Working Paper CEsA n.º 204/2025 analisa a insegurança e o terrorismo na Região do Sahel
O Working Paper CEsA n.º 204/2025, intitulado Insegurança e Terrorismo na Região do Sahel, analisa grupos jihadistas que recorrem a atividades coercivas para alcançar objetivos político-religiosos
O terrorismo tende a ocorrer nos países do Sahel quando há disputas territoriais junto às fronteiras, pela posse ou uso de fontes de recursos naturais, ou que resultam da transumância dos pastores ou dos povos nómadas ou do roubo de gado. Mas é a violência que resulta de tensões religiosas, que mais tem colocando em risco a sobrevivência de quem reside nesse espaço árido, acossado por secas. O terrorismo é, portanto, um fenómeno que grassa no Sahel por razões políticas, religiosas e socioeconómicas.
O Working Paper CEsA n.º 204/2025, intitulado Insegurança e Terrorismo na Região do Sahel, analisa grupos jihadistas que recorrem a atividades coercivas e que abusam de povos vulneráveis, conservadores ou fundamentalistas, com vista a alcançar objetivos político-religiosos, assim manipulando palcos estratégicos complexos, com repercussões desastrosas para o presente e para futuro dos países envolvidos. A publicação é de autoria da investigadora do CEsA Maria Sousa Galito, doutora em Ciência Política e Relações Internacionais pelo Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa de Lisboa.
O Working Paper n.º 204/2025 pode ser descarregado neste link: https://cesa.rc.iseg.ulisboa.pt/wp-content/uploads/2025/06/WP-204-2025.pdf
Resumo:
Se Terrorismo é violência política exercida sobre civis ou pessoas desarmadas, tanto pode ser empregue por um Estado autocrático, como ser instrumental na atividade subversiva de grupos paramilitares que procuram derrubar governos ou alterar o sistema vigente. É fenómeno distinto de guerra ou de guerrilha, embora possa ser recurso disponível num conflito híbrido que também inclua mercenários e milícias. O artigo confere exemplos de insegurança e de terrorismo no Sahel. Analisa grupos jihadistas que recorrem a atividades coercivas e que abusam de povos vulneráveis, conservadores ou fundamentalistas, com vista a alcançar objetivos político-religiosos, assim manipulando palcos estratégicos complexos, com repercussões desastrosas para o presente e para futuro dos países envolvidos. Recorreu-se a bibliografia secundária para a investigação e análise científica, procurando abordagem inovadora e multifatorial para explicar fenómeno difícil de erradicar no Sahel, pelas razões devidamente identificadas para o efeito.
Sobre a autora:
Maria Sousa Galito é doutora em Ciência Política e Relações Internacionais pelo Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa de Lisboa e investigadora do CEsA/ISEG Research do ISEG-Universidade de Lisboa.
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Autor: Comunicação CEsA (comunicacao@cesa.iseg.ulisboa.pt)
Imagens: CEsA/Reprodução