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Coastal Form: Amphibian Positions, Wider Worlds, and Planetary Horizons on the African Indian Ocean Littoral

Artigo

Autor: Samuelson, Meg

Titulo da revista: Comparative Literature

Volume: 69

Número: 1

Produção: 2017

Páginas: 16-24

Género:

Territórios: ,

Palavras-chave: Abdulrazak Gurnah, Antropoceno, Estudos sobre o Oceano Índico, Literatura Africana, Literatura Moçambicana, Litoral e costa, Mia Couto

Descrição:

1 March 2017, doi: https://doi.org/10.1215/00104124-3794569

Abstract: This essay makes a case for the categories of littoral literature and coastal form through which it aims to take up the expansive possibilities of the maritime turn while keeping both the materiality of the ocean and the locality of the shore in sight. It elaborates the notion of coastal form through a focus on the African Indian Ocean littoral and with reference to the oeuvres of Mia Couto and Abdulrazak Gurnah. Both are shown to muddle the inside-outside binary that delineates nations and continents, and which has been particularly stark in framing Africa in both imperial and nativist thought. At the same time, coastal form is found to decenter, extend, and thicken constructions of world literature, while opening to a planetary perspective sensible to the prodigious and implacable forces of the Anthropocene.

Sumário [tradução nossa]: O presente ensaio defende as categorias de literatura litorânea e forma costeira através das quais se pretende retomar as possibilidades expansivas da viragem marítima, tendo em conta quer a materialidade do oceano quer a localidade do litoral à vista. Este ensaio elabora a noção de forma costeira através uma análise do litoral do Oceano Índico Africano com uma referência às obras de Mia Couto e Abdulrazak Gurnah. Ambos são utilizados para questionar a oposição binária dentro-fora que delimita nações e continentes, e que tem sido particularmente sistemática no enquadramento do continente africano no pensamento imperial e nativista. Ao mesmo tempo, a forma costeira é utilizada para descentralizar, ampliar e alargar as construções da literatura mundial, abrindo para uma perspectiva planetária sensível às forças prodigiosas e implacáveis ​​do Antropoceno.