Close

Cinema

Realização: Paraíso, Fernanda

Produção: RTP e Terra Líquida Filmes

Ano: 2010

Local de Produção: Portugal

Duração: 59'

Género:

Territórios:

Palavras-chave: 1961, Goa, Índia, Portugal

Outros Dados: Documentário em 4 episódios - RTP

Descrição:

“Um documentário da autoria de Fernanda Paraíso sobre a invasão da Índia Portuguesa e a rendição dos militares. Surrender é um documentário sobre a experiência da guerra, através do olhar de soldados, furriéis, sargentos e jovens oficiais, que combateram na invasão de Goa, Damão e Diu, e se renderam a 19 de Dezembro de 1961”. [Fonte: texto e imagem retirados de RTP https://www.rtp.pt/programa/tv/p28368]

EPISÓDIO II – DAMÃO
Os marinheiros Silva e Freitas recordam o combate da lancha VEGA, em Diu, e as mortes do seu comandante e de um artilheiro. Damão foi o segundo distrito do Estado Português da Índia a ser atacado pelas tropas indianas, que atravessaram a fronteira pelas 02h00 horas do dia 18 de dezembro de 1961, sem serem detetadas. De madrugada, a artilharia indiana abriu fogo contra as duas fortalezas, causando baixas entre os civis. As tropas portuguesas, entrincheiradas, conseguiram opor-se ao avanço indiano, mas acabaram por retirar sob pressão da aviação e da artilharia. Damão rendeu-se no dia 19, pelas 09h00 horas.

EPISÓDIO III – GOA
Embora no dia 17 já houvesse dois militares portugueses mortos em combate, Goa é o último distrito do Estado Português da Índia a ser invadido pelas tropas indianas, que avançam pelas 4 horas da madrugada, em três frentes de ataque. Ao amanhecer, a ilha de Angediva é atacada por dois navios de guerra indianos; pelas 07h30, a aviação bombardeia os alvos estratégicos: aeroporto, Estação Radionaval e Emissora de Goa; e, cerca do meio-dia, três navios de guerra abrem fogo contra o Afonso de Albuquerque, fundeado na foz do rio Zuari.

EPISÓDIO IV – GOA – PARTE II
Perante a esmagadora desproporção de forças e sem armamento para fazer frente aos carros de combate e à artilharia indiana, a destruição das pontes é a única arma de retardamento das tropas portuguesas. ”Fim: evitar morticínio da população e dada a falta de meios oferecer qualquer espécie de resistência. Reuni oficiais chegando à conclusão que a memória de portugueses seria melhor conservada no espírito de goeses. Não os obrigar a cair connosco”, justifica o major Tenreiro, comandante das tropas sitiadas na capital, que se rende ao cair do dia. Durante a noite, resiste o Forte da Aguada, que desconhece a situação em Goa. A rendição oficial é assinada pelo general Vassalo e Silva no dia 19.