CESA
Luís Mah/CEsA co-assina um artigo na The Conversation relacionado com a cimeira EU-Africa a decorrer in Paris
O investigador do CEsA e coordenador do mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional no ISEG, Luís Mah, co-assina o artigo “Africa’s relations with the EU: a reset is possible if Europe changes its attitude”, na The Conversation, relacionado com a cimeira EU-Africa a decorrer in Paris.

Leia o artigo no site da The Conversation.
Luis Mah é docente no Mestrado e Doutoramento no Programa em Estudos de Desenvolvimento na Lisbon School of Economics and Management (ISEG/ULisboa). É Diretor no Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento no CSG/ISEG/ULisboa. Foi diretor da Campanha do Milénio das Nações Unidas (UNMC) e da Chamada Global para a Ação Contra a Pobreza (GCAP) em Portugal. Trabalhou como Analista de Políticas Públicas na área da Finança Ética na ONGD Oikos e foi membro da direção executiva da ONGD TESE e da Transparência e Integridade – Associação Cívica, representação em Portugal da TI-Transparency International. Tem um doutoramento em Estudos de Desenvolvimento pela LSE-London School of Economics and Political Science (Londres, 2004), um mestrado pela Universidade de Yonsei (Seul, 1996) e uma licenciatura em Comunicação Social pela Universidade Nova de Lisboa (Lisboa, 1993).
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)

Isabel Castro Henriques/CEsA apresenta livro autoral “Os ‘Pretos do Sado’ – História e memória de uma comunidade alentejana de origem africana (Séculos XV-XX)”
A investigadora do CEsA Isabel Castro Henriques apresentará o livro de sua autoria “Os ‘Pretos do Sado’ – História e memória de uma comunidade alentejana de origem africana (Séculos XV-XX)” nesta quinta-feira (10 de fevereiro), a partir das 14h30, na Biblioteca Nacional de Portugal. A apresentação será na mesa “A Condição Negra, a História e as Ciências Sociais”, do Colóquio “A Condição Negra, a História e Mário Domingues”. Isabel divide a mesa com o historiador José Augusto Pereira e o antropólogo Nuno Domingos.
Ao final do evento, haverá o lançamento do livro “A Afirmação Negra e a Questão Colonial – Textos 1919-1928″, com apresentação da investigadora do Projecto AFRO-PORT Cláudia Castelo.
Mais informações no site do evento.
Isabel Castro Henriques é Professora Associada com Agregação da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (Aposentada), onde leccionou entre 1974 e 2010. É Investigadora do CEsA/CSG/ISEG/ULisboa desde 2012. Doutorada em História (História de África) pela Universidade de Paris I Panthéon-Sorbonne (1993), onde realizou a sua formação académica: DEA (1984), Maîtrise (1974), Licence em História (1973).
Algumas recentes actividades em destaque: Autora da Exposição “Os Africanos em Portugal: História e Memória (Séculos XV-XXI)” (Lisboa 2011); Comissária da Exposição “Njinga a Mbande e Aimé Césaire: Independência e Universalidade” (Luanda, 2013); Autora da Exposição “São Tomé e Príncipe – o Espaço e a História”, com Isaura Carvalho (São Tomé, 2015); Coordenadora Científica do Programa Museológico do Museu da Escravatura de Lagos (2014-2016) e do Programa Museológico do Memorial da Escravatura e do Tráfico Negreiro de Cacheu, Guiné-Bissau (2015-2016). Membro dos Conselhos Consultivos do Memorial de Homenagem às Pessoas Escravizadas (Djass, Lisboa, 2018-) e do Projecto ReMapping History: Lisboa-Hamburg. Lugares de Memória pós-coloniais (Goethe Institut, Lisboa, 2019-). Presidente do Comité Português do Projecto UNESCO A Rota do Escravo, 1998-2014. Presidente do Centro de Estudos Africanos da FLUL, 2000-2012.
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)

11º Congresso Ibérico de Estudos Africanos está com chamada de comunicações aberta até 20 de fevereiro
O 11º Congresso Ibérico de Estudos Africanos (CIEA11) está com chamada de comunicações aberta para vários painéis até o dia 20 de fevereiro de 2022. Aceitam-se resumos em português, castelhano, inglês e francês. Os textos não podem exceder as 300 palavras.
A listagem de painéis com chamadas abertas e mais informações sobre a submissão dos resumos pode ser conferida neste link: https://ciea11.pt/index.php/submissao/comunicacoes
O Congresso será realizado de 6 a 8 de julho de 2022 na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. As investigadoras do CEsA Jessica Falconi e Sónia Frias integram a Comissão Organizadora do Congresso. Jessica Falconi, junto com o investigador do CEsA Lorenzo Macagno, também coordena o painel 48 “Para um Oceano Índico Africano: mobilidades, representações e narrativas”.
Mais informações no site do evento: https://ciea11.pt/index.php/en/
A primeira edição da CIEA teve lugar em 1991 e ao longo das suas dez edições tornou-se um dos mais importantes encontros científicos sobre Estudos Africanos na Europa. Realizada regularmente em Espanha (a 10ª edição foi em Granada, 2018) e em Portugal, cada edição reúne centenas de participantes. O último foi realizado pela AFRICAInEs: Investigación y Estudios Aplicados al Desarollo, Universidade de Granada, e teve lugar em Janeiro de 2018.
O 11º Congresso Ibérico de Estudos Africanos (CIEA11) intitula-se African Transits in the Global World: History and Memories, Heritage and Innovation.
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)

A prognostic of the impact of coronavirus on education in Europe: some evidence
Em A prognostic of the impact of coronavirus on education in Europe: some evidence de Lúcia Oliveira destaca-se o impacto do surto de COVID-19 na educação dos estudantes e as suas percepções, corno do efeito do ensino à distância nas suas vidas enquanto estudantes. Assim, realizámos um inquérito a estudantes universitários em Portugal, durante o mês de Julho, que compuseram uma amostra de conveniência devido a restrições de tempo e no final do ano lectivo, o que tornou a recolha de informação extremamente importante para avaliar o impacto real naquele preciso momento, tendo também em conta outros factores externos. Descobrimos que os estudantes vivem momentos difíceis a nível educativo e privado devido à complexa situação profissional dos seus pais. Todos estes factores têm um grande impacto em termos de saúde mental, uma vez que muitos deles relataram ter sentido ansiedade e stress.
Resumo:
A disseminação do COVID-19 forçou a maioria dos países a fechar temporariamente as instituições de ensino. Isso pode causar não apenas perda de aprendizado de curto prazo, mas também uma perda adicional de capital humano e redução de oportunidades económicas de longo prazo. Para mitigar essa perda, muitos países optaram pelo ensino a distância. No entanto, questões de equidade, participação e avaliação de resultados surgiram como desafios. As universidades adiaram ou cancelaram as aulas e estão tomando medidas para proteger todos os alunos e funcionários de doenças altamente infecciosas. Neste estudo, destacamos o impacto do surto de COVID-19 na educação dos alunos e suas percepções sobre o efeito do ensino a distância em suas vidas como estudantes. Assim, realizamos um inquérito a estudantes universitários em Portugal, durante o mês de julho, que compuseram uma amostra de conveniência devido a limitações de tempo e no final do ano letivo, o que tornou a recolha de informação extremamente importante para avaliar o impacto real naquele exato momento, levando também em conta outros fatores externos. Dada a natureza exploratória desta investigação empírica, a análise dos dados é descritiva, medindo opiniões, atitudes e perceções que os alunos têm sobre o impacto da pandemia no seu percurso educativo. Constatamos que os alunos vivem momentos difíceis no nível educacional e pessoal devido à complexa situação profissional de seus pais. Todos esses fatores têm um grande impacto em termos de saúde mental, pois muitos deles relataram sentir ansiedade e estresse. Será um desafio para as universidades lidar com essa nova realidade, preparar um futuro incerto não só para os alunos, mas também para os profissionais, que precisarão de mais preparo e capacitação para enfrentar as novas metodologias de ensino.
Citação:
“A prognostic of the impact of coronavirus on education in Europe: some evidence.” 4. International Seminar. Education, Territories and Human Development. Catolica, Faculty of Education and Psychology, Porto. pp. 550-557 https://www.fep.porto.ucp.pt/sites/default/files/files/FEP/eventos/Atas-SIETDH-2021.pdf https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/23273
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Redy Wilson Lima/CEsA apresenta seminário sobre os processos sociopolíticos no contexto urbano de Cabo Verde
“Uma abordagem contracolonial sobre os processos sociopolíticos em contexto urbano africano – o caso de Cabo Verde” é o tema em debate do próximo Seminário em Estudos Africanos agendado para dia 28 de janeiro de 2022, às 18 horas . O evento vai decorrer online.
O investigador do CEsA Redy Wilson Lima é o orador convidado da próxima edição dos Seminários em Estudos Africanos, com o tema “Uma abordagem contracolonial sobre os processos sociopolíticos em contexto urbano africano: o caso de Cabo Verde”. O debate ocorrerá no dia 28 de janeiro de 2022 (sexta-feira), às 18h, e será transmitido online, via Zoom.
O evento ocorre no âmbito do mestrado de Estudos Africanos do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), organizado pela professora e investigadora do CEsA Sónia Frias e pelos professores Albino Cunha e Catarina Casanova.
Esta é já a quarta edição da iniciativa que se realiza no âmbito do mestrado de Estudos Africanos, organizado pelos professores do ISCSP-Ulisboa Albino Cunha, Catarina Casanova e Sónia Frias.
Mais informações no site do ISCSP
Seminário “Uma abordagem contracolonial sobre os processos sociopolíticos em contexto urbano africano: o caso de Cabo Verde”
Data: 28 de janeiro de 2022 (sexta-feira), às 18h.
Link Zoom: https://videoconf-colibri.zoom.us/j/82493276054 (Password: 350812)
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)

O futuro da cooperação internacional para o desenvolvimento: fragmentação, adaptação e inovação num mundo em mudança
O futuro da cooperação internacional para o desenvolvimento: fragmentação, adaptação e inovação num mundo em mudança, de Ana Luísa Silva, Luís Mah e Luís Pais Bernardo nasce da necessidade sentida pela Plataforma Portuguesa das ONGD (PPONGD) de produzir conhecimento que permita às suas associadas uma análise mais informada sobre a transformação do sector da Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (CID). Compreender a transformação em curso e os desafios que apresenta é fundamental para que depois a própria PPONGD e as suas associadas desenhem em conjunto os possíveis caminhos para o futuro, definindo a orientação da sua intervenção, as suas prioridades e as suas possibilidades.
Resumo:
Este estudo nasce da necessidade sentida pela Plataforma Portuguesa das ONGD (PPONGD) de produzir conhecimento que permita às suas associadas uma análise mais informada sobre a transformação do sector da Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (CID). Compreender a transformação em curso e os desafios que apresenta é fundamental para que depois a própria PPONGD e as suas associadas desenhem em conjunto os possíveis caminhos para o futuro, definindo a orientação da sua intervenção, as suas prioridades e as suas possibilidades. 1. Traçar a evolução da CID nos últimos 20 anos, refletindo e discutindo as transformações em curso num mundo multiplexo; 2. Discutir os desafios que estão a enfrentar os principais atores, públicos e privados, da CID perante a mudança em curso; 3. Contribuir para o debate sobre esta nova configuração da CID oferecendo linhas orientadoras baseadas na adaptação e inovação para se pensar e agir perante a complexidade, fragmentação e fragilidade do mundo multiplexo. Este estudo procurou fazer uma revisão da literatura disponível, académica e cinzenta (relatórios de organizações da CID, artigos de blogues, debates e entrevistas online), e, quando possível, recorreu-se a entrevistas com profissionais de organizações internacionais – governamentais e não-governamentais. Na introdução do estudo contextualiza-se a CID num mundo em transformação e apresenta-se o quadro de reflexão que irá ser aplicado nas secções seguintes. Na Parte I, analisa-se a transformação da CID e da APD, a partir de três questões cruciais ao sector: quantidade, qualidade e legitimidade. Na Parte II, apresenta-se os desafios atuais dos principais atores, públicos e privados, “tradicionais” e “novos” da CID. Por fim, a Parte III apresenta algumas linhas orientadoras sobre complexidade, fragmentação e fragilidade, que podem ser ferramentas de análise úteis neste novo contexto. Na conclusão deixamos alguns pontos de reflexão para as organizações da sociedade civil.
Citação:
Silva, Ana Luísa, Luís Pais Bernardo e Luís Mah (2021). O futuro da cooperação internacional para o desenvolvimento : fragmentação, adaptação e inovação num mundo em mudança. Lisboa: Plataforma Portuguesa das ONGD. URL: https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/21213
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Observando direitos na Guiné-Bissau: educação, saúde, habitação, água, energia, justiça, igualdade de género
O Observatório dos Direitos integrado numa estrutura como a Casa dos Direitos é exemplo do que a sociedade civil pode fazer em contextos sociais frágeis, mas onde o poder respeita o Direito de Opinião (mesmo que em algumas alturas haja repressão sobre órgãos de comunicação social como rádios e televisão e um clima de ameaça aos críticos da situação na altura). Os dados recolhidos sobre o acesso a Direitos Humanos Económicos e Sociais, divulgados por livros e exposições, para poderem ser usados por ativistas e autoridades responsáveis, tem mesmo sido base para investigação académica a nível de licenciatura, mestrado e, este ano de 2020, de doutoramento, sobretudo em Portugal e no Brasil.
Resumo:
O objetivo de Observando direitos na Guiné-Bissau: educação, saúde, habitação, água, energia, justiça, igualdade de género e do Observatório dos Direitos em 2019 foi dar continuidade à recolha de dados sobre acesso a Direitos Humanos Económicos e Sociais na Guiné-Bissau com dados comparáveis com os de 2016, e incluir duas inovações: um novo capítulo sobre Direitos das Mulheres ou Igualdade de Género e executar a recolha de dados também na região de Bolama/ Bijagós.
Citação:
Sangreman, Carlos [et al.] (2020). Observando direitos na Guiné-Bissau : educação, saúde, habitação, água, energia, justiça, igualdade de género. Lisboa: ACEP, com LGDH e CEsA. URL: https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/20866
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Inovação para os objectivos de desenvolvimento sustentável
Inovação para os objectivos de desenvolvimento sustentável de Luís Pais Bernardo é um guia para a perplexidade. A Inovação para o Desenvolvimento é tema de relatórios, estudos e conferências internacionais. Os laboratórios, centros e iniciativas multiplicam-se. Discutem-se modelos de inovação, inovação em escala e impactos da inovação. Mas as perguntas fundamentais permanecem. O que é Inovação (para o Desenvolvimento)? Para que serve? Como se faz? E vale a pena fazê-la? Estas são as perguntas que toda a comunidade do desenvolvimento internacional coloca, sem pausas, desde há uma década. Este relatório é um guia que não pretende descobrir a origem das práticas e discursos da Inovação para o Desenvolvimento. Também não pretendemos elaborar um compêndio de inovações. A nossa ambição é um pouco mais pragmática: dar respostas concretas a perguntas imediatas e ajudar a construir um debate mais forte sobre desenvolvimento, cooperação para o desenvolvimento e inovação na cooperação para o desenvolvimento. Quando necessário, exploramos questões importantes que têm reflexo na prática da inovação: por exemplo, a Inovação para o Desenvolvimento é uma resposta ao problema da eficácia da APD e uma prioridade da agenda 2030. Porque é que isto importa? Porque tem implicações no financiamento, na prática, no impacto, na escala e na avaliação da cooperação para o desenvolvimento.
Resumo:
O que é Inovação para o Desenvolvimento? Serve para quê? Como se faz? E como se diferencia da inovação noutros sectores? Este relatório é uma resposta a essas perguntas. Entre 2015 e 2030, os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável são o grande desafio global. A inovação para o Desenvolvimento surgiu como resposta a um debate complexo sobre a eficácia da ajuda. Hoje, as questões são outras: como se pode inovar para atingir os ODS? Neste relatório, concentramo-nos na clarificação de termos básicos: inovação, escala e impacto. Debatemos a necessidade de estruturar a Inovação para o Desenvolvimento em torno de cinco componentes: aprender, criar, organizar, liderar e colaborar.
Citação:
Bernardo, Luís Pais (2020). Inovação para os objectivos de desenvolvimento sustentável. Lisboa: CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento/ISEG. URL: https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/20052
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Sector privado, inovação e ODS
Em Sector Privado, Inovação e ODS, Luís Pais Bernardo explora as razões pelas quais as empresas podem e devem adoptar modelos de negócio alinhados com os ODS, em parceria com os actores da cooperação internacional. As parcerias são fundamentais para esta transformação; hoje, a actividade económica empresarial tende a mover-se ao longo de cadeias globais de valor em que a intervenção da cooperação internacional para o desenvolvimento, em torno da Agenda 2030, terá um impacto acrescido. Neste contexto, a gestão inclusiva e responsável da aquisição de serviços e produtos à escala planetária pelas empresas , assume uma importância crescente. Parcerias, cadeias globais de valor e aquisição de bens e serviços são as três áreas exploradas neste relatório.
Resumo:
O papel central do sector privado na cooperação internacional para o desenvolvimento é uma das inovações da Agenda 2030. Em 2014, a UNCTAD estimava o défice de financiamento anual dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em 2,5 biliões de dólares. No seguimento da cimeira de Busan e das conclusões dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), as capacidades, recursos e valências do sector privado deixaram de ser vistas com desconfiança, passando a ser encaradas como centrais para se alcançar os 17 ODS. A inovação, como pilar do sector privado no séc. XXI, é o novo paradigma. Neste relatório, exploramos as razões pelas quais as empresas podem e devem adoptar modelos de negócio alinhados com os ODS, em parceria com os actores da cooperação internacional. As parcerias são fundamentais para esta transformação; hoje, a actividade económica empresarial tende a mover-se ao longo de cadeias globais de valor em que a intervenção da cooperação internacional para o desenvolvimento, em torno da Agenda 2030, terá um impacto acrescido. Neste contexto, a gestão inclusiva e responsável da aquisição de serviços e produtos à escala planetária pelas empresas , assume uma importância crescente. Parcerias, cadeias globais de valor e aquisição de bens e serviços são as três áreas exploradas neste relatório.
Citação:
Bernardo, Luís Pais (2020). Sector privado, inovação e ODS. Lisboa: CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento/ISEG. URL: https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/20053
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Estudos sobre o Oceano Índico: antologia de textos teóricos
Estudos sobre o Oceano Índico: Antologia de Textos Teóricos é um livro que reúne onze textos teóricos de alguns dos mais importantes pensadores sobre os Estudos do Oceano Índico (Indian Ocean Studies; IOS). Este conjunto de textos traduzidos em antologia, entre outros aspectos, pretende dar conta da polifonia disciplinar que anima contra-pontisticamente a história do Oceano Índico, ao mesmo tempo que reflecte sobre as redes culturais solidárias que se tecem nos espaços líquidos e insulares, nos portos e nas cidades portuárias que escalam a orla índica do continente africano até à Índia, partindo do pressuposto segundo o qual o Oceano Índico configura uma geografia identitária e cultural de cariz transnacional.
Resumo:
Estudos sobre o Oceano Índico: Antologia de Textos Teóricos é um livro que reúne onze textos teóricos de alguns dos mais importantes pensadores sobre os Estudos do Oceano Índico (Indian Ocean Studies; IOS).
No quadro do Projecto NILUS – Narrativas do Oceano Índico no Espaço Lusófono (https://cesa.rc.iseg.ulisboa.pt/nilus/), o grupo de pesquisa começou por mapear as principais linhas de reflexão disciplinar desta área através do levantamento dos textos teóricos escritos em língua inglesa e francesa, de historiadores, escritores e estudiosos das ciências humanas e sociais, oriundos da África do Sul, Maurícias, Ilha da Reunião, Madagáscar, Índia.
Este conjunto de textos traduzidos em antologia, entre outros aspectos, pretende dar conta da polifonia disciplinar que anima contrapontisticamente a história do Oceano Índico, ao mesmo tempo que reflecte sobre as redes culturais solidárias que se tecem nos espaços líquidos e insulares, nos portos e nas cidades portuárias que escalam a orla índica do continente africano até à Índia, partindo do pressuposto segundo o qual o Oceano Índico configura uma geografia identitária e cultural de cariz transnacional. Para além disso, surge também a necessidade de ressignificar e rearticular este campo de estudos nos contextos de língua portuguesa através de uma dimensão crítica e metodológica não forçosamente relacionada com a narrativa imperial, especialmente agora em que a mesma noção de descobertas e descobrimentos encontram-se sob um profundo – e necessário – escrutínio conceptual, historiográfico e político suscitado pelo projeto de criação de um Museu dos Descobrimentos.
Nos textos aqui traduzidos se representam e historiam também os vários tipos de religiosidades e de povos, de viajantes, de trabalhadores, com sua experiência de migração e de deslocamento, reconfigurados numa similar cultura material, em que a gastronomia, os panos e as práticas marítimas ganham um papel de destaque. Os tópicos do mar, como os barcos, as monções, a pesca e narrativas em rede sobre imaginários e mitos de viagem, são também outros aspectos que se enquadram em articulações disciplinares diversificadas como a ecologia e a ecocrítica. De facto, a presença do não-humano – nas suas múltiplas declinações matéricas, geológicas, orgânicas, não-orgânicas etc. – nos textos aqui reunidos, aponta para a crescente interrogação, já levantada por Isabel Hofmeyr, sobre a emergência teórica de ‘ontologias oceânicas’ através das quais repensar os oceanos – e o Oceano Índico em particular – não apenas como panos de fundo e contextos, mas também como atores/sujeitos/produtores de narrativas.
Citação:
Leite, Ana Mafalda, Elena Brugioni e Jessica Falconi, org. (2020). Estudos sobre o Oceano Índico : antologia de textos teóricos – excertos. Lisboa: CEsA/ISEG. URL: https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/19965