Ana Mafalda Leite e Egídia Souto organizam encontro na Université Sorbonne Nouvelle para refletir sobre a literatura, a economia e as ecologias de São Tomé e Príncipe
Um encontro para reunir investigadores/as são-tomenses, portugueses/as e franceses/as nas áreas da Literatura, Economia e Ecologia. Esta foi a tónica da Journée Internationale d’Etudes São Tomé – Les graines de l’espoir – “Entre l’Hertitage colonial et Écologie vivante”, que decorreu a 6 de novembro na Université Sorbonne Nouvelle, em Paris, coorganizado pelas investigadoras Ana Mafalda Leite (CEsA) e Egídia Souto (CREPAL – Centre de recherches sur les pays lusophones, Sorbonne Nouvelle).
O programa do encontro destacou-se pela diversidade e dinamismo. Na sessão 1, intitulada “O património natural de São Tomé e Príncipe”, decorreu a exibição do documentário Le Chant des Roças, sobre São Tomé e Príncipe, seguida de uma conversa com os realizadores Romain de l’Ecotais e Damien Miloch. Na sessão 2 – “Ecopoética: reencantando o mundo”, a escritora são-tomense Olinda Beja apresentou A canção do ossobô, seguida de Ana Mafalda Leite com o seminário Representações da Natureza na poesia santomense. O encontrou seguiu por toda a tarde, com debates sobre o património natural e cultural do arquipélago, os desafios ecológicos contemporâneos, o impacto da herança colonial e a imagem internacional do país como produtor de cacau.
No dia seguinte, a conversa teve continuidade numa sessão poética organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian na Bibliothèque Gulbenkian, intitulada Os Murmúrios das Árvores: Poesia e Património de São Tomé e Príncipe, com a participação de Olinda Beja, Egídia Souto e Ana Mafalda Leite.
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Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: Reprodução