Itinéraires de Kamba Simango: dialogue entre un Mozambicain apprenti ethnographe et Franz Boas
Título: Itinéraires de Kamba Simango: dialogue entre un Mozambicain apprenti ethnographe et Franz Boas
Autor(es): Lorenzo Macagno
Data de Publicação: Dezembro, 2021
Editora: Éditions de l’EHESS (École des hautes études en sciences sociales)
Citação: Lorenzo Macagno, « Itinéraires de Kamba Simango : dialogue entre un Mozambicain apprenti ethnographe et Franz Boas », Cahiers d’études africaines, 244 | 2021, 831-858.
Resumo: PARA DESCARREGA-LO: https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/22949 This paper explores the dialogue between anthropologist Franz Boas and Kamba Simango. Simango was born in 1890, in Machanga District, on the coast of present-day Mozambique. In 1914, under the auspices of missionaries of the American Board of Missions, he was sent to the United States to study at the Hampton Institute. Kamba Simango and Franz Boas met for the first time in 1919 at Columbia University. Boas did not want Simango to become a mere “informant,” but a native ethnographer. Based on an exchange of unpublished letters and a series of documents published mainly by missionaries, this article analyzes the ethnographic relationship between Boas and Simango as well as his cosmopolitan trajectory. Kamba Simango’s life and career help us to understand the colonial experience par le bas, and to understand the construction of subjectivities and specific historicities from a less nation-centered perspective.
Identificador: https://doi.org/10.4000/etudesafricaines.35694
Categoria: Other Publications
Itinéraires de Kamba Simango: dialogue entre un Mozambicain apprenti ethnographe et Franz Boas de Lorenzo Macagno explora o diálogo entre o antropólogo Franz Boas e Kamba Simango. Analisa também a relação etnográfica entre eles e a trajetória cosmopolita de Simango.
Resumo:
Este artigo explora o diálogo entre o antropólogo Franz Boas e Kamba Simango. Simango nasceu em 1890, no Distrito de Machanga, na costa de Moçambique actual. Em 1914, sob os auspícios de missionários do Conselho de Missões Americano, foi enviado para os Estados Unidos para estudar no Instituto Hampton. Kamba Simango e Franz Boas reuniram-se pela primeira vez em 1919 na Universidade de Columbia. Boas não queria que Simango se tornasse um mero “informador”, mas sim um etnógrafo nativo. Com base numa troca de cartas não publicadas e numa série de documentos publicados principalmente por missionários, este artigo analisa a relação etnográfica entre Boas e Simango, bem como a sua trajectória cosmopolita. A vida e carreira de Kamba Simango ajuda-nos a compreender a experiência colonial par le bas, e a compreender a construção de subjectividades e historialidades específicas a partir de uma perspectiva menos centrada na nação.
Citação:
Lorenzo Macagno, « Itinéraires de Kamba Simango : dialogue entre un Mozambicain apprenti ethnographe et Franz Boas », Cahiers d’études africaines, 244 | 2021, 831-858.
