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CESA

Sino-Mozambican rice project

Financialization, narrow specialization of production and capital accumulation in Mozambique


Em Moçambique pós-independência, o capitalismo nacional desenvolveu-se a partir das cinzas da acumulação centrada no Estado construída em torno das estruturas sociais dominantes de produção que foram herdadas do colonialismo. Estas condições históricas muito específicas pesaram fortemente sobre as estruturas de acumulação, que mais tarde foram sujeitas a reformas económicas neoliberais, tornando-se fortemente dependentes dos influxos das finanças internacionais privadas e resultando num crescente financeirização da economia e do Estado, juntamente com uma especialização cada vez mais estreita da produção. A especialização estreita, também chamada primarização, consiste na redução do número de indústrias, sectores, actividades e produtos; na concentração da produção e comércio em torno de uma gama cada vez menor de produtos primários para exportação; processos de produção, produtos e níveis de processamento e articulação cada vez mais básicos e simples; e menos opções e capacidades para promover ligações. Por sua vez, a financeirização e a primarização reforçaram-se mutuamente num modo de acumulação cada vez mais especulativo. A partir da análise específica da lógica histórica do modo de acumulação de capital em Moçambique (Castel-Branco 2022), Financialization, narrow specialization of production and capital accumulation in Mozambique de Carlos Nuno Castel-Branco e Diogo Maia demonstrará a dinâmica da financeirização e da crescente primarização da produção, e a ligação entre os dois.

 

Resumo:

Este artigo argumenta que as condições históricas sob as quais o capitalismo nacional se desenvolveu no pós-independência de Moçambique empurraram a economia para uma crescente financeirização e para uma especialização mais afunilada da produção em torno de atividades cada vez mais básicas e mais simples. O artigo argumenta que mudar essas dinâmicas de acumulação requer estratégias industriais conscientes focadas na diversificação e articulação da produção, que não podem ser alcançadas sem desafiar o modo extrativista de acumulação e as relações de poder a ele associadas.

 

Citação:

Castel-Branco, Carlos Nuno; and Diogo Maia. 2022. “Financialization, narrow specialization of production and capital accumulation in Mozambique”. Review of African Political Economy, VOL. 49, NO. 171, 46-66 https://doi.org/10.1080/03056244.2022.2049143

 

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The historical logic of the mode of capital accumulation in Mozambique


The historical logic of the mode of capital accumulation in Mozambique de Carlos Nuno Castel-Branco investiga a lógica histórica do modo de acumulação de capital em Moçambique. Por lógica histórica entendemos a explicação objectiva das características específicas com base numa compreensão dos fundamentos históricos do país, e dos conflitos e tensões dentro e relacionados com as suas estruturas de acumulação.

 

Resumo:

Este artigo analisa criticamente a dinâmica da economia política e a trajetória do modo de acumulação de capital em Moçambique pós-independência, focando-se na reestruturação capitalista que se seguiu à adopção do Consenso de Washington a partir do final da década de 1980. O artigo destaca as principais características estruturais, dinâmicas e tensões da economia, as relações e conflitos que explicam porque se reproduzem e se expandem, o que os faz mudar e a natureza das crises que emergem. O argumento é que a trajetória recente da economia moçambicana não foi inevitável, mas que pode ser logicamente compreendida e derivada das condições históricas de acumulação existentes. Compreender essa lógica histórica permite articular acções socialmente transformadoras a partir da análise objectiva e concreta do modo de acumulação e suas contradições, contrapondo-se a perspectivas idealistas da economia política.

 

Citação:

Castel-Branco, Carlos Nuno. 2022. “The historical logic of the Mode of Capital Accumulation in Mozambique”. Review of African Political Economy, VOL. 49, NO. 171, 11–45 https://doi.org/10.1080/03056244.2022.2040225

 

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Mozambique – neither miracle nor mirage


Mozambique – neither miracle nor mirage de Carlos Nuno Castel-Branco e Elisa Greco explora como ao longo de duas décadas, nos anos 90 e 2000, organizações internacionais, agências de cooperação para o desenvolvimento, instituições financeiras e meios de comunicação social descreveram frequentemente a trajectória económica, social e política moçambicana como um “milagre”. Aclamado como a “estrela em ascensão” de África em 2005 pelo New York Times (2005) e pelo The Economist, o país tem sido há muito elogiado pelas instituições neoliberais como um modelo reformador, aberto e atractivo para o investimento directo estrangeiro (IDE), e pelas suas elevadas taxas de crescimento económico, com exportações de produtos primários em alta e inflação de um dígito. Embora uma versão mais suave desta imagem de um “milagre” moçambicano tenha persistido ao longo dos anos 2010, começou a chocar com a realidade do agravamento da desigualdade, pobreza e crise na reprodução social, bem como com a emergência dos primeiros sinais claros de uma crise da dívida ainda por vir. Nas principais cidades, tumultos violentos desencadeados pelo aumento dos custos dos bens e serviços salariais básicos, acima da inflação média, eclodiram em Fevereiro de 2008 e novamente em Setembro de 2010. Em Setembro de 2010, The Economist descreveu estes tumultos como a revolta dos “pobres zangados”, o que não impediu que os grupos de reflexão financeira internacionais e os meios de comunicação social continuassem a enfatizar o “milagre” moçambicano (The Economist 2010). O país viu a contradição do agravamento da pobreza, da elevada dependência da ajuda e da desigualdade ao mesmo tempo que estava a ser descrito pelo Financial Times como “no centro da atenção dos investidores internacionais sem precedentes” (Financial Times 2012, 2010). Em Maio de 2014, no seu discurso na conferência Africa Rising realizada em Maputo, a Directora Executiva do FMI, Christine Lagarde, salientou o desempenho impressionante de Moçambique no que diz respeito ao crescimento económico como sendo o resultado de décadas de desenvolvimento institucional e gestão macroeconómica sólida, o que justificou a autorização formal do FMI para Moçambique obter novos empréstimos em condições não concessionais (Orre e Rønning 2017). Dois anos mais tarde, em 2016, The Economist destacou a crescente dívida soberana do país num contexto de aumento do IDE e dos influxos de ajuda, e a solvabilidade da economia moçambicana foi rebaixada pelas agências de notação de risco de crédito de uma média estável, onde tinha sido de 2003 a 2015, para um risco grave de incumprimento (Castel-Branco 2020). Como podemos fazer sentido a esta informação de alguma forma contraditória? Moçambique é um ‘milagre’ ou uma ‘miragem’?

 

Resumo:

Editorial da edição especial da Review of African Political Economy (RoAPE) com o tema genério “Capital accumulation, financialisation and social reproduction in Mozambique”, volume 49, númer 171, de Março de 2022, co-editada por Carlos Nuno Castel-Branco e Elisa Greco.

 

Citação:

Castel-Branco, Carlos Nuno; and Elisa Greco. 2022. “Mozambique – neither miracle nor mirage”. Review of African Political Economy, VOL. 49, NO. 171, 1-10, https://doi.org/10.1080/03056244.2022.2047297

 

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Seminário “Topics in Development Studies” | 14 de março a 6 de junho de 2022


O Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG/ULisboa), o Instituto Superior de Agronomia (ISA/ULisboa), o Instituto de Ciências Sociais (ICS/ULisboa) e o Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT/ULisboa), com o apoio do Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/ULisboa), convidam  para o Seminário “Topics in Development Studies”. O seminário é uma iniciativa no âmbito do Programa de Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento (PDED).

O Seminário terá lugar de 14 de março a 6 de junho de 2022, sempre às segundas-feiras, das 18h às 20h do horário de Lisboa (veja a programação completa no cartaz). Os 12 encontros adotarão formato híbrido (presencial e online) e serão abertos ao público.

ENGLISH VERSION

The Lisbon School of Economics and Management (ISEG/ULisboa), the School of Agriculture (ISA/ULisboa), the School of Social Science (ICS/ULisboa), and the Institute of Geography and Spatial Planning (IGOT/ULisboa), supported by the Center for African and Development Studies (CEsA/ULisboa), are pleased to invite you to the “Topics in Development Studies” Seminar. The seminar is an initiative within the scope of the PhD Program in Development Studies (PDED).

The Seminar will take place from March 14 to June 6, 2022, always on Mondays, from 6pm to 8pm Lisbon time (see the full programme bellow). The 12 meetings will adopt a hybrid format (in person and online) and will be open to the public. 

Seminário "Topics in Development Studies" - cartaz

Seminário “Topics in Development Studies” | “Topics in Development Studies” Seminar
De 14 de março a 6 de junho de 2022, sempre às segundas-feiras, das 18h às 20h | From March 14 to June 6, 2022, always on Mondays, from 6pm to 8pm (GMT)
Formato híbrido: presencial na Sala 1.1 (IGOT, Lisboa) com transmissão online via Zoom (https://videoconf-colibri.zoom.us/j/81669372496?pwd=OXFLYkIwOGhpWGRYVGliTmoxaXZuQT09 – senha: 561505) | Hybrid event: in person at Room 1.1 (IGOT, Lisboa) and virtually on Zoom (https://videoconf-colibri.zoom.us/j/81669372496?pwd=OXFLYkIwOGhpWGRYVGliTmoxaXZuQT09 – code: 561505).

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)

II Encontro de Jovens Investigadores

II Encontro de Jovens Investigadores da CPLP prorroga Chamada de Trabalhos até 22 de março


O CEsA (CSG/ISEG/ULisboa) irá realizar entre os dias 25 e 27 de maio de 2022, no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG/ULisboa), em Lisboa, o II Encontro de Jovens Investigadores da CPLP. O evento adotará formato híbrido (presencial e online) a fim de expandir as possibilidades de participação aos estudantes e investigadores de toda a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

A 2ª edição do Encontro está com chamada de trabalhos em aberto até 22 de março. Podem ser submetidos trabalhos de investigação com existência máxima de 5 anos, mediante o preenchimento de formulário (acesse aqui: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdNHCR5hO99I8HdXoq3-jOkE3roQykaR0rAsh87mTfb4dsc8Q/viewform), envio de resumo da comunicação e comprovativo de pagamento de acordo com o valor referente à geografia de localização do investigador e prazo de submissão. Os valores de inscrição e detalhes podem ser conferidos no site do evento.

O Conselho Científico do evento selecionará 20 comunicações, que poderão ser apresentadas presencialmente ou virtualmente nos dias do evento. Todos os resumos selecionados irão constar num e-book do Encontro, sendo que três comunicações serão selecionadas e publicadas pelo CEsA.

 

Sobre o evento

O Encontro de Jovens Investigadores da CPLP conta com uma Comissão Organizadora, cuja Mentora e Coordenadora é a investigadora do CEsA Cristina Molares d’Abril, além de um Conselho Científico e um grupo de Especialistas/Peritos dos vários países da CPLP, a anunciar em breve. O objetivo do evento é criar espaço à promoção e divulgação de trabalhos de jovens investigadores na área de Estudos Africanos, em Língua Portuguesa para debaterem a ciência numa perspetiva multidisciplinar relativamente ao continente.

A 2ª edição do Encontro tem como temática a Inovação, tendo como objetivo debater o papel da ciência na inovação em África. Visa-se aprofundar e saber até que ponto a investigação científica sobre África tem produzido ou trazido inovação ao continente Africano, bem como debater a possível necessidade de se reformular questões e metodologias de investigação científica, numa perspetiva inovadora e pragmática, que permita a apropriação dos resultados destes estudos no quotidiano das sociedades africanas.

O programa do II Encontro de Jovens Investigadores da CPLP é composto por vários painéis de conceituados oradores de toda a CPLP e das várias áreas científicas, das Ciências Humanas e Sociais às Ciências Exatas, bem como, a apresentação de Comunicações por Jovens investigadores selecionados pela Conselho Científico do Encontro.

Este encontro científico está projetado para celebrar o Dia Internacional de África, que se comemora a 25 de maio, data da fundação da Organização da Unidade Africana, tendo em conta que, as várias celebrações desta data têm um pendor predominantemente sociocultural, pretendendo-se, assim acrescentar a reflexão académica.

 

II Encontro de Jovens Investigadores da CPLP
25, 26 e 27 de maio de 2022, no ISEG/ULisboa, em Lisboa
Formato híbrido (presencial e online)
Participação gratuita e aberta ao público mediante inscrição. A participação presencial estará condicionada e de acordo com as diretivas das DGS no momento.
Chamada de Trabalhos em aberto até 22 de março de 2022: https://encontrojovensinvestigadorescplp.weebly.com/chamada-de-trabalhos.html

Visite o site: https://encontrojovensinvestigadorescplp.weebly.com
Para mais informações, envie um email: encontrodejovensinvestigadoresdacplp@gmail.com
Facebook: https://www.facebook.com/EncontroJovensInvestigadoresCPLP
LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/encontro-de-jovens-investigadores-da-cplp-sobreafrica
You Tube: https://www.youtube.com/channel/UCGMuo3GdtkYnFCs704J_cug

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt) com informações do IIEJICPLP
Imagem: IIEJICPLP/Reprodução

Development Studies Serminars 2022

Perdeu alguma sessão? Assista a todas as apresentações dos Seminários de Estudos de Desenvolvimento 2022


As sessões dos Seminários de Estudos de Desenvolvimento 2022 foram transmitidas on-line por Zoom e YouTube, do dia 10 de março de 2022 até o dia 5 de maio de 2022. As transmissões estão salvas no canal do CEsA no YouTube (aceda neste link). Assista aqui:

 

“Metodologia Aplicada a Projectos de Desenvolvimento: recolha e análise de dados sobre saúde e género em Moçambique”, Xénia de Carvalho (Universidade Nova de Lisboa), 10 de março de 2022.

 

“A África e o Mundo: circulação, apropriação e cruzamento de conhecimentos. Séculos XV-XX”, Isabel Castro Henriques (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa), 17 de março de 2022.

 

“Triplo Nexus: Humanitário, Segurança e Desenvolvimento”, Ana Santos Pinto (FCSH/Universidade Nova de Lisboa), 24 de março de 2022.

 

“Génese e Evolução da Perspectiva do Desenvolvimento Social nos Estudos de Desenvolvimento”, João Estêvão (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa), 31 de março de 2022.

 

“Protestos Populares, Oportunidades Políticas e Mudanças em África”, Edalina Sanches (ICS/ULisboa), 7 de abril de 2022.

 

“Global Finance and the Covid-19 Pandemic in Africa”, Howard Stein (University of Michigan), 21 de abril de 2022. Em inglês.

 

“Inovação e Mudança na Sociedade Civil”, Ana Luísa Silva (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa), 28 de abril de 2022.

 

“Change, Language and Power: Theories and Policies of International Financial Institutions (IFIs) in Africa”, Alice Nicole Sindzingre (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa), 5 de maio de 2022. Em inglês.

Se quiser receber alguma apresentação dos Seminários de Estudos de Desenvolvimento 2022, envie-nos um e-mail para comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt.

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)

Development Studies Seminars

Seminários de Estudos de Desenvolvimento 2022 | 24 de fevereiro a 5 de maio de 2022


O Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) e a Lisbon School of Economics and Management (ISEG) da Universidade de Lisboa (ULisboa) convidam para os Seminários de Estudos de Desenvolvimento 2022 | Development Studies Seminars 2022. Os seminários são uma iniciativa que, desde 1991, promove a investigação conduzida nas áreas de estudo do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (MDCI) e do Programa de Doutoramento em Estudos de Desenvolvimento (PDED).

Os Seminários de Estudos de Desenvolvimento 2022 | Development Studies Seminars 2022 terão lugar de 10 de março a 5 de maio de 2022, sempre às quintas-feiras, das 18h às 20h do horário de Lisboa (veja a programação completa no cartaz). Os oito encontros adotarão formato híbrido (presencial e online) e serão abertos ao público.

(mais…)

Luís Mah/CEsA co-assina um artigo na The Conversation relacionado com a cimeira EU-Africa a decorrer in Paris


O investigador do CEsA e coordenador do mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional no ISEG, Luís Mah, co-assina o artigo “Africa’s relations with the EU: a reset is possible if Europe changes its attitude”, na The Conversation, relacionado com a cimeira EU-Africa a decorrer in Paris.

 

Africa’s relations with the EU: a reset is possible if Europe changes its attitude", na The ConversationA group of people stand on a red carpet in front of signage; some wearing suits, others in robes
Alguns líderes africanos e europeus na última cimeira UA-UE em Abidjan, Costa do Marfim, Novembro de 2017. Philippe Wojazer/AFP via Getty Images

 

Leia o artigo no site da The Conversation.

 

Luis Mah é docente no Mestrado e Doutoramento no Programa em Estudos de Desenvolvimento na Lisbon School of Economics and Management (ISEG/ULisboa). É Diretor no Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento no CSG/ISEG/ULisboa. Foi diretor da Campanha do Milénio das Nações Unidas (UNMC) e da Chamada Global para a Ação Contra a Pobreza (GCAP) em Portugal. Trabalhou como Analista de Políticas Públicas na área da Finança Ética na ONGD Oikos e foi membro da direção executiva da ONGD TESE e da Transparência e Integridade – Associação Cívica, representação em Portugal da TI-Transparency International. Tem um doutoramento em Estudos de Desenvolvimento pela LSE-London School of Economics and Political Science (Londres, 2004), um mestrado pela Universidade de Yonsei (Seul, 1996) e uma licenciatura em Comunicação Social pela Universidade Nova de Lisboa (Lisboa, 1993).

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)

Colóquio “A Condição Negra, a História e Mário Domingues"

Isabel Castro Henriques/CEsA apresenta livro autoral “Os ‘Pretos do Sado’ – História e memória de uma comunidade alentejana de origem africana (Séculos XV-XX)”


 

A investigadora do CEsA Isabel Castro Henriques apresentará o livro de sua autoria “Os ‘Pretos do Sado’ – História e memória de uma comunidade alentejana de origem africana (Séculos XV-XX)” nesta quinta-feira (10 de fevereiro), a partir das 14h30, na Biblioteca Nacional de Portugal. A apresentação será na mesa “A Condição Negra, a História e as Ciências Sociais”, do Colóquio “A Condição Negra, a História e Mário Domingues”. Isabel divide a mesa com o historiador José Augusto Pereira e o antropólogo Nuno Domingos.

Ao final do evento, haverá o lançamento do livro “A Afirmação Negra e a Questão Colonial – Textos 1919-1928″, com apresentação da investigadora do Projecto AFRO-PORT Cláudia Castelo.

Mais informações no site do evento.

 

Isabel Castro Henriques é Professora Associada com Agregação da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (Aposentada), onde leccionou entre 1974 e 2010. É Investigadora do CEsA/CSG/ISEG/ULisboa desde 2012. Doutorada em História (História de África) pela Universidade de Paris I Panthéon-Sorbonne (1993), onde realizou a sua formação académica: DEA (1984), Maîtrise (1974), Licence em História (1973).

Algumas recentes actividades em destaque: Autora da Exposição “Os Africanos em Portugal: História e Memória (Séculos XV-XXI)” (Lisboa 2011); Comissária da Exposição “Njinga a Mbande e Aimé Césaire: Independência e Universalidade” (Luanda, 2013); Autora da Exposição “São Tomé e Príncipe – o Espaço e a História”, com Isaura Carvalho (São Tomé, 2015); Coordenadora Científica do Programa Museológico do Museu da Escravatura de Lagos (2014-2016) e do Programa Museológico do Memorial da Escravatura e do Tráfico Negreiro de Cacheu, Guiné-Bissau (2015-2016). Membro dos Conselhos Consultivos do Memorial de Homenagem às Pessoas Escravizadas (Djass, Lisboa, 2018-) e do Projecto ReMapping History: Lisboa-Hamburg. Lugares de Memória pós-coloniais (Goethe Institut, Lisboa, 2019-). Presidente do Comité Português do Projecto UNESCO A Rota do Escravo, 1998-2014. Presidente do Centro de Estudos Africanos da FLUL, 2000-2012.

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)

11º Congresso Ibérico de Estudos Africanos (CIEA11) - Chamada

11º Congresso Ibérico de Estudos Africanos está com chamada de comunicações aberta até 20 de fevereiro


 

O 11º Congresso Ibérico de Estudos Africanos (CIEA11) está com chamada de comunicações aberta para vários painéis até o dia 20 de fevereiro de 2022. Aceitam-se resumos em português, castelhano, inglês e francês. Os textos não podem exceder as 300 palavras.

A listagem de painéis com chamadas abertas e mais informações sobre a submissão dos resumos pode ser conferida neste link: https://ciea11.pt/index.php/submissao/comunicacoes

O Congresso será realizado de 6 a 8 de julho de 2022 na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. As investigadoras do CEsA Jessica Falconi e Sónia Frias integram a Comissão Organizadora do Congresso. Jessica Falconi, junto com o investigador do CEsA Lorenzo Macagno, também coordena o painel 48 “Para um Oceano Índico Africano: mobilidades, representações e narrativas”.

Mais informações no site do evento: https://ciea11.pt/index.php/en/

 

A primeira edição da CIEA teve lugar em 1991 e ao longo das suas dez edições tornou-se um dos mais importantes encontros científicos sobre Estudos Africanos na Europa. Realizada regularmente em Espanha (a 10ª edição foi em Granada, 2018) e em Portugal, cada edição reúne centenas de participantes. O último foi realizado pela AFRICAInEs: Investigación y Estudios Aplicados al Desarollo, Universidade de Granada, e teve lugar em Janeiro de 2018.
O 11º Congresso Ibérico de Estudos Africanos (CIEA11) intitula-se African Transits in the Global World: History and Memories, Heritage and Innovation.

 

Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)


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