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CESA

Cape Verde: Islands of vulnerability or resilience? A transition from a MIRAB Model into a TOURAB one?


Resumo:

Os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (PEID) enfrentam tradicionalmente um conjunto de desafios como a configuração económica fraca e altamente frágil, questões ambientais e uma dependência tradicional de algumas actividades económicas que os forçam a abrir a economia ao exterior. Portanto, o seu modelo de desenvolvimento, como em Cabo Verde, depende da migração, das remessas, da dependência da ajuda, do turismo e do emprego estatal. A investigação actual oferece uma visão sobre a natureza da economia de Cabo Verde como uma economia PEID e até que ponto o país tem dependido das receitas do turismo, das remessas externas provenientes das migrações, dos programas de ajuda e dos serviços governamentais. Compreender o modelo de desenvolvimento de Cabo Verde é importante para esclarecer os desafios que o país enfrenta e as suas necessidades de desenvolvimento para reunir uma resiliência a longo prazo e para perceber se está a mudar de um modelo MIRAB (Migrações, Remessas, Ajuda e Burocracia) para outro.

Citação:

Sarmento, E.; Silva, Ana (2024). Cape Verde: Islands of Vulnerability or Resilience? A Transition from a MIRAB Model into a TOURAB One? Tour. Hosp. 2024, 5(1), 80-94; https://doi.org/10.3390/tourhosp5010006. MDPI. Special Edition Submit to Special Issue: Small Island Developing Countries (SIDS): Tourism between Innovation and Authenticity for Better Sustainable Developing Paths

Chamada para contribuições: Mundo Crítico n.º 10


Na décima edição da Mundo Crítico – Revista de Desenvolvimento e Cooperação, procuramos questionar de que forma os processos de desenvolvimento são afectados pela guerra e pelos conflitos latentes. O “subdesenvolvimento” é factor de conflito em si mesmo ou há outros factores a contribuir para essa condição? Por que existem conflitos “esquecidos” ou ignorados? Que papel pode desempenhar a Cooperação para o Desenvolvimento e os seus diferentes intervenientes em Estados em situação de grande fragilidade institucional ou em conflito? E como agir perante a tendência crescente de securitização da política da Cooperação para o Desenvolvimento?

Autor: ACEP
Imagem: ACEP/Reprodução

Seminários de Estudos de Desenvolvimento 2024 | Entre Comentário e Ativismo: A perspetiva ecocrítica na literatura africana


Os seminários são uma iniciativa que, desde 1991, promove a investigação conduzida nas áreas de estudo do MDCI/ISEG/ULisboa e do PDED/ISEG/ULisboa.

 

 

Seminários de Estudos de Desenvolvimento 2024

Tema: “Entre Comentário e Ativismo: A perspetiva ecocrítica na literatura africana”
Oradora: Marta Banasiak (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa)
Data: 21 de março de 2024 (quinta-feira)
Hora: 18h às 20h (horário de Lisboa)
Local: Sala Novo Banco, ISEG (Quelhas, Rua do Quelhas 6, 1200-781, Lisboa, Portugal)

INSCRIÇÕES AQUI!

Evento presencial e com entrada livre. Recomendamos o registo prévio no EventBrite, mas a lotação da sala será por ordem de chegada.

Este evento é público e será gravado e fotografado para publicação nos canais de comunicação do CEsA. Caso não queira ter a sua imagem fotografada e/ou gravada, comunique previamente a organização do evento por e-mail: comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt

Mais informações e programa completo: https://cesa.rc.iseg.ulisboa.pt/noticias/seminarios-de-estudos-de-desenvolvimento-regressam-a-29-de-fevereiro-no-iseg-com-um-ciclo-de-10-apresentacoes-de-investigadores-convidados/

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Seminários de Estudos de Desenvolvimento 2024 | Capital Markets by Design? The rise of financial development planning in Southeast Asia


Os seminários são uma iniciativa que, desde 1991, promove a investigação conduzida nas áreas de estudo do MDCI/ISEG/ULisboa e do PDED/ISEG/ULisboa.

 

Seminários de Estudos de Desenvolvimento 2024

Tema: “Capital Markets by Design? The rise of financial development planning in Southeast Asia”
Oradores: Lena Rethel & Luís Pais Bernardo (University of Warwick & CEsA/CSG/ISEG/ULisboa)
Data: 14 de março de 2024 (quinta-feira)
Hora: 18h às 20h (horário de Lisboa)
Local: Sala Novo Banco, ISEG (Quelhas, Rua do Quelhas 6, 1200-781, Lisboa, Portugal)
INSCRIÇÕES AQUI!

Evento presencial e com entrada livre. Recomendamos o registo prévio no EventBrite, mas a lotação da sala será por ordem de chegada.

Este evento é público e será gravado e fotografado para publicação nos canais de comunicação do CEsA. Caso não queira ter a sua imagem fotografada e/ou gravada, comunique previamente a organização do evento por e-mail: comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt

Mais informações e programa completo: https://cesa.rc.iseg.ulisboa.pt/noticias/seminarios-de-estudos-de-desenvolvimento-regressam-a-29-de-fevereiro-no-iseg-com-um-ciclo-de-10-apresentacoes-de-investigadores-convidados/

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Nota de pesar em memória do Professor Doutor Adelino Augusto Torres Guimarães


A Direção do Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA) manifesta publicamente o seu mais profundo pesar pelo falecimento do Professor Doutor Adelino Augusto Torres Guimarães, que foi um dos fundadores do CEsA e do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional, e endereça à sua Família e Amigos as suas mais sentidas condolências. Neste contexto, divulgamos e associamo-nos ao seguinte Obituário da autoria do Professor Doutor Manuel Ennes Ferreira, a quem muito agradecemos.

(mais…)

Seminários de Estudos de Desenvolvimento 2024 | Timor-Leste: passado e futuro num contexto de ‘maldição do petróleo’


 

Seminários de Estudos de Desenvolvimento 2024

Tema: “Timor-Leste: passado e futuro num contexto de ‘maldição do petróleo'”
Orador: António de Almeida Serra (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa)
Data: 5 de março de 2024 (terça-feira)
Hora: 18h às 20h (horário de Lisboa)
Local: Sala 006-F1, ISEG (Ed. Francesinhas 1, Rua do Quelhas 6, 1200-781, Lisboa, Portugal)
INSCRIÇÕES AQUI!
Evento presencial e com entrada livre. Recomendamos o registo prévio no EventBrite, mas a lotação da sala será por ordem de chegada.

Este evento é público e será gravado e fotografado para publicação nos canais de comunicação do CEsA. Caso não queira ter a sua imagem fotografada e/ou gravada, comunique previamente a organização do evento por e-mail: comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt

Os seminários são uma iniciativa que, desde 1991, promove a investigação conduzida nas áreas de estudo do MDCI/ISEG/ULisboa e do PDED/ISEG/ULisboa.

Mais informações e programa completo: https://cesa.rc.iseg.ulisboa.pt/noticias/seminarios-de-estudos-de-desenvolvimento-regressam-a-29-de-fevereiro-no-iseg-com-um-ciclo-de-10-apresentacoes-de-investigadores-convidados/

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Working Paper CEsA n.º 199/2024 debruça-se sobre a água como elemento narrativo crucial para as sociedades angolana e moçambicana pós-coloniais


 

O CEsA publicou o Working Paper n.º 199/2024, intitulado “Literatura e Ecologia: Representações da água em romances angolanos e moçambicanos”, em português, de autoria da Professora Doutora Jessica Falconi, Vice-Presidente e investigadora do CEsA/CSG/ISEG/ULisboa.

Este documento de trabalho debruça-se sobre o estudo da água como um elemento narrativo crucial para as sociedades angolana e moçambicana pós-coloniais. A autora pretende identificar a presença de múltiplas declinações da água e analisar o seu papel narrativo em obras das literaturas angolana e moçambicana. Trata-se de um exercício de leitura que visa alargar as perspetivas críticas que surgiram, nas últimas décadas, a partir dos cruzamentos entre os estudos literários e os estudos ambientais. Da ecocrítica pós-colonial (Huggan & Tiffin, 2010) à apropriação literária da ecologia cultural (Zapf, 2016), dos Green Literary Studies às Oceanic and Blue Humanities, são diversos os paradigmas que, desenvolvidos sobretudo em contextos académicos de língua inglesa, têm explorado e consolidado esta ligação, situando-se no amplo campo transdisciplinar das humanidades ambientais (Environmental Humanities). 

Clique aqui para aceder ao Working Paper n.º 199/2024.

Resumo: 

Este artigo esboça uma proposta de cartografia do papel narrativo da água na literatura angolana e moçambicana, através da leitura comparada de quatro romances: O Desejo de Kianda (1995) do angolano Pepetela; De rios velhos e guerrilheiros I: O livro dos rios (2006) de Luandino Vieira; Água. Uma novela rural (2016) e Ponta Gea (2017) ambas do moçambicano João Paulo Borges Coelho. A introdução situa a cartografia proposta no quadro dos estudos de ecocrítica, cujos vários paradigmas oferecem ferramentas e conceitos úteis para a leitura das obras literárias selecionadas. A abordagem metodológica temática e comparativa evidencia experiências e imaginários comuns a dois contextos pós-coloniais, apesar da diferença de cenários, temáticas, escolhas estéticas e estratégias narrativas. A análise pretende demonstrar que a água é um elemento crucial para narrar as sociedades angolana e moçambicana pós-coloniais.

 

Sobre a autora:

Jessica Falconi é Vice-Presidente do CEsA (Gestão 2023-2025). É investigadora doutorada no CEsA/CSG/ISEG/ULisboa. É doutorada em Estudos Ibéricos pela Universidade de Nápoles (Itália) “L’Orientale”, onde leccionou na área das literaturas lusófonas e da língua portuguesa. Entre 2010 e 2017 foi bolseira de pós-doutoramento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (Portugal), tendo desenvolvido a sua investigação junto do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e, posteriormente, junto do CEsA/CSG/ISEG/ULisboa. Em 2018 foi professora visitante na Universitat Autònoma de Barcelona (Espanha) onde dirigiu o Centro de Língua Portuguesa/Instituto Camões.

Tem participado em diversos projetos de investigação e tem publicado em revistas nacionais e internacionais na área das literaturas e dos cinemas africanos de língua portuguesa, com especial enfoque na literatura moçambicana. É também tradutora de português para italiano, tendo traduzido diversas obras literárias de língua portuguesa.

Clique aqui e consulte toda a Coleção de Working Papers do CEsA

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

III Encontro Jovens Investigadores da CPLP sobre África (EJICPLP África) abre inscrições e divulga programa provisório


O CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) e o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação da República de Angola convidam a participar no III Encontro Jovens Investigadores da CPLP sobre África (EJICPLP África), um evento de promoção à investigação científica entre os jovens dos países de língua portuguesa, que se realizará nos dias 27, 28 e 29 de março 2024 em Luanda, Angola. O tema do Encontro é “A Ciência para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030”.

A ciência e a investigação científica têm um papel fundamental a desempenhar no avanço dos ODS. São instrumentos essenciais para o desenvolvimento económico e social sustentável, a redução da pobreza, ao combate às mudanças climáticas, a melhoria das condições de vida das pessoas e o futuro do nosso planeta e das futuras gerações.

EJICPLP África tem o objetivo de promover a participação e o protagonismo dos jovens no campo da ciência, como agentes de mudança de uma comunidade viva e em constante transformação.

Após o sucesso das duas precedentes edições do Encontro, em julho de 2021 e maio de 2022, no ISEG, em Lisboa, o III Encontro se realizará em Angola com a colaboração da Felcos Umbria (Associação de Municípios para o desenvolvimento sustentável) de Itália, com o apoio institucional da CPLP – Comunidade de Países de Língua Portuguesa e com a parceria da Universidade Agostinho Neto e da Universidade Católica de Angola, bem como com a Universidade UNILAB (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira) de Brasil e outros parceiros nacionais e internacionais.

Durante o Encontro, serão apresentadas 40 comunicações científicas de jovens investigadores, seleccionadas entre os 65 trabalhos científicos recebidos, através da Call for Papers. A seleção dos trabalhos será efectuada pelo Conselho Científico do Encontro, composto por 30 académicos das diversas Universidades dos países da CPLP.

Além disso, cerca de 30 investigadores seniores e expertises de várias áreas de estudo participarão como oradores nos 8 Painéis Temáticos de Debate, para aprofundar o conhecimento sobre África e o Desenvolvimento Sustentável, nas suas mais diversas áreas, como o Turismo, Energia, Educação, Economia, Mulher Africana entre outros.

A participação será em formato híbrido, presencial ou virtual. As inscriçõe grátis, mas obrigatórias.

Inscrições no website do III Encontro: https://www.encontrojovensinvestigadorescplp.org/

Consultar programa provisório: https://www.encontrojovensinvestigadorescplp.org/programa.html

Autor: Comunicação EJICPLP
Imagens: EJICPLP/Reprodução

Working Paper CEsA n.º 198/2024 lança luz sobre o conceito de causalidade cumulativa e a sua relevância para a explicação das trajetórias de crescimento económico da África Subsaariana


O CEsA publicou o Working Paper n.º 198/2024, intitulado “The Relevance of the Concept of Cumulative Causation: Understanding growth trajectories in Sub-Saharan Africa”, em inglês, de autoria de Alice Nicole Sindzingre. A Professora Doutora Sindzingre é investigadora no CEsA/CSG/ISEG/ULisboa, no CEPN (Paris-North Economics Centre, University Paris-North, França) e no LAM Research Centre (“Africas in the World”, National Centre for Scientific Research/CNRS-SciencesPo-Bordeaux, França).

Este documento de trabalho lança luz sobre o conceito de causalidade cumulativa para explicar as trajetórias de crescimento económico dos países da África Subsaariana. Primeiramente, discute empiricamente a possibilidade de divergência entre regiões e países, bem como os debates teóricos relacionados. Em segundo lugar, questiona as principais explicações das trajetórias de crescimento: nomeadamente as limitações decorrentes da preeminência do quadro conceptual de equilíbrio, bem como as limitações da modelização na apreensão da causalidade e na consideração de outras ciências sociais. Em seguida apresenta o conceito de causalidade cumulativa. Por último, mostra a relevância deste conceito para a explicação das trajetórias de crescimento através dos exemplos estilizados da África Subsariana vs. economias da Ásia Oriental.

Clique aqui para aceder ao Working Paper n.º 198/2024.

Resumo: 

As diferenças nas trajetórias de crescimento entre os países – incluindo a possibilidade de divergência – são uma questão central na economia. A economia dominante explica os processos de crescimento através de variedades de modelos neoclássicos, até melhorados com conceitos como instituições. No entanto, esses modelos têm dificuldade em fornecer dados precisos sobre as trajetórias de crescimento de muitos países em desenvolvimento, nomeadamente os de baixo rendimento. Argumenta-se que as trajetórias de crescimento dos países de baixo rendimento são mais apropriadamente explicadas pelo quadro teórico que se baseia no nexo de conceitos de causalidade cumulativa, não-linearidades, efeitos de limiar, processos de auto-reforço, irreversibilidade, dependência da trajectória e armadilhas – embora esta abordagem permaneça marginal nas principais análises económicas de crescimento e desenvolvimento. Em primeiro lugar, este nexo de conceitos é um quadro poderoso relativo à possibilidade e explicação da divergência dinâmica em relação ao crescimento entre países, uma vez que apresenta propriedades como: a possibilidade de processos cumulativos e de auto-reforço dinâmico; a existência de limiares e pontos de inflexão; equilíbrios múltiplos. Em segundo lugar, a causalidade cumulativa, por definição, envolve uma combinação de causas: o seu quadro conceptual permite a integração de diversas dimensões – económica, política, social, cognitiva –, cuja combinação resulta em círculos virtuosos ou viciosos. Nos países em desenvolvimento, estas causas (e a sua coalescência) consistem tipicamente em estruturas económicas (por exemplo, mercados de exportação baseados em mercadorias), instituições políticas e normas sociais (regimes predatórios, elevada desigualdade), bem como tipos de políticas públicas.

Sobre a autora:

Alice SindzingreAlice Nicole Sindzingre é investigadora no CEsA e Investigadora Associada no CEPN (Paris-North Economics Centre, University Paris-North, França), e no LAM Research Centre (“Africas in the World”, National Centre for Scientific Research/CNRS-SciencesPo-Bordeaux, França). Lecionou em 2008-2010 na SciencesPo-Paris e em 2010-2014 no departamento de economia da Universidade Paris-Nanterre. Em 2005-2008, ela escreveu a coluna mensal sobre as teorias do desenvolvimento económico no jornal francês Le Monde. Ela foi membro da Equipe Central do Relatório de Desenvolvimento Mundial 2000-1 do Banco Mundial sobre pobreza. Realizou pesquisas sobre economia do desenvolvimento e economia política, bem como trabalho de campo na África Subsaariana (principalmente na África Ocidental). Ela publicou um grande número de artigos em revistas académicas e editou livros sobre uma ampla gama de tópicos, incluindo comércio internacional, integração regional, ajuda externa, relações China-África, armadilhas da pobreza, teoria das instituições e epistemologia da economia.

Clique aqui e consulte toda a Coleção de Working Papers do CEsA

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Working Paper 199/2024: Literatura e Ecologia: Representações da água em romances angolanos e moçambicanos


Resumo:

Este artigo esboça uma proposta de cartografia do papel narrativo da água na literatura angolana e moçambicana, através da leitura comparada de quatro romances: O Desejo de Kianda (1995) do angolano Pepetela; De rios velhos e guerrilheiros I: O livro dos rios (2006) de Luandino Vieira; Água. Uma novela rural (2016) e Ponta Gea (2017) ambas do moçambicano João Paulo Borges Coelho.

A introdução situa a cartografia proposta no quadro dos estudos de ecocrítica, cujos vários paradigmas oferecem ferramentas e conceitos úteis para a leitura das obras literárias selecionadas. A abordagem metodológica temática e comparativa evidencia experiências e imaginários comuns a dois contextos pós-coloniais, apesar da diferença de cenários, temáticas, escolhas estéticas e estratégias narrativas. A análise pretende demonstrar que a água é um elemento crucial para narrar as sociedades angolana e moçambicana pós-coloniais.

Citação:

Falconi, Jessica (2024). “Literatura e Ecologia: Representações da água em romances angolanos e moçambicanos”. CEsA/CGS – Documentos de trabalho nº 199/2024


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