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Título: Macau : um pequeno território em grande transformação: um olhar sobre as duas últimas décadas do séc. XX
Autor: Nunes, Maria Rosalina C. de Castro
Palavras-chave: História económica
Geografia
Estratégia de desenvolvimento
Indicadores económicos
Macau
Data: 1995
Editora: ISEG - CEsA
Citação: Nunes, Maria Rosalina C. de Castro .1995. “Macau : um pequeno território em grande transformação: um olhar sobre as duas últimas décadas do séc. XX” . Instituto Superior de Economia e Gestão. CEsA – Documentos de Trabalho nº 38/ 1995.
Relatório da Série N.º: CEsA/ Documentos de Trabalho nº 38/ 1995.;
Resumo: Macau é um pequeno território, estrategicamente localizado no Sudeste Asiática, que terá constituído razão bastante para o papel de entreposto comercial que historicamente assumiu. A sua pequena dimensão geográfica e a inexistência de recursos naturais forjaram o perfil da sua economia, extraordinariamente aberta e proporcionando o surgimento de um sector industrial exportador de relevo, no âmbito do seu espaço económico. A análise de alguns dos principais indicadores económicos confirmam a sua grande vulnerabilidade as variações conjunturais externas e um elevado grau de dependência de países e territórios vizinhos, em especial Hong Kong e RPC, donde lhe chegam as matérias primas, os equipamentos e até os bens alimentares, constituindo, por outro lado, importante mercado para os seus produtos. Não é, portanto, exagerado afirmar que Macau importa tudo o que consome e exporta tudo o que produz. Por outro lado, a escassez de terra e de mão-de-obra, associada à próxima integração de Macau numa região onde estes factores não rareiam e que constituiu o balão de ensaio da política de abertura da China, apresentando indicadores de crescimento espectaculares, fazem pensar seriamente na reconversão da economia, com ênfase posta no sector terciário, onde se destacariam a actividade financeira, o trading e serviços especializados. Afinal, a tendência universal da evolução de economias industrializadas rumo a terciarização parece aplicar-se também a Macau e afigura-se-nos ser a estratégia de desenvolvimento que melhor sustentara a identidade e o grau de autonomia que se deseja para a futura RAEM. De resto as infraestruturas ligadas aos transportes e comunicações, concluídas, em curso e projectadas, suportam esta tese: por um lado aumentam enormemente a acessibilidade a esta zona terminal do sul da China e, por outro, constituem, algumas delas, pólos de atracção de actividades terciárias.
URI: http://hdl.handle.net/10400.5/24217
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