A industrialização argelina : balanço de uma experiência
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Working Paper 6/1985: A industrialização argelina: balanço de uma experiência

Working Paper 6/1985: A industrialização argelina: balanço de uma experiência


Título: Working Paper 6/1985: A industrialização argelina: balanço de uma experiência

Autor(es): Salavisa, Isabel

Data de Publicação: Out-1985

Editora: ISEG - CEsA

Citação: Salavisa, Isabel .1985. “A industrialização argelina : balanço de uma experiência” . Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA - Documentos de Trabalho nº 6/ 1985.

Resumo: Procuro neste relatório abordar a industrialização argelina no pós independência. Num prazo relativamente curto - duas décadas - os governos do país, obedecendo a um programa claramente definido, dirigiram com grande tenacidade um processo de industrialização. As paisagens industrial e agrícola, económica e social saíram desse processo profundamente transformadas. A minha preocupação central foi tentar conhecer e compreender as transformações ocorridas, as suas ligações e de que modo, uma vez posto em acção, o processo se autonomizou e criou uma dinâmica própria razoavelmente independente do projecto de partida. Não tive nem tenho interesse em fazer um balanço sumário, e por isso alinharei em conclusão apenas algumas ideias mestras.

Identificador: http://hdl.handle.net/10400.5/24164

Categoria: Working paper

Resumo:

Procuro em A industrialização argelina : balanço de uma experiência abordar a industrialização argelina no pós independência. Num prazo relativamente curto – duas décadas – os governos do país, obedecendo a um programa claramente definido, dirigiram com grande tenacidade um processo de industrialização. As paisagens industrial e agrícola, económica e social saíram desse processo profundamente transformadas.

A minha preocupação central foi tentar conhecer e compreender as transformações ocorridas, as suas ligações e de que modo, uma vez posto em acção, o processo se autonomizou e criou uma dinâmica própria razoavelmente independente do projecto de partida. Não tive nem tenho interesse em fazer um balanço sumário, e por isso alinharei em conclusão apenas algumas ideias mestras.

Em primeiro lugar por me não ter sido possível no âmbito duma pesquisa como esta e com as ferramentas de que atualmente disponho, empreender o estudo das condições sociais de industrialização que reputo indispensável, ou seja, ultrapassar o campo economicista em que a análise se circunscreve ao económico. Uma série de insucessos económicos pode-se dever não à inépcia mas às exigências e às influências não económicas. À racionalidade económica juntam-se (e sobrepõem-se muitas vezes) outras racionalidades.

Em segundo lugar, porque permanecem muitas dúvidas. Por exemplo, sobre os custos de industrialização. Nos países atualmente mais evoluídos do ponto de vista económico pagaram-se preços elevadíssimos em troca do progresso industrial e tecnológico. Só a título de exemplo, entre 1840 e 1920, 60 milhões de europeus emigraram numa população total de 300 milhões em 1900.

Julgo que só a paixão ideológica pode escamotear estes factos. E só ela pode explicar que se façam balanços precipitados e drásticos das experiências de desenvolvimento dos países dominados. Mas se o balanço deve ser prudente, a análise teórica tem de ser o mais rigorosa possível.

Da minha pesquisa resultaram algumas ideias que assumo como meras hipóteses de trabalho a explorar adiante, quer sobre o tema argelino, quer, em geral, sobre as experiências de industrialização nos países subdesenvolvidos.

Citação:

Salavisa, Isabel .1985. “A industrialização argelina : balanço de uma experiência” . Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA – Documentos de Trabalho nº 6/ 1985.


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