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Livro de Atas – III EJICPLP África: A ciência para a realização dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030


Resumo:

É com grande satisfação que apresentamos, os resultados do 3º Encontro de Jovens Investigadores da CPLP sobre África realizado, em Luanda, nos dias 27 e 28 de março de 2024. Este evento, que já se consolidou como uma plataforma essencial para a ciência e o desenvolvimento no espaço da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), reuniu mais de 700 participantes em torno do tema “A ciência para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030” gerando um ambiente fértil de troca de ideias, reflexões e colaborações. Com cerca de 30 oradores, investigadores seniores, expertises e altos representantes institucionais nacionais e internacionais de várias áreas de estudo discutiu-se 8 painéis temáticos, para aprofundar o conhecimento de África e do seu desenvolvimento sustentável nas áreas do Turismo, Energia, Educação, Economia, e da Mulher Africana. Abordou questões cruciais para a erradicação da pobreza, a proteção do meio ambiente e a prosperidade social. Esta edição destacou o papel da ciência na transformação das realidades africanas, refletindo sobre a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no contexto do Sul Global. A importância deste Encontro vai além dos números expressivos de participantes ou das discussões acaloradas que marcaram os dois dias de atividades. O Encontro é um fórum científico único para jovens de toda a CPLP e reúne uma rede vibrante de investigadores em um formato itinerante e inovador. Ele representa o esforço coletivo de jovens investigadores em dar voz a questões que afetam diretamente o desenvolvimento e o futuro dos seus países, fortalecendo o protagonismo científico da juventude da CPLP. Nesta edição foram apresentadas 35 comunicações científicas de jovens investigadores, entre os 65 trabalhos científicos recebidos, através da Call for Papers, selecionados pelo Conselho Científico, composto por 30 professores das diversas Universidades dos países da CPLP. Este livro é mais do que uma simples coletânea de artigos; ele representa a dedicação dos jovens investigadores que trabalham para redefinir o papel da ciência nas suas sociedades. Através das discussões e análises aqui presentes, espera-se inspirar não só novos debates, mas também ações concretas em prol de um desenvolvimento inclusivo e sustentável nos países da CPLP. Com o apoio fundamental do Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA) e de organizações parceiras como o Ministério de Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola e a Felcos Umbria, esta edição também demonstra o valor da colaboração e das parcerias internacionais fucrais para o sucesso deste projeto. Desejamos que estas páginas ofereçam uma perspetiva enriquecedora sobre as contribuições científicas da juventude em língua portuguesa, mas também ações concretas em prol de um desenvolvimento inclusivo e sustentável, nomeadamente, nos PALOP. Acreditamos que este livro seja um marco no caminho para uma ciência mais aberta, colaborativa e transformadora.

Citação:

D’Abril, Cristina Molares e Jessica Falconi (2024). “III EJICPLP África: A ciência para a realização dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030”. ISBN: 978-989-54687-6-8

A Opinião Pública e a Cooperação para o Desenvolvimento Portuguesa


Resumo:

Quase 20 anos após a primeira sondagem à opinião pública face ao papel da Cooperação para o Desenvolvimento, em particular da Cooperação Portuguesa, encetámos um novo estudo para conhecer o que pensa a sociedade portuguesa sobre este sector, numa altura em que se desenvolve um novo ciclo estratégico da Cooperação Portuguesa. Nesse sentido, a Associação para a Cooperação Entre os Povos (ACEP) propôs ao Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento do Instituto Superior de Economia e Gestão (CEsA/ISEG) e ao Departamento de Ciências Sociais e Políticas do Território da Universidade de Aveiro (DCSPT/UA) um processo de actualização do conhecimento sobre a opinião pública portuguesa, de forma a facultar uma visão mais fidedigna ao nível de opiniões desta área e melhor planificar estratégias para o diálogo e o debate público com diferentes sectores da sociedade, incluindo decisores políticos nacionais e jornalistas.

A Estratégia da Cooperação Portuguesa 2030 destaca, entre outras coisas, a importância da comunicação com a sociedade e da visibilidade do sector para permitir um maior entendimento e reconhecimento do seu papel no cômputo das políticas públicas portuguesas. De facto, em Portugal, a Cooperação para o Desenvolvimento continua a ocupar um espaço residual no debate político, sobretudo ao nível da Assembleia da
República e dos media, persistindo ainda dificuldades em abordar e trabalhar de forma sistemática com os/as deputados/as e os/as jornalistas portugueses/as e em colocar os temas do Desenvolvimento e da Cooperação internacional nos media.

Nos últimos 20 anos, a Cooperação Internacional para o Desenvolvimento sofreu alterações profundas, a que não ficou alheia a Cooperação Portuguesa. Embora seja uma política sobre a qual existe pouco debate institucional a nível nacional, é um sector crucial na forma de relacionamento de Portugal com o mundo, nomeadamente com alguns dos países com os quais mantém relações bilaterais fortes, como os PALOP e
Timor-Leste. Essa relação não passa unicamente pelo Estado, mas envolve um conjunto alargado de sectores, públicos e privados, com e sem fins lucrativos, abordando a Cooperação para o Desenvolvimento de formas diferenciadas e dando origem a diferentes formas de relacionamento.

Esta sondagem não surge no vazio e não está naturalmente imune ao contexto internacional actual, particularmente adverso, e que coloca desafios acrescidos à Cooperação para o Desenvolvimento. No entanto, esta política pública tem um papel singular na promoção do Desenvolvimento, da paz e dos direitos humanos. Os conflitos actuais, com destaque para as guerras em Gaza e na Ucrânia (que assinalou o regresso da guerra à Europa), o desrespeito e o descrédito pelo Direito Internacional e pelo multilateralismo, bem como o aumento do discurso populista um pouco por todo o mundo e, muito particularmente na Europa, são elementos caracterizadores do ambiente em que a Cooperação para o Desenvolvimento precisa de se continuar a afirmar e reforçar enquanto expressão mais nobre da política externa dos Estados e das instituições internacionais.

Citação:

ACEP & CEsA (2024). “A Opinião Pública e a Cooperação para o Desenvolvimento Portuguesa”. ISBN 978-989-8625-35-9

A Cooperação Europeia para o Desenvolvimento em 2024: Desafios e perspectivas


Resumo:

Em ano de eleições para o Parlamento Europeu (PE), e num contexto de incerteza crescente à escala planetária, o estudo “A Cooperação Europeia para o Desenvolvimento em 2024: Desafios e perspectivas” foi elaborado no seguimento da publicação “O Futuro da Cooperação Internacional para o Desenvolvimento: Fragmentação, adaptação e inovação num mundo em mudança” (2021). Nele, traçamos a evolução mais recente da cooperação internacional para o desenvolvimento (CID) da União Europeia (UE) a nível institucional e das políticas, com destaque para o papel do Parlamento Europeu. Analisamos ainda a relação da CID portuguesa com a sua congénere europeia, com destaque para a centralidade dos países parceiros dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor-Leste (PALOP-TL) e para o papel da sociedade civil. Concluímos este trabalho com reflexões sobre as implicações para a cooperação europeia, para a cooperação portuguesa e para a sociedade civil da crescente importância da geopolítica no atual contexto de incerteza global, das transformações político-institucionais observadas na CID europeia e de uma provável configuração do PE para a nova legislatura, onde é expectável que forças políticas opositoras à cooperação para o desenvolvimento sairão reforçadas.

Citação:

Bernardo, Luís Pais, Luís Mah e Ana Luísa Silva (2024). A cooperação europeia para o desenvolvimento em 2024 : desafios e perspectivas. Lisboa: Plataforma Portuguesa das ONGD

A certificação de sustentabilidade na Indústria Têxtil Portuguesa: um estudo exploratório


Resumo:

Este estudo é uma análise da certificação de sustentabilidade na indústria têxtil portuguesa. O objetivo central é mapear o panorama atual das práticas sustentáveis adotadas por este setor crucial da economia portuguesa, avaliando as implicações, desafios e benefícios da certificação no contexto económico e ambiental contemporâneo. Procuramos entender como as certificações de sustentabilidade podem servir como um instrumento estratégico para impulsionar a competitividade das empresas portuguesas no mercado global, respondendo à procura crescente por produtos éticos e ambientalmente conscientes. A metodologia empregada neste estudo envolve uma revisão da literatura existente sobre sustentabilidade na indústria têxtil. Fundamentalmente, é uma análise híbrida e comparativa: utilizamos o universo completo das empresas têxteis portuguesas certificadas. Esta abordagem estreita não responde a todas as questões, mas permite transformar o presente estudo num pequeno passo para uma investigação comprometida com o apoio às empresas que, com riscos e custos claros, decidem investir na sustentabilidade e com a pressão que a sociedade pode e deve exercer sobre os legisladores, no sentido da implementação de quadros regulatórios mais fortes, e as empresas que decidem não investir em sustentabilidade. É um pequeno passo que, esperamos, resultará em novos esforços de investigação. Oferecemos, assim, uma visão sobre o papel da certificação de sustentabilidade como um diferencial competitivo para a indústria têxtil portuguesa. Enfatiza-se a importância crescente da sustentabilidade como critério de escolha para consumidores e parceiros comerciais internacionais, reforçando a necessidade de as empresas portuguesas continuarem a investir em práticas sustentáveis e na obtenção de certificações que validem seus esforços. O estudo também apresenta e discute recomendações para políticas e estratégias futuras, com o objetivo de fortalecer a posição de Portugal como líder em produção têxtil sustentável no cenário global.

Citação:

Bernardo, Luís Pais (2024). A certificação de sustentabilidade na Indústria Têxtil Portuguesa : um estudo exploratório. Lisboa: Oficina Global.

Primeiro Passo Repensar: Um olhar sobre o consumo de moda sustentável dos jovens universitários em Portugal


Resumo:

O consumo sustentável de moda passa por escolhas conscientes de compra, uso/manutenção e descarte de cada peça de roupa. É por isso importante Repensar, Rejeitar, Reduzir, Reparar, Reutilizar e Reciclar. Este estudo foi realizado com o objetivo de perceber os comportamentos e consciência ambiental dos jovens universitários residentes em Portugal durante as três principais fases do consumo de moda, a partir de um inquérito por questionário online junto de 271 jovens universitários entre os 18 e os 26 anos. Este estudo foi realizado com o inquérito esteve aberto para submissão de respostas no período de 15 de junho a 24 de julho de 2023.

Citação:

Silva, Ana Luísa e Renata Assis (2024). Primeiro passo repensar : um olhar sobre o consumo de moda sustentável dos jovens universitários em Portugal. Lisboa: FEC | Fundação Fé e Cooperação e CEsA/ISEG-UL.

Algodão, uma fibra global


Resumo:

O algodão não engana. Esta frase, tão conhecida em Portugal, mostra bem como a mais importante das fibras naturais – do ponto de vista histórico e comercial – se estabeleceu nas nossas vidas. Mas o algodão, embora não engane, esconde. Não é apenas uma fibra. É toda uma indústria global. Articula relações de produção e consumo com impacto direto na sobrevivência de milhões de seres humanos em todo o planeta. Define o destino de solos e fontes de água. Tem um impacto muito relevante no ambiente. O algodão é agricultura, moda e alta tecnologia. Tem uma história complexa e perturbadora: pode ser doce, mas também é amargo. A simplicidade do toque combina com a complexidade do seu ciclo de vida, que abarca campos de algodão no Burkina Faso, fábricas de vestuário no Bangladesh, desfiles de moda em Milão e algoritmos em Nova Iorque. Esta distribuição não é inocente: a divisão do valor, que se intui a partir da diferença entre o rendimento de uma trabalhadora agrícola no Burkina Faso, uma gestora de fábrica no Bangladesh e uma estilista consagrada em Milão, ilustra bem como se organizam assimetrias à escala planetária. O algodão ajuda-nos a articular estas paisagens e atividades. Este briefing destina-se a qualquer pessoa interessada em compreender a moda que consome e as fibras que veste. Mas também se destina, em particular, a quem toma decisões sobre a regulação da produção e consumo do algodão. O consumo responsável pode ser uma base importante para a alteração das estruturas económicas, mas raramente basta. O nosso propósito é claro: agir só faz sentido depois de clarificar, conhecer e informar.

Citação:

Bernardo, Luís Pais (2023). Algodão, uma fibra global. Lisboa: FEC | Fundação Fé e Cooperação.

Perspetivas do desenvolvimento dos jovens residentes na Freguesia de Santa Clara em Lisboa, pós-pandemia Covid-19


Resumo:

O presente estudo foi realizado entre os meses de setembro e dezembro de 2021 e teve como objetivo identificar as perspetivas, analisar as barreiras do desenvolvimento pessoal e local e compreender o impacto da Covid-19 na vida dos jovens de 15 a 24 anos residentes na Freguesia de Santa Clara, em Lisboa. O estudo serve para a melhor compreensão das vulnerabilidades e perspetivas dos jovens e investigou até que ponto as iniciativas por parte das instituições públicas e organizações da sociedade civil conseguem dar respostas a estes desafios. Os resultados deste estudo de caso dos jovens de uma freguesia específica da cidade de Lisboa podem ser utilizados para a planificação das políticas públicas para os jovens.

Citação:

Tengler, Hemma (coord.). (2022). Perspetivas do desenvolvimento dos jovens residentes na Freguesia de Santa Clara em Lisboa, pós-pandemia Covid-19. Lisboa: Oficina Global.

Livro das Comunicações Apresentadas no In Progress 3


Resumo:

Esta terceira edição do In Progress, Seminário sobre Ciências Sociais e Desenvolvimento em África reúne trabalhos de investigadores e estudantes pós-graduandos que têm como tema de estudos e pesquisa a África contemporânea e o seu desenvolvimento, apoiados em correntes científicas que estimulam novas abordagens além do “desenvolvimento”, explorando as noções de “bem-estar” ou “bem viver” e mantendo-se próximos à s correntes de pensamento e dos debates entre África, Ásia e América Latina. Os textos incluem-se em temáticas como: trabalho de campo: questões práticas, teóricas e metodológicas; política, dinâmicas da sociedade civil, desenvolvimento; cultura, pensamento e mudança; estratégias para a cooperação e desenvolvimento; e populações, mobilidade e bem-estar. A segunda parte desta obra contém as reflexões dos conferencistas convidados ao seminário In Progress 3 que incluem quer a perspetiva crítica sobre os discursos e metodologias dominantes no campo das políticas do desenvolvimento ligadas a mobilidades, economia e identidades como, também, o contributo do crescimento financeiro para o crescimento económico e vários dos quesitos a ter em conta nas discussões sobre sustentabilidade económica, tomando o exemplo dos países membros da SADC. A conferência final refere-se aos tempos e questionamentos que importa reter e sobre o que importa refletir no âmbito das ciências sociais e humanas, em particular, quando o debate é sobre o olhar (neo)colonial e os desafios globais contemporâneos para os Estudos Africanos.

Citação:

Évora, Iolanda e Sónia Frias (coord). 2024. Livro das Comunicações Apresentadas no In Progress 3 com Revisão por Pares : 15 a 16 de Novembro de 2018 no ISEG/ULisboa. Lisboa: ISEG – CEsA

Observando Direitos na Guiné-Bissau: Educação, saúde, habitação, água, energia, saneamento, justiça, meios de subsistência


Citação:

Sangreman, C. (2017). Observando Direitos na Guiné-Bissau – educação, saúde, habitação, água, energia, saneamento, justiça, meios de subsistência. Lisboa: ACEP, com LGDH e CEsA. ISBN 978-989-8625-16-8

Observando Direitos na Guiné-Bissau: Educação, saúde, habitação, água, energia, saneamento, justiça, meios de subsistência


Citação:

Sangreman, C. (2016). Observando Direitos na Guiné-Bissau – educação, saúde, habitação, água, energia, saneamento, justiça, meios de subsistência. Lisboa: ACEP, com LGDH e CEsA. ISBN 978-989-8625-14-4


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