Arquivo de Working Papers - Página 12 de 20 - CEsA

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Dinâmicas de mundialização na América Latina: o Cone Sul e as inversões ibéricas

Working Paper 90/2011: Dinâmicas de mundialização na América Latina: o Cone Sul e as inversões ibéricas


Resumo:

Dinâmicas de mundialização na América Latina: o Cone Sul e as inversões ibéricas tem o objetivo de analisar em perspectiva os processos de integração por que passou a América Latina, particularmente o Cone Sul 1, no largo processo de formação da economia mundial desde a expansão que incorporou o continente americano ao desenvolvimento capitalista até o início do século XXI. A ênfase está colocada a partir dos anos oitenta do século passado, quando se inicia uma outra forma de integração, marcada pela abertura comercial e financeira, assim como por uma crescente integração dos mercados acompanhada pela formação de blocos econômicos no plano mundial e regional. Será abordado mais detidamente as lógicas espaciais e as relações do Cone Sul como destino do investimento direto estrangeiro (IDE) originado da Espanha e Portugal. Este é um aspecto que ressaltamos: do ponto de vista do impacto dos investimentos, o Cone Sul é visto como uma realidade mais ibérica do que europeia ou exclusivamente americana, como foi até o início dos anos noventa. Ou seja, sublinhamos a particularidade da opção ibérica por uma estratégia seletiva de internacionalização de suas empresas, saindo da lógica tradicional ao avançar para um espaço periférico fora dos circuitos da Tríade (EUA, Japão e União Europeia); ao contrário, e de modo diferente dos demais países europeus, possibilitando um caminho de integração que é o que resulta da internacionalização das empresas e a economia no espaço mundial.

 

Citação:

Gómez Olivares, Mario e Cezar Guedes. 2011. “Dinâmicas de mundialização na América Latina: o Cone Sul e as inversões ibéricas”. Instituto Superior de Economia e Gestão .CEsA – Documentos de Trabalho nº 90/2011

Das limitações do PIB enquanto indicador às necessidades de medição dos níveis de desenvolvimento

Working Paper 89/2011: Das limitações do PIB enquanto indicador às necessidades de medição dos níveis de desenvolvimento


Resumo:

Das limitações do PIB enquanto indicador às necessidades de medição dos níveis de desenvolvimento procura problematizar algumas limitações e insuficiências dos utensílios tradicionais de medição da performance económica e de desenvolvimento dos Estados, como o Produto Interno Bruto (PIB) Comenta-se sinteticamente alguns índices que, com vários âmbitos, tentam complementar esta grandeza. Salienta-se a necessidade da consolidação e do estímulo do aperfeiçoamento de indicadores e medidas alternativas, de forma a diminuir as deficiências existentes nas actuais medições do desenvolvimento que servem de referência. Utilizando enquanto válida a definição de economia de alocação de recursos escassos a necessidades ilimitadas, chegamos a uma concepção de política económica enquanto a actuação dos poderes públicos em domínios económicos destinada à obtenção de resultados previamente escolhidos (Amaral, 1996). Interessa, então, reflectir sobre o facto de que, sem a construção de instrumentos e indicadores estatísticos que permitam avaliar as consequências e interpretar os resultados decorrentes da acção política, dificilmente será possível uma orientação consistente da tomada de decisão de política económica. É neste âmbito que encetamos o nosso ensaio com uma meditação a propósito da eventual debilidade do indicador de actividade económica mais utilizado pelos economistas e políticos mainstream.

 

Citação:

Damásio, Bruno e Luís Mah. 2011. “Das limitações do PIB enquanto indicador às necessidades de medição dos níveis de desenvolvimento”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA – Documentos de Trabalho nº 89/2011.

A diáspora cabo-verdiana: percepções e redefinições a partir do arquipélago

Working Paper 88/2010: A diáspora cabo-verdiana: percepções e redefinições a partir do arquipélago


Resumo:

Utilizando enquanto válida a definição de economia de alocação de recursos escassos a necessidades ilimitadas, chegamos a uma concepção de política económica enquanto a actuação dos poderes públicos em domínios económicos destinada à obtenção de resultados previamente escolhidos (Amaral, 1996). Interessa, então, reflectir sobre o facto de que, sem a construção de instrumentos e indicadores estatísticos que permitam avaliar as consequências e interpretar os resultados decorrentes da acção política, dificilmente será possível uma orientação consistente da tomada de decisão de política económica. É neste âmbito que encetamos o nosso ensaio com uma meditação a propósito da eventual debilidade do indicador de actividade económica mais utilizado pelos economistas e políticos mainstream. A diáspora cabo-verdiana: percepções e redefinições a partir do arquipélago procura problematizar algumas limitações e insuficiências dos utensílios tradicionais de medição da performance económica e de desenvolvimento dos Estados, como o Produto Interno Bruto (PIB) Comenta-se sinteticamente alguns índices que, com vários âmbitos, tentam complementar esta grandeza. Salienta-se a necessidade da consolidação e do estímulo do aperfeiçoamento de indicadores e medidas alternativas, de forma a diminuir as deficiências existentes nas actuais medições do desenvolvimento que servem de referência.

 

Citação:

Évora, Iolanda. 2010. “A diáspora cabo-verdiana: percepções e redefinições a partir do arquipélago”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA – Documentos de trabalho nº 88/2010.

Mercado e trabalho: questões de género

Working Paper 87/2010: Mercado e trabalho: questões de género


Resumo:

Mercado e trabalho: questões de género tem por base reflexões suscitadas em observações efetuadas em feiras e mercados de Cabo Verde e Guiné-Bissau, no âmbito do projeto Visita Exploratória intitulado “Feiras livres e mercados no espaço lusófono: trabalho, sociabilidade e geração de renda”. Nesse projeto, investigadores do Brasil (a Profa Leny Sato), de Cabo Verde e da Guiné-Bissau, visitaram feiras e mercados nos 3 países e tinha por objetivo conhecer aspectos importantes das dinâmicas cotidianas dessas ações organizativas, dos processos que ali organizam o trabalho e de algumas trajetórias de vida de trabalhadores e agentes que constroem micro-empreendimentos nesses contextos organizacionais. As reflexões que aqui trago centram-se, sobretudo, em situações observadas em Cabo Verde e na Guiné-Bissau, porque nestes dois países ficou muito mais visível a divisão de trabalho a partir da categoria género, enquanto a feira de São Paulo mostra muito mais o trabalho como ocupação da família. A demanda por desenvolvimento, autonomia e igualdade de oportunidades em países recém-independentes como Cabo Verde e Guiné-Bissau introduz-se no âmago da relação inter-humana e a dinâmica da igualdade acabou por introduzir-se num domínio por muito tempo escamoteado: as relações entre homens e mulheres. Nesses países, no período do socialismo e atualmente – que muitos denominam de pós-socialista -, com o novo projeto de sociedade, procura-se demonstrar a equivalência entre os sexos de forma inequívoca no domínio público, intelectual e social, com leis mais favoráveis ao estatuto jurídico da mulher que trabalha, e ao mesmo tempo, aposta-se no investimento no domínio profissional da mulher. As mudanças de caráter político nesses dois países vão além das mudanças em relação ao acesso ao emprego e englobam a construção de novos significados para o trabalho e as atividades na família, bem como as mudanças no sentido feminino do lugar das mulheres na sociedade. Ou seja, nos novos contextos políticos, assistimos ao desenho de novas fronteiras entre as esferas do trabalho e da família, mas é importante assinalar que as mudanças nas relações entre trabalho e família têm consequências diferentes para homens e mulheres na vida real.

 

Citação:

Évora, Iolanda. 2010. “Mercado e trabalho: questões de género”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA – Documentos de Trabalho nº 87/2010.

Discursos sobre a diáspora cabo-verdiana: o olhar de quem ficou

Working Paper 86/2010: Discursos sobre a diáspora cabo-verdiana: o olhar de quem ficou


Resumo:

O interesse no tema de Discursos sobre a diáspora cabo-verdiana: o olhar de quem ficou inclui-se na nossa proposta mais ampla de estudos sobre a migração caboverdiana e, mais especificamente, dentro deste campo, na intenção de aprofundar o conhecimento sobre o posicionamento dos diferentes grupos ou segmentos sociais em relação à migração cabo-verdiana, dentro e fora do país. A ideia é sublinhar que o campo da migração cabo-verdiana é muito complexo, que mostra-se propício à reprodução das divisões sociais e de classe que nascem no arquipélago, não podendo, portanto, ser abordado como se sobre ele todos os cabo-verdianos e descendentes tivessem a mesma perspectiva e expectativa. Neste sentido, as próprias concepções generalistas sobre a migração cabo-verdiana devem ser entendidas como resultado de disputas entre grupos para imposição das suas concepções sobre a migração. Em relação a Cabo Verde, a ênfase sempre recaiu na formação de uma identidade especificamente diaspórica pela qual, de forma aparentemente paradoxal, o cimento seria constituído pela dispersão espacial e a referência comum a uma origem quase mítica de uma terra-mãe madrasta. De forma imaginária, tornaram positiva a caboverdianidade diaspórica, mas em nome das condições adversas na origem, esse mal inicial, atribuíram-se dons excepcionais a esse povo disperso advindos de um destino ingrato.

 

Citação:

Évora, Iolanda. 2010. “Discursos sobre a diáspora cabo-verdiana: o olhar de quem ficou”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA – Documentos de Trabalho nº 86/2010.

Manual básico do PASW

Working Paper 85/2010: Manual básico do PASW


Resumo:

O texto deste pequeno Manual básico do PASW começou a ser construído para uma formação na Guiné- Bissau, em 1999, no âmbito do projecto “Observatório do Bem-estar num bairro sub urbano de Bissau” financiado pelo Ministério do Trabalho e Solidariedade (actual Ministério do Trabalho e Segurança Social) e executado pela ONG guineense Associação para o Desenvolvimento (AD). Pretende-se explanar um modo rápido e eficaz de se utilizar o PASW Statistics 18 (ex-SPSS) no manejamento e análise de dados. Ou seja, a forma como a abordagem de dados pode ser realizada no domínio das ciências sociais utilizando a estatística descritiva. Salienta-se a melhor forma de contornar diversas vicissitudes intrínsecas ao processo de elaboração de uma base de dados no programa em questão. Frisa-se não só a introdução de conceitos estatísticos elementares, bem como a sua aplicação no âmbito dos procedimentos inerentes ao tratamento de informação recolhida em contexto de inquérito. Este Manual é uma obra evolutiva que foi expressamente construída para ensinar em África o apuramento estatístico de dados a pessoas com esse tipo de trabalho e com preocupações muito práticas, de forma a esses técnicos terem as suas capacidades alargadas de forma sustentada, sem aumentar a sua dependência do exterior.

 

Citação:

Sangreman, Carlos . Nuno Cunha e Bruno Damásio. 2010. “Manual básico do PASW”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA – Documentos de Trabalho nº 85/2010.

The role of China in the portuguese speaking african countries: The case of Mozambique

Working Paper 84/2010: The role of China in the portuguese speaking african countries: The case of Mozambique


Resumo:

Devido às Políticas de Reforma e Portas Abertas iniciadas em 1978, a China registrou um rápido crescimento econômico sustentável com uma taxa média estimada de crescimento do PIB de 9,7% no período de 1980-2008, tornando a China – em 2009 – a segunda maior economia, logo após os EUA. Com um modelo económico orientado para a exportação, fortemente apoiado por IDE, maioritariamente de países desenvolvidos, a China é, desde 2002, o país em desenvolvimento mais atrativo para os fluxos de IDE, tanto a curto como a longo prazo, tornando-se não só a fábrica mundial, mas também o seu número um exportador, após ultrapassar a Alemanha em 2009. Com o maior superávit em conta corrente, a China conseguiu alcançar uma reserva cambial de US$ 2,2 trilhões – a maior moeda de reserva do mundo. Cerca de 50% desta enorme reserva está a ser aplicada em obrigações americanas, enquanto o restante apoia os sistemas de saúde e segurança social chineses, solvabilidade dos bancos chineses, internacionalização da economia chinesa, investimento em posicionamento geoestratégico para garantir a independência energética e disponibilização de ajuda externa a outros países em desenvolvimento. Durante a crise global de 2008, a China conseguiu resistir melhor do que as principais economias mundiais, mesmo se beneficiando dessa retração para implementar políticas para reduzir seus desequilíbrios econômicos. Um desses desequilíbrios é a lacuna entre o IDE chinês e o IDE, que agora está diminuindo progressivamente. De fato, em um futuro próximo, espera-se que o OFDI seja ainda maior que o IDE. Principalmente dois tipos de IDE chinês podem ser distinguidos: investimento orientado para o comércio e investimento em busca de recursos. O apoio governamental, incluindo a assistência oficial ao desenvolvimento (ODA) tem sido crucial para o investimento em busca de recursos. Embora o investimento chinês esteja hoje mais orientado para as economias maduras, o seu volume dirige-se principalmente para os restantes países em desenvolvimento, principalmente para os países da América Latina e agora também para os países africanos. Na sequência do Consenso de Pequim, os planificadores chineses estão a impulsionar parcerias com países africanos e dentro destes, o governo chinês identificou um grupo estratégico que vale a pena cooperar e investir, os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa que estão ligados através de uma rede de língua e cultura entre si e também para outros espaços econômicos geoestratégicos; para a Europa via Portugal, para a América Latina via Brasil e para a Ásia via Macau. Esses países africanos têm grandes expectativas sobre a cooperação chinesa e nossas questões de pesquisa são: (a) Este investimento deve ser considerado ODA ou OFDI; (b) Até que ponto os fluxos financeiros chineses podem contribuir para o desenvolvimento desses países em termos de emprego, exportações, transferência de tecnologia; (c) esse investimento é visto como uma oportunidade ou uma ameaça pela população local, está atendendo às expectativas criadas ou não? Em The role of China in the portuguese speaking african countries: The case of Mozambique o nosso caso empírico é pesquisar a percepção do governo moçambicano sobre o investimento chinês na APD e OFDI, e as conclusões foram alcançadas analisando as opiniões dos altos funcionários do governo moçambicano expressas publicamente ou resultantes das suas respostas às perguntas dos meios de comunicação. Também tentaremos encontrar dados secundários com informações sobre a percepção da população sobre a presença da China em Moçambique através de dados secundários.

 

Citação:

Ilhéu, Fernanda. 2010. “The role of China in the portuguese speaking african countries: The case of Mozambique”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA/ Documentos de Trabalho nº 84/2010.

Epistemologia e metodologia, notas sobre a cooperação para o desenvolvimento

Working Paper 83/2009: Epistemologia e metodologia, notas sobre a cooperação para o desenvolvimento


Resumo:

A discussão sobre o que se entende por epistemologia, qual é o seu estatuto e o seu papel enquanto disciplina tem-se perpetuado como um tema controverso ao longo dos anos. Para esta situação não será alheio o facto de se estar perante um tema que é susceptível de assumir diferentes perspectivas consoante a formação científica dos autores que estão envolvidos bem como o facto da epistemologia constituir um campo científico dificilmente delimitável devido às suas inúmeras fronteiras com outras áreas. Em Epistemologia e metodologia, notas sobre a cooperação para o desenvolvimento, tivemos de assumir algumas opções e de delimitar o seu âmbito, porquanto não é nossa pretensão encetar uma discussão exaustiva sobre a história da sua evolução e as diferentes perspectivas, mas tão só enquadrar os principais aspectos subjacentes à sua caracterização, de molde a se poder continuar para a construção de um corpo teórico que permita enquadrar e aprofundar o tema de análise proposto com o actual projecto de investigação. Podemos então por começar por focar a nossa atenção na noção de episteme de onde provém o termo epistemologia. Tradicionalmente, segundo os gregos, este termo significa “conhecimento”. Todavia, se efectuarmos uma breve reflexão sobre a discussão histórica da epistemologia rapidamente constatamos que existem diferentes perspectivas, essencialmente provenientes da tradição clássica, da filosofia platónica e da aristotélica. Independentemente do tipo de tradição, podemos destacar o papel fundamental que o problema da justificação ou da fundamentação da crença verdadeira detém na epistemologia. De facto, o conhecimento pode ser caracterizado, desde Platão, como uma crença justificada e que pressupõe a resposta da questão originária sobre o que é conhecer.

 

Citação:

Sarmento, Eduardo. 2009. “Epistemologia e metodologia, notas sobre a cooperação para o desenvolvimento”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA – Documentos de Trabalho nº 83/2009.

Uma aplicação da metodologia de G. Hofstede : inquérito à cultura organizacional das ONGD em Portugal, Guiné e Cabo Verde

Working Paper 82/2009: Uma aplicação da metodologia de G. Hofstede: inquérito à cultura organizacional das ONGD em Portugal, Guiné e Cabo Verde


Resumo:

O PROCODE tem como um dos seus objectivos caracterizar três dos actores da cooperação descentralizada: os estabelecimentos de ensino superior público – as Universidades e os Institutos Politécnicos -, as ONGD e os Municípios. Uma aplicação da metodologia de G. Hofstede : inquérito à cultura organizacional das ONGD em Portugal, Guiné e Cabo Verde diz respeito à análise dos dados recolhidos por boletim de inquérito e por entrevistas às ONGD, intervenientes quer em Portugal, quer em Cabo Verde e na Guiné – Bissau, em 2007 e 2008. Procura-se caracterizar a cultura organizacional das ONGD desses três países para compreender como esses actores funcionam na Cooperação, na lógica do Modelo dos Actores da Cooperação que o Projecto tem desenvolvido. Dado que o sector não governamental se foi organizando nos três países com muito contacto entre os seus membros, mesmo para além dos aspectos mais profissionais, a expectativa da utilidade destes dados ultrapassa claramente o Projecto, podendo constituir um elemento valioso de gestão para as Plataformas de ONGD de qualquer dos países, bem como para um melhor entendimento mútuo por parte dos restantes actores/intervenientes na Cooperação.

 

Citação:

Sangreman, Carlos … [et al.]. 2009. “Uma aplicação da metodologia de G. Hofstede : inquérito à cultura organizacional das ONGD em Portugal, Guiné e Cabo Verde”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA – Documentos de Trabalho nº 82/2009.

A cooperação intermunicipal portuguesa

Working Paper 81/2009: A cooperação intermunicipal portuguesa


Resumo:

A cooperação descentralizada pela dimensão e importância que assume a uma escala não só local mas também mundial, contempla diferentes tipos de actuação, de estratégias, formas contratuais… sendo acompanhada por um amplo leque de factores, entre os quais se destaca “(…) a participação activa dos diversos agentes em todas as fases do processo (…)“ (MNE, 2006:40), sendo que um dos principais agentes que assume a responsabilidade de assegurar essa mesma participação, são os Municípios ou entidades equiparadas dependendo do sistema organizativo de cada país. É justamente nesse sentido que se fala, em A cooperação intermunicipal portuguesa, em cooperação Intermunicipal (CIM), que, muito sucintamente, corresponde a uma forma de cooperação descentralizada na qual os municípios envolvidos assumem eles mesmos a função de participação activa dos processos de desenvolvimento (Afonso, 1998: 25), podendo assumir diversas modalidades/vertentes que passam por geminações, protocolos, acordos de cooperação/colaboração e redes. Uma vez referenciada a cooperação descentralizada a que se seguiu à cooperação intermunicipal enquanto tipologia daquela, como já nos foi possível observar, considero ser de primordial importância fazer menção ao seguinte aspecto: a cooperação descentralizada não se limita a uma escala interna, mas também a uma escala externa.

 

Citação:

Ribeiro, Hermínia e Raquel Faria. 2009. “A cooperação intermunicipal portuguesa”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA – Documentos de Trabalho nº 81/2009.


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