L'État nouveau et la diversification religieuse au Mozambique
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Working Paper 49/1998: L’État nouveau et la diversification religieuse au Mozambique

L'État nouveau et la diversification religieuse au Mozambique


Título: Working Paper 49/1998: L'État nouveau et la diversification religieuse au Mozambique

Autor(es): Cahen, Michel

Data de Publicação: 1998

Editora: ISEG - CEsA

Citação: Cahen, Michel. 1998. "L'État nouveau et la diversification religieuse au Mozambique". Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA - Documentos de Trabalho nº 49/1998.

Resumo: A história portuguesa contemporânea, mesmo a do século XX até 1974, ficou obviamente marcada pela dos "reis católicos" da época moderna e dos Descobrimentos. O império, com suas particularidades, não foi exceção nesse ambiente religioso. O catolicismo foi um dos fundamentos do imaginário nacional (metropolitano), inseparável da ideia imperial. Este país, territorialmente modesto desde a independência do Brasil (1820), não poderia ser concebido sem manter a posição daqueles que "ofereceram novos mundos ao mundo" em nome do cristianismo. É por isso que em toda Utramar, a integração da Igreja Católica portuguesa no Estado foi próxima, ainda que possa ser considerada mais ou menos intensa: foi um fator preponderante na construção do próprio aparelho do Estado colonial que, após as humilhações de o Congresso de Berlim (1885) e o ultimato britânico (1890), viriam a constituir o principal instrumento de grandeza e prestígio restituído à nação, após o longo período de declínio. Porém, nessa relação, seria errado pensar que tudo sempre foi simples e linear. Para além do facto de parte do pessoal colonial do Estado Novo ter sido educado ainda na época da República (1910-1926), não morreu de amor clerical e só desapareceu gradualmente no final do séc. Na década de 1950, a administração dos territórios estava sujeita a imperativos de eficiência que dependiam dos contextos e não correspondiam necessariamente aos desideratos romanos. A análise histórica apresentada a seguir não se relaciona, portanto, com a história religiosa colonial em Moçambique, enquanto tal, mas com a política religiosa do Estado no quadro do nacionalismo português. No entanto, esta questão do Estado torna necessário esclarecer primeiro alguns pontos que são debatidos na historiografia recente relativa a Portugal.

Identificador: http://hdl.handle.net/10400.5/1285

Categoria: Working paper

Resumo:

A história portuguesa contemporânea, mesmo a do século XX até 1974, ficou obviamente marcada pela dos “reis católicos” da época moderna e dos Descobrimentos. O império, com suas particularidades, não foi exceção nesse ambiente religioso. O catolicismo foi um dos fundamentos do imaginário nacional (metropolitano), inseparável da ideia imperial. Este país, territorialmente modesto desde a independência do Brasil (1820), não poderia ser concebido sem manter a posição daqueles que “ofereceram novos mundos ao mundo” em nome do cristianismo. É por isso que em todo o Utramar, a integração da Igreja Católica portuguesa no Estado foi próxima, ainda que possa ser considerada mais ou menos intensa: foi um fator preponderante na construção do próprio aparelho do Estado colonial que, após as humilhações de o Congresso de Berlim (1885) e o ultimato britânico (1890), viriam a constituir o principal instrumento de grandeza e prestígio restituído à nação, após o longo período de declínio. Porém, nessa relação, seria errado pensar que tudo sempre foi simples e linear. Para além do facto de parte do pessoal colonial do Estado Novo ter sido educado ainda na época da República (1910-1926), não morreu de amor clerical e só desapareceu gradualmente no final do séc. Na década de 1950, a administração dos territórios estava sujeita a imperativos de eficiência que dependiam dos contextos e não correspondiam necessariamente aos desideratos romanos. A análise histórica apresentada em L’État nouveau et la diversification religieuse au Mozambique não se relaciona, portanto, com a história religiosa colonial em Moçambique, enquanto tal, mas com a política religiosa do Estado no quadro do nacionalismo português. No entanto, esta questão do Estado torna necessário esclarecer primeiro alguns pontos que são debatidos na historiografia recente relativa a Portugal.

 

Citação:

Cahen, Michel. 1998. “L’État nouveau et la diversification religieuse au Mozambique”. Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA – Documentos de Trabalho nº 49/1998.


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