Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10400.5/23905
Título: Inovação e mudança nas Organizações Não-Governamentais de Desenvolvimento (ONGD) Portuguesas
Autor: Silva, Ana Luísa
Assis, Renata Assis
Data: Fev-2022
Editora: CEsA/ISEG
Citação: Silva, Ana Luísa e Renata Assis (2022). Inovação e mudança nas ONGD Portuguesas. Lisboa: CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento/ISEG
Resumo: Este estudo centra-se na inovação no contexto da Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (CID) – inovação para o desenvolvimento – a par¬tir das perspetivas das Organizações Não-governamentais de Desenvolvi¬mento (ONGD) portuguesas. Diante da diversidade de interpretações que o conceito de inovação pode apresentar, qualquer análise sobre o tema deve começar por identificar as perspetivas e práticas do(s) ator(es) em análise. Desta forma, a análise é guiada pelas perguntas: o que significa inovação para as ONGD portuguesas? Que prioridade dão à inovação? Que obstácu¬los enfrentam? Que tipos de inovação desenvolvem e implementam? Que razões levam as ONGD portuguesas a querer (ou a não querer) inovar? Sendo este o primeiro estudo alargado sobre inovação nas ONGD portugue¬sas, procurou-se fazer um mapeamento da cultura, capacidade, estruturas de apoio à inovação existentes nas ONGD portuguesas e também identificar os obstáculos/constrangimentos à inovação nestas organizações. O estudo foi realizado através de um inquérito por questionário online, que obteve respostas de 46 organizações no período de 9 a 26 de novembro de 2021. A amostra incluiu organizações com uma grande variedade de estruturas organizacionais, de acordo com a diversidade do universo de 163 ONGD portuguesas. Os resultados do inquérito mostram que a inovação está muito presente na agenda, estratégias e prioridades das ONGD inquiridas: para a grande maio¬ria (88%) é uma prioridade “Alta” ou “Muito Alta” no âmbito do trabalho que desenvolvem. Os inquiridos mostram perspetivas amplas e multifacetadas na definição de inovação. No entanto, para as ONGD que responderam ao inquérito, a inovação é vista principalmente como uma ferramenta para me¬lhorar processos, aumentar a eficiência e o impacto do seu trabalho. Inova¬ções potencialmente disruptivas capazes de levar à mudança sistémica são pouco frequentes nos exemplos identificados. Além disso, embora se consi¬derem inovadoras, as ONGD inquiridas também identificam obstáculos im¬portantes à inovação, nomeadamente ao nível do financiamento e recursos humanos disponíveis – 73% afirmam não ter nenhum tipo de orçamento disponível para inovação. O estudo termina com um conjunto de reflexões e identifica caminhos pos¬síveis para ajudar a construir um contexto mais propício à inovação para o desenvolvimento, em particular nas ONGD portuguesas. É importante que a inovação seja vista e abordada enquanto uma abordagem de construção de mudança social e sistémica, pelo que é fundamental apostar nas parcerias e no trabalho conjunto. Entre os caminhos possíveis apresentados destaca-se a criação de um grupo de trabalho multi-ator dedicado ao tema, a criação de um fundo para financiar projetos de inovação para o desenvolvimento e a aposta na formação e capacitação de colaboradores de ONGD.
URI: http://hdl.handle.net/10400.5/23905
ISBN: 978-989-54687-1-3
Aparece nas colecções:CEsA/CSG - Estudos | E-books / CEsA/CSG - Studies | E-books

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