fundamental desta iniciativa é apoiar a revisão e a tradução linguística de propostas de candidaturas a submeter a concursos internacionais, da iniciativa dos membros do CEsA.

Os pedidos para a atribuição do financiamento devem ser submetidos por correio eletrónico, enviado para cesa@cesa.iseg.ulisboa.pt com conhecimento para comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt, até 31 de outubro de 2024.

Dúvidas devem ser enviadas por e-mail para o mesmo correio eletrónico.

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

CEsA e SOCIUS coorganizam workshop sobre Economias Digitais com entrada livre


📢 ❗  Atenção: Este workshop terá lugar na Sala Staples (Edifício Quelhas, 3.º piso) — e não na Sala Delta como previamente anunciado. ❗📢

O CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento e o SOCIUS – Centro de Investigação em Sociologia Económica e das Organizações, ambas unidades de investigação do CSG – Investigação em Ciências Sociais e Gestão (ISEG-ULisboa), convidam para o Workshop Thinking colonial and geo-political relations in digital economies: Mobile financial technology in everyday life, que terá lugar no dia 6 de setembro de 2024, das 10h às 12h e das 14h às 16h, na Sala Staples do ISEG (3º Piso do Quelhas).

As Economias Digitais estão a crescer em todo o mundo e são apresentadas como formas de promover a inclusão financeira através de tecnologias digitais e telemóveis. Em África, por exemplo, as aplicações financeiras digitais, como a microfinança e as criptomoedas, estão a expandir-se, juntamente com o uso empreendedor das redes sociais. Estas tecnologias são promovidas como soluções para problemas financeiros e de subsistência, oferecendo novas formas de gerir a vida diária. Com o tempo, estas ferramentas digitais passam a fazer parte do dia-a-dia das pessoas, influenciando como elas se relacionam, ganham a vida e se integram em sistemas globais. Estes sistemas estão ligados a relações históricas, tecnológicas, políticas, sociais e culturais que atravessam diferentes países e épocas.

O objetivo desta oficina é promover a partilha entre investigadores que estudam as relações de poder, económicas, comerciais, materiais, culturais, ontológicas e sociais que estão a ser forjadas no desenvolvimento dos meios económicos digitais, bem como as formas em que estas são operacionalizadas e utilizadas no quotidiano, visando a reflexão conjunta sobre novos caminhos colaborativos e criativos para a investigação e discussão.

Algumas questões centrais que pretendem ser levadas à discussão:

  • O que nos dizem as narrativas atuais sobre a inclusão financeira digital em contextos de baixo rendimento acerca da mudança e reprodução das relações de poder históricas, coloniais e geopolíticas?
  • Como é que estas relações se manifestam em aspetos mundanos das vidas das pessoas em diferentes geografias? Como são negociadas?
  • Quais são as dimensões simbólicas dos telemóveis, da tecnologia financeira e das aplicações, ao nível local? Como variam estas dimensões geográfica e politicamente?
  • Onde está a ser produzido o conhecimento sobre estes temas?

O workshop tem entrada livre, sem necessidade de registo prévio. É coordenado pela investigadora do SOCIUS Inês Faria e enquadra-se no âmbito do projeto de investigação “Digital Microfinance and Financial Ecologies: gender and entrepreneurship in Maputo and Chibuto”.

Participarão com a apresentação de trabalhos: os oradores convidados Euclides Gonçalves (Kaleidoscópio) e Serena Natile (University of Warwick), os investigadores do CEsA Luís Bernardo e Diogo Maia, o investigador do SOCIUS e doutorando em Sociologia Económica e das Organizações Eduardo Ferracioli e os doutorandos em Economia Política Henrique Pinto Coelho, Felipe Rodrigues e Thiago França.

Consulte as comunicações que serão apresentadas pelos investigadores do CEsA

Título: The Impact of FDI on Economic Growth and Inequality in Mozambique: An analysis of the first two decades of the 21st century

Autor: Diogo Maia

Resumo: This study conducts a comprehensive analysis of the relationship between Foreign Direct Investment (FDI), economic growth, and inequality in Mozambique during the first two decades of the 21st century. The primary objective is to determine whether FDI has contributed to economic growth and to assess whether this growth has led to greater equality or exacerbated inequality. The research methodology involved a data analysis framework, utilizing microdata from Family Budget Surveys in conjunction with macrodata from diverse sources to quantitatively assess the effects of FDI on the Mozambican economy.

The results indicate that while FDI has been a significant driver of economic growth, particularly in the natural resource sectors, this growth has been highly concentrated and insufficiently inclusive, leading to a widening of regional and social inequalities. The influx of FDI has primarily targeted capital-intensive sectors, with the resultant economic benefits disproportionately accruing to a narrow elite, thereby limiting broader economic development and employment generation.

Within the context of Mozambique — a nation characterized by its reliance on extractive industries and susceptibility to external economic shocks — these findings suggest that FDI-driven growth may, paradoxically, contribute to deepening existing inequalities. The study concludes that for FDI to promote more equitable and sustainable growth, strategic policies must be implemented to diversify the economy and ensure a more equitable distribution of the gains from foreign investment.

 

Título: Geoeconomics and Digital Competition: The Global Gateway, infrastructural power and governed interpendence beyond nation-States

Autor: Luís Bernardo

Resumo: This paper examines the digital component of the Global Gateway strategy. I mobilize the concepts of governed interdependence and infrastructural power to understand how the EU – and its current developmental avatar, Team Europe – is shifting its repertoire to suit a more competitive, if not exactly confrontational world order. Since 2021, the European Union has promoted the Global Gateway as the €300bn European move in the “global battle of offers” in infrastructure investment. This strategy aims to build “smart, clean and secure links” across systems worldwide. It is the European counterpart to the Chinese Belt and Road Initiative (BRI) and the US Build Back Better World (B3W). Importantly, the von der Leyen Commission has mobilized development cooperation resources in order to kickstart the Global Gateway: indeed, NDICI – Global Europe is the 2021-2027 EU financial envelope for development cooperation and, as it stands, it remains the world’s largest. The Global Gateway comprises five sectoral priorities: climate and energy, the digital sector, education and research, health and transport. Though there is significant overlap among each sectoral priority, the digital component is striking as it illustrates how the hybrid character of EU power, namely its material capacity to implement projects and its regulatory capacity to define how projects ought to be implemented.

In this paper, I underline the importance of business actors – mainly but not exclusively private – in the enactment and projection of geoeconomic power through the digital component of Global Gateway: if digital connectivity requires data, it also requires infrastructure, regulatory standards and governance capacity, none of which the EU as a whole or member-States and their development agencies are able to deploy independently from European business. In this sense, governed interdependence, understood as the set of strategies employed by States in their interaction with actors under their jurisdiction in order to shape relations with global markets, is potentially useful to understand where the Global Gateway is going and where it is leading the EU. Finally, this paper also discusses infrastructural power as a competitive edge in the “global battle of offers”: if the Brussels Effect applies to the Global Gateway, it would be a clear instance of infrastructural power beyond the scope of EU territorial sovereignty and thus part of the global movement towards a “new economic statecraft”. This paper discusses these issues as they relate to the digital component of the Global Gateway.

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

CEsA dá as boas-vindas ao ano letivo 2024/25 com uma sessão de Cine Debate a 18 de setembro


 

O CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CSG/ISEG/ULisboa) dará as boas-vindas aos alunos do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional e ao ano letivo 2024/2025 com um Cine Debate e a projeção do documentário A Place Once Called Home, no dia 18 de setembro de 2024, às 18h, no Auditório 2 do ISEG (Lisboa, Portugal). A entrada é livre e o evento é aberto a toda a comunidade interna e externa ao ISEG.

Após a projeção do documentário, segue-se um debate com a presença do Professor Doutor Olayinka Ajala (Leeds Beckett University), a professora do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional Susana Brissos (ISEG-ULisboa) e os investigadores do CEsA e doutorandos em Estudos de Desenvolvimento Cosmas Ba-Ana-Itenebe (ISEG-ULisboa) e Sílvia Amaral (ISEG-ULisboa) .

 

Sobre o documentário

A Place Once Called Home (26 min) é realizado por Deji Akinpelue no âmbito do projeto de investigação “Sustainable agriculture in Nigeria: Understanding the link between conflict (and terrorism) and climate change in farmers’ displacement and livelihood transformation”. O projeto é liderado pelo Professor Doutor Olayinka Ajala (Leeds Beckett University), Professor Taibat Lawanson (University of Lagos), Doutor Joseph Ochogwu (Institute for Peace and Conflict Resolution, Nigeria) e Nathaniel Awuapila (Centre for Innovation and Research in Nigeria). O objetivo é investigar até que ponto alguns factores, nomeadamente as alterações climáticas, o terrorismo e os conflitos entre agricultores e pastores, têm contribuído para deslocamentos forçados na Nigéria. Também almeja compreender como as comunidades agrícolas estão a transformar os seus meios de subsistência.

Sinopse

O documentário intitulado A Place Once Called Home é um dos resultados da investigação, que destaca as experiências vividas pelos agricultores, as razões para a migração e deslocamento forçados e a consequente transformação dos meios de subsistência na Nigéria.

Trailer

Sobre o debate

Convidado: Professor Doutor Olayinka Ajala (Leeds Beckett University). Ajala é professor sénior de Política e Relações Internacionais na Leeds Beckett University e Fellow da Higher Education Academy. Possui doutoramento em Política pela Universidade de York e Mestrado em Globalização e Desenvolvimento pelo Institute of Development Studies, Universidade de Sussex.

 

Moderadora: Professora Doutora Susana Brissos (ISEG-ULisboa). Brissos é Professora Auxiliar Convidada no Departamento de Economia do ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão, Universidade de Lisboa, Portugal, e investigadora do CEsA. Completou o doutoramento em Estudos de Desenvolvimento, o mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional e a licenciatura em Economia no ISEG.

 

Orador: Doutorando Cosmas Aloyie Ba-Ana-Itenebe (ISEG-ULisboa). Ba-Ana-Itenebe tem formação em Ciência Política, Diploma Internacional em Assistência Humanitária pela Fordham University, EUA, e Mestrado em Conflito, Governança e Desenvolvimento Internacional na University of East Anglia, Reino Unido. Atualmente, é candidato ao doutoramento em Estudos de Desenvolvimento no ISEG (Universidade de Lisboa) e investigador do CEsA (CSG/ISEG-ULisboa). A sua tese de doutoramento explora as barreiras estruturais e as estratégias de enfrentamento das pessoas deslocadas internamente pela insurgência do Boko Haram na Nigéria.

Oradora: Doutoranda Sílvia Amaral (ISEG/ULisboa). Amaral é doutoranda em Estudos do Desenvolvimento no ISEG (Universidade de Lisboa) e investigadora bolseira do CEsA (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa).

 

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Calendário de Eventos do CEsA – Setembro de 2024


 

Consulte a programação completa de eventos do CEsA para setembro:

📌 Workshop “Thinking Colonial and Geopolitical Relations in Digital Economies”
🗓️ 6 de setembro (sexta-feira), 10h-12h e 14h-16h, no ISEG (Sala Delta)
➕ Entrada livre

📌 Data-limite para envio de resumos ao 12º Congresso Ibérico de Estudos Africanos
🗓️ 12 de setembro (quinta-feira)
🔗 Mais informações: https://redestudiosafricanos.org/pt-pt/convite-a-apresentacao-de-propostas-para-communications-no-ciea12-aberto-ate-12-de-setembro-de-2024/

📌 Anúncio do Resultado do Concurso interno para financiamento de pequenos projetos de investigação dos membros do CEsA
🗓️ Até 15 de setembro (domingo)
🔗 Mais informações em breve no website do CEsA

📌 Lançamento da Mundo Crítico n.º 10 – “Desenvolvimento, Paz e Conflitos”
🗓️ 16 de setembro (segunda-feira)
🔗 Mais informações: https://mundocritico.org/

📌 Cine debate e Boas-vindas aos alunos do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional – Projeção do documentário “A Place Once Called Home”
🗓️ 18 de setembro (quarta-feira), 18h, no ISEG (Auditório 2)
➕ Entrada livre
🔗 Mais informações: https://cesa.rc.iseg.ulisboa.pt/noticias/cesa-da-as-boas-vindas-ao-ano-letivo-2024-25-com-uma-sessao-de-cine-debate-a-18-de-setembro/

📌 Data-limite para envio de contribuições à Mundo Crítico n.º 11 – “Mulheres, Poder e Lideranças”
🗓️ 30 de setembro (segunda-feira)
🔗 Mais informações: https://mundocritico.org/2024/07/31/chamada-para-contribuicoes-mundo-critico-n-o-11-dedicada-as-mulheres-poder-e-liderancas/

❗A confirmar: Primeira sessão do Ciclo de Cinema e Descolonização 2024

Subscreva a Agenda CEsA para não perder nenhuma atualização: https://ulisboa.us2.list-manage.com/subscribe?u=bfa3f17288a670b7ed9f4ccc8&id=702c1209fb

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: Reprodução

Chamada para contribuições: Mundo Crítico n.º 11 dedicada às Mulheres, Poder e Lideranças


Sabemos que a participação equitativa na vida política é essencial nos processos de Desenvolvimento, mas, infelizmente, os dados mostram que, em todo o mundo, as mulheres continuam a estar sub-representadas em todos os níveis de tomada de decisão e que a paridade de género ainda está longe de ser alcançada na vida política.

Tendo em conta que a vida social não se limita à esfera política em sentido estrito, para as mulheres, a relação com o poder e as possibilidades de aceder a posições de liderança é marcada quotidianamente por uma negociação constante entre o dentro e o fora de casa, seja qual for o contexto de acção.

Para este número da Mundo Crítico, propõe-se uma leitura analítica, crítica e diacrónica das diversas formas de articulação das relações entre as mulheres, o poder e os vários tipos de liderança. Esse tipo de leitura pode permitir repensar e redefinir os próprios conceitos de poder e liderança, favorecendo assim uma leitura mais articulada dos mecanismos e dos valores em que assenta o funcionamento das sociedades.

Autor: ACEP/Reprodução
Imagens: ACEP/Reprodução

Investigadoras do CEsA Olga Iglésias e Doris Wieser apresentam trabalhos em congresso internacional sobre a herança cultural e social do 25 de Abril 50 anos depois


As investigadoras do CEsA Olga Iglésias e Doris Wieser apresentarão os seus trabalhos “O 25 de Abril nasceu em África” e “Alegrias e cravos murchos: O 25 de Abril em perspetiva africana”, respetivamente, no Congresso Internacional “Portugal 50 Anos Después: Ecos del 25 de Abril”, que decorrerá entre os dias 16 e 18 de outubro de 2024, em Madri. Ambas, em conjunto com o escritor angolano João Melo, compõem a Mesa 6 – “El 25 de Abril desde los países de habla portuguesa: África”, que terá lugar no dia 17 de outubro, das 11h45 às 13h, na Faculdade de Filologia da Universidade Complutense de Madri.

O congresso é organizado pela Universidade Complutense de Madrid e a Universidade Autónoma de Madrid, em colaboração com o Ateneo de Madrid e o Centro de Língua Portuguesa do Camões, I.P. em Madri, com o objetivo de fomentar uma reflexão sobre a herança cultural e social do 25 de Abril na sociedade atual.

 

Conheça as nossas investigadoras:

Olga Iglésias é doutorada em História Económica e Social. Investigadora colaboradora no CEsA/CSG/ISEG-ULisboa desde 2009. No pós-doutoramento, investigou o poder colonial e o impacto do Islão em Moçambique entre 1954 e 1974. Iglésias integra a Rede Ibérica de Estudos Africanos, o Fórum de Investigadores em Contextos Árabe e Islâmico, o Colégio Tropical (CTROP) e a Oficina de História e Associação dos Amigos do Arquivo Histórico de Moçambique. É especialista em Estudos Africanos e orienta teses de mestrado e de doutoramento em Portugal, Brasil e Moçambique.

Mais informações no perfil da investigadora: https://cesa.rc.iseg.ulisboa.pt/investigacao/investigacao-investigacao-2/oiglesias/

 

Doris Wieser é Professora Assistente na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde é responsável pela área das Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, e membro integrado do Centro de Literatura Portuguesa. Possui um doutoramento em Literaturas Ibero-Românicas pela Universidade de Göttingen (Alemanha) e um mestrado em Estudos Hispânicos, Portugueses e Alemães pela Universidade de Heidelberg (Alemanha). Foi bolseira de investigação (Wissenschaftliche Mitarbeiterin) na Universidade de Göttingen entre 2008 e 2016, bolseira de pós-doutoramento, com uma bolsa da Fundação Alexander von Humboldt, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2014 e 2015), e Investigadora FCT no Centro de Estudos Comparatistas, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2017-2019). Entre 2017 e 2021 coordenou o projeto “Identidades nacionais em diálogo. Construções de identidades políticas e literárias em Portugal, Angola e Moçambique (1961-presente)” (IF/00654/2015/CP1283/CT0004). É autora de dezenas de artigos em revistas científicas e livros especializados, escritos em português, espanhol, inglês e alemão.

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: Reprodução

Águas Pós-coloniais em Romances Angolanos e Moçambicanos


Resumo:

Este artigo apresenta uma proposta de cartografia do papel narrativo da água na literatura angolana e moçambicana, através da leitura comparada de quatro romances: O desejo de Kianda (1995) do angolano Pepetela; O livro dos rios (2006) de Luandino Vieira; Água: uma novela rural (2016) e Ponta Gea (2017) ambas do moçambicano João Paulo Borges Coelho. A introdução situa a cartografia proposta no quadro dos estudos de ecocrítica, cujos vários paradigmas oferecem ferramentas e conceitos úteis para a leitura das obras literárias selecionadas. A abordagem metodológica temática e comparativa evidencia experiências e imaginários comuns a dois contextos pós-coloniais, apesar da diferença de cenários, temáticas, escolhas estéticas e estratégias narrativas. Os resultados da análise demonstram que a água é um elemento crucial para narrar as sociedades angolana e moçambicana pós-coloniais.

Citação:

Falconi, Jessica (2024). “Águas pós-coloniais em romances angolanos e moçambicanos”. Caligrama: Revista de Estudos Românicos, 29(1):75-86

A Cooperação Europeia para o Desenvolvimento em 2024: Desafios e perspectivas


Resumo:

Em ano de eleições para o Parlamento Europeu (PE), e num contexto de incerteza crescente à escala planetária, o estudo “A Cooperação Europeia para o Desenvolvimento em 2024: Desafios e perspectivas” foi elaborado no seguimento da publicação “O Futuro da Cooperação Internacional para o Desenvolvimento: Fragmentação, adaptação e inovação num mundo em mudança” (2021). Nele, traçamos a evolução mais recente da cooperação internacional para o desenvolvimento (CID) da União Europeia (UE) a nível institucional e das políticas, com destaque para o papel do Parlamento Europeu. Analisamos ainda a relação da CID portuguesa com a sua congénere europeia, com destaque para a centralidade dos países parceiros dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor-Leste (PALOP-TL) e para o papel da sociedade civil. Concluímos este trabalho com reflexões sobre as implicações para a cooperação europeia, para a cooperação portuguesa e para a sociedade civil da crescente importância da geopolítica no atual contexto de incerteza global, das transformações político-institucionais observadas na CID europeia e de uma provável configuração do PE para a nova legislatura, onde é expectável que forças políticas opositoras à cooperação para o desenvolvimento sairão reforçadas.

Citação:

Bernardo, Luís Pais, Luís Mah e Ana Luísa Silva (2024). A cooperação europeia para o desenvolvimento em 2024 : desafios e perspectivas. Lisboa: Plataforma Portuguesa das ONGD

A certificação de sustentabilidade na Indústria Têxtil Portuguesa: um estudo exploratório


Resumo:

Este estudo é uma análise da certificação de sustentabilidade na indústria têxtil portuguesa. O objetivo central é mapear o panorama atual das práticas sustentáveis adotadas por este setor crucial da economia portuguesa, avaliando as implicações, desafios e benefícios da certificação no contexto económico e ambiental contemporâneo. Procuramos entender como as certificações de sustentabilidade podem servir como um instrumento estratégico para impulsionar a competitividade das empresas portuguesas no mercado global, respondendo à procura crescente por produtos éticos e ambientalmente conscientes. A metodologia empregada neste estudo envolve uma revisão da literatura existente sobre sustentabilidade na indústria têxtil. Fundamentalmente, é uma análise híbrida e comparativa: utilizamos o universo completo das empresas têxteis portuguesas certificadas. Esta abordagem estreita não responde a todas as questões, mas permite transformar o presente estudo num pequeno passo para uma investigação comprometida com o apoio às empresas que, com riscos e custos claros, decidem investir na sustentabilidade e com a pressão que a sociedade pode e deve exercer sobre os legisladores, no sentido da implementação de quadros regulatórios mais fortes, e as empresas que decidem não investir em sustentabilidade. É um pequeno passo que, esperamos, resultará em novos esforços de investigação. Oferecemos, assim, uma visão sobre o papel da certificação de sustentabilidade como um diferencial competitivo para a indústria têxtil portuguesa. Enfatiza-se a importância crescente da sustentabilidade como critério de escolha para consumidores e parceiros comerciais internacionais, reforçando a necessidade de as empresas portuguesas continuarem a investir em práticas sustentáveis e na obtenção de certificações que validem seus esforços. O estudo também apresenta e discute recomendações para políticas e estratégias futuras, com o objetivo de fortalecer a posição de Portugal como líder em produção têxtil sustentável no cenário global.

Citação:

Bernardo, Luís Pais (2024). A certificação de sustentabilidade na Indústria Têxtil Portuguesa : um estudo exploratório. Lisboa: Oficina Global.

Primeiro Passo Repensar: Um olhar sobre o consumo de moda sustentável dos jovens universitários em Portugal


Resumo:

O consumo sustentável de moda passa por escolhas conscientes de compra, uso/manutenção e descarte de cada peça de roupa. É por isso importante Repensar, Rejeitar, Reduzir, Reparar, Reutilizar e Reciclar. Este estudo foi realizado com o objetivo de perceber os comportamentos e consciência ambiental dos jovens universitários residentes em Portugal durante as três principais fases do consumo de moda, a partir de um inquérito por questionário online junto de 271 jovens universitários entre os 18 e os 26 anos. Este estudo foi realizado com o inquérito esteve aberto para submissão de respostas no período de 15 de junho a 24 de julho de 2023.

Citação:

Silva, Ana Luísa e Renata Assis (2024). Primeiro passo repensar : um olhar sobre o consumo de moda sustentável dos jovens universitários em Portugal. Lisboa: FEC | Fundação Fé e Cooperação e CEsA/ISEG-UL.


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