Arquivo de Maria Sousa Galito - CEsA

Maria Sousa Galito

Terrorismo na União Europeia

Working Paper 177/2019: Terrorismo na União Europeia


Resumo:

A União Europeia (UE) tem sofrido vários ataques violentos. Terrorismo na União Europeia investiga a concetualização do terrorismo enquanto fenómeno político, diferenciando-o de outros tipos de crime organizado, num contexto de ameaças regionais, que provêm do Mediterrâneo, o jihadismo e suas consequências na UE, sem esquecer questões como a exclusão social relacionada com a atual crise migratória, as reivindicações autonómicas dentro do bloco regional e o alastrar do populismo. Discute-se a Estratégia de Combate à Radicalização e ao Recrutamento para o Terrorismo da UE. Faz-se uma análise crítica da Estratégia Europeia para a Cibersegurança e da Nova Agenda Estratégica para 2019-2024 do Conselho Europeu no que concerne à luta antiterrorista. A ideia é confrontar medidas legislativas e fazer a revisão das precedentes, no âmbito da União da Segurança e da União de Defesa. A análise crítica da ação da UE é feita com base nos desafios identificados pela Comissão Europeia para o futuro comunitário, considerando a Agenda Estratégica 2019/2024, num ambiente disruptivo, em que as instituições comunitárias tentaram ser eficazes ou mesmo inovadoras e percursoras em termos de policy change.

 

Citação:

Galito, Maria Sousa (2019). “Terrorismo na União Europeia”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA/CSG Documentos de Trabalho nº 177-2019.

Ensaio sobre política externa portuguesa

Working Paper 176/2019: Ensaio sobre Política Externa Portuguesa


Resumo:

Em geral, a política externa portuguesa é “consolidada” e não tem sofrido “repentinas mudanças de rumo”. De acordo com o governo nacional, a matriz fundadora continua “bem presente e consolidada” ainda que “mais densa, mais rica, mais ampla”. O que é que isto quer dizer exatamente? Os nossos vetores estratégicos de política externa costumavam ser três (Europa, Atlântico e Lusofonia). A partir da década de 90 do séc. XX, alguns autores admitiram adicionar pilar estratégico complementar ao modelo anterior. Qual? Três hipóteses. Primeiro, a segurança, com enfoque para as missões internacionais das forças armadas portuguesas no quadro da NATO (OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte), da UE (União Europeia) ou da ONU (Organização das Nações Unidas). Segundo, a cooperação, sobretudo técnica e cultural, com os países lusófonos, mas também com países terceiros. Terceiro, a diplomacia económica, com as exportações, a diversificação da carteira de investimentos, a abertura ao mundo (e não apenas à UE) do mercado interno. De acordo com a literatura especializada, a política externa portuguesa é consolidada e não tem sofrido grandes alterações nas últimas quatro décadas. Isso significa que a sua matriz, variáveis e vetores estratégicos não sofreram alterações nos últimos anos? Será que o paradigma geopolítico mudou? Ensaio sobre Política Externa Portuguesa confronta a possibilidade de alteração de rumo, com a da reformulação criativa da visão original.

 

Citação:

Galito, Maria Sousa (2019). “Ensaio sobre política externa portuguesa”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA/ CSG – Documentos de Trabalho nº 176/2019.

Sahel e Magreb : ensaio sobre o norte de África, uma região em convulsão

Working Paper 175/2019: Sahel e Magreb: Ensaio sobre o norte de África, uma região em convulsão


Resumo:

Sahel e Magreb: Ensaio sobre o Norte de África, uma região em convulsão centra a sua análise no Sahel e no Magreb. O objetivo é avaliar se são regiões em crise, se há problemas comuns a afetar os países que as compõem, se há características específicas que limitam o seu desenvolvimento, se os conflitos se justificam por questões religiosas ou económicas, padrões culturais ou desafios próprios do terreno. O estudo é macro. Discute um contexto de Estados Frágeis com elevada violência, vulnerabilidade económico-social, lutas de poder ou pelos recursos naturais. O artigo está subdividido em dois capítulos. O Primeiro compara as regiões do Sahel e do Magrebe, com uma pequena análise para cada país que os constitui, pois os espaços estão muito relacionados entre si, já que os traficantes transitam pelas rotas comerciais das antigas caravanas do deserto, ou menos vigiadas pelos agentes da autoridade ou controladas por guerrilhas ou grupos terroristas. Oferecem-se mapas e tabelas estatísticas para as devidas comparações. O segundo capítulo é sobre a influência da Primavera Árabe no norte de África, com referência às suas principais causas e consequências. Atendendo a que estes Estados são considerados frágeis pela comunidade internacional, pergunta-se se são falhados e porque possuem graves problemas de governança, de estabilidade interna ou junto às suas fronteiras. Avalia a luta antiterrorista, num contexto sensível onde ainda se mantêm ativos antigos guerrilheiros, inseridos em milícias ou grupos terroristas dispostos a desafiar o poder, ou reivindicar a posse dos recursos naturais, reclamando para si as fontes de rendimento e os canais de distribuição. Também se diferenciam diferentes tipos de violência ou crime organizado.

 

Citação:

Galito, Maria Sousa (2019). “Sahel e Magreb : ensaio sobre o norte de África, uma região em convulsão”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA/ CSG – Documentos de Trabalho nº 175/2019.

Women in politics : Portugal as a case study

Working Paper 173/2018: Women in Politics: Portugal as a case study


Resumo:

A democracia é sobre o poder do povo. A fim de sustentar, implica (pelo menos) a representatividade dos seus principais grupos. Quando a maioria governa minorias, os lobbies queixam-se quando não estão satisfeitos e algumas das suas exigências são satisfeitas; mas o sistema não se transforma totalmente a seu favor se isso for contra os interesses de uma assembleia maior. Quando a minoria governa a maioria, surgem problemas (populismo contra a elite, por exemplo); e mais cedo ou mais tarde há uma mudança significativa na sociedade. A quantidade dá poder. Os números contam na Democracia. As mulheres são a maioria da população. Nem sempre foi assim, mas hoje em dia é um facto inquestionável. Por razões culturais, institucionais ou socioeconómicas, foram submissas durante séculos a um sistema que não reconhecia a sua actividade pública. Elas não estavam envolvidos na tomada de decisões e rebelaram-se contra isso. No início, as suas exigências não eram atendidas. Mas as ondas estão a mudar. Enquanto prevalecer a democracia e o número de mulheres e as percentagens não caírem, provavelmente vão continuar a sensibilizar a sua causa, aumentando o seu poder e influência na sociedade. A evolução do empoderamento feminino é o foco de Women in Politics: Portugal as a case study, que procura analisar as principais características, causas e efeitos desse processo, com base na teoria e referências mundiais ou estatísticas. Portugal foi escolhido como estudo de caso por ser pouco pesquisado ou insuficientemente até agora.

 

Citação:

Galito, Maria Sousa (2018). “Women in politics : Portugal as a case study”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA/ CSG – Documentos de Trabalho nº 173/2018.

Ancient roman politics – Julius Caesar

Working Paper 168/2018: Ancient Roman Politics – Julius Caesar


Resumo:

Ancient Roman Politics – Julius Caesar revisita Júlio César, um dos mais famosos conquistadores de todas as vezes. Muitos livros foram escritos sobre ele, mas não de uma forma neutra. Os textos são geralmente apegado a uma ideologia política. Mas reduzir a sua persona à ditadura pode cegar as pessoas sobre o que ele representava para os seus companheiros romanos e quem ele era realmente, como homem. Júlio César sobreviveu a duas guerras civis: primeiro, lideradas por Cornélio Sula e Caio Mário; e depois por ele e Pompeius Magnus. Até ser esfaqueado numa sessão do senado nos Idos de Março de 44 AC. Júlio César foi sempre amado ou odiado, quando ainda era vivo e ao longo da História. Ele foi um herói de guerra, como outros. Ele era um patrício, entre muitos. Ele foi um ditador romano, mas não o único. Então, que fez ele para obter toda esta atenção? Por que se destacou tanto da multidão? O que representava? Júlio César era um homem do seu tempo, não um líder moderno do século XXI; e há coisas hoje inaceitáveis que, no passado, seriam consideradas corajosas ou extraordinárias. Este texto tenta explicar quem era o homem e o que fez para se tornar tão poderoso em Roma.

 

Citação:

Galito, Maria Sousa (2018). “Ancient roman politics – Julius Caesar”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA/CSG – Documentos de Trabalho nº 168/2018

Ancient roman politics the vestals – women’s empowerment

Working Paper 167/2018: Ancient Roman Politics the Vestals – Women’s empowerment


Resumo:

Ancient Roman Politics the Vestals – Women’s empowerment é sobre as virgens vestais da Roma antiga. O primeiro capítulo diz respeito à deusa Vesta, as suas lendas e o que ela representava. O segundo capítulo é sobre quem Vesta e porquê as suas sacerdotisas eram importantes para a religião romana. O terceiro capítulo explica onde elas viviam. Quatro capítulos listam nomes de vestais conhecidos até ao Imperador Tibério (uma lista maior é incluída no Apêndice 2) e discute situações que envolvem as suas mortes ou o seu modelo a seguir. Na antiguidade romana, as vestais tinham poder político-religioso. A sua presença pacificadora, no fórum, foi uma das primeiras tentativas (se não a primeira) das mulheres alcançarem algum tipo de igualdade de género ou autoridade na cena pública. As vestais eram sacerdotisas virgens de uma deusa que protegia os muros de Roma com o seu fogo perpétuo, que era pura e não tinha estátua. Os seus rituais eram baseados em lendas, tais como de Amata ou de Reia Sílvia, que independentemente de terem existido ou não, eram referências religiosas e culturais. As suas histórias influenciavam a vida das pessoas e não devem ser negligenciadas, pois contêm informações que explicam as razões pelas quais o Estado respeitava tanto as vestais e as punia tão severamente. 

 

Citação:

Galito, Maria Sousa (2018). “Ancient Roman Politics the Vestals – Women’s empowerment”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA/ CSG Documentos de Trabalho nº 167/2018.

Portugal: crisis and restructuring

Working Paper 165/2018: Portugal: Crisis and restructuring


Resumo:

Portugal é um país do sudoeste com um triângulo estratégico que inclui dois arquipélagos e uma fatia territorial da Península Ibérica. É um Estado membro da União Europeia (UE) desde 1986. Após 2008 enfrentou restrições financeiras e económicas e pediu ajuda financeira externa à Troika (FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) entre 2011/14. Tendo isto em mente, Portugal: Crisis and restructuring contextualiza a situação actual de Portugal e as suas tendências nos últimos dez anos ou menos. O primeiro capítulo analisa os principais indicadores macroeconómicos de Portugal, incluindo o PIB, o desempenho específico das importações e exportações, o índice de preços no consumidor, a capacidade/necessidade líquida de financiamento por sector institucional, e as notações soberanas das maiores agências internacionais. O segundo capítulo avalia algumas das fragilidades internas do país, tais como falta de industrialização e desequilíbrio do VAB e Emprego entre os principais sectores (agricultura, serviços e indústria), Risco de Pobreza, Taxas de Desemprego e grandes tendências demográficas. O terceiro capítulo centra-se na dependência externa; estudos indicadores em percentagem do PIB, como a Dívida Externa Líquida, Remessas de Emigrantes, Transferências Públicas de e para a UE, mas também a Distribuição Geográfica das Exportações e Importações de Bens por Regiões e por Países, e do Investimento Directo Estrangeiro (IDE) por Países. O quarto capítulo examina a rede AICEP no estrangeiro, o Índice de Paz Global, o Índice de Competitividade de Viagens e Turismo e indicadores portugueses como as receitas e o número de noites de cama por país de origem. Um último capítulo tem uma avaliação crítica resumida sobre a hipótese de a UE se tornar uma federação e de Portugal fazer parte da mesma. A apresentação propõe uma abordagem no âmbito da economia política e das relações internacionais. Começa por analisar os principais indicadores macroeconómicos portugueses nos últimos anos, levando em consideração as fragilidades internas e o grau de dependência externa. Depois avalia a evolução nacional num palco globalizado. Listam-se os principais desafios atuais do ponto de vista geopolítico e geoeconómico e as dificuldades em enfrentá-los. Mas também se testa a hipótese de Portugal estar a inverter a tendência de crise e de perda de credibilidade, enquanto segue pelo caminho da reestruturação e apresentam-se algumas explicações para o fenómeno.

 

Citação:

Galito, Maria Sousa (2018). “Portugal: Crisis and Restructuring”. Instituto Superior de Economia e Gestão – CEsA/ CSG – Documentos de Trabalho nº 165/2018.


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