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III Encontro Jovens Investigadores da CPLP sobre África (EJICPLP África) abre inscrições e divulga programa provisório


O CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) e o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação da República de Angola convidam a participar no III Encontro Jovens Investigadores da CPLP sobre África (EJICPLP África), um evento de promoção à investigação científica entre os jovens dos países de língua portuguesa, que se realizará nos dias 27, 28 e 29 de março 2024 em Luanda, Angola. O tema do Encontro é “A Ciência para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030”.

A ciência e a investigação científica têm um papel fundamental a desempenhar no avanço dos ODS. São instrumentos essenciais para o desenvolvimento económico e social sustentável, a redução da pobreza, ao combate às mudanças climáticas, a melhoria das condições de vida das pessoas e o futuro do nosso planeta e das futuras gerações.

EJICPLP África tem o objetivo de promover a participação e o protagonismo dos jovens no campo da ciência, como agentes de mudança de uma comunidade viva e em constante transformação.

Após o sucesso das duas precedentes edições do Encontro, em julho de 2021 e maio de 2022, no ISEG, em Lisboa, o III Encontro se realizará em Angola com a colaboração da Felcos Umbria (Associação de Municípios para o desenvolvimento sustentável) de Itália, com o apoio institucional da CPLP – Comunidade de Países de Língua Portuguesa e com a parceria da Universidade Agostinho Neto e da Universidade Católica de Angola, bem como com a Universidade UNILAB (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira) de Brasil e outros parceiros nacionais e internacionais.

Durante o Encontro, serão apresentadas 40 comunicações científicas de jovens investigadores, seleccionadas entre os 65 trabalhos científicos recebidos, através da Call for Papers. A seleção dos trabalhos será efectuada pelo Conselho Científico do Encontro, composto por 30 académicos das diversas Universidades dos países da CPLP.

Além disso, cerca de 30 investigadores seniores e expertises de várias áreas de estudo participarão como oradores nos 8 Painéis Temáticos de Debate, para aprofundar o conhecimento sobre África e o Desenvolvimento Sustentável, nas suas mais diversas áreas, como o Turismo, Energia, Educação, Economia, Mulher Africana entre outros.

A participação será em formato híbrido, presencial ou virtual. As inscriçõe grátis, mas obrigatórias.

Inscrições no website do III Encontro: https://www.encontrojovensinvestigadorescplp.org/

Consultar programa provisório: https://www.encontrojovensinvestigadorescplp.org/programa.html

Autor: Comunicação EJICPLP
Imagens: EJICPLP/Reprodução

Working Paper CEsA n.º 198/2024 lança luz sobre o conceito de causalidade cumulativa e a sua relevância para a explicação das trajetórias de crescimento económico da África Subsaariana


O CEsA publicou o Working Paper n.º 198/2024, intitulado “The Relevance of the Concept of Cumulative Causation: Understanding growth trajectories in Sub-Saharan Africa”, em inglês, de autoria de Alice Nicole Sindzingre. A Professora Doutora Sindzingre é investigadora no CEsA/CSG/ISEG/ULisboa, no CEPN (Paris-North Economics Centre, University Paris-North, França) e no LAM Research Centre (“Africas in the World”, National Centre for Scientific Research/CNRS-SciencesPo-Bordeaux, França).

Este documento de trabalho lança luz sobre o conceito de causalidade cumulativa para explicar as trajetórias de crescimento económico dos países da África Subsaariana. Primeiramente, discute empiricamente a possibilidade de divergência entre regiões e países, bem como os debates teóricos relacionados. Em segundo lugar, questiona as principais explicações das trajetórias de crescimento: nomeadamente as limitações decorrentes da preeminência do quadro conceptual de equilíbrio, bem como as limitações da modelização na apreensão da causalidade e na consideração de outras ciências sociais. Em seguida apresenta o conceito de causalidade cumulativa. Por último, mostra a relevância deste conceito para a explicação das trajetórias de crescimento através dos exemplos estilizados da África Subsariana vs. economias da Ásia Oriental.

Clique aqui para aceder ao Working Paper n.º 198/2024.

Resumo: 

As diferenças nas trajetórias de crescimento entre os países – incluindo a possibilidade de divergência – são uma questão central na economia. A economia dominante explica os processos de crescimento através de variedades de modelos neoclássicos, até melhorados com conceitos como instituições. No entanto, esses modelos têm dificuldade em fornecer dados precisos sobre as trajetórias de crescimento de muitos países em desenvolvimento, nomeadamente os de baixo rendimento. Argumenta-se que as trajetórias de crescimento dos países de baixo rendimento são mais apropriadamente explicadas pelo quadro teórico que se baseia no nexo de conceitos de causalidade cumulativa, não-linearidades, efeitos de limiar, processos de auto-reforço, irreversibilidade, dependência da trajectória e armadilhas – embora esta abordagem permaneça marginal nas principais análises económicas de crescimento e desenvolvimento. Em primeiro lugar, este nexo de conceitos é um quadro poderoso relativo à possibilidade e explicação da divergência dinâmica em relação ao crescimento entre países, uma vez que apresenta propriedades como: a possibilidade de processos cumulativos e de auto-reforço dinâmico; a existência de limiares e pontos de inflexão; equilíbrios múltiplos. Em segundo lugar, a causalidade cumulativa, por definição, envolve uma combinação de causas: o seu quadro conceptual permite a integração de diversas dimensões – económica, política, social, cognitiva –, cuja combinação resulta em círculos virtuosos ou viciosos. Nos países em desenvolvimento, estas causas (e a sua coalescência) consistem tipicamente em estruturas económicas (por exemplo, mercados de exportação baseados em mercadorias), instituições políticas e normas sociais (regimes predatórios, elevada desigualdade), bem como tipos de políticas públicas.

Sobre a autora:

Alice SindzingreAlice Nicole Sindzingre é investigadora no CEsA e Investigadora Associada no CEPN (Paris-North Economics Centre, University Paris-North, França), e no LAM Research Centre (“Africas in the World”, National Centre for Scientific Research/CNRS-SciencesPo-Bordeaux, França). Lecionou em 2008-2010 na SciencesPo-Paris e em 2010-2014 no departamento de economia da Universidade Paris-Nanterre. Em 2005-2008, ela escreveu a coluna mensal sobre as teorias do desenvolvimento económico no jornal francês Le Monde. Ela foi membro da Equipe Central do Relatório de Desenvolvimento Mundial 2000-1 do Banco Mundial sobre pobreza. Realizou pesquisas sobre economia do desenvolvimento e economia política, bem como trabalho de campo na África Subsaariana (principalmente na África Ocidental). Ela publicou um grande número de artigos em revistas académicas e editou livros sobre uma ampla gama de tópicos, incluindo comércio internacional, integração regional, ajuda externa, relações China-África, armadilhas da pobreza, teoria das instituições e epistemologia da economia.

Clique aqui e consulte toda a Coleção de Working Papers do CEsA

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Working Paper 199/2024: Literatura e Ecologia: Representações da água em romances angolanos e moçambicanos


Resumo:

Este artigo esboça uma proposta de cartografia do papel narrativo da água na literatura angolana e moçambicana, através da leitura comparada de quatro romances: O Desejo de Kianda (1995) do angolano Pepetela; De rios velhos e guerrilheiros I: O livro dos rios (2006) de Luandino Vieira; Água. Uma novela rural (2016) e Ponta Gea (2017) ambas do moçambicano João Paulo Borges Coelho.

A introdução situa a cartografia proposta no quadro dos estudos de ecocrítica, cujos vários paradigmas oferecem ferramentas e conceitos úteis para a leitura das obras literárias selecionadas. A abordagem metodológica temática e comparativa evidencia experiências e imaginários comuns a dois contextos pós-coloniais, apesar da diferença de cenários, temáticas, escolhas estéticas e estratégias narrativas. A análise pretende demonstrar que a água é um elemento crucial para narrar as sociedades angolana e moçambicana pós-coloniais.

Citação:

Falconi, Jessica (2024). “Literatura e Ecologia: Representações da água em romances angolanos e moçambicanos”. CEsA/CGS – Documentos de trabalho nº 199/2024

Working Paper 198/2024: The Relevance of the Concept of Cumulative Causation: Understanding growth trajectories in Sub-Saharan Africa


Resumo:

As diferenças nas trajetórias de crescimento entre os países – incluindo a possibilidade de divergência – são uma questão central na economia. A economia dominante explica os processos de crescimento através de variedades de modelos neoclássicos, até melhorados com conceitos como instituições. No entanto, esses modelos têm dificuldade em fornecer dados precisos sobre as trajetórias de crescimento de muitos países em desenvolvimento, nomeadamente os de baixo rendimento. Argumenta-se que as trajetórias de crescimento dos países de baixa renda são explicadas mais apropriadamente pelo quadro teórico que se baseia no nexo de conceitos de causalidade cumulativa, não-linearidades, efeitos de limiar, processos de auto-reforço, irreversibilidade, dependência de trajetória e armadilhas – embora esta abordagem permaneça marginal nas principais análises económicas de crescimento e desenvolvimento. Em primeiro lugar, este nexo de conceitos é um quadro poderoso relativo à possibilidade e explicação da divergência dinâmica em relação ao crescimento entre países, uma vez que apresenta propriedades como: a possibilidade de processos cumulativos e de auto-reforço dinâmico; a existência de limiares e pontos de inflexão; equilíbrios múltiplos. Em segundo lugar, a causalidade cumulativa, por definição, envolve uma combinação de causas: o seu quadro conceptual permite a integração de diversas dimensões – económica, política, social, cognitiva -, cuja combinação resulta em círculos virtuosos ou viciosos. Nos países em desenvolvimento, estas causas (e a sua coalescência) consistem tipicamente em estruturas económicas (por exemplo, mercados de exportação baseados em mercadorias), instituições políticas e normas sociais (regimes predatórios, elevada desigualdade), bem como tipos de políticas públicas.

Citação:

Sindzingre, Alice Nicole (2024). “The Relevance of the Concept of Cumulative Causation: Understanding growth trajectories in Sub-Saharan Africa”. CEsA/CGS – Documentos de trabalho nº 198/2024

Seminários de Estudos de Desenvolvimento 2024 | Rice, Institutions, and the Wealth of Nations: The China Puzzle


 

Seminários de Estudos de Desenvolvimento 2024

Tema: “Rice, Institutions, and the Wealth of Nations: The China Puzzle”
Orador: Xinpeng Xu (Hong Kong Polytechnic University)
Data: 29 de fevereiro de 2024 (quinta-feira)
Hora: 18h às 20h (horário de Lisboa)
Local: Novo Banco, ISEG (Ed. Quelhas, Rua do Quelhas 6, 1200-781, Lisboa, Portugal)
INSCRIÇÕES AQUI!
Evento presencial e com entrada livre. Recomendamos o registo prévio no EventBrite, mas a lotação da sala será por ordem de chegada.

Os seminários são uma iniciativa que, desde 1991, promove a investigação conduzida nas áreas de estudo do MDCI/ISEG/ULisboa e do PDED/ISEG/ULisboa.

Mais informações e programa completo: https://cesa.rc.iseg.ulisboa.pt/noticias/seminarios-de-estudos-de-desenvolvimento-regressam-a-29-de-fevereiro-no-iseg-com-um-ciclo-de-10-apresentacoes-de-investigadores-convidados/

 

Por que alguns países são tão ricos e outros tão pobres? Defendo que milhares de anos de práticas agrícolas têm hoje um efeito independente e duradouro na riqueza das nações. Para toda a amostra mundial, mostro que o cultivo do arroz está negativamente associado ao desenvolvimento económico, independentemente dos efeitos da geografia e da instituição. Contudo, o caso da China apresenta um enigma. Os resultados empíricos que utilizam dados desagregados a nível de condado sugerem um padrão diferente. Discuto os canais potenciais do efeito duradouro, o enigma da China e as implicações para o crescimento da China a longo prazo.

 

Doutor Xinpeng Xu, Professor de Economia, Faculdade de Administração (Universidade Politécnica de Hong Kong, Hong Kong)

O Professor Xinpeng XU é Professor de Economia na Faculdade de Administração da Universidade Politécnica de Hong Kong, Hong Kong. O Professor Xu foi Professor Visitante em muitas universidades importantes do mundo e foi convidado para dar Palestras Públicas na Universidade de Pequim na China, na Universidade Charles (Tcheca) e na Universidade Jaguelônica (Polônia), entre outras. Ele recebeu bolsas de pesquisa competitivas do Hong Kong Research Grant Council. Recebeu o Prémio Docente por Desempenho Extraordinário no Ensino na Universidade Politécnica de Hong Kong e tem muitos anos de experiência no ensino ao nível de MBA, EMBA, DBA e Doutoramento em Gestão na China Continental e em Hong Kong. O Prof. Xu publicou muitos artigos em revistas internacionais de renome. O Professor Xu atuou como consultor para organizações internacionais como OCDE e APEC. Ele obteve seu Ph.D. em Economia pela Australian National University, Austrália.

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Working Paper CEsA n.º 197/2024 analisa o reflexo do trabalho e rendimentos na identidade de mulheres horticultoras na Guiné-Bissau


O CEsA publicou o seu primeiro Working Paper de 2024 (n.º 197/2024), intitulado “La Production Agricole des Femmes en Guiné-Bissau comme Moyen d´Afirmation de son Identité”, em francês, de autoria de Carlos Sangreman e Mara Melo. Sangreman é Presidente da Assembleia do CEsA, investigador do CEsA, professor auxiliar da Universidade de Aveiro e consultor para a Guiné-Bissau do Instituto de Higiene e Medicina Tropical em Portugal e da Casa dos Direitos em Bissau. Melo é mestre pela Universidade de Coimbra e pelo Institut d’ Études Polítques de Bordéus.

Este documento de trabalho é um produto intermédio do estudo feito para a Cooperação Suíça na Guiné-Bissau. Foram realizados inquéritos e entrevistas nas regiões de Bissau, Biombo, Bafatá e Oio, nos domínios da produção de produtos agrícolas leguminosos, por produtores (maioritariamente mulheres). O foco da análise está na prática da horticultura com os rendimentos a pertencerem às mulheres: “influencia o fator económico através da atividade de produção e venda, influencia fatores culturais porque é a mulher que toma as decisões-chave para a atividade e não o homem e luta contra a discriminação familiar porque a mulher assume responsabilidades na família e no seu lar que de outra forma não poderiam assumir e, por isso, tende a ter uma voz com mais peso nas decisões familiares”.

Clique aqui para aceder ao Working Paper n.º 197/2024.

Resumo: 

Este Working Paper é um produto intermédio do estudo feito para a Cooperação Suíça na Guiné-Bissau, escrito em francês sem nenhum ponto em português. O que demonstra bem como os princípios de restituição e apropriação por parte das pessoas ou instituições que acedem a responder a inquéritos ou entrevistas, são palavras que não se traduzem em ações concretas para esta Cooperação. Os dados foram obtidos por inquéritos e entrevistas nas regiões de Bissau, Biombo, Bafatá e Oio, junto das produtoras (que incluem também um número restrito de produtores homens) de produtos agrícolas leguminosos, numa amostra de 160 pessoas escolhidas aleatoriamente. Por opção do promotor o estudo concentrou-se na comercialização de produtos e não na produção. Para entender melhor os resultados, deve dizer-se que este modelo de negócio não é muito lucrativo, mas, é uma atividade que dá uma maior independência das mulheres em relação aos homens no espaço familiar, pois as decisões sobre o uso dos lucros pertencem às produtoras. Tem além disso um potencial de ambiente de ação para a afirmação da identidade social (e não apenas familiar) das mulheres que não se deve desprezar embora, tanto quanto conseguimos perceber, tal se expresse para já apenas na organização de associações de produtoras.

Clique aqui e consulte toda a Coleção de Working Papers do CEsA

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

Working Paper 197/2024: La Production Agricole des Femmes en Guiné-Bissau comme Moyen d´Afirmation de son Identité


Resumo:

Este Working Paper é um produto intermédio do estudo feito para a Cooperação Suíça na Guiné-Bissau, escrito em francês sem nenhum ponto em português. O que demonstra bem como os princípios de restituição e apropriação por parte das pessoas ou instituições que acedem a responder a inquéritos ou entrevistas, são palavras que não se traduzem em ações concretas para esta Cooperação. Os dados foram obtidos por inquéritos e entrevistas nas regiões de Bissau, Biombo, Bafatá e Oio, junto das produtoras (que incluem também um número restrito de produtores homens) de produtos agrícolas leguminosos, numa amostra de 160 pessoas escolhidas aleatoriamente. Por opção do promotor o estudo concentrou-se na comercialização de produtos e não na produção. Para entender melhor os resultados, deve dizer-se que este modelo de negócio não é muito lucrativo, mas, é uma atividade que dá uma maior independência das mulheres em relação aos homens no espaço familiar, pois as decisões sobre o uso dos lucros pertencem às produtoras. Tem além disso um potencial de ambiente de ação para a afirmação da identidade social (e não apenas familiar) das mulheres que não se deve desprezar embora, tanto quanto conseguimos perceber, tal se expresse para já apenas na organização de associações de produtoras.

Citação:

Sangreman, C. e Melo, M. (2024). “La Production Agricole Des Femmes En Guiné-Bissau Comme Moyen D´Afirmation De Son Identité”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA/CGS – Documentos de trabalho nº 197/2024

Seminários de Estudos de Desenvolvimento regressam a 29 de fevereiro no ISEG com um ciclo de 10 apresentações de investigadores/as convidados/as


O Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) e as coordenações dos cursos de Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI) e do Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento (PDED) do ISEG – Lisbon School of Economics and Management, da Universidade de Lisboa (ULisboa), convidam para os Seminários de Estudos de Desenvolvimento 2024 — um ciclo de 10 apresentações de investigadores/as convidados/as que instigam a refletir sobre diversos assuntos no campo dos Estudos de Desenvolvimento.

Os Seminários terão lugar entre os dias 29 de fevereiro e 30 de maio de 2024, às quintas-feiras*, das 18h às 20h (horário de Lisboa), na Sala Novo Banco** do ISEG (Rua do Quelhas 6, 1200-781, Lisboa, Portugal).

*A sessão do dia 5 de março será excepcionalmente numa terça-feira.

**A sessão do dia 5 de março terá lugar na Sala 006-F1 do ISEG. A sessão do dia 9 de maio terá lugar no Auditório 2 do Quelhas, no ISEG.

As sessões serão apresentadas em português ou inglês (consulte a programação, abaixo), em formato presencial e com entrada livre. Recomendamos o registo prévio, mas a lotação do anfiteatro será por ordem de chegada.

INSCRIÇÕES AQUI!

Os seminários são uma iniciativa que, desde 1991, promove a investigação conduzida nas áreas de estudo do MDCI/ISEG/ULisboa e do PDED/ISEG/ULisboa.

 


Seminários de Estudos de Desenvolvimento 2024
De 29 de fevereiro a 30 de maio de 2024, às quintas-feiras*, das 18h às 20h (horário de Lisboa)
Evento presencial na Sala Novo Banco, ISEG (Rua do Quelhas 6, Anfiteatro 23, Francesinhas 1, 1200-781, Lisboa, Portugal)
*A sessão do dia 5 de março será excepcionalmente numa terça-feira.
**A sessão do dia 5 de março terá lugar na Sala 006-F1 do ISEG. A sessão do dia 9 de maio terá lugar no Auditório 2 do Quelhas, no ISEG.

 

Clique no programa para fazer o download:

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução

 

Understanding Social Realities of Internally Displaced Persons (IDPs) in the Federal Capital Territory of Nigeria (FCT), Abuja


Resumo:

Este artigo examina as realidades sociais das pessoas deslocadas à força na Nigéria, com foco nas pessoas deslocadas internamente (PDI) no Território da Capital Federal (FCT) da Nigéria, Abuja. Pessoas deslocadas internamente são indivíduos que foram forçados a abandonar as suas casas ou locais de residência habituais e, ao contrário dos refugiados, não cruzaram as fronteiras do seu país. Permanecem sob a protecção primária dos seus governos e muitas vezes procuram refúgio nos seus próprios países. Este estudo baseia-se em fontes de dados secundários e dados primários recolhidos em dois acampamentos de deslocados internos, argumentando que a maioria dos deslocados internos na FCT, deslocados pela insurgência do Boko Haram, vivem em assentamentos informais improvisados e desumanos nas áreas periurbanas da cidade de Abuja. Estes assentamentos também acolhem os pobres urbanos e outros trabalhadores migrantes na capital do país, levando ocasionalmente a conflitos entre eles. O documento apela ao governo para que reconheça a presença e a condição dos deslocados internos na FCT e trabalhe com organizações relevantes para fornecer soluções duradouras para garantir que as pessoas deslocadas possam voltar a tornar-se membros produtivos da sociedade.

Citação:

BA-ANA-ITENEBE, C. A.; EDO, Z. O. (2023). Understanding Social Realities of Internally Displaced Persons (IDPs) in the Federal Capital Territory of Nigeria (FCT), Abuja. In: Balkan Social Science Review, Vol. 22, 213-231. https://doi.org/10.46763/BSSR232222213bai

Calendário de Eventos do CEsA em 2024


Confira o calendário de eventos do CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) planeados para 2024.


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