Arquivo de Outras Publicações - CEsA

Outras Publicações

Brochura “O CEsA no seu 40º aniversário: Memória”


Resumo:

O Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA) do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG-ULisboa) é um centro de investigação com personalidade jurídica própria, fundado em 1983 por docentes do ISEG. Tem atualmente duas grandes linhas de investigação: 1) Economia, Desenvolvimento e Cooperação Internacional e 2) História, Culturas e Identidades. A principal instituição financiadora do CEsA é a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). Ao longo dos anos, entidades como a Fundação Portugal-África, a Fundação Calouste Gulbenkian, o Instituto Camões, I.P., a Caixa Geral de Depósitos, o ISEG, a União Europeia, o PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, entre outras, têm apoiado diferentes atividades e projetos. O âmbito geográfico dessa atividade tem sempre sido, em maioria, a África Subsaariana com ligações históricas a Portugal, sem descuidar a Ásia, particularmente Timor-Leste, e o Brasil. O momento da comemoração dos 40 anos de existência do CEsA, e dos 30 anos da criação do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional do ISEG, oferece-nos uma oportunidade única para recordar a trajetória e o legado no domínio da investigação em Portugal.

Citação:

CEsA (2024). “O CEsA no seu 40º Aniversário: Memória”. ISEG/CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento.

Turismo Costeiro e Marítimo em Cabo Verde. Rumo a um destino sustentável


Citação:

Sarmento, E. (2024). Turismo costeiro e marítimo em Cabo Verde. Rumo a um destino sustentável. In Morgado, Carlos (2024). Anuário do Turismo de Cabo Verde 2024: a transformação de um destino (pp.30-32). Praia, Cabo Verde.

O Oriente é um bordado oculto na história de Moçambique: Entrevista com Ana Mafalda Leite


Nesta entrevista, Ana Mafalda Leite discorre sobre o Oceano Índico e o Oriente, bem como seus significados para a literatura moçambicana e para a sua trajetória poética e académica.

Dialética do acomodatismo Brasileiro

Dialética do Acomodatismo Brasileiro


Resumo:

A economia-mundo capitalista está imersa em uma inércia generalizada. Um movimento de lenta acumulação, baixo investimento, limitadas taxas de crescimento, que se dá por uma intensa pressão sobre os níveis das desigualdades, historicamente, existentes. O Brasil não está alheio aos tensionamentos desse movimento. Dialética do acomodatismo Brasileiro apresenta os elementos que caracterizam o que denominamos estrutura da acomodação brasileira. A pesquisa mostrou que a recente acomodação da economia brasileira se expressou na perda relativa de sua capacidade produtiva, no desempenho do volume das importações e na deterioração de seu mercado de trabalho. A dinâmica econômica brasileira de desenvolvimento concentrador de renda e de riqueza se viu revestida: 1. por uma trajetória de atividades industriais, sem se configurar um processo de industrialização propriamente dito; 2. por um avanço contínuo das atividades agroeconômicas em um processo de primarização da pauta exportadora que se expande e se afirma como uma espécie de modo perpétuo; e 3. por um mercado de trabalho estruturado à precarização das condições e relações de trabalho e à reprodução de desigualdades. Sob a perspectiva acomodacionista, aqui exposta, o IA-Br mostrou que a recente acomodação da economia brasileira se deu por um desempenho significativo do setor externo, pela perda relativa, não  significativa, de sua capacidade produtiva e pelo recrudescimento de seu mercado de trabalho, que somados às alterações recentes, de ordem político-institucionais, caracterizam a Estrutura da Acomodação Brasileira.

 

Citação:

Moreira, Marcelo José (2021). “Dialética do acomodatismo Brasileiro”. Comunicação apresentada no VIII Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Estadual de Goiás (Cepe|UEG), Universidade Estadual de Goiás, Anápolis

Djunta-mon em três tempos: pós-independência, imigração e transnacionalismo. Aspectos da experiência associativa cabo-verdiana

Djunta-mon em Três Tempos: Pós-independência, imigração e transnacionalismo. Aspectos da experiência associativa cabo-verdiana


Resumo:

Djunta-mon em três tempos: pós-independência, imigração e transnacionalismo. Aspectos da experiência associativa cabo-verdiana tem o foco nas associações voluntárias e discute sobre as condições materiais e psicossociais de adesão e participação dos associados. Estes aspectos são analisados sob o ponto de vista dos associados de cooperativas da zona rural da ilha de Santiago, criadas no período pós-independência, e de associações de imigrantes cabo-verdianos em Portugal. Em Santiago, identificamos quer formas singulares de apropriação da base ideológica oficial e dos objectivos governamentais, quer permanências culturais que, por meio de práticas como o djunta-mon, asseguram a protecção das identidades sociais e permitem a familiaridade e o controle subjectivo dessa prática social. Na imigração, as associações espontâneas propõem manter a identidade, promover a inclusão social ou resolver problemas e necessidades comuns e reflectem a heterogeneidade, as clivagens sociais e divisões de classe de origem que são reproduzidas na imigração. Actualmente, exigências formais de maior rigor e competência técnica e humana no seu funcionamento parecem enfraquecer a adesão espontânea e voluntária e o djunta-mon. Ao mesmo tempo, interroga-se sobre o papel tradicional dessas associações face a transformações na imigração com a inclusão de novos perfis como os migrantes transnacionais. Examinamos a adaptabilidade desta estratégia colectiva indicando que no passado, no presente e perante a possibilidade de uma prática associativista transnacional, o recurso ao tradicional djunta mon adaptado ao contexto vivido, assegura a manutenção da forte rede de reciprocidade e sociabilidade essencial à sobrevivência e ao sucesso das associações.

 

Citação:

Évora, Iolanda. 2011. “Djunta-mon em três tempos: pós-independência, imigração e transnacionalismo. Aspectos da experiência associativa cabo-verdiana”. Comunicação apresentada no X Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais, Sessão Temática Desenvolvimento, Políticas Públicas e Terceiro Sector

A diáspora cabo-verdiana e a ideia de nação

A Diáspora Cabo-verdiana e a Ideia de Nação


Resumo:

Partindo da noção do lugar como um horizonte de ligações, de produções de sentidos e de lutas, a perspectiva que adotamos evidencia, por um lado, uma série de questões pouco abordadas, e ao mesmo tempo, mostra o seu potencial na re-elaboração do fenômeno migratório como um todo (o que inclui, por exemplo, uma psicossociologia do lugar de origem como parte fundamental de uma nação de diáspora também). Além desse interesse a partir de um lugar social e académico, sem dúvida que o tema “diáspora e nação”, quando referido a Cabo Verde, já desperta interesse, ou seja, é um assunto impertinente (porque provocador), se pensarmos na descoincidência entre a territorialidade geográfica do país (dez ilhas e 4033 km2 ) e o nacional (as ilhas e a diáspora). Quer dizer que indica, de imediato, um desafio porque a proximidade geográfica não é aqui adoptada como o critério de definição de nação. Ao contrário, no caso de Cabo Verde, afirma-se que a nação, em sua definição, só é alcançável se se considerar, também, os que estão fisicamente distantes do lugar territorial denominado Cabo Verde. A diáspora cabo-verdiana e a ideia de nação foi proferido na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas USP Departamento de Geografia em 14.10.2009.

 

Citação:

Évora, Iolanda. 2011. “A diáspora cabo-verdiana e a ideia de nação”. Comunicação apresentada na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, USP Departamento de Geografia, Brasil.

Apresentação do GIS - Grupo Imigração e Saúde Parte 2 : a utilidade do GIS para os imigrantes

Apresentação do GIS – Grupo Imigração e Saúde Parte 2: A utilidade do GIS para os imigrantes


Resumo:

O GIS (Grupo Imigração e Saúde) propõe o envolvimento (virtual e real) de pessoas, instituições públicas e privadas que pela sua actividade profissional, desenvolvam projectos de investigação e tarefas relacionadas com a saúde da população imigrante. Neste momento, o GIS já é uma referência como fonte de informação privilegiada e credível sobre as iniciativas na área de saúde/imigração. Com o seu modelo de funcionamento -actuação descentralizada, proporcionada pela estrutura em rede, em que as iniciativas são sugeridas por todos- tem promovido uma troca intensa, que no campo da imigração e saúde, talvez não tenha precedentes, em Portugal, se pensarmos na escala do seu alcance e no número de integrantes do grupo. Esta troca é feita entre os seus integrantes cujas actuações podem ser académicas ou mais práticas, portanto, de intervenção no terreno. Uma análise do perfil dos integrantes do GIS mostra que, parte significativa dos mesmos, aborda o tema imigração/saúde nos dois níveis de actuação possíveis, portanto, quer no nível académico, quer no nível prático, de intervenção. Por este perfil, e pelo facto do GIS promover o encontro de pessoas e suas instituições nos dois níveis é que podemos dizer que o GIS é uma importante proposta prático-reflexiva, portanto, uma importante contribuição para uma intervenção mais reflectida e uma reflexão mais próxima da realidade, quando se trata da imigração/saúde. Apresentação do GIS – Grupo Imigração e Saúde Parte 2 : a utilidade do GIS para os imigrantes foi proferido no II Fórum Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis Viana do Castelo 25-26 de Outubro de 2007.

 

Citação:

Évora, Iolanda. 2011. “Apresentação do GIS – Grupo Imigração e Saúde Parte 2 : a utilidade do GIS para os imigrantes”. Comunicação apresentada no II Fórum Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis, Viana do Castelo.

Feiras livres e mercados no espaço lusófono: aspectos metodológicos

Feiras Livres e Mercados no Espaço Lusófono: Aspectos metodológicos


Resumo:

Em Feiras livres e mercados no espaço lusófono: aspectos metodológicos o foco recai sobre aspectos do campo da nossa pesquisa e entendemos que uma reflexão sobre o mesmo é importante devido a: 1- especificidades do nosso objecto empírico (as feiras livres e mercados que são atividades de trabalho e económicas presentes em centros urbanos do Brasil, de Cabo Verde e da Guiné-Bissau; 2- nossas opções metodológicas e de postura ético-política em relação à realidade social e aos seus atores; 3- o tipo de estudo que pretendemos realizar. Entre os eixos de estruturação da nossa proposta de pesquisa destacamos que: 1- temos um mesmo conjunto de preocupações em relação às diferentes realidades e contextos de estudo, ou seja, os nossos focos são: a) os processos cotidianos que organizam o trabalho nos mercados e feiras livres; b) as condições para a construção de uma base de trabalho, ou seja, o conjunto de conhecimentos, recursos materiais e relações pessoais que possibilita aos trabalhadores gerarem renda através do trabalho em micro-empreendimento; 2- não se pretende recolher dados para uma comparação, mas garantir um conhecimento cumulativo, em que a realidades das feiras e mercados locais, em cada um dos centros urbanos, seja estudada na sua singularidade e ilumine a compreensão dos outros contextos. Esta comunicação foi apresentada no Projeto Pró-África.

 

Citação:

Évora, Iolanda. 2011. “Feiras livres e mercados no espaço lusófono: aspectos metodológicos”. Comunicação apresentada no âmbito do Projeto Pró-África, CNPq Visita Exploratória “Feiras livres e mercados no espaço lusófono: trabalho, geração de renda e sociabilidade.

Diáspora e os 30 anos de independência de Cabo Verde

Diáspora e os 30 anos de Independência de Cabo Verde


Resumo:

Surpreenderia a maioria dos cabo-verdianos saber que aquilo que vivemos e designamos como diáspora não corresponde às definições mais clássicas sobre a diáspora, que se referem a experiências migratórias seculares que mobilizam populações numericamente significativas e com uma sólida experiência de trocas e mobilidade de muito tempo. Mas há autores que defendem que, para o termo ser fecundo, deve ser utilizado de forma neutra e não ser reservado apenas para certas populações cuja qualidade social é enobrecida: a troca, no caso dos comerciantes, os intelectuais; a antiguidade da civilização (no caso dos gregos, chineses ou dos indianos) ou a amplitude da catástrofe original (no caso dos judeus, arménios ou palestinianos). Esses autores dizem que, para ter valor, deve ser aplicado a todas as populações dispersas que mantêm ligações, qualquer que seja o seu prestígio. Ao contrário, os cabo-verdianos, em geral, parecem não ter dúvidas de que somos uma diáspora e foi durante os últimos anos que o termo se consolidou entre nós, passando a definir um aspecto importante da sociedade e da sociabilidade cabo-verdianas. Diáspora passou a designar-nos como colectividade histórica que, com a sua dispersão em diferentes organizações políticas (ou por causa dessa mesma dispersão, na minha opinião), mantém uma referência a uma identidade colectiva e formas de solidariedade entre si. Diáspora e os 30 anos de independência de Cabo Verde é uma comunicação apresentada em Lisboa, 04 de Junho de 2008 Feira do livro. Cabo Verde foi um país convidado.

 

Citação:

Évora, Iolanda. 2011. “Diáspora e os 30 anos de independência de Cabo Verde”. Comunicação apresentada na Feira do livro, Lisboa.

De emigrantes/imigrantes a migrantes transnacionais; possibilidades e limites de uma nova categoria de análise da identidade e migração cabo-verdianas

De Emigrantes/Imigrantes a Migrantes Transnacionais; Possibilidades e limites de uma nova categoria de análise da identidade e migração cabo-verdianas


Resumo:

No campo da migração caboverdiana, o transnacionalismo vem se consolidando como uma nova lente de abordagem das velhas experiências de trocas e participação em práticas sociais que ultrapassam fronteiras nacionais. Ao mesmo tempo, os estudos sobre identidade e migração caboverdianas mostram a preponderância da dupla existência emigrante/imigrante como forma de reconhecimento das pessoas e dos grupos. Em De emigrantes/imigrantes a migrantes transnacionais; possibilidades e limites de uma nova categoria de análise da identidade e migração cabo-verdianas propomos examinar as correspondências ou oposições entre a evidente consolidação do transnacionalismo caboverdiano como objecto de estudo das ciências sociais e as possibilidades de constituição de uma nova constelação identitária pela qual os indivíduos e os grupos se reconhecem como migrantes transnacionais. O transnacionalismo e a identidade são conceitos cuja justaposição parece inerente, na medida em que, como campo social, o transnacionalismo comporta variáveis sociológicas que exercem efeito discernível sobre o campo psicológico da identidade. Pela perspectiva do campo social, serão examinadas as mudanças que o modo de viver transnacional opera nas formas de viver a assimilação/exclusão nos lugares de imigração e, entre outros laços, o mito do retorno à origem. Um novo dinamismo na construção, negociação e reprodução de identidades significa, para cada actor, definir-se de forma diferente em termos de classe, raça e género. Além disso, outras categorias sociais podem emergir nesse contexto, e mesmo apresentando diferentes graus de saliência entre si, no campo social, sustentam a necessidade de novas estruturas de referência que possam capturar as experiências sociais e económicas dos migrantes em diferentes lugares.

 

Citação:

Évora, Iolanda. 2011. “De emigrantes/imigrantes a migrantes transnacionais; possibilidades e limites de uma nova categoria de análise da identidade e migração cabo-verdianas”. Comunicação apresentada ao 3º Congresso da APA – Afinidade e Diferença. Lisboa


ISEG - Lisbon School of Economics and Management

Rua Miguel Lupi, nº20
1249-078 Lisboa
Portugal

  +351 21 392 5983 

   comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt