Descrição:
Janela para Oriente, publicado em 1999, é a narração da viagem circular que começa e termina na “varanda” moçambicana. O texto, em prosa poética, encena o afastamento do território-país e avança em direcção às outras margens do Índico através de uma viagem imaginária, que evoca elementos sensoriais e culturais. (Giulia Spinuzza, Poéticas do mar e do amor na poesia moçambicana: Glória de Sant’Anna e Eduardo White, Tese de doutoramento, FLUL, 2017.)
Bibliografia
Chaves, Rita. 2000. “Eduardo White: o sal da rebeldia sob ventos do Oriente na poesia moçambicana” in CAMPOS, Maria do Carmo Sepúlveda, e Maria Teresa Salgado (orgs.). África e Brasil: Letras em Laços. Rio de Janeiro: Ed. Atlântica, 133-155.
Falconi, Jessica. 2013. “Para fazer um mar. Literatura moçambicana e Oceano Índico”. Diacrítica, Vila Nova de de Famalicão: Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho; Edições Húmus, 27 (3): 77-92.
Leite, Ana Mafalda, 2006. “A viagem como escrita e a escrita da viagem na poesia de Eduardo White” in Chaves, Rita, e Tânia Macedo (orgs.). Marcas da Diferença: as Literaturas Africanas de Língua Portuguesa. São Paulo: Alameda, 83-93.
Secco, Carmen L. T. R. 2008 (2003). A Magia das Letras Africanas: Ensaios escolhidos sobre as Literaturas de Angola, Moçambique e alguns outros Diálogos, Rio de Janeiro: Quartet, (2ª ed.).
Spinuzza, Giulia. 2012. “Reconfiguração da Nação em Janela para Oriente de Eduardo White” in Leite, Ana Mafalda; Owen, Hilary; Chaves, Rita, e Livia Apa (orgs.). Nação e Narrativa Pós-colonial I Angola e Moçambique: Ensaios. Lisboa: Colibri, vol. 1, 159-167.