Arquivo de Working Papers - Página 15 de 20 - CEsA

Working Papers

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The dilemma of a small business in Mozambique: the reason to be is the reason not to prosper

Working Paper 59/2000: The dilemma of a small business in Mozambique: the reason to be is the reason not to prosper


Resumo:

Gerir uma pequena empresa em Moçambique, mesmo na presença de assistência de ONG como a PAPIR, é uma actividade altamente arriscada. Muitas empresas da nossa amostra têm já encerradas e o desempenho de muitas pequenas empresas tem, no último ano, foi bastante pobre. A maioria destas empresas é muito intensiva em mão-de-obra e não tem acesso a à energia ou a um local de trabalho estável. A concorrência crescente é um problema, embora há aspectos positivos do ponto de vista do consumidor. Um dos principais problemas dos pequenos negócios moçambicanos é que eles têm algumas características das quais, por um lado, dependem para sobreviver, mas que, por outro, impossibilitam – ou pelo menos dificultam – que prosperem e cresçam. A maioria das pequenas empresas são informais, não registadas, não possuem conta bancária e geralmente são atividades temporárias. Eles ajudam a diversificar a renda familiar e são organizados em circuitos locais. A primeira parte de The dilemma of a small business in Mozambique: the reason to be is the reason not to prosper apresenta uma revisão da literatura sobre as pequenas empresas em África, particularmente em Moçambique, nomeadamente as suas características e possíveis razões de ser. A segunda parte destaca os resultados de várias entrevistas com empresários de pequenas empresas em Sofala/Moçambique.

 

Citação:

Kaufmann, Friedrich e Wilhelm Parlmeyer. 2000. “The dilemma of a small business in Mozambique: the reason to be is the reason not to prosper”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA – Documentos de Trabalho nº 59/ 2000.

Moeda e câmbios em Timor Loro Sae: contribuição para um debate

Working Paper 58/2000: Moeda e câmbios em Timor Loro Sae: contribuição para um debate


Resumo:

A independência de Timor Loro Sae coloca diversos problemas específicos à política económica e respectivos decisores deste país. Um deles, dos mais importantes e sensíveis (económica e politicamente) é o da moeda: criar ou não uma moeda (nacional) nova e, no caso afirmativo, como gerir a sua relação de câmbio com outras moedas. Moeda e câmbios em Timor Loro Sae: contribuição para um debate pretende ser uma contribuição (desapaixonada e o mais técnica possível) para o debate sobre este tema. Dado que os autores tiveram a oportunidade de se debruçarem sobre o assunto no período anterior ao referendo e suas consequências para Timor Loro Sae bem como posteriormente a este facto e à destruição de parte significativa das estruturas físicas do território que se lhe seguiu, achou-se interessante fazer um historial do pensamento sobre o problema e determinar em que medida estes últimos acontecimentos condicionam (ou não) a solução sugerida. Depois de uma curta introdução, o texto aborda a problemática da criação (ou não) de uma nova moeda tal como poderia ser equacionada antes do referendo e, numa segunda parte, as alterações posteriores àquele acto de consulta popular. A nossa conclusão (tentativa) é a de que, a emitir-se uma moeda nacional (e cremos que deverá ser esse o caminho), ela deve ser gerida estabelecendo um peg a outra moeda mais credível no mercado, de preferência o dólar australiano. Dependendo da importância relativa que as receitas da ajuda internacional e do petróleo venham a ter na economia, poderá pensar-se na possibilidade alternativa de o peg ser feito em relação ao USD mas não nos parece essencial que assim seja, devendo retirarem-se lições da crise asiática de 1997 quanto aos possíveis efeitos negativos de uma ligação demasiado estreita a esta moeda. Não se vê vantagem especial numa ligação ao Euro; a ser estabelecida, ela será sempre, quanto a nós, uma segunda (senão mesmo terceira) alternativa — o que não é bom dada a especial sensibilidade dos mercados financeiros…

 

Citação:

Serra, António M. de Almeida e Luís Quintaneiro. 2000. “Moeda e câmbios em Timor Loro Sae: contribuição para um debate”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA –Documentos de Trabalho nº 58/ 2000

A guerra do caju e as relações Moçambique - Índia na época pós-colonial

Working Paper 57/1999: A guerra do caju e as relações Moçambique – Índia na época pós-colonial


Resumo:

Em A guerra do caju e as relações Moçambique – Índia na época pós-colonial procuramos analisar a evolução da economia do caju no contexto das mutações profundas que caracterizam a época pós-colonial em Moçambique. Faremos apelo à emergência deste sector da economia de exportação, no decurso das primeiras décadas do século XX, associado ao arranque da indústria de descasque indiana e salientaremos ainda, no seio do espaço indo-moçambicano, a estruturação e dinamização de um circuito comercial autónomo face à lógica imperial portuguesa. Após a independência de Moçambique, a economia do caju será observada no quadro da ruptura operada no sistema político e económico: do modelo de economia administrada, que caracterizou a época socialista, ao momento de transição para a economia de mercado. No contexto de liberalização e dos ajustamentos profundos que caracterizam a sociedade moçambicana dos anos 90, a guerra do caju, manifestação recorrente na história deste sector, será uma vez mais observada enquanto conflito entre os interesses exportadores, associados à indústria indiana de descasque, e as dinâmicas industrializantes que se definem internamente.

 

Citação:

Leite, Joana Pereira. 1999. “A guerra do caju e as relações Moçambique – Índia na época pós-colonial”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA (Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento) – Documentos de Trabalho nº 57/ 1999

The revival of regional integration in Africa

Working Paper 56/1999: The revival of regional integration in Africa


Resumo:

Em The revival of regional integration in Africa, estudamos como a necessidade de integração regional [revival] nunca pareceu tão urgente no continente africano, mas os numerosos programas e instituições alcançaram muito pouco desde a independência. A regionalização revela-se na África Subsaariana por meio de tendências de interação complexas e muitas vezes conflitantes. Os compromissos com a integração regional na África foram limitados por uma crítica altamente ambivalente da herança colonial. Na independência, os líderes dos novos estados independentes reconheceram prontamente os efeitos desastrosos da divisão do continente, mas relutaram, se não totalmente relutantes, em apoiar políticas que pudessem restringir a soberania do estado e, consecutivamente, seu poder. A desagregação das federações coloniais na independência pôs subitamente em evidência as consequências negativas da segmentação extrema e a viabilidade intrinsecamente problemática das divisões políticas e dos circuitos económicos herdados do período colonial. Violentos ou negociados, os processos de dissolução significaram o desaparecimento dos mecanismos de redistribuição fiscal e fiscal que tinham sido a razão de ser de estruturas como a Afrique Occidentale Française (AOF), a Afrique Equatoriale Française (AEF), a Federação Centro Africana ou mesmo, numa fase posterior, a Comunidade da África Oriental. O continente nunca tinha sido tão profundamente segmentado quando a Carta da OUA então aprovou e legitimou, em 1963, o status quo territorial.

 

Citação:

Bach, Daniel. 1999. “The revival of regional integration in Africa”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA – Documentos de Trabalho nº 56/ 1999.

Competitiveness and environment: the role of SADC - CEsA

Working Paper 55/1995: Competitiveness and environment: the role of SADC


Resumo:

Em Competitiveness and environment: the role of SADC abordamos a questão da interação entre competitividade e meio ambiente no contexto do processo de globalização/regionalização em curso. Em particular, este problema é analisado no contexto do cone sul de África e ao nível da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África do Sul). Em primeiro lugar, procuramos debater algumas das principais ligações entre competitividade e ambiente no novo contexto de globalização, procurando colocar a questão da adaptabilidade deste debate aos países da SADC em particular, e aos países em desenvolvimento em geral. Em segundo lugar, analisamos as principais características relevantes do processo de integração da SADC. Por fim, fazemos uma revisão dos principais programas e projetos incorporados no Programa de ão da SADC relacionados com as preocupações ambientais, procurando produzir alguns insights sobre a relevância da SADC no contexto do processo de globalização. Neste artigo queremos discutir duas questões principais: até que ponto podemos dizer que a globalização implica um ambiente melhor ou, pelo contrário, o surgimento de problemas ambientais? Se este último acontecer, será que a regulamentação ambiental diminui a competitividade das nações? E a globalização implicará maiores pressões sobre o ambiente dos países em desenvolvimento e o aumento das actuais desigualdades socioeconómicas ou, pelo contrário, poderá a globalização ser vista como a oportunidade que os países em desenvolvimento procuravam para se desenvolverem?

 

Citação:

Lima, Maria Antonina e Isabel Mendes. 1995. “Competitiveness and environment: the role of Sadc”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA – Documentos de Trabalho nº 55/ 1995.

Structural adjustment and the African crisis : a theoretical appraisal

Working Paper 54/1999: Structural adjustment and the African crisis: a theoretical appraisal


Resumo:

Desde o início da década de 1980, o debate sobre política económica e desenvolvimento na África Subsaariana tem sido singularmente dominado por programas de ajuste estrutural (SAPs) que fazem parte da condicionalidade vinculada à assistência dos doadores. O debate sobre a adequação dos SAPs para os países da SSA continua inabalável apesar de quase duas décadas de ‘ajustes’. Para este objetivo principal, Structural adjustment and the African crisis : a theoretical appraisal está estruturado da seguinte forma. Na Seção ll, examinaremos os fundamentos metodológicos e teóricos do ajuste. Isso será apresentado em três níveis, ou seja, um exame de: i) subcomponentes metodológicos da economia neoclássica; ii) proposições intermediárias decorrentes dos subcomponentes que estão embutidos nas teorias; e iii) teorias subjacentes ao ajuste como reflexo desses fundamentos metodológicos e proposições intermediárias. Na Seção III, avançaremos em nosso caso de que os SAPs baseados nessa base estreita da economia neoclássica falham em abarcar as questões complexas que envolvem a transformação estrutural em África. A seção começa com uma breve discussão das inconsistências nas teorias subjacentes ao ajuste e as características estruturais das economias africanas, que não são adequadamente abordadas pelos SAPs. Mostraremos então como os SAPs são incapazes de lidar com as exigências do desenvolvimento africano. A Seção IV lista as principais questões de desenvolvimento, que são centrais para efetuar a transformação institucional e estrutural em África. Começaremos então a esboçar uma teoria do enraizamento dinámico, estrutural e institucional como uma estrutura alternativa, que poderia tratar explicitamente o desenvolvimento como um processo de transformação estrutural e institucional. Concluiremos nossa discussão com uma nova política e agenda de pesquisa para o Desenvolvimento Africano.

 

Citação:

Stein, Howard e Machiko Nissanke .1999. “Structural adjustment and the African crisis : a theoretical appraisal” . Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA – Documentos de Trabalho nº 54/ 1999.

O financiamento informal e as estratégias de sobrevivência económica das mulheres em Angola: a Kixikila no município do Sambizanga (Luanda)

Working Paper 53/1998: O financiamento informal e as estratégias de sobrevivência económica das mulheres em Angola: a Kixikila no município do Sambizanga (Luanda)


Resumo:

Em África existe uma longa tradição demonstrativa da utilização de esquemas de ajuda mútua, particularmente ao nível da utilização rotativa de poupanças e crédito (na literatura económica conhecida por ROSCAs – Rotating Savings and Credit Associations) por parte de indivíduos que desenvolvem micro actividades económicas, na maior parte dos casos não totalmente integradas na economia formal. Após um enquadramento desta questão na literatura económica, O financiamento informal e as estratégias de sobrevivência económica das mulheres em Angola: a Kixikila no município do Sambizanga (Luanda) pretenderá mostrar como aqueles esquemas de financiamento informal – Kixikila em Angola – ocorrem em Luanda e fazem parte integrante das estratégias de sobrevivência das mulheres angolanas da zona peri-urbana daquela cidade, mais especificamente no município do Sambizanga. As conclusões basear-se-ão num estudo empírico aí efectuado entre 1995 e 1997. Os resultados alcançados permitem demonstrar a vitalidade e a energia das mulheres envolvidas nas ROSCAs (Kixikila), o que deveria merecer a atenção e apoio das agências de desenvolvimento, nomeadamente no contexto dos programas de alívio da pobreza.

 

Citação:

Ducados, Henda Lucia e Manuel Ennes Ferreira. 1998. “O financiamento informal e as estratégias de sobrevivência económica das mulheres em Angola: a Kixikila no município do Sambizanga (Luanda)”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA – Documentos de Trabalho nº 53/1998

Reflexão sobre o modelo de desenvolvimento cabo verdeano

Working Paper 52/1998: Reflexão sobre o modelo de desenvolvimento cabo verdeano


Resumo:

Quando se equaciona a problemática geral do desenvolvimento dos pequenos países insulares e o caso específico de Cabo Verde surgem, de imediato, questões essenciais motivadas por algumas particularidades próprias deste país. A este propósito, Philippe Hein concluiu que várias das questões inerentes às pequenas economias decorrem das suas próprias características. Os constrangimentos específicos de um pequeno país insular colocam fortes entraves ao desenvolvimento de Cabo Verde. Este Estado insular depara-se, sem dúvida, com um desafio de grandes dimensões, de superar com os meios existentes os condicionalismos inerentes à insularidade. A tão desejada mudança é possível, mas irá exigir um grande esforço, a continuação da implementação de medidas tendentes a superar a situação atual e, sobretudo, muita persistência. Reflexão sobre o modelo de desenvolvimento cabo verdeano tem como principal objectivo sistematizar e reflectir sobre a situação de Cabo Verde, tendo em conta a existência de alguns handicaps específicos com que as pequenas economias insulares geralmente se defrontam. Pretende-se igualmente analisar o que tem sido desenvolvido no sentido de se superar estas condicionantes.

 

Citação:

Ferreira, Eduardo Sarmento. 1998. “Reflexão sobre o modelo de desenvolvimento cabo verdeano”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA (Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento) – Documentos de Trabalho nº 52/1998

Reflexão sobre as infraestruturas e sistemas de transportes no desenvolvimento de uma pequena economia insular: o caso de Cabo Verde

Working Paper 51/1998: Reflexão sobre as infraestruturas e sistemas de transportes no desenvolvimento de uma pequena economia insular: o caso de Cabo Verde


Resumo:

Em Reflexão sobre as infraestruturas e sistemas de transportes no desenvolvimento de uma pequena economia insular: o caso de Cabo Verde pretende equacionar o papel que as infraestruturas ligadas aos transportes e os sistemas de transportes, principalmente aéreo e marítimo, têm vindo a desempenhar na estratégia de desenvolvimento adotada por Cabo Verde. Apesar da existência de múltiplas definições de infraestruturas, iremos neste artigo recorrer à do Banco Mundial, que agrupa as características de infraestruturas económicas em três grupos: serviços públicos (energia, telecomunicações, gás canalizado, etc.), obras públicas (estradas, canalizações para irrigação e drenagem) e outros setores de transportes (vias férreas e navegáveis, transporte urbano e aeroportos). As infraestruturas articulam-se e condicionam de diversas formas o desenvolvimento. Fundamentalmente, atua em três níveis: atividade económica, “pobreza” e meio ambiente. Como se analisou ao longo deste artigo, as infraestruturas e os transportes são fundamentais, embora por si só não tragam desenvolvimento. É essencial que estes investimentos se articulem com toda a economia nacional, sejam racionalmente aplicados e, sobretudo, independentemente de serem novos ou velhos, públicos ou privados, sejam bem geridos.

 

Citação:

Ferreira, Eduardo Sarmento. 1998. “Reflexão sobre as infraestruturas e sistemas de transportes no desenvolvimento de uma pequena economia insular: o caso de Cabo Verde”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA – Documentos de Trabalho nº 51/1998

A política económica e social em Cabo Verde - CEsA

Working Paper 50/1998: A política económica e social em Cabo Verde


Resumo:

Os textos que se publicam em A política económica e social em Cabo Verde, têm a sua origem num estudo efetuado para a União Europeia, em Julho/Agosto de 1997, sobre Cabo Verde. Esse estudo destinava-se em síntese a: justificar tecnicamente o acesso de Cabo Verde aos fundos específicos da União Europeia, para apoio a políticas de ajustamento estrutural no âmbito da Convenção de Lomé; apoiar as decisões da comunidade internacional de apoio à implementação do Plano Nacional de Desenvolvimento 1997-2000 elaborado pelo Governo; procurar sugestões para um volume de divida interna insustentável pelo Orçamento de Cabo Verde. Os textos de que se partiu para a presente publicação foram as primeiras versões de uma parte daqueles que oram elaborados pelo autor e apresentados a discussão a toda a equipa, que os transformou/aprovou/rejeitou e incluiu na versão final do relatório. A razão de ser desta publicação vem da utilidade, na divulgação de textos sobre a temática referida, para as disciplinas na área do desenvolvimento. Vem também da evidente relação que o autor acredita existir entre este tipo de estudos, e a ligação da comunidade científica ao mundo real.

 

Citação:

Sangreman, Carlos. 1998. “A política económica e social em Cabo Verde”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA – Documentos de Trabalho nº 50/1998


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