Gravação do Seminário “A Ilha de Moçambique e o Oceano Índico: entre fragmentos e fronteiras” disponível no canal de YouTube do CEsA
O Seminário A Ilha de Moçambique e o Oceano Índico: entre fragmentos e fronteiras teve lugar no dia 14 de novembro, às 16h30, na Sala Novo Banco do ISEG, apresentado por Tarik Almeida, doutorando em Teoria e História Literária pelo Instituto de Estudos da Linguagem – Unicamp (IEL/Unicamp – CAPES/Brasil). A palestra foi gravada e agora está disponível no canal de YouTube do CEsA. A sessão foi promovida no âmbito do estágio de investigação que Almeida está a realizar desde setembro no CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento, sob a supervisão da investigadora Jessica Falconi, ao abrigo do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE/CAPES).
A Ilha de Moçambique foi apresentada como um lugar paradigmático, em razão da sua geografia, topografia e historiografia, sendo objeto de algumas reflexões ricas e inovadoras:
- Anteposto africano com importância histórica para o colonialismo português na costa oriental africana;
- Fragmento identitário e paradigmático da Nação, desconstruindo a ideia de uma identidade nacional única;
- Espaço marcado por paisagens líquidas, húmidas e marítimas, que interligam o humano e o não-humano.
À luz da ecocrítica, Almeida observou o Oceano Índico não apenas como uma zona de fronteira e um lugar transnacional, mas também como um método de análise crítica, promovendo uma abordagem oceânica que ultrapassa os limites da Nação. A O investigador fez as leituras de poemas de Rui Knopfli, Luís Carlos Patraquim, Ana Mafalda Leite e Sangare Okapi, os quais inspiraram a reflexão sobre o Índico enquanto rede poética e cartografia de espaços recuperados.
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Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: CEsA/Reprodução