Arquivo de Dinâmicas de desenvolvimento - Página 3 de 4 - CEsA

Dinâmicas de desenvolvimento

COVID-19 and Human Rights in a Fragile State: Guinea-Bissau

COVID-19 and Human Rights in a Fragile State: Guinea-Bissau


Resumo:

COVID-19 and Human Rights in a Fragile State: Guinea-Bissau visa estudar a situação dos Direitos Humanos durante a pandemia de Covid-19 na Guiné-Bissau, entre janeiro de 2020 e janeiro de 2022. A investigação organizou um inquérito às famílias, outro às empresas e outro aos feirantes/vendedores de rua sobre os efeitos da pandemia e as medidas decretadas pelo Governo e pela Presidência para a conter. Foi ainda organizada uma audição pública, com várias entidades desde o Alto Comissariado a sindicatos, jornalistas, estudantes, associações de mulheres e Polícia de Ordem Pública, para informação sobre como cada instituição via a sua situação e atuação neste período. As conclusões da análise de todos esses dados qualitativos e quantitativos permitem afirmar: a) os atores sociais concordaram com as principais medidas adotadas pelas autoridades para conter a doença; b) a queixa mais referida foi a falta de apoio das autoridades às famílias, empresas e vendedores: c) a fragilidade da Guiné-Bissau tem um peso social tal que uma doença que matou menos pessoas do que a malária, a diarreia ou a tuberculose, não superou os problemas de direitos humanos decorrentes da pobreza, fragilidade institucional e baixa renda em geral.

 

Citação:

Sangreman, C., Faria, R. T., & Turé, B. (2022). COVID-19 and Human Rights in a Fragile State: Guinea-Bissau. In P. Andrade, & M. Martins (Ed.), Handbook of Research on Urban Tourism, Viral Society, and the Impact of the COVID-19 Pandemic (pp. 341-360). IGI Global. https://doi.org/10.4018/978-1-6684-3369-0.ch018

Innovation perspectives in international development cooperation: the case of organised civil society

Innovation Perspectives in International Development Cooperation: The case of organised civil society


Resumo:

As organizações não governamentais (ONGs) ainda estão à margem da literatura emergente sobre inovação na cooperação internacional para o desenvolvimento, embora o tema venha ganhando destaque desde os anos 2000, acompanhando a transformação mais ampla do campo da cooperação para o desenvolvimento. Innovation perspectives in international development cooperation: the case of organised civil society apresenta os resultados de uma pesquisa de métodos mistos que envolveu uma ampla amostra geográfica de 20 órgãos nacionais de coordenação de ONGs por meio de uma pesquisa online e entrevistas semiestruturadas. O objetivo foi mapear e analisar as perspetivas, motivações e práticas de inovação nessas organizações, entender sua relação com as visões dominantes de inovação no campo e descobrir seu potencial para promover a inovação inclusiva. Os resultados sugerem que esses atores têm potencial para promover práticas de inovação inclusivas no campo, uma vez que abordam a inovação com a mudança social como objetivo final, ao invés de ter uma visão excessivamente solucionista e resolutiva da inovação social. O documento também destaca o papel fundamental das tecnologias de informação e comunicação, bem como das ferramentas digitais, tanto como motivo para inovar quanto como facilitadores da inovação nessas organizações. Por fim, a conclusão deixa questões em aberto para novas pesquisas sobre inovação em ONGs de desenvolvimento.

 

Citação:

Silva, A. L. (2022). Innovation perspectives in international development cooperation: the case of organised civil society. Cambio. Rivista Sulle Trasformazioni Sociali. https://doi.org/10.36253/cambio-12283

NGOs and Innovation

NGOs and Innovation


Resumo:

Nos últimos vinte anos, e tendo como pano de fundo uma profunda transformação no setor da cooperação internacional para o desenvolvimento, a inovação ressurgiu como um tema “quente” no campo. No mesmo período, as organizações não governamentais de desenvolvimento (ONGDs) enfrentam desafios crescentes de legitimidade, responsabilidade e dependência de financiamento do governo. O seu papel como precursores de modelos alternativos de desenvolvimento, inovadores sociais naturais e catalisadores de movimentos de solidariedade internacional está a ser cada vez mais questionado. Esses desafios foram agravados pela pandemia da Covid-19. A pesquisa existente sobre inovação de ONGs de desenvolvimento se concentra, como a maioria das pesquisas clássicas de inovação em outros campos, no estudo de inovações específicas, geralmente bem-sucedidas; deixando muitas perguntas sem resposta sobre temas como falhas de inovação, processos, cultura, financiamento, motivações, bem como o papel das ONGs na inovação para o desenvolvimento. Este capítulo, NGOs and Innovation, de Ana Luísa Silva, dá uma visão geral do estado da arte nas ONGs de desenvolvimento e inovação, identificando áreas que estão abertas para mais pesquisas.

 

Citação:

Silva, A. L. (2022). NGOs and Innovation. In K. Biekart & A. Fowler (Ed.), A Research Agenda for Civil Society (pp. 127-142). Elgar Research Agendas. Edward Elgar. ISBN: 978 1 80037 814 8

The Routledge Handbook on EU-Africa Relations

The Routledge Handbook of EU-Africa Relations


Resumo:

Este manual fornece uma visão abrangente da dinâmica em mudança na relação entre o continente africano e a UE, fornecida pelos principais peritos na matéria. Estruturado em cinco partes, o manual fornece um olhar incisivo sobre o passado, o presente e o futuro potencial das relações UE-África. Os capítulos de vanguarda abrangem temas como o multilateralismo, assistência ao desenvolvimento, instituições, igualdade de género e ciência e tecnologia, entre outros. Investigado exaustivamente, este livro fornece reflexões originais a partir de uma diversidade de perspectivas conceptuais e teóricas, de especialistas em África, Europa e mais além. O manual oferece assim análises ricas e abrangentes da política global contemporânea, tal como se manifesta em África e na Europa. O Routledge Handbook of EU-Africa Relations será uma referência essencial para académicos, estudantes, investigadores, decisores políticos e profissionais interessados e que trabalham em diversos campos dentro das (sub)disciplinas dos estudos africanos e da UE, política europeia e estudos internacionais. The Routledge Handbook of EU-Africa Relations, de Luís Mah, Nial Duggan e Toni Haastrup faz parte da mini-série Europe in the World Handbooks examining EU-regional relations e foi estabelecido pelo Professor Wei Shen.

 

Citação:

Mah, Luís, Duggan, Nial & Haastrup, Toni (2021). The Routledge Handbook of EU-Africa Relations. Routledge. ISBN 9781315170916.

Portugal e o bazar africano: Mapeando trocas comerciais, fluxos de investimento e de ajuda ao desenvolvimento

Portugal e o Bazar Africano: Mapeando trocas comerciais, fluxos de investimento e de ajuda ao desenvolvimento


Resumo:

Da autoria de Luís Mah, Portugal e o bazar africano: Mapeando trocas comerciais, fluxos de investimento e de ajuda ao desenvolvimento (com Rodrigo Ferreira do Amaral e Tcherno Baldé) é o quinto capítulo do e-book “Política externa portuguesa e África: tendências e temas contemporâneos” de A, Raimundo. Nas últimas décadas, África passou de um continente ‘sem esperança’ para um atrativo e potencial mercado de fronteira. As rápidas mudanças económicas da região têm beneficiado de novos padrões de envolvimento global, implicando economias emergentes como a China ou a Índia. Esta evolução tem promovido uma crescente cooperação Sul-Sul, com vários países africanos à procura de uma maior integração na economia mundial. Este capítulo começa por analisar o atual contexto económico africano. De seguida, explora a forma como Portugal tem desenvolvido a sua presença económica e de cooperação no continente desde meados dos anos 1970, considerando três indicadores: comércio, investimento e ajuda ao desenvolvimento. Finalmente, o artigo avalia os desafios e oportunidades para as relações económicas de Portugal com a África Subsariana.

 

Citação:

Mah, Luís (2019). Portugal e o bazar africano: Mapeando trocas comerciais, fluxos de investimento e de ajuda ao desenvolvimento (com Rodrigo Ferreira do Amaral e Tcherno Baldé) Em Política Externa Portuguesa e África: Contextos e Tendências Contemporâneo editado por António Raimundo, Lisboa: Centro de Estudos Internacionais, ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa. ISBN 978-989-781-168-5. Cap. 5. pp. 121-139.

Contributo para uma leitura sobre práticas de cooperação para o desenvolvimento. O Projeto PAIPA implementado na Guiné-Bissau

Contributo para uma Leitura sobre Práticas de Cooperação para o Desenvolvimento. O Projeto PAIPA implementado na Guiné-Bissau


Resumo:

Contributo para uma leitura sobre práticas de cooperação para o desenvolvimento. O Projeto PAIPA implementado na Guiné-Bissau remete para um trabalho de avaliação do Projeto de Apoio à Intensificação da Produção Alimentar (PAIPA), um projeto de cooperação para o desenvolvimento no domínio da agricultura, inscrito no âmbito da cooperação portuguesa com a Guiné-Bissau. O objetivo principal foi o de construir uma Avaliação com foco na metodologia de intervenção desenhada para a implementação do projeto, analisando-se as vias, as ações e os recursos mobilizados para alcançar o objetivo central de promover a transição da agricultura tradicional de base familiar na Guiné-Bissau para uma agricultura de rendimento. Foi analisada a documentação relativa ao projeto, realizaram-se entrevistas em Portugal e na Guiné-Bissau a técnicos e agentes de Cooperação, informantes locais e beneficiários do PAIPA nas regiões em que decorreu a intervenção. O PAIPA foi considerado um projeto de sucesso por se sustentar no respeito pelas especificidades locais e apostar no envolvimento das populações a quem se dirigia.

 

Citação:

Frias, Sónia, (2019), “Contributo para uma leitura sobre práticas de cooperação para o desenvolvimento. O Projeto PAIPA implementado na Guiné-Bissau” in Alvarez, Teresa, Teresa Joaquim e Teresa Pinto (org.) Estudos sobre as Mulheres – conhecimentos itinerantes, percursos partilhados, Estudos sobre as Mulheres 1. Lisboa. CEMRI/UAberta. ISBN 978-972-674-863-2.

China: Um Risco para o Sistema Financeiro Internacional?

Brief Paper 2/1999: A China: Um risco para o sistema financeiro internacional?


Resumo:

A muito publicitada falência da G1T1C (Guangdong International Trust and Investment Corporation), em Outubro de 1998, coincidiu com um período de extraordinária perturbação nos mercados financeiros internacionais. Tratava-se da primeira vez que uma instituição financeira da R.P. da China, que – admitia-se – gozava de garantia implícita das autoridades chinesas, era deixada “cair”. Essa falência provocou perdas relativamente significativas (ainda não totalmente quantificadas) em instituições financeiras ocidentais credoras da GITIC. Por outro lado, na mesma altura, a pressão sobre o dólar e a bolsa de Hong Kong assumia proporções extremas, levando as autoridades daquela Região Administrativa Especial da RPC a respostas igualmente extremas. Devido a estes factos, não faltou quem considerasse que a China poderia ser o próximo e decisivo episódio na emergência de uma situação de crash financeiro que se estenderia eventualmente à escala mundial. Essa percepção é no entanto desprovida de efectivo fundamento. As características do sistema económico-financeiro da China (fruto do processo de desenvolvimento prosseguido, o qual é marcadamente diferente de qualquer outra situação) dão origem a uma inserção e exposição financeira internacional muito específica, que dificilmente poderá configurar uma situação de ameaça para a estabilidade do mesmo, diferentemente do que aconteceu no Sueste Asiático, na Coreia do Sul, na Rússia ou no Brasil. China: Um Risco para o Sistema Financeiro Internacional? foi apresentada no 1º Congresso Portugal – China organizado pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em Vila Real, 19 a 23 de Abril de 1999.

 

Citação:

Quintaneiro, Luís. 1999. China: Um Risco para o Sistema Financeiro Internacional? Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA Brief papers nº 2-1999

Condicionantes culturais e históricas das reformas económicas pós-crise asiática : o caso da Coreia do Sul

Brief Paper 1/1999: Condicionantes Culturais e Históricas das Reformas Económicas Pós-Crise Asiática: O caso da Coreia do Sul


Resumo:

Em Condicionantes Culturais e Históricas das Reformas Económicas Pós-Crise Asiática: O caso da Coreia do Sul são focados pontos ligados ao confucionismo (filosofia ainda reinante na Coreia) e à sua influência na gestão das empresas. Acredita-se que esta filosofia, aliada a condicionantes históricas, tenha influenciado, nos últimos tempos, certas práticas económicas do país, com especial relevo para o período da crise económica asiática. Tenta-se também averiguar os limites das reformas actuais ditadas pelo FMI com base na problemática cultural. Focados são, igualmente, pontos ligados à relação dos coreanos com os estrangeiros. Finalmente, acredita-se que estes factores têm de ser tidos em consideração numa análise mais ampla sobre perspectivas e tendências da economia coreana. Acredita-se que numa análise económica ou financeira da crise coreana (e asiática), das suas consequências e do resultado das reformas é indispensável ter em conta factores culturais e históricos e as especificidades sociais. O confucionismo é a mais influente destas características. São revistos alguns pontos da sua influência na tomada de decisões a nível económico. Acredita-se que certos aspetos confucionistas actuam como catalisadores da recuperação económica, não devendo, por isso, ser completamente postos de parte porque anacrónicos. A Coreia poderá vir a ser um modelo de desenvolvimento, aliando, de um modo original, variáveis diversas como o confucionismo, a globalização e a liberalização económica, com a condição de ser introduzido um certo rigor na administração. Finalmente, estou convencido que uma sociedade confucionista não é incompatível com um desenvolvimento económico e democrático, num quadro de uma realidade cada vez mais global. 

 

Citação:

Mota, Bernardo. 1999. “Condicionantes culturais e históricas das reformas económicas pós-crise asiática : o caso da Coreia do Sul”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA Brief papers nº 1-1999

Acordo de cooperação cambial entre Portugal e Cabo Verde

Brief Paper 4/1998: Acordo de Cooperação Cambial entre Portugal e Cabo Verde


Resumo:

Foi assinado, recentemente, um Acordo de Cooperação Cambial entre as Repúblicas de Portugal e de Cabo Verde. Este Acordo, que vinha sendo negociado há já algum tempo, foi apresentado pelos dois países signatários como um corolário da exemplaridade das relações luso-cabo-verdianas, em particular no domínio da cooperação económico-financeira, e como um instrumento para o aprofundamento dos laços económicos bilaterais, nomeadamente no que respeita à intensificação dos fluxos comerciais e de investimento. Mas é, também, um marco importante no quadro da CPLP, no sentido em que os seus resultados poderão vir a potenciar outros acordos bilaterais ou multilaterais. O Acordo, assinado em Março deste ano, só entrará em vigor no prazo máximo de três meses a contar da data da sua assinatura, altura em que já deverá estar em exercício efectivo das suas funções a Comissão do Acordo de Cooperação Cambial, entidade responsável pela definição e revisão das condições de funcionamento, bem como pela gestão do Acordo. Se as condições particulares de funcionamento ainda não são conhecidas, o que não permite uma análise mais concreta das suas virtualidades, no entanto, as características que definem a sua filosofia podem ser identificadas no próprio texto do Acordo. Um resumo de Acordo de cooperação cambial entre Portugal e Cabo Verde, com o titulo “Moeda une Portugal e Cabo Verde”, foi publicado em Informação Lusófona (UCCLA), no 6, Abril dc 1998, pág. 2. 

 

Citação:

Estêvão, João. 1998. “Acordo de cooperação cambial entre Portugal e Cabo Verde”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA Brief papers nº 4-1998.

Terrorismo na União Europeia

Working Paper 177/2019: Terrorismo na União Europeia


Resumo:

A União Europeia (UE) tem sofrido vários ataques violentos. Terrorismo na União Europeia investiga a concetualização do terrorismo enquanto fenómeno político, diferenciando-o de outros tipos de crime organizado, num contexto de ameaças regionais, que provêm do Mediterrâneo, o jihadismo e suas consequências na UE, sem esquecer questões como a exclusão social relacionada com a atual crise migratória, as reivindicações autonómicas dentro do bloco regional e o alastrar do populismo. Discute-se a Estratégia de Combate à Radicalização e ao Recrutamento para o Terrorismo da UE. Faz-se uma análise crítica da Estratégia Europeia para a Cibersegurança e da Nova Agenda Estratégica para 2019-2024 do Conselho Europeu no que concerne à luta antiterrorista. A ideia é confrontar medidas legislativas e fazer a revisão das precedentes, no âmbito da União da Segurança e da União de Defesa. A análise crítica da ação da UE é feita com base nos desafios identificados pela Comissão Europeia para o futuro comunitário, considerando a Agenda Estratégica 2019/2024, num ambiente disruptivo, em que as instituições comunitárias tentaram ser eficazes ou mesmo inovadoras e percursoras em termos de policy change.

 

Citação:

Galito, Maria Sousa (2019). “Terrorismo na União Europeia”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA/CSG Documentos de Trabalho nº 177-2019.


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