CEsA Thinks 2023 – Ciclo de Seminários | 9 de novembro a 7 de dezembro de 2023, 18h-20h | ISEG – Anfiteatro 23 (F1)
Os coordenadores Vincent Agulonye e Daniel Adayi, o Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) e o ISEG – Lisbon School of Economics and Management, da Universidade de Lisboa (ULisboa), convidam para o Ciclo de Seminários CEsA Thinks 2023. As apresentações visam promover discussões entre pares sobre a atual pesquisa conduzida por investigadores no âmbito do Desenvolvimento, com o objetivo de gerar contribuições e críticas aos trabalhos apresentados.
O Ciclo de Seminários CEsA Thinks 2023 decorrerá entre os dias 9 de novembro e 7 de dezembro de 2023, sempre às quintas-feiras*, das 18h às 20h (horário de Lisboa). Os encontros serão presenciais** no Anfiteatro 23, Francesinhas 1 – ISEG (Rua do Quelhas 6, 1200-781 Lisboa, Portugal). Consulte a programação completa no cartaz.
*A única exceção é ao dia 23 de novembro, no qual não haverá sessão.
**A única exceção é a sessão do dia 16 de novembro, que será online. Link Zoom: https://us06web.zoom.us/j/86512403600?pwd=CGMg30y64Lz48TPkrlZKyvllsuuRI1.1#success
CEsA Thinks 2023
Data: de 9 de novembro a 7 de dezembro de 2023, das 18h às 20h (horário de Lisboa). Sempre às quintas-feiras, à exceção do dia 23 de novembro, no qual não haverá sessão.
Local: Anfiteatro 23, Francesinhas 1 – ISEG (Rua do Quelhas 6, 1200-781, Lisboa, Portugal). Os seminários são presenciais, à exceção do dia 16 de novembro que será online (Link Zoom: https://us06web.zoom.us/j/86512403600?pwd=CGMg30y64Lz48TPkrlZKyvllsuuRI1.1#success).
Saiba mais sobre as sessões e os oradores
9 de Novembro – “Maria, a Filha de Deus: Os caminhos para a paz em Cabo Delgado”
Orador: Yussuf Adam (Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, Moçambique)
Yussuf Adam é Chefe do Departamento de História e Professor Associado da Faculdade de Letras e Ciências Sociais – Departamento de História na Universidade Eduardo Mondlane (Maputo, Moçambique). É regente das disciplinas de História Social da Saúde e Meio Ambiente e Urbanização e Desenvolvimento Rural em África. Adam é Licenciado e Mestre em História e é Doutor em Ciências Sociais pela Universidade de Roskilde (Dinamarca).
16 de Novembro – “Autocratic and Democratic State-Centered Model and the Challenges for the Development of Africa”
Orador: Jacob Audu (Ahmadu Bello University, Zaria, Nigéria)
Jacob Audu é Professor do Departamento de Ciências Políticas e Estudos Internacionais – Faculdade de Ciências Sociais na Ahmadu Bello University (Zaria, Nigéria). É Doutor em Filosofia e investigador e consultor em segurança, governação e democracia.
30 de Novembro – “Fragilities and Shocks Effects on Communities in Eastern Africa”
Orador: Vincent Agulonye (CSG/ISEG/ULisboa)
Vincent Agulonye é investigador do CEsA (CSG/ISEG/ULisboa). É doutor em Estudos de Desenvolvimento pelo ISEG, Universidade de Lisboa. Neste momento, está envolvido no estudo das tendências de desenvolvimento no setor privado da Nigéria (especialmente na indústria de manufatura) em Anambra.
7 de Dezembro – “Understanding the Determinants of Growth in Developing Countries: The example of China-Sub-Saharan Africa economic relationships”
Oradora: Alice Sindzingre (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa)
Resumo: A relação económica entre a África Subsaariana e a China intensificou-se a partir da década de 2000. Um debate fundamental é saber se estas relações contribuíram para o crescimento económico das economias africanas – um debate que também tem implicações de economia política, tendo em conta as críticas à presença da China em África. Os determinantes do crescimento destacados pela teoria económica referem-se geralmente ao capital físico (investimento), ao capital humano, à inovação (incluindo a industrialização), às políticas económicas (por exemplo, abertura comercial) e às instituições. Curiosamente, os impactos empíricos das relações económicas China-África podem não ilustrar completamente as conclusões teóricas da literatura sobre crescimento. Argumenta-se que as relações económicas da China – comércio, investimento – têm sido motores do crescimento na África Subsariana, mas que o impacto da China no crescimento africano tem sido limitado pelas modalidades específicas destas relações: por exemplo, o peso económico da China torna-a um actor com o qual os países africanos não podem competir, nomeadamente pela sua própria industrialização que é ameaçada pelos produtos industriais chineses; uma parte substancial destas relações depende de produtos primários com baixo valor acrescentado e, portanto, de criação de riqueza; e a contribuição da China para a consolidação das instituições africanas permanece limitada, embora a teoria económica veja as instituições como determinantes fundamentais do crescimento. Um argumento subsequente é que a China pode não diferir dos anteriores parceiros económicos de África, por exemplo, os países ocidentais, que também apresentaram contribuições mistas para o crescimento de África.
Alice Sindzingre é Investigadora Associada no CEPN (Paris-North Economics Centre, University Paris-North, França), no LAM Research Centre (‘Africas in the World’, National Centre for Scientific Research/CNRS-SciencesPo-Bordeaux, França) e no CEsA/CSG/ISEG/ULIsboa. Ela foi membro da Equipa Central do World Development Report: Attacking Poverty do Banco Mundial. Ela realiza pesquisas sobre economia do desenvolvimento e economia política com foco na África Subsaariana e já publicou artigos em revistas acadêmicas e livros sobre uma ampla gama de tópicos, incluindo comércio internacional, ajuda externa, relações China-África, teoria das instituições, e a epistemologia da economia.
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Assista a todas as sessões do Ciclo de Seminários “CEsA Thinks”
Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagem: CEsA/Reprodução