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Espaço Lusófono

2º Encontro de Jovens Investigadores da CPLP sobre África. Livro de Resumos

Livro de Resumos – EJICPLP África: A ciência na inovação em África


Resumo:

O Encontro de Jovens Investigadores da CPLP sobre África é um espaço inclusivo de debate e de divulgação científica em estudos africanos e em língua portuguesa, numa perspetiva inovadora, democrática e multicultural. O sucesso deste projeto iniciou-se em 2021, quando se propôs trazer a participação e o protagonismo aos jovens, como agentes de mudança de uma comunidade viva e em permanente transformação. Neste âmbito, realizou-se o II Encontro, em maio de 2022, em Lisboa, onde discutiu-se o papel da ciência na inovação em África, superando todas as expectativas, quer na qualidade dos debates, quer na excelência e diversidade dos trabalhos apresentados, quer na adesão massiva dos participantes. O Encontro aconteceu graças ao trabalho realizado pela Comissão Organizadora, por um Conselho Científico Internacional, com a colaboração do Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA), enquanto entidade proponente para além do apoio de outras instituições parceiras, tais como a CPLP, Câmara Municipal de Lisboa (CML), Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), Universidade Católica de Angola (UCAN), União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), Universidade Eduardo Mondlane (UEM – Moçambique), Associação de Municípios para o Desenvolvimento Sustentável da região da Umbria (FELCOS – Itália). O 2º Encontro de Jovens Investigadores da CPLP sobre África. Livro de Resumos só foi possível graças à colaboração de inúmeras pessoas, em particular a Comissão Organizadora, o Conselho Científico, os Oradores, os Parceiros Institucionais, os Medias Partners, os Voluntários e a Comunidade Científica. 

 

Citação:

D’Abril, Cristina Molares [et al.] (2022). “2º Encontro de Jovens Investigadores da CPLP sobre África. Livro de Resumos”. ISBN: 978-989-54687-3-7

Feiras livres e mercados no espaço lusófono: aspectos metodológicos

Feiras Livres e Mercados no Espaço Lusófono: Aspectos metodológicos


Resumo:

Em Feiras livres e mercados no espaço lusófono: aspectos metodológicos o foco recai sobre aspectos do campo da nossa pesquisa e entendemos que uma reflexão sobre o mesmo é importante devido a: 1- especificidades do nosso objecto empírico (as feiras livres e mercados que são atividades de trabalho e económicas presentes em centros urbanos do Brasil, de Cabo Verde e da Guiné-Bissau; 2- nossas opções metodológicas e de postura ético-política em relação à realidade social e aos seus atores; 3- o tipo de estudo que pretendemos realizar. Entre os eixos de estruturação da nossa proposta de pesquisa destacamos que: 1- temos um mesmo conjunto de preocupações em relação às diferentes realidades e contextos de estudo, ou seja, os nossos focos são: a) os processos cotidianos que organizam o trabalho nos mercados e feiras livres; b) as condições para a construção de uma base de trabalho, ou seja, o conjunto de conhecimentos, recursos materiais e relações pessoais que possibilita aos trabalhadores gerarem renda através do trabalho em micro-empreendimento; 2- não se pretende recolher dados para uma comparação, mas garantir um conhecimento cumulativo, em que a realidades das feiras e mercados locais, em cada um dos centros urbanos, seja estudada na sua singularidade e ilumine a compreensão dos outros contextos. Esta comunicação foi apresentada no Projeto Pró-África.

 

Citação:

Évora, Iolanda. 2011. “Feiras livres e mercados no espaço lusófono: aspectos metodológicos”. Comunicação apresentada no âmbito do Projeto Pró-África, CNPq Visita Exploratória “Feiras livres e mercados no espaço lusófono: trabalho, geração de renda e sociabilidade.

Monetary transitions in Cabo Verde : from the escudo zone to the exchange agreement with Portugal

Working Paper 179/2020: Monetary Transitions in Cabo Verde: From the escudo zone to the exchange agreement with Portugal


Resumo:

Em Monetary transitions in Cabo Verde : from the escudo zone to the exchange agreement with Portugal estuda-se como durante o período colonial e no quadro do sistema monetário das colónias portuguesas, Cabo Verde vivia numa situação de relativa estabilidade monetária e cambial. Após a independência, em 1975, o país passou por duas transições monetárias: a primeira, imediatamente após a independência e com o abandono da paridade cambial com o escudo português; e a segunda, a partir de 1998, na sequência de um acordo de cooperação cambial com Portugal. Durante ambas as transições, o país pôde reconstruir a estabilidade monetária e cambial, em função da forma como foram utilizados fatores de estabilidade institucional e externa em cada uma delas. No entanto, a segunda transição afetou significativamente a evolução do comércio e dos investimentos internacionais em Cabo Verde, cuja expansão resultou num forte crescimento da economia e das exportações. Este artigo analisa não apenas as condições de estabilidade monetária e cambial nas duas transições, mas também a natureza das mudanças que ocorreram com a segunda transição. Essas alterações traduziram-se numa tendência de transformação estrutural e consolidação da economia de mercado em Cabo Verde, abrindo caminho ao bom desempenho económico das últimas décadas.

 

Citação:

Estêvão, João (2020). “Monetary transitions in Cabo Verde : from the escudo zone to the exchange agreement with Portugal”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA/ CSGDocumentos de Trabalho nº 179/2020.

Ensaio sobre política externa portuguesa

Working Paper 176/2019: Ensaio sobre Política Externa Portuguesa


Resumo:

Em geral, a política externa portuguesa é “consolidada” e não tem sofrido “repentinas mudanças de rumo”. De acordo com o governo nacional, a matriz fundadora continua “bem presente e consolidada” ainda que “mais densa, mais rica, mais ampla”. O que é que isto quer dizer exatamente? Os nossos vetores estratégicos de política externa costumavam ser três (Europa, Atlântico e Lusofonia). A partir da década de 90 do séc. XX, alguns autores admitiram adicionar pilar estratégico complementar ao modelo anterior. Qual? Três hipóteses. Primeiro, a segurança, com enfoque para as missões internacionais das forças armadas portuguesas no quadro da NATO (OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte), da UE (União Europeia) ou da ONU (Organização das Nações Unidas). Segundo, a cooperação, sobretudo técnica e cultural, com os países lusófonos, mas também com países terceiros. Terceiro, a diplomacia económica, com as exportações, a diversificação da carteira de investimentos, a abertura ao mundo (e não apenas à UE) do mercado interno. De acordo com a literatura especializada, a política externa portuguesa é consolidada e não tem sofrido grandes alterações nas últimas quatro décadas. Isso significa que a sua matriz, variáveis e vetores estratégicos não sofreram alterações nos últimos anos? Será que o paradigma geopolítico mudou? Ensaio sobre Política Externa Portuguesa confronta a possibilidade de alteração de rumo, com a da reformulação criativa da visão original.

 

Citação:

Galito, Maria Sousa (2019). “Ensaio sobre política externa portuguesa”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA/ CSG – Documentos de Trabalho nº 176/2019.


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