Repartição funcional do rendimento na economia Portuguesa
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Acerca da Repartição Funcional do Rendimento na Economia Portuguesa

Acerca da repartição funcional do rendimento na economia  Portuguesa


Título: Acerca da Repartição Funcional do Rendimento na Economia Portuguesa

Autor(es): Alexandre Abreu

Data de Publicação: 2020

Editora: Universidade de Coimbra

Citação: Abreu, Alexandre; July 2020; 3) "Acerca da repartição funcional do rendimento na economia portuguesa"; Notas Económicas, no. 50; 8) pp. 85-101.

Resumo: Este artigo analisa empiricamente a evolução da parte dos salários no rendimento em Portugal entre 1960 e 2017, propondo uma grelha de interpretação da evolução da repartição funcional na economia portuguesa caracterizada pela existência de diferentes períodos. Consoante o período em questão, os resultados empíricos revelam a existência de associações fortes e significativas da evolução da repartição funcional com a taxa de crescimento real do PIB, com a taxa de inflação e com a taxa de desemprego, respetivamente. Estes resultados sugerem a sucessão ao longo do tempo de diferentes regimes de regulação da distribuição funcional do rendimento na economia portuguesa, que passam de contracíclicos a procíclicos no decurso do período em análise.

Identificador: DOI: https://doi.org/10.14195/2183-203X_50_6

Categoria: Outras publicações

Resumo:

A repartição funcional do rendimento – isto é, a questão da sua distribuição primária pelos diferentes fatores de produção e em particular entre rendimentos do trabalho (salários) e rendimentos do capital (lucros, juros e rendas) – é um dos grandes temas da economia política desde os seus primórdios. O artigo analisa empiricamente a evolução da parte dos salários no rendimento em Portugal entre 1960 e 2017, propondo uma grelha de interpretação da evolução da repartição funcional na economia portuguesa caracterizada pela existência de diferentes períodos. Consoante o período em questão, os resultados empíricos revelam a existência de associações fortes e significativas da evolução da repartição funcional com a taxa de crescimento real do PIB, com a taxa de inflação e com a taxa de desemprego, respetivamente. Estes resultados sugerem a sucessão ao longo do tempo de diferentes regimes de regulação da distribuição funcional do rendimento na economia portuguesa, que passam de contracíclicos a procíclicos no decurso do período em análise. O artigo está organizado da seguinte forma: após esta introdução, a secção 2 discute brevemente o interesse da análise da repartição funcional do rendimento e a sua ligação com alguns outros debates da teoria e análise económicas; a secção 3 descreve em traços gerais a evolução da repartição funcional do rendimento na economia portuguesa nas décadas desde 1960 e as suas principais tendências ao longo do tempo; a secção 4 procede a um conjunto de análises bivariadas, multivariadas e de estabilidade estrutural a fim de contribuir para a melhor compreensão dos fatores determinantes dessa evolução; e a secção 5 enuncia as principais conclusões.

 

Citação:

Abreu, Alexandre; July 2020; 3) “Acerca da repartição funcional do rendimento na economia portuguesa”; Notas Económicas, no. 50; 8) pp. 85-101.


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