Descrição:
Baseado na obra Terra sonâmbula (1992), de Mia Couto, esta é a primeira longa-metragem de Teresa Prata, que recebeu, por este filme, numerosos reconhecimentos internacionais. Na narrativa, assim como no filme, emerge o imaginário cultural do Oceano Índico, quer na perspectiva de identificação identitária (“Somos de igual raça, Kindzu, somos índicos” Couto), quer na perspectiva simbólica e onírica através da presença do navio, da água (e da mulher, Farida), que funcionam ora como metáforas da nação, ora como símbolo da deriva do ser humano.
Bibliografia (selecção)