Carlos Sangreman tem o português e o francês como línguas familiares e o inglês como língua de trabalho. Licenciou-se em Economia pela Universidade Técnica de Lisboa e possui um doutoramento em Estudos Africanos pela Universidade ISCTE, em Lisboa. Até 2014, foi professor assistente na Universidade de Aveiro e membro do Corpo Social do CEsA, da Universidade de Lisboa.

Atuou como consultor internacional na Guiné-Bissau, Moçambique, Cabo Verde, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe para o PNUD, União Europeia, Banco Mundial, Organização Internacional para as Migrações e para os governos da Suíça, Suécia, Portugal, Cabo Verde e Guiné-Bissau. Foi também líder de projetos de investigação, como “Clusters de Cooperação para o Desenvolvimento em Moçambique, Timor-Leste, Angola e São Tomé” (Fundação para a Ciência e a Tecnologia) e “Identidade social das mulheres na Guiné-Bissau” (projeto em curso do CEsA). Oferece/u suporte científico a projetos como “Observatório dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau” (com ONGs locais e portuguesas de direitos humanos, financiado pela Cooperação Portuguesa e delegação da UE na Guiné-Bissau) e “Observatório da Condição da Mulher” (com uma ONG de defesa dos direitos das mulheres na Guiné-Bissau).

Viveu na Guiné-Bissau como assessor de estatísticas do Ministério do Plano em 1986/87, foi assessor do Ministério do Trabalho e Solidariedade em Portugal para organizar a cooperação para o desenvolvimento do ministério entre 1998-2003, e assistente do Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação para o “Fórum da Sociedade Civil para a Cooperação para o Desenvolvimento” entre 2008-2012. Foi coordenador geral da cooperação para o desenvolvimento da Universidade de Aveiro entre 2004-2014. Em junho de 2023, concluiu a consultoria para o projeto IANDA Saudí da UE sobre saúde na Guiné-Bissau para organizar a recolha de dados em saúde.

Com a UE, as atividades mais recentes incluem a liderança do Projeto de Resiliência e Risco na Guiné-Bissau, a convite do Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia, Direção E sobre Espaço, Segurança e Migração, Unidade E7 sobre Gestão do Conhecimento (Ares(2018)2381703 – 04/05/2018), e foi convidado pelo Comité Económico e Social Europeu como especialista em Cooperação para o Desenvolvimento para trabalhar na análise do papel da sociedade civil organizada no novo acordo entre a UE e a Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico (OEACP), incluindo a situação dos APE nesse contexto, em 2022.