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CESA

Mundo Crítico n.º 6: Espaço cívico: expressões de liberdade e criatividade


Resumo:

O espaço cívico é um dos pilares centrais das democracias. O nível de liberdade com que as cidadãs e cidadãos se organizam, participam e intervêm numa sociedade é um dos principais indicadores da qualidade do espaço cívico e da democracia. Nos últimos anos, temos assistido a um afunilamento progressivo do espaço cívico, à escala global. De forma explícita, criminalizando a actuação de ONG ou perseguindo activistas, diminuindo os canais de diálogo com estruturas estatais ou minando a confiança pública das ONG, ou mesmo adoptando medidas mais subtis como as restrições de financiamento. A pandemia veio agravar essa tendência e, em muitos pontos do globo, sob o pretexto da necessidade de proteger a saúde pública, o espaço cívico tem sofrido um revés.

Perante estes indicadores, esta edição da Mundo Crítico procura reunir reflexões sobre os desafios das diferentes esferas do espaço cívico, explorando as suas múltiplas dimensões e a forma como as ONG e outros grupos procuram ultrapassar obstáculos e ampliar o seu raio de actuação. A edição começa com uma conversa entre o professor de direitos humanos Antoine Buyse e a activista moçambicana Zenaida Machado sobre os desafios e potencialidades do espaço cívico.

A editoria “saber e circunstâncias” abre com uma reflexão de Marianna Belalba Barreto, da aliança de sociedade civil CIVICUS, sobre o grau de abertura do espaço cívico, seguido de um balanço da experiência das Primaveras Árabes, a partir do olhar de quem viveu a Praça Tahrir, no Egipto há já 10 anos; e do contributo da Mosaiko para a construção do espaço cívico em Angola, da autoria de Mário Rui Marçal. Segue-se outra visão de Angola, desta vez sobre a liberdade de imprensa, do jornalista Domingos da Cruz, e um olhar sobre as novas expressões de cidadania na Praia e em Bissau, de Miguel de Barros e Redy Wilson. Para fechar o dossiê, o jornalista João Pedro Pereira alerta para os “novos ditadores” da tecnologia e, por fim, Paulo Illes e Patricia Gainza falam da experiência do Fórum Social Mundial para as Migrações.

No “modos de ver” somos conduzidos por Mohamed Keita até ao Mali, onde em conjunto com um grupo de jovens, tem fotografado o quotidiano como ponto de partida para a educação e crescimento cultural. Seguem-se “narrativas” contadas por Livia Apa, sobre um grupo de teatro de mulheres nigerianos em Roma, e Paulo Daio sobre a experiência da Escola Kwame Sousa, em S. Tomé e Príncipe.

Nas “inovações”, o escritor Ondjaki dá a conhecer iniciativas de promoção da leitura em Luanda e Eddie Avila um projecto sobre a necessidade de reenquadrar as histórias. O ilustrador José Smith Vargas ocupa as páginas dos “ecos gráficos” desta edição que termina, como sempre, com o escaparate, que sugere outras leituras.

Citação:

ACEP & CEsA (2021). “Espaço cívico: expressões de liberdade e criatividade”. ISEG/CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento. Revista Mundo Crítico nº 6 (Out 2021). ISSN 2184-1926.

Mundo Crítico n.º 5: Falar de desigualdades, falar de injustiças


Resumo:

Não há desenvolvimento sem redução das desigualdades? Ou o agravamento destas não importa desde que a pobreza se reduza e a situação da maioria melhore? Como é que as diferentes dimensões da desigualdade se articulam e se reforçam umas às outras? Têm os da cooperação internacional legitimidade para intervir num domínio tão fundamentalmente político e como devem fazê-lo?

Estas foram algumas das questões de partida para a definição desta edição da Mundo Crítico – Revista de Desenvolvimento e Cooperação que, em pleno processo de selecção editorial, foi confrontada pela actual crise pandémica. A COVID-19 tornou ainda mais urgente falarmos de desigualdades – que se tornaram mais visíveis dentro dos países e entre países – e está a obrigar a reequacionar algumas questões para procurar responder à pergunta: e agora?

Assim, iniciamos esta edição com a “conversa imperfeita” entre o sociólogo moçambicano Elísio Macamo e o economista português Rogério Roque Amaro que são unânimes em considerar que a desigualdade é uma questão de injustiça. No dossiê dos textos de reflexão mais aprofundada – saber e circunstâncias – contamos com os contributos do director do gabinete do relatório de Desenvolvimento Humano do PNUD, Pedro Conceição e do director do think tank catalão CIDOB – Pol Morillas, numa reflexão sobre estes tempos e os que se avizinham. O filósofo Viriato Soromenho-Marques aborda a relação entre o “naufrágio ambiental” e as desigualdades, enquanto a investigadora brasileira Luana Pinheiro nos fala das desigualdades de género e a pandemia. O dossiê integra ainda uma análise do sociólogo Renato Miguel do Carmo sobre o mercado de trabalho como “fabricador das desigualdades” e do investigador Daniel Roedel sobre a dependência do Desenvolvimento. Esta editoria termina com um texto da investigadora Iolanda Évora sobre afrodescendência e a Europa no século XXI.

O “modos de ver” desta edição São Pessoas, fotografadas por Adriano Miranda e Paulo Pimenta, um projecto que documenta um país da Europa e as suas variadíssimas assimetrias. Nas “narrativas” o jornalista António Rodrigues fala-nos de Hinacenda, do povo Herero de Angola, Vanessa Rodrigues sobre o Museu de Mafalala, e Vasco Veloso partilha uma reflexão de consultor Cooperação internacional.

Nas “inovações”, a Cimeira Africana de Inovação é apresentada por um dos seus mentores – o economista cabo-verdiano José Brito – e Carlos Sangreman conta sobre a experiência do Observatório dos Direitos, na Guiné-Bissau. Nos “ecos gráficos”, a ilustradora Inês Cóias aborda a ideia de ganância desenfreada, em “O Pequeno Empreendedor”. Por fim, sugerimos outras leituras sobre o tema, no escaparate.

Citação:

ACEP & CEsA (2020). “Falar de desigualdades, falar de injustiças”. ISEG/CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento. Revista Mundo Crítico nº 5 (Out 2020). ISSN 2184-1926.

Mundo Crítico n.º 4: Jornalismo e comunicação na aprendizagem do mundo


Resumo:

Como são representadas as questões do Desenvolvimento nos media nacionais e internacionais? Que imagem – ou imagens – sobre África são veiculadas nos órgãos de comunicação social? Como evitar a “história única” de determinadas geografias e comunidades? E qual a responsabilidade dos media, incluindo novos media e redes sociais, na ascensão dos populismos na Europa e nos EUA e na propagação dos discursos de ódio? Como promover a relevância dos temas da cooperação para o desenvolvimento, nos media tradicionais, como construções positivas de um futuro comum?

Nesta edição, a Mundo Crítico – Revista de Desenvolvimento e Cooperação procura ser espaço para a reflexão sobre a relação entre os media, o jornalismo, a comunicação e o desenvolvimento, questionando se existe um “jornalismo para o Desenvolvimento” e qual o contributo que os Media e a Cooperação para o Desenvolvimento poderão dar para a necessária “aprendizagem do mundo”, como referia o pedagogo brasileiro Paulo Freire.

Desafiámos a jornalista Cândida Pinto e o antropólogo moçambicano Euclides Gonçalves para uma “conversa imperfeita” sobre a vertigem do jornalismo na actualidade, as imagens produzidas sobre o continente africano e a forma como as questões do Desenvolvimento são (re)tratadas nos media portugueses. O dossiê “saber e circunstâncias” integra um conjunto de textos sobre o contributo do jornalismo para a mudança social, o jornalismo para o desenvolvimento como “filho bastardo”, os labirintos da comunicação e o papel da comunicação para o desenvolvimento. Fazem parte da secção também reflexões sobre as viagens a convite endereçadas a jornalistas, o papel da literatura para “desinquietar”, sobre a forma como os refugiados e migrantes têm sido retratados nos media europeus, entre outros.

O “modo de ver” desta edição é do escritor Afonso Cruz, que nos propõe o seu ponto de vista fotográfico do Iraque e do Kuwait, e que, nas narrativas, nos conta a história de uma rua que é o terceiro pulmão de Bagdade. As outras duas narrativas abordam a urgência do contra-facto na actualidade e a história de Laovo Cande, que se repete no Mediterrâneo.

Nas “inovações”, são apresentadas as iniciativas da Bolsa de Criação Jornalística, que tem permitido a realização de reportagens sobre questões relacionadas com o Desenvolvimento internacional, e o projecto Idemi, que procura reverter a ausência de línguas africanas na internet. Nos “ecos gráficos”, somos confrontados com as fake news que se perpetuam nas redes sociais (e nos media) e, por fim (e como sempre), sugerimos outras leituras no “escaparate”.

Citação:

ACEP & CEsA (2019). “Jornalismo e comunicação na aprendizagem do mundo”. ISEG/CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento. Revista Mundo Crítico nº 4 (Out 2019). ISSN 2184-1926.

Mundo Crítico n.º 3: Cooperação para o Desenvolvimento: interesses nacionais ou agenda do bem comum?


Resumo:

Por esta 3ª edição da Mundo Crítico passam algumas das questões que hoje se colocam à cooperação para o desenvolvimento, a nível internacional e também nacional, procurando contribuir para um retrato, diverso e a várias vozes, sobre uma realidade que está a sofrer grandes mutações, tanto em termos conceptuais como de políticas e práticas, que podem mesmo pôr em causa a cooperação como valor nas relações entre espaços geográficos, políticos e culturais. As razões dos actuais tempos conturbados ultrapassam claramente a própria cooperação para o desenvolvimento, mas o falhanço de alguns modelos, ou a desaquação de outros, aos desafios que hoje enfrentamos, têm como consequência o seu questionamento no cômputo da política externa de diferentes Estados. Pretende-se, desta forma, nesta edição, olhar para o futuro e contribuir não só para uma reflexão prospectiva, mas também para o debate sobre o momento presente da Cooperação para o Desenvolvimento, questionando modelos, estratégias e discursos, um debate conducente a opções políticas em que, colectivamente, como sociedade, nos possamos rever.

Este número inicia com uma conversa imperfeita, num tom crítico, sobre as actuais tendências da Cooperação para o Desenvolvimento e sobre a necessidade de criar capacidades locais que perdurem. O dossiê saber e circunstâncias inaugura com 6 questões sobre a Cooperação Portuguesa, uma reflexão realizada pelo Conselho Editorial, que procura assim contribuir para o debate necessário (e urgente) no sector. A editoria inclui textos sobre diferentes visões e abordagens de países como a China e a Noruega -, as recentes decisões da Cooperação Portuguesa em matéria de Ajuda Pública ao Desenvolvimento, bem como uma reflexão sobre os profissionais da “indústria” do Desenvolvimento, o sector não governamental nos PALOP ou a actuação e as mudanças nas ONG em Angola. Por fim, surge um texto sobre banda desenhada no feminino e a abertura de caminhos de cooperação e solidariedade.

Os modos de ver a migração para a Europa, pelo olhar do fotógrafo italiano Mario Badagliacca, a partir de objectos de migrantes que desembarcam em Lampedusa são a proposta para esta edição. Já as narrativas apresentam dois trabalhos jornalísticos sobre o bairro do Jamaica, em Portugal, e um reencontro na Etiópia, após a assinatura do acordo de paz com a Eritreia.

Recuperamos a editoria inovações (iniciada no primeiro número), com dois exemplos de processos de promoção dos direitos humanos na Guiné-Bissau e ao nível da CPLP e outro de cooperação no ensino entre Portugal e Moçambique. A edição termina com ecos gráficos de banda desenhada e algumas sugestões de leituras no escaparate sobre a Cooperação para o Desenvolvimento na actualidade.

Citação:

ACEP & CEsA (2019). “Cooperação para o Desenvolvimento: interesses nacionais ou agenda do bem comum?”. ISEG/CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento. Revista Mundo Crítico nº 3 (Jan 2019). ISSN 2184-1926.

Mundo Crítico n.º 2: Inovação: imaginar novos percursos para o desenvolvimento


Resumo:

O que é “novo” na “inovação e desenvolvimento”? Foi a partir desta pergunta que lançámos o desafio para esta segunda edição da Mundo Crítico, procurando cruzar diferentes práticas, experiências e olhares sobre a agenda da “inovação” na cooperação internacional para o desenvolvimento.

Talvez a maior potencialidade na agenda internacional da “inovação e desenvolvimento” seja o questionamento das lógicas dicotómicas que permeiam as relações entre “países desenvolvidos” e “países em desenvolvimento”, concebendo os primeiros como geografias de “invenção, recriação ou renovação” de teorias, tecnologias ou modelos de organização, e os segundos como espaços de “importação” de produtos, valores e ideias. Neste sentido, e perante as transformações no mundo em que vivemos e a incerteza sobre a sua direção e impactos, torna-se premente o questionamento do que é “novo” na “inovação e desenvolvimento” – recuperando a memória, olhando o presente e arriscando entrever o futuro.

Nesse sentido, este número inaugura com uma conversa imperfeita sobre as várias dimensões da inovação, que vão muito para além da vertente meramente tecnológica. À inovação social, deve juntar-se a inovação organizacional, numa lógica de apropriação de processos para um desenvolvimento realmente inclusivo e favorável à mudança. No dossiê de saberes e circunstâncias, encontramos textos reflexivos sobre experiências ou práticas de inovação em prol do desenvolvimento, como as iniciativas de economia criativa em países como Cabo Verde, Guiné Bissau e S. Tomé e Príncipe; as transferências monetárias em contextos de ajuda humanitária; ou o projecto de melhoria da qualidade do ensino na América Latina através da iluminação de escolas, para citar apenas alguns exemplos. Os modos de ver integram um dossiê fotográfico com rostos de mulheres de S. Tomé e Príncipe, que resulta de um projecto de afirmação de direitos das mulheres santomenses e as narrativas apresentam casos práticos e protagonistas que utilizam a inovação e a
criatividade para fazer face a diferentes desafios.

Por fim, integramos uma nova editoria – a ecos gráficos – dedicada à banda desenhada e o escaparate como porta de entrada para outras leituras.

Citação:

ACEP & CEsA (2018). “Inovação: imaginar novos percursos para o desenvolvimento”. ISEG/CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento. Revista Mundo Crítico nº 2 (Jun 2018). ISSN 2184-1926.

Mundo Crítico n.º 1: A propósito de fragilidades e complexidades do desenvolvimento


Resumo:

Numa era de múltiplos desafios, da escala local à escala global, “Mundo Crítico – Revista de desenvolvimento e cooperação” quer responder à necessidade de debate entre actores sociais públicos e privados, de maior ou menor dimensão, de âmbito geográfico ou temático, com um empenhamento crítico, persistente e dialogante. Procura suscitar diálogos improváveis entre texto e imagem, entre arte e ciência, entre académicos, artistas, técnicos, entre pessoas que falam português em diferentes espaços geográficos ou culturais. O debate pretende-se abrangente, com especial enfoque nas transformações sociais, económicas ou políticas em curso no mundo de que fazemos parte.

A linha de orientação deste espaço tem por base uma visão do desenvolvimento como acção social multidisciplinar e de complementaridade entre diversos intervenientes, individuais e colectivos. Considera que a cooperação entre povos é um dos pilares sobre o qual se pode construir uma visão comum dos direitos humanos, do bem estar e do progresso da humanidade, hoje e de futuras gerações. Uma revista de pensamento crítico para reflectir e agir.

Citação:

ACEP & CEsA (2018). “A propósito de fragilidades e complexidades do desenvolvimento”. ISEG/CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento. Revista Mundo Crítico nº 1 (Jan 2018). ISSN 2184-1926.

Os Actores Não Governamentais na Avaliação: Exemplos práticos em Moçambique e Guiné-Bissau


Resumo:

Esta obra foi concebida de forma específica, no sentido de que primeiro se realizaram as avaliações dos projectos e, só depois destas concluídas, se pensou em publicar um pequeno livro com as mesmas. Ora não tendo havido coordenação nem debate entre a ”lógica de teorização” e a “lógica da prática” da avaliação que se pretendia que os avaliadores utilizassem (algo que teria sido sem dúvida interessante se feito previamente ao exercício de avaliação dos projectos) não foi viável para a publicação refazer alguns aspectos das avaliações para tomar em conta sistematicamente o debate internacional sobre as metodologias seguidas. O livro tem uma parte inicial com um primeiro capítulo de Ana Filipa Oliveira que nos oferece um quadro histórico das ideias sobre avaliação e da sua institucionalização a nível dos diferentes financiadores da Cooperação; um segundo capítulo de Jessica Santos procura analisar as fundações enquanto actor da Cooperação, retomando parte da sua investigação para mestrado. Uma segunda parte contém o capítulo de avaliação executado por David Ávila do projecto “Árvore da Esperança” na Província de Maputo, mais especificamente na Vila da Namaacha na área da produção agrícola com uma componente importante de investigação, bem como do projeto “Ponto por Ponto com Saúde” em Inhambane. Jerusa Costa é a autora do capítulo seguinte onde avalia um conjunto de projectos apoiados pela Fundação Calouste Gulbenkian na área da saúde na Guiné Bissau capítulo termina com um comentário de resposta da ACEP ao exercício de avaliação que Jerusa Santos realizou do projecto “Mulheres e Desenvolvimento: auto-emprego e auto-confiança”. Por último Carlos Sangreman escreve as conclusões e as recomendações, sugerindo a efectiva institucionalização da avaliação no contexto da cooperação não-governamental, através da realização de um projecto-piloto de certificação.

Citação:

Sangreman, Carlos (Coordenação) .(2014). Os actores não governamentais na avaliação : exemplos práticos em Moçambique e Guiné-Bissau. Edição CEsA. Apoio Fundação Calouste Gulbenkian. 2014

Oficina Global colabora com o CIDAC no número 4 da revista digital multimédia Outras Economias


No passado dia 7 de novembro, ocorreu o lançamento do número 4 da Revista Outras Economias, uma publicação digital multimédia quadrimestral sobre economia e alternativas económicas editada pelo Centro de Intervenção para o Desenvolvimento Amílcar Cabral – CIDAC que nesta edição foi construída em colaboração com a Oficina Global.

Para marcar o lançamento, o CIDAC e a Oficina Global convidaram a Wiki Editoras Lx e a Shifter para uma conversa em que falou-se de tecnologia e inovação, disputas de poder, do resgate da imaginação e do coletivo e da importância do feminismo na construção de narrativas e espaços mais plurais. Se tens curiosidade nestes temas convidamos-te a ler a revista: #4 Inovar ou morrer? Inovação, tecnologia e economia

Texto: Oficina Global

Programa da temporada 2024/2025 do Ciclo de Cinema e Descolonização, atividade paralela à exposição ‘Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário’


O Ciclo de Cinema e Descolonização regressa com uma nova temporada 2024/2025, trazendo sessões mensais em formato cineclube para explorar os legados e as memórias da descolonização. A iniciativa decorre paralelamente à exposição Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário, patente no Museu Nacional de Etnologia até 2 de novembro de 2025.

As sessões terão lugar de novembro de 2024 a junho de 2025, em datas que correspondem sempre a um sábado, pelas 10h. As projeções terão lugar, maioritariamente, no Auditório 2 do ISEG – Lisbon School of Economics and Management/ULisboa (Rua do Quelhas nº 6, 1200-781, Lisboa) e uma única projeção no Auditório do Museu Nacional de Etnologia a 5 de abril de 2025 (Avenida da Ilha da Madeira, 1400-203 Lisboa). Cada exibição contará com a presença de artistas envolvidos na realização dos filmes, bem como de investigadores e moderadores indicados pelo CEsA.

Sobre o Ciclo de Cinema e Descolonização
Urge entender a descolonização como um processo ainda em curso, que é preciso aceitar e integrar na dinâmica social, política, cultural e pessoal. O projeto visa criar um espaço de partilha, aberto e dinâmico, em que possam surgir memórias, narrativas, diálogos e reflexões. Tem coordenação da investigadora Jessica Falconi (CEsA/CSG/ISEG-ULisboa) e curadoria da investigadora e realizadora moçambicana Isabel Noronha (CEsA/CSG/ISEG-ULisboa) e do cineasta Camilo de Sousa.

Coordenação: Jessica Falconi (CEsA/CSG/ISEG-ULisboa)
Curadoria: Isabel Noronha (CEsA/CSG/ISEG-ULisboa) e do cineasta Camilo de Sousa
Consultoria científica: Isabel Castro Henriques (CEsA/CSG/ISEG-ULisboa), Joana Pereira Leite (CEsA/CSG/ISEG-ULisboa) e Ana Mafalda Leite (CEsA/CSG/ISEG-ULisboa)
Colaboração: Luca Fazzini e João Moreira Silva
Apoio: CEsA/CSG/ISEG-ULisboa

 

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Ciclo de Cinema e Descolonização inaugura mostra de filmes no âmbito da exposição ‘Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário’, com primeira sessão a 9 de Novembro no ISEG

Exposição “Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário” patente no Museu Nacional de Etnologia até 2 de novembro de 2025

Exposição “Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário” (site do Museu Nacional de Etnologia)

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: CEsA/Reprodução

Edições Colibri lança guia que acompanha a Exposição “Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário”, patente no Museu Nacional de Etnologia


A Exposição Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades, patente ao público até 2 de novembro de 2025 no Museu Nacional de Etnologia, é acompanhada pela edição de um livro homónimo, publicado pelas Edições Colibri, em cujas 344 páginas os cerca de 30 investigadores que colaboraram no projeto desenvolvem os vários temas abordados.

Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades é um guia que acompanha a exposição, concebida e coordenada pela historiadora Isabel Castro Henriques, que visa apresentar as linhas de força do colonialismo português em África nos séculos XIX e XX. Tem como objetivos desconstruir os mitos criados pela ideologia colonial, descolonizar os imaginários portugueses e contribuir, de forma pedagógica e acessível, para uma renovação do conhecimento sobre a questão colonial portuguesa.

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt) com informações da Comunicação do Museu Nacional de Etnologia e das Edições Colibri
Imagem: Reprodução


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