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Inovação para os objectivos de desenvolvimento

Inovação para os objectivos de desenvolvimento sustentável


Inovação para os objectivos de desenvolvimento sustentável de Luís Pais Bernardo é um guia para a perplexidade. A Inovação para o Desenvolvimento é tema de relatórios, estudos e conferências internacionais. Os laboratórios, centros e iniciativas multiplicam-se. Discutem-se modelos de inovação, inovação em escala e impactos da inovação. Mas as perguntas fundamentais permanecem. O que é Inovação (para o Desenvolvimento)? Para que serve? Como se faz? E vale a pena fazê-la? Estas são as perguntas que toda a comunidade do desenvolvimento internacional coloca, sem pausas, desde há uma década. Este relatório é um guia que não pretende descobrir a origem das práticas e discursos da Inovação para o Desenvolvimento. Também não pretendemos elaborar um compêndio de inovações. A nossa ambição é um pouco mais pragmática: dar respostas concretas a perguntas imediatas e ajudar a construir um debate mais forte sobre desenvolvimento, cooperação para o desenvolvimento e inovação na cooperação para o desenvolvimento. Quando necessário, exploramos questões importantes que têm reflexo na prática da inovação: por exemplo, a Inovação para o Desenvolvimento é uma resposta ao problema da eficácia da APD e uma prioridade da agenda 2030. Porque é que isto importa? Porque tem implicações no financiamento, na prática, no impacto, na escala e na avaliação da cooperação para o desenvolvimento.

 

Resumo:

O que é Inovação para o Desenvolvimento? Serve para quê? Como se faz? E como se diferencia da inovação noutros sectores? Este relatório é uma resposta a essas perguntas. Entre 2015 e 2030, os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável são o grande desafio global. A inovação para o Desenvolvimento surgiu como resposta a um debate complexo sobre a eficácia da ajuda. Hoje, as questões são outras: como se pode inovar para atingir os ODS? Neste relatório, concentramo-nos na clarificação de termos básicos: inovação, escala e impacto. Debatemos a necessidade de estruturar a Inovação para o Desenvolvimento em torno de cinco componentes: aprender, criar, organizar, liderar e colaborar.

 

Citação:

Bernardo, Luís Pais (2020). Inovação para os objectivos de desenvolvimento sustentável. Lisboa: CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento/ISEG. URL: https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/20052

 

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Sector Privado Inovação e ODS

Sector privado, inovação e ODS


Em Sector Privado, Inovação e ODS, Luís Pais Bernardo explora as razões pelas quais as empresas podem e devem adoptar modelos de negócio alinhados com os ODS, em parceria com os actores da cooperação internacional. As parcerias são fundamentais para esta transformação; hoje, a actividade económica empresarial tende a mover-se ao longo de cadeias globais de valor em que a intervenção da cooperação internacional para o desenvolvimento, em torno da Agenda 2030, terá um impacto acrescido. Neste contexto, a gestão inclusiva e responsável da aquisição de serviços e produtos à escala planetária pelas empresas , assume uma importância crescente. Parcerias, cadeias globais de valor e aquisição de bens e serviços são as três áreas exploradas neste relatório.

 

Resumo:

O papel central do sector privado na cooperação internacional para o desenvolvimento é uma das inovações da Agenda 2030. Em 2014, a UNCTAD estimava o défice de financiamento anual dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em 2,5 biliões de dólares. No seguimento da cimeira de Busan e das conclusões dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), as capacidades, recursos e valências do sector privado deixaram de ser vistas com desconfiança, passando a ser encaradas como centrais para se alcançar os 17 ODS. A inovação, como pilar do sector privado no séc. XXI, é o novo paradigma. Neste relatório, exploramos as razões pelas quais as empresas podem e devem adoptar modelos de negócio alinhados com os ODS, em parceria com os actores da cooperação internacional. As parcerias são fundamentais para esta transformação; hoje, a actividade económica empresarial tende a mover-se ao longo de cadeias globais de valor em que a intervenção da cooperação internacional para o desenvolvimento, em torno da Agenda 2030, terá um impacto acrescido. Neste contexto, a gestão inclusiva e responsável da aquisição de serviços e produtos à escala planetária pelas empresas , assume uma importância crescente. Parcerias, cadeias globais de valor e aquisição de bens e serviços são as três áreas exploradas neste relatório.

 

Citação:

Bernardo, Luís Pais (2020). Sector privado, inovação e ODS. Lisboa: CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento/ISEG. URL: https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/20053

 

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Estudos sobre o Oceano Índico: Antologia de Textos Teórico

Estudos sobre o Oceano Índico: antologia de textos teóricos


Estudos sobre o Oceano Índico: Antologia de Textos Teóricos é um livro que reúne onze textos teóricos de alguns dos mais importantes pensadores sobre os Estudos do Oceano Índico (Indian Ocean Studies; IOS). Este conjunto de textos traduzidos em antologia, entre outros aspectos, pretende dar conta da polifonia disciplinar que anima contra-pontisticamente a história do Oceano Índico, ao mesmo tempo que reflecte sobre as redes culturais solidárias que se tecem nos espaços líquidos e insulares, nos portos e nas cidades portuárias que escalam a orla índica do continente africano até à Índia, partindo do pressuposto segundo o qual o Oceano Índico configura uma geografia identitária e cultural de cariz transnacional.

 

Resumo:

Estudos sobre o Oceano Índico: Antologia de Textos Teóricos é um livro que reúne onze textos teóricos de alguns dos mais importantes pensadores sobre os Estudos do Oceano Índico (Indian Ocean Studies; IOS).

No quadro do Projecto NILUS – Narrativas do Oceano Índico no Espaço Lusófono (https://cesa.rc.iseg.ulisboa.pt/nilus/), o grupo de pesquisa começou por mapear as principais linhas de reflexão disciplinar desta área através do levantamento dos textos teóricos escritos em língua inglesa e francesa, de historiadores, escritores e estudiosos das ciências humanas e sociais, oriundos da África do Sul, Maurícias, Ilha da Reunião, Madagáscar, Índia.

Este conjunto de textos traduzidos em antologia, entre outros aspectos, pretende dar conta da polifonia disciplinar que anima contrapontisticamente a história do Oceano Índico, ao mesmo tempo que reflecte sobre as redes culturais solidárias que se tecem nos espaços líquidos e insulares, nos portos e nas cidades portuárias que escalam a orla índica do continente africano até à Índia, partindo do pressuposto segundo o qual o Oceano Índico configura uma geografia identitária e cultural de cariz transnacional. Para além disso, surge também a necessidade de ressignificar e rearticular este campo de estudos nos contextos de língua portuguesa através de uma dimensão crítica e metodológica não forçosamente relacionada com a narrativa imperial, especialmente agora em que a mesma noção de descobertas e descobrimentos encontram-se sob um profundo – e necessário – escrutínio conceptual, historiográfico e político suscitado pelo projeto de criação de um Museu dos Descobrimentos.

Nos textos aqui traduzidos se representam e historiam também os vários tipos de religiosidades e de povos, de viajantes, de trabalhadores, com sua experiência de migração e de deslocamento, reconfigurados numa similar cultura material, em que a gastronomia, os panos e as práticas marítimas ganham um papel de destaque. Os tópicos do mar, como os barcos, as monções, a pesca e narrativas em rede sobre imaginários e mitos de viagem, são também outros aspectos que se enquadram em articulações disciplinares diversificadas como a ecologia e a ecocrítica. De facto, a presença do não-humano – nas suas múltiplas declinações matéricas, geológicas, orgânicas, não-orgânicas etc. – nos textos aqui reunidos, aponta para a crescente interrogação, já levantada por Isabel Hofmeyr, sobre a emergência teórica de ‘ontologias oceânicas’ através das quais repensar os oceanos – e o Oceano Índico em particular – não apenas como panos de fundo e contextos, mas também como atores/sujeitos/produtores de narrativas.

 

Citação:

Leite, Ana Mafalda, Elena Brugioni e Jessica Falconi, org. (2020). Estudos sobre o Oceano Índico : antologia de textos teóricos – excertos. Lisboa: CEsA/ISEG. URL: https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/19965

From Guangdong to Brazil: Itineraries of a sino-mozambican community

From Guangdong to Brazil: Itineraries of a sino-mozambican community


From Guangdong to Brazil: Itineraries of a sino-mozambican community, de Lorenzo Macagno, explora os itinerários e trajetórias de uma comunidade chinesa específica, reconstrói a incorporação deste grupo à sociedade colonial moçambicana na década de 1950, e discute as narrativas que surgiram após a independência de Moçambique em 1975, quando os chineses tiveram de abandonar a possibilidade de um futuro português para as suas vidas e decidiram estabelecer-se no Brasil.

 

Resumo:

Este artigo explora os itinerários e trajectórias de uma comunidade chinesa muito específica. Em primeiro lugar, reconstrói a ténue incorporação deste chinês na sociedade colonial de Moçambique, uma ex-Portugal província ultramarina nos anos 50. No final deste artigo, discuto as narrativas de engano que surgiram após a independência de Moçambique em 1975, quando os chineses tiveram de abandonar a possibilidade de um futuro português para as suas vidas e decidiram estabelecer-se no Brasil. De facto, uma vez considerados “bons portugueses” pelas autoridades coloniais, o novo contexto que emergiu da independência de Moçambique forçou estes chineses a “escolher” a rota da diáspora. Muitos estabeleceram-se em Portugal, no Canadá, nos Estados Unidos e na Austrália. Mas a maioria, como veremos, escolheu o Brasil e, em particular, a cidade de Curitiba, no Estado do Paraná. Aqui se dedicaram a actividades comerciais e profissionais, e em 1989 fundaram a Associação Cultural Chinesa do Paraná (Associação Cultural Chinesa do Paraná).

 

Citação:

Macagno, L. (2021). “From Guangdong to Brazil: Itineraries of a sino-mozambican community”, in: André Bueno & Daniel Veras (eds.) Studies in Chinese Migrations. Brazil, China and Mozambique, Rio de Janeiro: Projeto Orientalismo/UERJ, pp. 167-187.

Rede cáritas

A Rede Cáritas em Portugal e a Resposta à Covid-19


O estudo inédito realizado com o apoio do CEsA para a Rede Cáritas Portuguesa, no âmbito das atividades da Oficina Global, demonstra a importância das atividades da Cáritas em Portugal, principalmente no contexto inesperado e de urgência da pandemia.

 

Resumo:

O estudo “A Rede Cáritas em Portugal e a Resposta à Covid-19” analisa a importância da ação social da Rede Cáritas em Portugal em contexto inesperado e de emergência sanitária, ao documentar a resposta da organização à pandemia de Covid-19. É feita uma análise das ações de continuidade, mas também das inovações que surgiram durante o primeiro ano da pandemia. Com uma presença que abrange a totalidade dos distritos de Portugal Continental e Ilhas, a Rede Cáritas em Portugal desenvolveu, pela primeira vez, um Programa Nacional de apoio direto às famílias em forma de bens e vales alimentares, bem como apoios financeiros pontuais e urgentes destinados ao pagamento de necessidades básicas como rendas, despesas com saúde e eletricidade, junto de um número considerável de beneficiários (10.444 pessoas, 3.205 famílias). O estudo mostra que a Rede Cáritas em Portugal conseguiu continuar as atividades de apoio alimentar e apoios pontuais que já desenvolvia, face a uma maior procura por parte das famílias: 60% das pessoas que procuraram o apoio da Cáritas neste período nunca tinha recorrido a este tipo de ajuda.

O estudo faz ainda uma análise preliminar do impacto socioeconómico da pandemia na população portuguesa e das vulnerabilidades socioeconómicas reveladas pela ação da Rede Cáritas em Portugal em contexto de pandemia. O relatório termina com um conjunto de 8 alertas que resultam do estudo e que merecem maior reflexão e ação em conjunto pela sociedade portuguesa.

 

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