Arquivo de Livros - CEsA

Livros

Observando Direitos na Guiné-Bissau: Educação, saúde, habitação, água, energia, saneamento, justiça, meios de subsistência


Citação:

Sangreman, C. (2017). Observando Direitos na Guiné-Bissau – educação, saúde, habitação, água, energia, saneamento, justiça, meios de subsistência. Lisboa: ACEP, com LGDH e CEsA. ISBN 978-989-8625-16-8

Observando Direitos na Guiné-Bissau: Educação, saúde, habitação, água, energia, saneamento, justiça, meios de subsistência


Citação:

Sangreman, C. (2016). Observando Direitos na Guiné-Bissau – educação, saúde, habitação, água, energia, saneamento, justiça, meios de subsistência. Lisboa: ACEP, com LGDH e CEsA. ISBN 978-989-8625-14-4

Observando Direitos na Guiné-Bissau: Educação, saúde, habitação, água, energia, justiça


Citação:

Sangreman, C. (2015). Observando Direitos na Guiné-Bissau – educação, saúde, habitação, água, energia, justiça. Lisboa: ACEP, com LGDH e CEsA. ISBN 978-989-8625-07-6.

História de São Tomé e Príncipe de Meados do Século XIX ao Fim do Regime Colonial (1852-1974): As plantações, economia, cultura e religião


Resumo:

Este livro explica as razões que levaram os portugueses a recolonizar as ilhas São Tomé e Príncipe a partir de 1852 e as estratégias que adotaram para institucionalizar a nova ordem colonial no arquipélago. Afastaram os nativos da posse das terras e das instituições e introduziram o modelo de economia da plantação em torno da qual toda a vida económica e social passou a girar, ficando o território dividido entre as populações das grandes plantações e as populações nativas. O trabalho e a terra foram explorados até à exaustão, com maus-tratos e a discriminação racial, e a queda progressiva da produtividade dos solos. A crise de produção surgiu e pôs a nu os limites do modelo de economia da plantação. Ocorreram várias tentativas de contratação forçada da mão-de-obra nativa que geraram muitos conflitos e conduziram ao massacre de “Batepá” de 1953. Este acontecimento fez despertar a consciência dos nacionalistas pela independência do arquipélago, que ocorreu em 12 de julho de 1975. O livro aborda também a cultura e religião como elementos centrais modeladores da sociedade e identidade são-tomenses.

Citação:

Espírito Santo, A. (2023). História de São Tomé e Príncipe – De Meados do Século XIX ao Fim do Regime Colonial (1852-1974): As plantações, economia, cultura e religião. Lisboa: Nimba Edições.

Lições de macroeconomia: uma introdução


Resumo:

O livro que agora se publica, sob a forma de lições de macroeconomia, é o resultado de 3 anos de trabalho na lecionação da disciplina de Economia II, das licenciaturas em Economia, Matemática Aplicada à Economia e à Gestão e Estudos Gerais, do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa. Estas Lições de Macroeconomia são o resultado de uma experiência pedagógica de lecionação de uma disciplina de nível introdutório e do objetivo de facilitar a transmissão de conhecimentos de uma matéria que não deixa de ser complexa, mas que é indispensável na formação de qualquer economista ou gestor. A abordagem apresentada neste livro reflete três opções metodológicas que visam torná-lo mais atrativo e de utilização amigável para os seus leitores. A primeira é a procura da maior clareza e simplificação possível na apresentação de conceitos e teorias. A segunda, é o propósito de fazer compreender a distinção entre modelo da realidade e realidade. A terceira, é a inclusão da realidade económica portuguesa em praticamente todos os capítulos, seja como referência para a discussão de conceitos, que adquirem por esta via uma dimensão concreta e quantificada, seja como objeto específico de análise macroeconómica. Destinando-se prioritariamente a estudantes que iniciam a sua formação universitária, estas Lições não deixam de ir mais além, no tratamento das questões, podendo ser úteis a todos aqueles que, independentemente dos motivos, pretendam adquirir uma visão introdutória da análise macroeconómica contemporânea.

 

Citação:

Mendonça, António (Coordenador) e Vitor Magriço … [et al.] .(2021) . “Lições de macroeconomia: uma introdução”. Edições Silabo, Lisboa: p. 451.

Desafios para Moçambique 2022

Desafios para Moçambique, 2022


Resumo:

Este número do Desafios para Moçambique (2022)  acontece quando o País enfrenta enormes desafios – a guerra em Cabo Delgado, com alguns sinais de expansão para outras províncias; os projetos de extracção e liquefação do gás da bacia do Rovuma, que concretizam alguns  dos maiores desafios da história económica de Moçambique; os efeitos prolongados da crise global, da explosão e implosão da bolha económica, de que a crise da dívida soberana foi uma manifestação, e as sequelas sociais e económicas da pandemia da covid-19. Estes desafios e crises estimularam pesquisa e resultaram em lições, algumas das quais são desenvolvidas nesta edição. Recentemente terminou, em Maputo, o julgamento de alguns dos agentes do Estado e agentes privados envolvidos nas transações financeiras internacionais ilícitas que resultaram nas dívidas odiosas. O que já era claro antes – que estas transações ilícitas são o reflexo de dinâmicas mais gerais de expropriação, privatização e financeirização do Estado para acumulação privada de capital, mesmo que tal seja feito com pesados custos sociais – mais claro, se era possível, ficou. A hipótese de que o processo legal, que tivemos a oportunidade de acompanhar durante cerca de um ano e meio, apenas tocava nos receptores de comissões de corrupção e de tráfico de influências, executores do grande calote contra o erário público, foi confirmada. 

 

Citação:

Castel-Branco, C.N., Ali, R., Chichava, S., Forquilha, S., Muianga, C. (2022) Desafios para Moçambique, 2022. IESE. Maputo, Moçambique. ISBN: 978-989-8464-58-3 

De Escravos a Indígenas: o Longo Processo de Instrumentalização dos Africanos (Séculos XV-XX)

De escravos a indígenas: O longo processo de instrumentalização dos africanos (séculos XV-XX)


Resumo:

De Escravos a Indígenas: o Longo Processo de Instrumentalização dos Africanos (Séculos XV-XX), que reúne um conjunto de textos escritos ao longo de quarenta anos e dispersos em publicações de natureza diversa, nem sempre de acesso fácil, tem como objectivo contribuir para uma renovação da historiografia relativa às relações entre Portugal e África, no domínio concreto das formas de instrumentalização dos Africanos levadas a cabo pelos Portugueses durante quase cinco séculos. Um longo processo, cuja natureza interna se revelou capaz de metamorfose e reconversão nos séculos XIX e XX, assegurando a continuidade do ‘uso’ violento das populações africanas, recorrendo a um aparelho classificatório novo – selvagens, indígenas, assimilados – destinado a manter os Africanos na esfera da dominação portuguesa, contribuindo para legitimar a sua escravização e fixar interpretações deformadoras da História. Se uma primeira vertente visa proceder a uma revisão da história da escravatura e do tráfico negreiro e das suas ideologias nos espaços de ‘ocupação’ portuguesa, como Angola, uma segunda linha de estudo privilegia o documento iconográfico como fonte histórica, sublinhando a sua dimensão histórica e informativa. Finalmente, a terceira linha deste estudo procura pôr em evidência a evolução do processo de instrumentalização portuguesa dos Africanos, que recorre a categorias classificatórias inéditas – selvagem, indígena, assimilado – e a práticas que emergem do trabalho escravo do passado para assegurar a exploração colonial das populações africanas. Juízos de valor, mercantilização, coisificação, exploração, ridicularização dos homens africanos fabricaram imaginários portugueses que reduziram o preto/africano a escravo, o selvagem/indígena a preguiçoso, ladrão e bêbado, o assimilado/’civilizado’ a cópia ridícula e negativa do branco/português, consagrando a inferiorização dos Africanos, e no mesmo movimento, glorificando a ‘raça’ portuguesa, hierarquizando as humanidades e valorizando a dimensão e a natureza das acções portuguesas primeiro esclavagistas, depois colonialistas, que deixaram marcas até hoje na sociedade portuguesa.

 

Citação:

Henriques, Isabel C., De Escravos a Indígenas: o Longo Processo de Instrumentalização dos Africanos (Séculos XV-XX), Lisboa, Ed. Caleidoscópio, 2019.

Literatures and Cultures of the Indian Ocean

Literatures and Cultures of the Indian Ocean


Resumo:

Portuguese Studies é uma revista bianual multi-disciplinar dedicada à investigação sobre as culturas, literaturas, história e sociedades do mundo lusófono. Ana Mafalda Leite, Elena Brugioni e Jessica Falconi foram as organizadoras desta edição da revista, Literatures and Cultures of the Indian Ocean. A presidente do Conselho Editorial para 2021 é Catarina Fouto, e a editora das Revistas é Emanuelle Rodrigues Dos Santos. A revista é publicada pela Associação de Investigação em Humanidades Modernas (MHRA), uma organização internacional com membros em todas as partes do mundo. O objectivo da Associação é encorajar e promover o estudo e a investigação avançada no campo das humanidades modernas. Tem a preocupação de quebrar as barreiras entre os académicos que trabalham em diferentes disciplinas e de manter a unidade da bolsa de estudo humanista face à crescente especialização. Os resultados do presente volume enfeitam o trabalho académico conduzido pelos membros do projecto de investigação NILUS – Narratives Of the Indian Ocean in the Lusophone Space. O principal objectivo do projecto consistiu em estabelecer uma ligação teórica e disciplinar entre os Estudos Literários, Visuais e Culturais Lusófonos e o campo transdisciplinar dos Estudos do Oceano Índico. O projecto sobre as narrativas escritas e visuais provenientes ou relacionadas com os territórios anteriormente colonizados por Portugal ao longo do Oceano Índico, especificamente Moçambique, Goa, e Timor Leste. Este volume constitui, portanto, uma tentativa de colmatar uma lacuna crítica e disciplinar significativa, motivada por uma quase total falta de diálogo entre os campos de estudo acima mencionados. Esta falta de diálogo torna-se cada vez mais evidente se tivermos em conta o papel cada vez mais central desempenhado pelos estudos históricos, antropológicos, literários e culturais do Oceano Atlântico na abordagem dos resultados e relações culturais e identitários coloniais e pós-coloniais a partir dos territórios que Fora do domínio colonial português. Considere-se, por exemplo, a influência da noção de Atlântico Pardo, de,’elopado pelo antropólogo Miguel Vale de Almeida como contraponto ao Atlântico Negro de Paul Gilroy, ou a utilização da triangulação Portugal – Brasil-Angola em estudos literários e culturais comparativos e de orientação transnacional.

 

Citação:

Leite, A.M.; Brugioni, E. & Falconi, J. (2021) (eds). “Literatures and Cultures of the Indian Ocean”, Portuguese Studies 37.2.

História de São Tomé e Príncipe: da descoberta a meados do século XIX

História de São Tomé e Príncipe: da descoberta a meados do século XIX


Resumo:

Em História de São Tomé e Príncipe: da descoberta a meados do século XIX, o autor explica como foi que os navegadores portugueses chegaram às ilhas de São Tomé e Príncipe no terceiro quartel do século XV e transformaram-nas num contexto social para o seu desenvolvimento, mas em que as relações humanas e institucionais foram complexas e até insuportáveis para os mais desfavorecidos, particularmente na ilha de São Tomé. Houve conflitos de toda a ordem que se agravaram particularmente depois da transição da sociedade de habitação para a de plantação, com a intensificação de atividades do tráfico negreiro e da produção e exportação do açúcar. A longa distância das ilhas do poder central, localizado em Lisboa, constituiu um ingrediente que favoreceu o fomento dos conflitos em que o desrespeito às regras estabelecidas foi permanente e se manteve durante o período da dominação da elite nativa desde o século XVII, marcado em torno das principais famílias que disputavam o acesso ao poder e o controlo da riqueza. O autor mostra que, apesar da sua dureza, o modelo escravocrata colonial tinha dinâmicas de mobilidade social que permitiram que alguns escravizados se tornassem livres e outros chegaram a ser poderosos em termos económicos e políticos, ainda no decorrer do século XVI, vindo a ser dominantes até meados do século XIX.

 

Citação:

Espírito Santo, A. (2021). História de São Tomé e Príncipe: da descoberta a meados do século XIX. Lisboa: Edições Colibri.

Historical Guide to an African Lisbon, XV-XXI Century - Roteiro Histórico de uma Lisboa Africana, Séculos XV-XXI

Roteiro Histórico de uma Lisboa Africana


Resumo:

Lisboa, cidade de tantos vales e colinas quantos os mitos que envolvem a sua história e as populações que a inventaram, estende-se ao longo do Tejo, no lugar onde o rio termina o seu percurso por terras ibéricas e mergulha no oceano Atlântico. Lisboa nasceu na colina do Castelo de São Jorge, onde um povoado da Idade do Bronze deixou os seus vestígios, que cruzaram com muitas outras marcas gravadas por gregos, fenícios, lusitanos, romanos, visigodos, árabes, judeus e cristãos. Um longo caminho de gentes e de culturas, de estórias e de lendas, de deuses e de heróis que, como Ulisses o fundador mítico da cidade – Olisipo – que lhe deve o nome, construíram e reconstruíram este espaço urbano. O objetivo de Roteiro Histórico de uma Lisboa Africana, Séculos XV-XXI é dar a ver a africanidade de Lisboa, dispersa numa pluralidade de memórias e de vestígios imaterais e invisíveis nos dias em que vivemos. A história diz-nos como foi a instalação e a vida de milhares de africanos que durante séculos participaram no processo de construção do facto nacional português. Percorrendo a cidade, munidos do conhecimento histórico, somos surpreendidos pela vigorosa presença africana que invadiu todos os espaços da sociedade lisboeta, reconstruímos uma Lisboa escondida, submersa por um preconceito secular que ainda domina o nosso imaginário coletivo e compreendemos, com mais clareza, não só comportamentos, valores, práticas que permanecem nos quotidianos urbanos, como também as reinvenções constantes das identidades portuguesas e africana, presentes no país.

 

Citação:

Castro Henriques, I. (2021). «Roteiro Histórico de uma Lisboa Africana, Séculos XV-XXI», versão revista e actualizada, Lisboa, Edições Colibri, 2021.


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